Questões de Concurso Sobre morfologia - pronomes em português

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Q3326299 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto I a seguir para responder à questão.

TEXTO I

O “impossível” voo das abelhas

Li certa vez que, na Nasa, há um poster com uma imagem de uma abelha e os seguintes dizeres: Aerodinamicamente o corpo de uma abelha não pode voar, mas o bom é que a abelha não sabe disto.

Do ponto de vista científico, o voo da abelha é realmente impressionante. Inicialmente, acreditava‑se que as abelhas não poderiam voar, com base nos princípios da aerodinâmica convencional, que se aplicam a aeronaves de asas rígidas. No entanto, o mistério foi desvendado quando se descobriu que suas asas não são rígidas como as de um avião. Em vez disso, as abelhas trabalham muito se movem de forma muito mais complexa – em ciclos de flexão e de torção – gerando pequenas turbulências que lhes permite manter‑se no ar, desafiando a aerodinâmica estacionária.

O verdadeiro valor dessa história, porém, está na lição que podemos aplicar às nossas vidas. Assim como o voo da abelha desafia as expectativas científicas, o amadurecimento humano muitas vezes desafia nossas próprias expectativas sobre o que somos capazes de enfrentar. Ao longo da vida, acumulamos experiências e conhecimentos que nos fazem enxergar a complexidade da existência com mais clareza. Essa conscientização, contudo, não deveria nos desencorajar. Pelo contrário, ela deve nos capacitar a encarar os desafios com resiliência e sabedoria.

Na maturidade, os desafios enfrentados muitas vezes parecem insuperáveis. Mudanças de carreira, perdas financeiras, separações, problemas de saúde ou até mesmo a busca por um propósito novo de vida são obstáculos frequentes para muitas pessoas. Esses desafios podem parecer tão intransponíveis quanto o voo de uma abelha deveria ser, segundo as leis tradicionais da física. No entanto, assim como a ciência desvendou o segredo do voo das abelhas, nós também precisamos encontrar dentro de nós a força necessária para superar as adversidades que a vida nos impõe, confiantes na vitória.

Superar os desafios não significa negar a complexidade da vida, mas sim reconhecê‑la e enfrentá‑la com determinação e perseverança. Assim como a abelha continua a voar sem saber das limitações impostas pelas leis da física convencional, também vive‑se plenamente, mesmo diante dos obstáculos que a maturidade nos impõe. O segredo para superar os desafios reside em nossa capacidade de adaptação. Assim como as asas das abelhas se ajustam ao ambiente, também devemos aprender a nos ajustar às circunstâncias, usando os recursos disponíveis para seguir em frente.

Muitas vezes, realizamos coisas que, à primeira vista, pareciam impossíveis, mas que, com coragem e resiliência, conseguimos concretizar. Assim como as abelhas, que voam sem saber que, teoricamente, não deveriam ser capazes de fazê‑lo, podemos superar nossas próprias limitações. Nos colocarmos no lugar das abelhas é o ideal para continuarmos avançando, tomando‑as como exemplo, pois, muitas vezes, os limites que acreditamos existir são apenas frutos de nossa limitação em realmente compreender os fatos.


CARDOSO, Juraciara Vieira. O “impossível” voo das abelhas.
Estado de Minas, Bem viver, 25 set. 2024 (adaptado).
Releia o trecho do texto I e a tirinha a seguir.

“Assim como as asas das abelhas se ajustam ao ambiente, também devemos aprender a nos ajustar às circunstâncias, usando os recursos disponíveis para seguir em frente. [...] Nos colocarmos no lugar das abelhas é o ideal para continuarmos avançando, tomando‑as como exemplo [...]”.

Imagem associada para resolução da questão
Disponível em: https://westrips.com.br/encontrar-alguem/.

Considerando‑se a colocação pronominal, analise as afirmativas a seguir.

I. No trecho “[...] para continuarmos avançando, tomando‑as como exemplo...” (trecho do texto I), não há desvio da norma, pois o pronome átono enclítico é obrigatório diante de oração reduzida de gerúndio.
II. Na frase “[...] encontrou uma abelha que se encantou com a doçura de seu néctar [...]” (tirinha), segundo a norma‑padrão, é facultativo o uso da próclise, ou seja, do pronome átono anteposto ao verbo.
III. Em “Nos colocarmos no lugar das abelhas é o ideal [...]” (trecho do texto I), o emprego do pronome oblíquo átono no início da frase revela o cumprimento de uma exigência da gramática normativa em relação à próclise.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
Alternativas
Q3325136 Português
Texto para a questão.


Ministra anuncia gratuidade de todos os 41 medicamentos no Farmácia Popular 



Q1_6.png (341×425)

Internet: www.veja.abril.com.br (com adaptações).
Em “O outro item que passará a ser totalmente gratuito é a Dapagliflozina”, a palavra “que” é um(a)
Alternativas
Q3325135 Português
Texto para a questão.


Ministra anuncia gratuidade de todos os 41 medicamentos no Farmácia Popular 



Q1_6.png (341×425)

Internet: www.veja.abril.com.br (com adaptações).
No trecho “‘Tivemos mais de 24 milhões de pessoas beneficiadas em 2024 e vamos aumentar ainda mais esse alcance principalmente nas áreas mais remotas desse país’, disse a ministra.”, é correto afirmar que o uso do vocábulo “desse” está
Alternativas
Q3324886 Português
Microplásticos são identificados no cérebro humano


De tão pequenas, é impossível vê-las a olho nu. Mas elas existem e estão em todos os lugares. No mexilhão comprado direto do pescador, nas frutas e nos legumes da feira ou nos alimentos industrializados do mercado. Também já foram encontradas na cerveja, no chá, no leite, na água (em especial a engarrafada) e ainda no solo e no ar. Em formato de esfera, fios ou fragmentos de filmes ou espuma, as partículas de plástico de tamanho microscópico são hoje mais abundantes do que nunca no planeta. Com a vida imersa em plásticos, era esperado que, em algum momento, diminutos fragmentos do material fossem encontrados até mesmo no mais protegido dos órgãos humanos, o cérebro. Agora foram.

Na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP), a patologista Thais Mauad, o engenheiro ambiental Luís Fernando Amato Lourenço e a bióloga Regiani Carvalho de Oliveira identificaram, em um projeto apoiado pela FAPESP e pela organização não governamental holandesa Plastic Soup, partículas de microplástico no cérebro de oito pessoas que viveram ao menos cinco anos na cidade de São Paulo. Após a morte, elas foram submetidas à autopsia no Serviço de Verificação de Óbitos da Capital, onde os pesquisadores coletaram amostras de uma estrutura chamada bulbo olfatório. Localizado no interior do crânio logo acima do nariz, os bulbos olfatórios − há dois, um em cada hemisfério cerebral − são a primeira parte do sistema nervoso central a que chegam as informações sobre os cheiros. Eles estão em contato com neurônios que detectam moléculas de odor no fundo do nariz e funcionam como uma potencial via de entrada dessas e de outras partículas, além de microrganismos, no cérebro.

Os pesquisadores precisaram resgatar equipamentos que não eram usados havia mais de 40 anos, como seringas de vidro, para lidar com esse material biológico. Também tiveram de adotar um protocolo rigoroso de limpeza dos utensílios − com lavagens com água filtrada três vezes e o uso de acetona −, além de substituir o plástico por papel alumínio ou vidro para cobrir ou fechar os recipientes. Nos dias de manipulação do material, só se podia usar roupas de algodão.

Eles congelaram as amostras do bulbo olfatório e as fatiaram em lâminas com 10 micrômetros (µm) − cada micrômetro corresponde ao milímetro dividido em mil partes iguais. Uma parte do material foi digerida por enzimas para que fosse possível detectar partículas eventualmente situadas em regiões profundas das amostras. Depois de preparado, o material foi levado para o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas, a 110 quilômetros de São Paulo. Lá fica o Sirius, uma das mais brilhantes fontes de radiação síncrotron em atividade no mundo. Ele produz um tipo especial de luz altamente energética que alimenta 10 estações de trabalho. Com o auxílio do físico Raul de Oliveira Freitas e da química Ohanna Menezes, ambos do CNPEM, a equipe da USP usou uma dessas estações − a Imbuia − ao longo de uma semana para iluminar as amostras com um feixe de radiação infravermelha e caracterizar a composição de partículas de plástico encontradas nelas.

Em cada fragmento de bulbo olfatório analisado, foram achadas de 1 a 4 partículas de microplástico. Elas tinham dimensões variando de 5,5 µm a 26,4 µm − aproximadamente o tamanho da maior parte das bactérias e algumas vezes menor que o de uma célula humana. A maioria (75%) estava na forma de fragmentos ou esferas e 25% delas eram fibras, descreveram os pesquisadores em setembro em um artigo publicado na revista JAMA Network Open. Em 44% dos casos, os microplásticos eram compostos de polipropileno (PP), o segundo polímero plástico mais produzido no mundo (16% do total). Derivado do petróleo, ele gera um plástico duro e translúcido, que pode ser moldado com o calor e é amplamente usado na produção de embalagens; peças plásticas de veículos; produtos de uso pessoal, como fraldas e máscaras descartáveis; e equipamentos da área médica. Em proporção menor, havia também microplásticos de poliamida (PA), polietileno acetato de vinila (Peva) e polietileno (PE).

"Não havia grande quantidade de microplásticos nas amostras do bulbo olfatório, mas, de fato, eles estavam lá", relata Mauad, que há mais de 15 anos investiga os efeitos da poluição sobre a saúde. Por algum tempo, ela própria desconfiou de que os microplásticos detectados não tivessem penetrado no cérebro, mas fossem resultado de contaminação das amostras, uma vez que esse material está em toda parte e em quantidade expressiva no ar. Só se convenceu ao constatar, durante as análises, que as partículas eram muito fragmentadas e pequenas e se localizavam no interior das células ou nas proximidades de vasos sanguíneos.

"A detecção de microplásticos no cérebro causa preocupação porque ele é o órgão mais blindado do corpo", afirma o químico Henrique Eisi Toma, do Instituto de Química da USP e estudioso dos nanomateriais, que não participou do estudo. Para chegar ao cérebro, as moléculas e agentes infecciosos têm de conseguir atravessar a chamada barreira hematoencefálica, uma espécie de membrana formada por três tipos de células estreitamente unidas que impede a passagem da maioria dos compostos carreados pelo sangue. "Muitas moléculas só conseguem atravessar a barreira usando mecanismos complicados de transporte", explica o pesquisador, coordenador de um grupo que descreveu em dezembro na revista Micron uma estratégia que usa nanopartículas magnéticas envoltas em uma espécie de cola para retirar microplásticos da água.



Retirado e adaptado de: ZORZETTO, Ricardo. Equipe da USP identifica microplásticos no cérebro humano. Revista Pesquisa FAPESP. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/equipe-da-usp-identifica-microplastico s-no-cerebro-humano/ Acesso em: 03 mar., 2025.
Analise as relações coesivas estabelecidas no texto, indicado o referente para cada um dos termos a seguir:

I.No primeiro parágrafo, em "é impossível vê-las ", a palavra em destaque refere-se a:
a.partículas de plástico.
b.microplástico.

II.No segundo parágrafo, em "elas foram submetidas",
a palavra em destaque refere-se a: a.amostras de uma estrutura chamada bulbo olfatório.
b.oito pessoas que viveram ao menos cinco anos na cidade de São Paulo.

III.No terceiro parágrafo, em "Nos dias de manipulação do material ", a expressão em destaque refere-se a:
a.seringas de vidro.
b.amostras de uma estrutura chamada bulbo olfatório.


Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Alternativas
Q3324778 Português
Considerando-se as regras de colocação pronominal, assinalar a alternativa INCORRETA. 
Alternativas
Q3324775 Português
Como se mede uma pessoa?


   Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento. Ela é enorme para você quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravada. É pequena para você quando só pensa em si mesma, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade.

   Uma pessoa é gigante para você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto. É pequena quando desvia do assunto. Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma. Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês.

   Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas: será que ela que mudou ou será que o amor é traiçoeiro nas suas medições? Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande. Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo. É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, e sim de ações e reações, de expectativas e frustrações.

   Uma pessoa é única ao estender a mão e, ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma. O egoísmo unifica os insignificantes. Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande. É a sua sensibilidade sem tamanho.

Fonte: Martha Medeiros. Adaptado.
O pronome sublinhado no texto (último parágrafo) retoma:
Alternativas
Q3324355 Português

Texto para a questão.



Justiça determina que apenas farmacêuticos

dispensem medicamentos controlados na rede

municipal de saúde de Aracaju






Internet: <www.g1.globo.com> (com adaptações).

A partir do trecho “O Ministério Público apurou que essas unidades de saúde atuam com dispensação de psicotrópicos e medicamentos sujeitos a controle especial, atividades que dependem, essencialmente, de um profissional especializado em farmácia.”, é correto afirmar que, nesse caso, o pronome “essas” 
Alternativas
Q3323822 Português
Microplásticos são identificados no cérebro humano


De tão pequenas, é impossível vê-las a olho nu. Mas elas existem e estão em todos os lugares. No mexilhão comprado direto do pescador, nas frutas e nos legumes da feira ou nos alimentos industrializados do mercado. Também já foram encontradas na cerveja, no chá, no leite, na água (em especial a engarrafada) e ainda no solo e no ar. Em formato de esfera, fios ou fragmentos de filmes ou espuma, as partículas de plástico de tamanho microscópico são hoje mais abundantes do que nunca no planeta. Com a vida imersa em plásticos, era esperado que, em algum momento, diminutos fragmentos do material fossem encontrados até mesmo no mais protegido dos órgãos humanos, o cérebro. Agora foram.

Na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP), a patologista Thais Mauad, o engenheiro ambiental Luís Fernando Amato Lourenço e a bióloga Regiani Carvalho de Oliveira identificaram, em um projeto apoiado pela FAPESP e pela organização não governamental holandesa Plastic Soup, partículas de microplástico no cérebro de oito pessoas que viveram ao menos cinco anos na cidade de São Paulo. Após a morte, elas foram submetidas à autopsia no Serviço de Verificação de Óbitos da Capital, onde os pesquisadores coletaram amostras de uma estrutura chamada bulbo olfatório. Localizado no interior do crânio logo acima do nariz, os bulbos olfatórios − há dois, um em cada hemisfério cerebral − são a primeira parte do sistema nervoso central a que chegam as informações sobre os cheiros. Eles estão em contato com neurônios que detectam moléculas de odor no fundo do nariz e funcionam como uma potencial via de entrada dessas e de outras partículas, além de microrganismos, no cérebro.

Os pesquisadores precisaram resgatar equipamentos que não eram usados havia mais de 40 anos, como seringas de vidro, para lidar com esse material biológico. Também tiveram de adotar um protocolo rigoroso de limpeza dos utensílios − com lavagens com água filtrada três vezes e o uso de acetona −, além de substituir o plástico por papel alumínio ou vidro para cobrir ou fechar os recipientes. Nos dias de manipulação do material, só se podia usar roupas de algodão.

Eles congelaram as amostras do bulbo olfatório e as fatiaram em lâminas com 10 micrômetros (µm) − cada micrômetro corresponde ao milímetro dividido em mil partes iguais. Uma parte do material foi digerida por enzimas para que fosse possível detectar partículas eventualmente situadas em regiões profundas das amostras. Depois de preparado, o material foi levado para o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas, a 110 quilômetros de São Paulo. Lá fica o Sirius, uma das mais brilhantes fontes de radiação síncrotron em atividade no mundo. Ele produz um tipo especial de luz altamente energética que alimenta 10 estações de trabalho. Com o auxílio do físico Raul de Oliveira Freitas e da química Ohanna Menezes, ambos do CNPEM, a equipe da USP usou uma dessas estações − a Imbuia − ao longo de uma semana para iluminar as amostras com um feixe de radiação infravermelha e caracterizar a composição de partículas de plástico encontradas nelas.

Em cada fragmento de bulbo olfatório analisado, foram achadas de 1 a 4 partículas de microplástico. Elas tinham dimensões variando de 5,5 µm a 26,4 µm − aproximadamente o tamanho da maior parte das bactérias e algumas vezes menor que o de uma célula humana. A maioria (75%) estava na forma de fragmentos ou esferas e 25% delas eram fibras, descreveram os pesquisadores em setembro em um artigo publicado na revista JAMA Network Open. Em 44% dos casos, os microplásticos eram compostos de polipropileno (PP), o segundo polímero plástico mais produzido no mundo (16% do total). Derivado do petróleo, ele gera um plástico duro e translúcido, que pode ser moldado com o calor e é amplamente usado na produção de embalagens; peças plásticas de veículos; produtos de uso pessoal, como fraldas e máscaras descartáveis; e equipamentos da área médica. Em proporção menor, havia também microplásticos de poliamida (PA), polietileno acetato de vinila (Peva) e polietileno (PE).

"Não havia grande quantidade de microplásticos nas amostras do bulbo olfatório, mas, de fato, eles estavam lá", relata Mauad, que há mais de 15 anos investiga os efeitos da poluição sobre a saúde. Por algum tempo, ela própria desconfiou de que os microplásticos detectados não tivessem penetrado no cérebro, mas fossem resultado de contaminação das amostras, uma vez que esse material está em toda parte e em quantidade expressiva no ar. Só se convenceu ao constatar, durante as análises, que as partículas eram muito fragmentadas e pequenas e se localizavam no interior das células ou nas proximidades de vasos sanguíneos.

"A detecção de microplásticos no cérebro causa preocupação porque ele é o órgão mais blindado do corpo", afirma o químico Henrique Eisi Toma, do Instituto de Química da USP e estudioso dos nanomateriais, que não participou do estudo. Para chegar ao cérebro, as moléculas e agentes infecciosos têm de conseguir atravessar a chamada barreira hematoencefálica, uma espécie de membrana formada por três tipos de células estreitamente unidas que impede a passagem da maioria dos compostos carreados pelo sangue. "Muitas moléculas só conseguem atravessar a barreira usando mecanismos complicados de transporte", explica o pesquisador, coordenador de um grupo que descreveu em dezembro na revista Micron uma estratégia que usa nanopartículas magnéticas envoltas em uma espécie de cola para retirar microplásticos da água.



Retirado e adaptado de: ZORZETTO, Ricardo. Equipe da USP identifica microplásticos no cérebro humano. Revista Pesquisa FAPESP. Disponível em:https://revistapesquisa.fapesp.br/equipe-da-usp-identifica-microplastico s-no-cerebro-humano/ Acesso em: 03 mar., 2025.
Assinale a alternativa que apresenta a correta colocação pronominal:
Alternativas
Q3320545 Português
Leia e interprete o texto a seguir, para responder à questão:


    O Conselho de Direitos Humanos da ONU iniciou esta segunda-feira em Genebra sua 58ª sessão com a presença do secretário-geral, António Guterres. O líder das Nações Unidas afirmou que todos os mecanismos e sistemas duramente conquistados e estabelecidos ao longo dos últimos 80 anos para proteger e promover os direitos humanos estão sob “ameaça direta”.

     Para ele, esse risco é causado por “senhores da guerra que desprezam o direito internacional”, por autocratas que “esmagam a oposição” e por um patriarcado que mantém as meninas fora da escola e as mulheres afastadas dos direitos básicos.

Guterres ressaltou que cada um dos direitos civis, culturais, econômicos, políticos e sociais estão sendo “sufocados”. Ele adicionou que o sistema financeiro global “moralmente falido”, as tecnologias “descontroladas” como a inteligência artificial e a crise climática também suprimem os direitos humanos, que são o “oxigênio da humanidade”. O secretário-geral ressaltou a preocupação com a crescente intolerância contra grupos como povos indígenas, migrantes e refugiados, comunidade Lgbtqi+ e pessoas com deficiência.

     Já o alto comissário de Direitos Humanos, Volker Turk, alertou que o sistema internacional está passando por uma mudança “tectônica”, colocando a construção dos direitos humanos ao longo de décadas sob uma pressão jamais vista.

   Turk enfatizou que o consenso global sobre o tema está desmoronando por ação de autoritários e oligarcas. Ele citou estimativas de que autocratas controlam hoje cerca de um terço da economia mundial, mais do que o dobro da proporção de 30 anos atrás. O alto comissário está preocupado com “retrocessos” na verificação de fatos online e moderação de conteúdo, o que levará a “mais ódio, mais ameaças e mais violência”.


(Trecho adaptado da reportagem "Líder da ONU alerta para sufocamento dos direitos humanos ao redor do mundo", de 24/02/2025. Fonte: news.un.org)
Na frase “O Conselho de Direitos Humanos da ONU iniciou esta segunda-feira em Genebra sua 58ª sessão com a presença do secretário-geral, António Guterres”, o pronome “sua” estabelece relação com qual termo? 
Alternativas
Q3306666 Português
Texto CG2A1

        Um dos principais benefícios da comunicação não violenta (CNV) é a promoção da empatia e da compaixão entre as pessoas. Ao reconhecer as necessidades e os sentimentos dos outros, somos capazes de nos colocar em seus lugares e compreender suas perspectivas, o que facilita a resolução de conflitos e a construção de relações mais saudáveis. Como afirma Marshall Bertram Rosenberg, em sua obra Comunicação não violenta, “a CNV nos guia na reformulação do nosso modo de expressão e escuta dos outros, pela concentração em quatro áreas: o que observamos, o que sentimos, do que necessitamos e o que pedimos para nos enriquecer a vida”. A CNV promove uma escuta, um respeito e uma empatia profundos. Algumas pessoas usam a CNV para reagir compassivamente a si mesmas; outras, para estabelecer maior profundidade em suas relações pessoais, e outras, ainda, para gerar relacionamentos eficazes no trabalho ou na política. No mundo inteiro, utiliza-se a CNV para mediar disputas e conflitos em todos os níveis.

        Particularmente no que se refere à função ministerial, é preciso que se evite o que o autor chama de comunicação alienante da vida, isto é, “os juízos morais, que atribuem erro ou ruindade às pessoas que não agem conforme certos valores”. Com efeito, um órgão acusatório inevitavelmente terá que formular, de modo técnico, imputações acerca da prática de ilícitos (uma denúncia criminal narrará a prática de uma conduta que se amolda a um tipo penal), o que não significa, contudo, que os agentes públicos que integram a instituição estejam autorizados a proferir julgamentos morais. No modelo de um Ministério Público dialógico, ou seja, aquele que efetivamente se abre à interlocução com a sociedade, a CNV é fator que transforma o discurso em prática, pois propicia o diálogo face a face com os mais diferentes e antagônicos setores e, a partir disso, a construção de confiança e o desenvolvimento do compromisso e da compreensão comuns entre os atores envolvidos.

Pedro Abi-Eçab e Walter Otsuka. Comunicação não violenta como ferramenta para a resolutividade do Ministério Público. In: Revista Jurídica – Corregedoria Nacional do Ministério Público, v. 8, 2023, p. 392-3 (com adaptações). 

Em relação a mecanismos de coesão empregados no texto CG2A1, julgue o próximo item. 


No último período do texto, o pronome presente na forma contraída “disso”, em “a partir disso”, retoma “fator que transforma o discurso em prática”.  

Alternativas
Ano: 2025 Banca: FCC Órgão: DPE-SP Prova: FCC - 2025 - DPE-SP - Analista de Defensoria |
Q3304047 Português
Medo do futuro 2: a ascensão da inteligência artificial

A ciência que poderia desafiar a morte combina tecnologias digitais aliadas à inteligência artificial e à engenharia genética


1. "O homem é um deus em ruínas~ escreveu o americano Ralph Waldo Emerson no século 19. Desde que nossos antepassados distantes contemplaram, pela primeira vez, a dimensão divina, vivemos uma divisão profunda entre o nosso lado animal e o nosso lado capaz de Imaginar o eterno.


2. Essa natureza dual entre o animal e o semidivino, o mortal e o Imortal, é nossa característica mais marcante, tema de grandes livros e pensamentos filosóficos. Hoje é, também, tema que Inspira várias pesquisas cientificas, da engenharia genética à inteligência artificial. Será que a ciência vai ser capaz de transformar o ser humano a ponto de redefinir nossa relação com a morte?


3. Duzentos anos atrás, Mary Shelley publicava 'Frankenstein", um romance gótico que continua sendo t/lo relevante hoje quanto foi no início do século 19. A Ideia de que a ciência pode vencer a morte é pelo menos tão antiga quanto os alquimistas. No caso de Shelley, a ciência de ponta da época era o uso de correntes elétricas para estimular o movimento muscular, relação descoberta por Luigi Galvani e Alessandro Volta. 


4. Hoje, a ciência de ponta que poderia desafiar a morte combina tecnologias digitais aliadas à inteligência artificial (IA) com a engenharia genética. Dos vários temas correlatos, discuto aqui a IA e se devemos ou não nos preocupar com esse tipo de tecnologia. Nilo que esteja prestes a desafiar a morte, longe disso. Mas seu Impacto no mundo em que vivemos e no futuro da espécie humana deve ser considerado com cuidado, e quanto antes melhor.


5. O mundo depende fundamentalmente dos computadores. Carros, redes elétricas, aeroportos, trens, o sistema bancário, eleitoral, hospitais, as atividades individuais e profissionais do leitor, nada escapa. Paralelamente a essa dependência crescente, os computadores estilo ficando mais espertos, dominando o mundo um pouco mais a cada dia. Com Isso, passam a controlar tarefas cada vez mais complexas, tomando o lugar dos humanos.


6. Das cirurgias de alta precisão e diagnósticos médicos à automação de fábricas e linhas de produção, da exploração e tratamento de minérios em minas ou águas profundas ou em ambientes altamente radioativos até tomadas de decisão no mercado de capitais, nada parece escapar das máquinas digitais. Em breve, com veículos autônomos, será a vez dos caminhoneiros, dos motoristas de ônibus escolares, dos motoristas de táxi, dos maquinistas, criando um vácuo perigoso no mercado de trabalho, afetando milhões de pessoas, que precisariam ser retreinadas.


7. Por enquanto, ao menos, a tecnologia digital está se apoderando do mundo porque nós assim queremos. A questão, e temor de muitos, é se Isso pode mudar. Se as tecnologias de IA tornarem-se autônomas, capazes de se programar e de ter Intenções próprias, poderiam efetivamente controlar o mundo. Este é o argumento do filósofo Nick Bostrom, em seu livro "Superinteligência", da cruzada anti-IA do bilionário Elon Musk e do medo do físico Stephen Hawklng, dentre outros.


8. Um dos problemas dessa conversa é como definir inteligência. Existe a IA do futuro, aquela que vemos nos filmes e livros de ficção científica, e a do presente, que está muito longe dela. A gente vê o acrônimo IA por toda a parte, algoritmos de aprendizado de máquinas, redes neurais, programas que v/lo aprimorando sua eficiência por si mesmos, computadores que ganham de mestres mundiais de xadrez e de Go.


9. Esse tipo de aplicação presente de IA não ameaça o futuro da espécie humana. Por enquanto, refletem a inteligência de seus programadores que, no fim das contas, servem aos Interesses de suas empresas, tentando ganhar nossa atenção e dinheiro. Níveis atuais de IA (que n/lo chamaria de IA) cumprem funções especificadas por seus programadores. Nilo têm autonomia ou intenção própria.


10. Esta situação pode mudar? É aqui que começa o problema. Nilo sabemos a resposta; não sabemos se uma máquina pode desenvolver autonomia e autoconsciência. As IA de hoje estilo muito, multo longe do famoso Hall, o computador no filme (e livro) "2001: Uma Odisseia no Espaço", que resolveu matar todos os humanos na espaçonave por não julgá-los competentes para contatar alienígenas superinteligentes.


11. Por outro lado, avançar cegamente com a pesquisa em IA "porque podemos• me parece profundamente Irresponsável. Multo antes de construirmos uma máquina de fato Inteligente, se Isso é realmente possível, a IA de menor porte causará sérios problemas sociais, redefinindo o mercado de trabalho e o tipo de habilidades e perícias que ser/lo relevantes no futuro. Isso já está, aliás, acontecendo. Portanto, antes de nos preocuparmos com os primos do Hall dominando o mundo, deveríamos estar criando salvaguardar com a função de garantir que as máquinas que criamos estilo aqui para servir a humanidade, e não para destruí-la aos poucos.


(Adaptado de: GLEISER, Marcelo. "Medo do futuro 2: a ascensão da inteligência artificial". Disponível em:
<https://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2018/>Publicado em: 28 de out. de 2018. Acesso
em: 10 de mar. de 2025)
Observe o uso dos pronomes nos trechos abaixo:
aquela que vemos nos filmes e livros de ficção científica (8º parágrafo)
que está muito longe dela (8º paragrafo)
que serão relevantes no futuro (11º parágrafo)

Os termos destacados referem-se, respectivamente, a:
Alternativas
Q3302933 Português
Assinale a frase em que a colocação pronominal está de acordo com a norma padrão: 
Alternativas
Q3302070 Português
Leia o texto abaixo e assinale a alternativa incorreta

Cálice

Gilberto Gil
Chico Buarque

Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue

Como beber dessa bebida amarga
Tragar a dor, engolir a labuta
Mesmo calada a boca, resta o peito
Silêncio na cidade não se escuta
De que me vale ser filho da santa
Melhor seria ser filho da outra
Outra realidade menos morta
Tanta mentira, tanta força bruta
(...)
Alternativas
Q3301527 Português

                       O que é mais saudável: produtos frescos ou congelados?


                                                                                                                                 Por Hannah Yasharoff



(Disponível em: www.nationalgeographicbrasil.com/ciencia/2025/03/o-que-e-mais-saudavel-produtos-frescosou-congelados-veja-o-que-dizem-os-nutricionistas – texto adaptado especialmente para esta prova).

Considerando o fragmento “eles geralmente são colhidos no pico da maturação”, retirado do texto, assinale a alternativa que apresenta um pronome.
Alternativas
Q3301045 Português
O que é mais saudável: produtos frescos ou congelados?
Por Hannah Yasharoff

(Disponível em: www.nationalgeographicbrasil.com/ciencia/2025/03/o-que-e-mais-saudavel-produtos-frescosou-congelados-veja-o-que-dizem-os-nutricionistas – texto adaptado especialmente para esta prova).
O vocábulo “outro” (l. 33) é classificado como:
Alternativas
Q3299969 Português
Leia o Texto I e responda a questão:


A Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em 10 de dezembro de 1948, constitui o reconhecimento da igualdade humana, destacando que a ideia de superioridade de uma raça, de uma classe social, de uma cultura ou de uma religião, sobre todas as demais, põe em risco a própria sobrevivência da humanidade.


(COMPARATO, F.K. Sentido Histórico da Declaração Universal. DHnet. Disponível em: http://www.dhnet.org.br/> Acesso em: 08 dez. 2009) 
As palavras sublinhadas no texto são, respectivamente, classificadas como: 
Alternativas
Q3299199 Português
        A linguagem não é um artefato cultural que aprendemos da maneira como aprendemos a dizer a hora ou como o governo federal está funcionando. Ao contrário, é claramente uma peça da constituição biológica de nosso cérebro. A linguagem é uma habilidade complexa e especializada, que se desenvolve espontaneamente na criança, sem qualquer esforço consciente ou instrução formal, que se manifesta sem que se perceba sua lógica subjacente, que é qualitativamente a mesma em todo indivíduo, e que difere de capacidades mais gerais de processamento de informações ou de comportamento inteligente.

        Por esses motivos, alguns cientistas cognitivistas descreveram a linguagem como uma faculdade psicológica, um órgão mental, um sistema neural ou um módulo computacional. Mas prefiro o simples e banal termo “instinto”. Ele transmite a ideia de que as pessoas sabem falar mais ou menos da mesma maneira que as aranhas sabem tecer teias. A capacidade de tecer teias não foi inventada por alguma aranha genial não reconhecida e não depende de receber a educação adequada ou de ter aptidão para arquitetura ou negócios imobiliários. As aranhas tecem teias porque têm cérebro de aranha, o que as impele a tecer e lhes dá competência para fazê-lo com sucesso.

        Pensar a linguagem como um instinto inverte a sabedoria popular, especialmente da forma como foi aceita nos cânones das ciências humanas e sociais. A linguagem não é uma invenção cultural, assim como tampouco a postura ereta o é. Não é uma manifestação da capacidade geral de usar símbolos: uma criança de três anos é um gênio gramatical, mas é bastante incompetente em termos de artes visuais, iconografia religiosa, sinais de trânsito e outros itens básicos do currículo de semiótica.

        Embora a linguagem seja uma habilidade magnífica exclusiva do Homo sapiens entre as espécies vivas, isso não implica que o estudo dos seres humanos deva ser retirado do campo da biologia, pois existem outras habilidades magníficas exclusivas de uma espécie viva em particular no reino animal. Alguns tipos de morcegos capturam insetos voadores mediante um sonar Doppler. Alguns tipos de aves migratórias viajam milhares de quilômetros comparando as posições das constelações com as horas do dia e épocas do ano. No show de talentos da natureza, somos apenas uma espécie de primatas com nosso próprio espetáculo, um jeito todo especial de comunicar informação.

        Do ponto de vista do cientista, a complexidade da linguagem é parte de nossa herança biológica inata; não é algo que os pais ensinam aos filhos ou algo que tenha de ser elaborado na escola. O conhecimento tácito de gramática de uma criança em idade pré-escolar é mais sofisticado que o mais volumoso manual de estilo ou o mais moderno sistema de linguagem de computador, e o mesmo se aplica a qualquer ser humano saudável.

Steven Pinker. O instinto da linguagem: como a mente cria a linguagem.
Tradução: Claudia Berliner. São Paulo: Martins Fontes, 2004 (com adaptações).

A respeito das ideias e de aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que se segue.  


A correção gramatical do texto seria mantida caso a forma pronominal presente no trecho “para fazê-lo com sucesso” (final do segundo parágrafo) fosse deslocada para a posição proclítica, escrevendo-se para o fazer com sucesso.  

Alternativas
Q3299135 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Descoberta no sistema imunológico viabiliza novos antibióticos


Uma nova parte do sistema imunológico foi descoberta, e é uma mina de ouro para potenciais antibióticos, de acordo com cientistas.

Pesquisadores em Israel mostraram que uma parte do corpo conhecida por reciclar proteínas possui um modo secreto que libera um arsenal de substâncias químicas, eliminando bactérias.

Eles afirmam que isso transforma nossa compreensão de como estamos protegidos contra infecções e oferece uma nova fonte para a busca de antibióticos, no esforço para combater o problema crescente das superbactérias resistentes às drogas atuais.

A descoberta gira em torno do proteassoma, uma estrutura minúscula encontrada em todas as células do corpo.

Sua principal função é decompor as proteínas antigas em pedaços menores para que possam ser recicladas e utilizadas na produção de novas proteínas.

No entanto, uma série de experimentos, detalhados na revista científica Nature, revelou que o proteassoma detecta quando uma célula foi infectada por bactérias.

A partir desse momento, ele muda de estrutura e função, passando a transformar as proteínas antigas em armas capazes de romper a camada externa das bactérias para eliminá-las.

"Isso é realmente emocionante, porque nunca soubemos que esse processo ocorria", afirmou Yifat Merbl, do Instituto de Ciência, em Israel.

"Descobrimos um novo mecanismo de imunidade que nos permite ter uma defesa contra infecções bacterianas."

"Esse processo acontece em todo o nosso corpo, em todas as células, e gera uma classe totalmente nova de potenciais antibióticos naturais." 

A equipe de pesquisa adotou um processo que eles chamam de "revirar o lixo" para encontrar esses antibióticos naturais.

Eles testaram essas substâncias em bactérias cultivadas em laboratório e em camundongos com pneumonia e sepse. Os pesquisadores relataram que os resultados foram comparáveis aos de alguns antibióticos já estabelecidos.

Além disso, ao pegarem células em laboratório e desativarem o proteassoma, perceberam que a infecção por bactérias como a Salmonella tornou-se significativamente mais fácil.

"O mais empolgante é que se trata de um processo totalmente desconhecido, pelo qual as moléculas antigermes são produzidas dentro de nossas células, o que é profundamente importante e surpreendente", diz Daniel Davis, professor de Imunologia da Universidade no Reino Unido.

No entanto, ele advertiu que transformar essa descoberta em uma nova fonte de antibióticos é uma hipótese que "ainda precisa ser testada" e que esse processo levará tempo.

Estima-se que mais de um milhão de pessoas morram por ano devido a infecções resistentes a medicamentos, como os antibióticos.

Diante desse cenário sombrio, a possibilidade de uma nova fonte de antibióticos traz otimismo para alguns cientistas.

"Em anos anteriores, foi necessário escavar o solo para encontrar novos antibióticos. É incrível pensar que possuímos essas substâncias dentro de nós, e que a questão principal é ter a tecnologia necessária para detectá-las", relata Davis.

https://www.bbc.com/portuguese/articles/cm2nvk7ypymo.adaptado. 
Sua principal função é decompor "as proteínas antigas" em pedaços menores.

Assinale a alternativa correta quanto ao uso do pronome oblíquo na substituição do termo destacado.
Alternativas
Q3297691 Português
Descoberta no sistema imunológico viabiliza novos antibióticos

Uma nova parte do sistema imunológico foi descoberta, e é uma mina de ouro para potenciais antibióticos, de acordo com cientistas.

Pesquisadores em Israel mostraram que uma parte do corpo conhecida por reciclar proteínas possui um modo secreto que libera um arsenal de substâncias químicas, eliminando bactérias.

Eles afirmam que isso transforma nossa compreensão de como estamos protegidos contra infecções e oferece uma nova fonte para a busca de antibióticos, no esforço para combater o problema crescente das superbactérias resistentes às drogas atuais.

A descoberta gira em torno do proteassoma, uma estrutura minúscula encontrada em todas as células do corpo.

Sua principal função é decompor as proteínas antigas em pedaços menores para que possam ser recicladas e utilizadas na produção de novas proteínas.

No entanto, uma série de experimentos, detalhados na revista científica Nature, revelou que o proteassoma detecta quando uma célula foi infectada por bactérias.

A partir desse momento, ele muda de estrutura e função, passando a transformar as proteínas antigas em armas capazes de romper a camada externa das bactérias para eliminá-las.

"Isso é realmente emocionante, porque nunca soubemos que esse processo ocorria", afirmou Yifat Merbl, do Instituto de Ciência, em Israel.

"Descobrimos um novo mecanismo de imunidade que nos permite ter uma defesa contra infecções bacterianas."

"Esse processo acontece em todo o nosso corpo, em todas as células, e gera uma classe totalmente nova de potenciais antibióticos naturais."

A equipe de pesquisa adotou um processo que eles chamam de "revirar o lixo" para encontrar esses antibióticos naturais.

Eles testaram essas substâncias em bactérias cultivadas em laboratório e em camundongos com pneumonia e sepse. Os pesquisadores relataram que os resultados foram comparáveis aos de alguns antibióticos já estabelecidos.

Além disso, ao pegarem células em laboratório e desativarem o proteassoma, perceberam que a infecção por bactérias como a Salmonella tornou-se significativamente mais fácil.

"O mais empolgante é que se trata de um processo totalmente desconhecido, pelo qual as moléculas antigermes são produzidas dentro de nossas células, o que é profundamente importante e surpreendente", diz Daniel Davis, professor de Imunologia da Universidade no Reino Unido.

No entanto, ele advertiu que transformar essa descoberta em uma nova fonte de antibióticos é uma hipótese que "ainda precisa ser testada" e que esse processo levará tempo.

Estima-se que mais de um milhão de pessoas morram por ano devido a infecções resistentes a medicamentos, como os antibióticos.

Diante desse cenário sombrio, a possibilidade de uma nova fonte de antibióticos traz otimismo para alguns cientistas.

"Em anos anteriores, foi necessário escavar o solo para encontrar novos antibióticos. É incrível pensar que possuímos essas substâncias dentro de nós, e que a questão principal é ter a tecnologia necessária para detectá-las", relata Davis.


https://www.bbc.com/portuguese/articles/cm2nvk7ypymo.adaptado. 
Sua principal função é decompor "as proteínas antigas" em pedaços menores.
Assinale a alternativa correta quanto ao uso do pronome oblíquo na substituição do termo destacado.
Alternativas
Q3297494 Português
Na frase “Este pequeno detalhe, quando negligenciado, pode levar a um desperdício de 16 mil litros de água”, as palavras em destaque têm classificação gramatical, respectivamente, de: 
Alternativas
Respostas
1: A
2: B
3: A
4: B
5: D
6: B
7: B
8: D
9: A
10: E
11: C
12: D
13: D
14: A
15: B
16: C
17: C
18: D
19: B
20: C