Questões de Português - Morfologia - Pronomes para Concurso

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Ano: 2022 Banca: Quadrix Órgão: CRC-MG Prova: Quadrix - 2022 - CRC-MG - Fiscal |
Q1989286 Português

A respeito de aspectos linguísticos do texto, julgue o item.


De acordo com a norma padrão da língua portuguesa, a oração “Eu chamo você de feio” (linhas 1 e 2) poderia ser reescrita da seguinte forma, sem alteração do seu sentido original: Eu lhe chamo de feio.

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Q1987711 Português

O excerto contextualiza as questão. Leia-o atentamente. 


        Existe uma regra de ouro na Linguística que diz: “só existe língua se houver seres humanos que a falem”. E o velho e bom Aristóteles nos ensina que o ser humano “é um animal político”. Usando essas duas afirmações como termos de um silogismo (mais um presente que ganhamos de Aristóteles), chegamos à conclusão de que “tratar da língua é tratar de um tema político”, já que também é tratar de seres humanos. Por isso, o leitor e a leitora não deverão se espantar com o tom marcadamente politizado de muitas das minhas afirmações. É proposital; aliás, é inevitável. Temos de fazer um grande esforço para não incorrer no erro milenar dos gramáticos tradicionalistas de estudar a língua como uma coisa morta, sem levar em consideração as pessoas vivas que a falam.

        O preconceito linguístico está ligado, em boa medida, à confusão que foi criada, no curso da história, entre língua e gramática normativa. Nossa tarefa mais urgente é desfazer essa confusão. Uma receita de bolo não é bolo, o molde de um vestido não é um vestido, um mapa-múndi não é o mundo... também a gramática não é a língua.

        A língua é um enorme iceberg flutuando no mar do tempo, e a gramática normativa é a tentativa de descrever apenas uma parcela mais visível dela, a chamada norma culta. Essa descrição, é claro, tem seu valor e seus méritos, mas é parcial (no sentido literal e figurado do termo) e não pode ser autoritariamente aplicada a todo o resto da língua – afinal, a ponta do iceberg que emerge representa apenas um quinto do seu volume total. Mas é essa aplicação autoritária, intolerante e repressiva que impera na ideologia geradora do preconceito linguístico.

(BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. 49. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2007, pp. 09-10.)

O referente sugerido entre parênteses para o elemento destacado no trecho está INCORRETO em: 
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Q1987361 Português
Leia o texto para responder à questão.


Como era a vida antes da internet?

   Pamela Paul, uma norte-americana de 50 anos e editora- -chefa da seção de livros do The New York Times, acaba de publicar um livro para tentar entender o que nós perdemos com a internet. O livro fala sobre sensações perdidas como a atenção que damos às coisas, sentimentos como o tédio, virtudes como a paciência, ou ainda objetos que saíram do nosso cotidiano, como a enciclopédia, o telefone na cozinha, o porta-cartões de visitas ou os cartões de aniversário.
   O livro não foi escrito para lamentar um mundo que desapareceu. “Sou nostálgica, sentimental e pessimista, mas também tenho consciência de que alguns desses desdobramentos são bons”, explica. A intenção da autora é nos levar a fazer uma pausa para que nos perguntemos como chegamos aqui.
   Sobre as férias, por exemplo, Paul diz: “Quando você saía de férias há 20 anos, ao voltar tinha algumas cartas na caixa do correio, alguns recados na secretária eletrônica, no trabalho havia alguma coisa sobre a mesa, e isso era tudo. Agora é como ter uma multidão esperando na porta, perguntando: “você viu aquela mensagem?”, “você curte ou não essa foto?”. Você tem 36 notificações e muitas pessoas querendo se conectar com você”, explica.
   Em vez de ler o jornal no sábado de manhã, agora passamos a consultar uma rede social na qual milhares de desconhecidos ou meio conhecidos gritam seus pensamentos. Paul acredita que nossos corpos não se adaptaram às reações que o mundo de hoje nos pede. Por exemplo, quando você descobre que alguém não muito próximo morreu, mas aí logo esquece: “Muitas vezes eu percebo que esqueci completamente que o tio de tal pessoa tinha morrido porque aconteceu há seis horas e depois disso 30 outras coisas ocorreram. É uma chicotada constante de atenção emocional. É esgotante. Temos tantas reações emocionais porque há tanto a que reagir que é difícil a gente se recuperar no final do dia”, afirma.


(Jordi Pérez Colomé. El País, 27 de novembro de 2021. Adaptado)
No trecho “(…) agora passamos a consultar uma rede social na qual milhares de desconhecidos ou meio conhecidos gritam seus pensamentos” (4º parágrafo), os vocábulos em destaque podem ser corretamente substituídos por
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Q1986897 Português
Texto 02

Benjamin Franklin

   Benjamin Franklin foi, certamente, uma das figuras mais importantes da história norte-americana. Nascido em Boston, no estado de Massachusetts em 1706, fruto da união de Joshua, um (I) ______ (hemigrante / emigrante) inglês com Abdiah, sua segunda esposa e mãe de Franklin.

   Ensinado por seu pai, um modesto fabricante de sabão e velas nos EUA, Franklin aprendeu a ler e escrever muito cedo, ele era tão novo que não conseguia se lembrar quando isso ocorreu, entretanto, desde pequeno, ficara nítida a sua predileção pela leitura e pela escrita.

   Seu (II) ______ (apresso / apreço) pela literatura, levou-o a trabalhar com o seu irmão, um impressor, que anos depois fundou seu próprio jornal. Apesar de trabalhar muito, Franklin sempre encontrou tempo para estudar e ser autodidata. Ele dominava tão bem o seu ofício que a grande maioria de seus artigos acabou sendo publicada.

   Ansiando por se tornar independente, Franklin, quase sem dinheiro, mudou-se para a Filadelfia e logo encontrou um emprego como impressor. Lá, ele conheceu a sua futura esposa Deborah Read. Assim que se estabilizou financeiramente, destinava metade de seus ganhos para comprar livros.

   Todavia, ele ainda tinha que aprender muito sobre as pessoas, pois costumava emprestar dinheiro a seus “amigos”, os quais, nunca o devolviam.

   Apesar da promessa de dinheiro e cartas de recomendação que acolheriam a sua viagem a Inglaterra e a França, ao chegar em seus destinos, não encontrou as cartas e muito menos o dinheiro. Mas não se deu por vencido, pois, por meio de sua escrita pode levantar os recursos suficientes para o seu retorno aos EUA.

   Benjamin Franklin foi uma pessoa surpreendente. Fundou diversos jornais e escrevia regularmente para o famoso “Almanaque do Pobre Ricardo” (Poor Richard’s Almanac).

   Além de escrever vários livros e sua “Autobiografia”, muitos de seus pensamentos ficaram famosos: “Deus ajuda quem se ajuda”, “De grão em grão a galinha enche o papo” e ““Dormir cedo e acordar cedo torna o homem saudável e sábio”. Esses são exemplos de muitas de suas frases famosas de sua autoria.

   Ele também foi um grande inventor, foi ele, o primeiro cientista a relacionar o raio com a eletricidade e por consequência, idealizou o para-raios.

   Franklin nunca patenteou nenhuma de suas invenções, (III) ______ (por que, por quê, porque, porquê) acreditava que seriam úteis a todos.
Recuperemos as noções de sintaxe de colocação pronominal, ou seja, a classificação pela posição do pronome. (1) Próclise: ocorre quando o pronome antecede o verbo. (2) Mesóclise é quando o pronome se coloca no meio do verbo. (3) Ênclise se refere ao pronome colocado no final do verbo. Agora, observe o fragmento: “levou-o a trabalhar com o seu irmão”, assinale o correto uso do pronome e de sua classificação.
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Q1986857 Português
Considerando a norma-padrão da língua portuguesa, assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas das frases a seguir.
Ela disse ao irmão que todos aqueles gastos excessivos e frequentes dele _____________ muito sacrifício. ____________ é muito importante ______________ daqui para a frente.
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Q1986856 Português
Assinale a alternativa em que a colocação dos pronomes está de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
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Q1986392 Português

Leia o texto para responder à questão.


Uma galinha

    Era uma galinha de domingo. Ainda vivia porque não passava de nove horas da manhã.
   Parecia calma. Desde sábado encolhera-se num canto da cozinha. Não olhava para ninguém, ninguém olhava para ela. Mesmo quando a escolheram, apalpando sua intimidade com indiferença, não souberam dizer se era gorda ou magra. Nunca se adivinharia nela um anseio.
   Foi pois uma surpresa quando a viram abrir as asas de curto voo, inchar o peito e, em dois ou três lances, alcançar a murada do terraço. Um instante ainda vacilou – o tempo da cozinheira dar um grito – e em breve estava no terraço do vizinho, de onde, em outro voo desajeitado, alcançou um telhado. Lá ficou em adorno deslocado, hesitando ora num, ora noutro pé. A família foi chamada com urgência e consternada viu o almoço junto de uma chaminé. O dono da casa, lembrando-se da dupla necessidade de fazer esporadicamente algum esporte e de almoçar, vestiu rapidamente um calção de banho e resolveu seguir o itinerário da galinha: em pulos cautelosos alcançou o telhado onde esta, hesitante e trêmula, escolhia com urgência outro rumo. A perseguição tornou-se mais intensa. De telhado a telhado foi percorrido mais de um quarteirão de rua. Pouco afeita a uma luta mais selvagem pela vida, a galinha tinha que decidir por si mesma os caminhos a tomar, sem nenhum auxílio de sua raça. O rapaz, porém, era um caçador adormecido. E por mais ínfima que fosse a presa o grito de conquista havia soado.
   Afinal, numa das vezes em que parou para gozar sua fuga, o rapaz alcançou-a. Entre gritos e penas, ela foi presa. Em seguida carregada em triunfo por uma asa através das telhas e pousada no chão da cozinha com certa violência. Ainda tonta, sacudiu-se um pouco, em cacarejos roucos e indecisos.

(Clarice Lispector, Laços de Família. Adaptado)

Assinale a alternativa que atende à norma-padrão de colocação pronominal e de pontuação.
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Q1986218 Português

Texto CG2A1-I

    O trabalho é considerado algo central na vida dos sujeitos, ainda mais com o crescimento da expectativa de vida, sendo um mediador dos ciclos da existência dos trabalhadores. E algo que é considerado de extrema importância nesse contexto é o processo de aposentadoria. Nos últimos anos, a aposentadoria tornou-se um tema de grande relevância no estudo do planejamento de carreira.

     Do ponto de vista etimológico, a palavra “aposentadoria” carrega em si uma dualidade de significados inerentes a esse fenômeno. Enquanto, por um lado, a aposentadoria remete à alegria e à liberdade, por outro, ela está associada à ideia de retirar-se aos seus aposentos, ao espaço de não trabalho, podendo ser frequentemente associada ao abandono, à inatividade e à finitude.

     Desse modo, a aposentadoria pode ser interpretada de duas formas: a positiva e a negativa. A interpretação positiva, que, de forma geral, se relaciona à noção de uma conquista ou de uma recompensa do trabalhador, destaca a aposentadoria como uma liberdade de o indivíduo gerenciar sua própria vida, de maneira a moldar sua rotina como preferir, investindo mais em atividades pessoais, sociais e familiares. A interpretação negativa, por sua vez, está vinculada a problemas financeiros, perda de status social, perda de amigos, sensação de inutilidade ou desocupação, entre outras situações. Além disso, com a expectativa negativa em relação à aposentadoria, surgem sentimentos de ansiedade, incertezas e inquietações sobre o futuro.

Aniéli Pires. Aposentadoria, suas perspectivas e as repercussões da pandemia. In: Revista Científica Semana Acadêmica, Fortaleza, n.º 000223, 2022.

Internet:  <semanaacademica.org.br> (com adaptações).  

No segundo período do segundo parágrafo, o verbo “retirar-se” poderia ser substituído, mantida a correção gramatical e os sentidos do texto CG2A1-I, por
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Q1983643 Português
Assinale a frase em que há correção no emprego do pronome “lhe” / ”lhes”.
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Ano: 2022 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRT - 8ª Região (PA e AP) Provas: CESPE / CEBRASPE - 2022 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Área Administrativa | CESPE / CEBRASPE - 2022 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Medicina | CESPE / CEBRASPE - 2022 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Contabilidade | CESPE / CEBRASPE - 2022 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Arquitetura | CESPE / CEBRASPE - 2022 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Arquivologia | CESPE / CEBRASPE - 2022 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Biblioteconomia | CESPE / CEBRASPE - 2022 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Enfermagem | CESPE / CEBRASPE - 2022 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Engenharia Civil | CESPE / CEBRASPE - 2022 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Área Judiciária | CESPE / CEBRASPE - 2022 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador Federal | CESPE / CEBRASPE - 2022 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Engenharia Elétrica | CESPE / CEBRASPE - 2022 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Estatística | CESPE / CEBRASPE - 2022 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Medicina do Trabalho | CESPE / CEBRASPE - 2022 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Odontologia | CESPE / CEBRASPE - 2022 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Psicologia | CESPE / CEBRASPE - 2022 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Serviço Social | CESPE / CEBRASPE - 2022 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Tecnologia da Informação |
Q1983316 Português

Texto CG1A1

    

        O capitalismo de vigilância é uma mutação do capitalismo da informação, o que nos coloca diante de um desafio civilizacional. As Big Techs — seguidas por outras firmas, laboratórios e governos — usam tecnologias da informação e comunicação (TIC) para expropriar a experiência humana, que se torna matéria-prima processada e mercantilizada como dados comportamentais. O usuário cede gratuitamente as suas informações ao concordar com termos de uso, utilizar serviços gratuitos ou, simplesmente, circular em espaços onde as máquinas estão presentes.

        A condição para a emergência do capitalismo de vigilância foi a expansão das tecnologias digitais na vida cotidiana, dado o sucesso do modelo de personalização de alguns produtos no início dos anos 2000. No terço final do século XX, estavam criadas as condições para uma terceira modernidade, voltada a valores e expectativas dos indivíduos.

        Outras circunstâncias foram ocasionais: o estouro da bolha da internet em 2000 e os ataques terroristas do 11 de setembro. A primeira provocou a retração dos investimentos nas startups, o que levou a Google a explorar comercialmente os dados dos usuários de seus serviços. Para se prevenir contra novos ataques, as autoridades norte-americanas tornaram-se ávidas de programas de monitoramento dos usuários da Internet e se associaram às empresas de tecnologia. Por sua vez, a Google passou a vender dados a empresas de outros setores, criando um mercado de comportamentos futuros. Assim, instaurou-se uma nova divisão do aprendizado entre os que controlam os meios de extração da mais-valia comportamental e os seus destinatários.

      Ao se generalizar na sociedade e se aprofundar na vida cotidiana, o capitalismo de vigilância capturou e desviou o efeito democratizador da Internet, que abrira a todos o acesso à informação. Ele passou a elaborar instrumentos para modificar e conformar os nossos comportamentos.

Internet: < www.scielo.br> (com adaptações).

Com referência à colocação e ao emprego dos pronomes no texto CG1A1, assinale a opção correta.
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Q1983101 Português
Entre os períodos abaixo, assinale aquele que apresenta a melhor redação.
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Q1982026 Português
Texto para o item. 



Internet: <https://laerte.art.br> (com adaptações). 

Julgue o item, referentes ao texto apresentado. 

O emprego do pronome “Elas”, no terceiro quadrinho, evidencia que os personagens ilustrados são meninas.
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Q1980184 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


INSS inclui mais doenças em lista que paga auxílio sem carência

O INSS amplia a lista que fornece direito ao auxílio-doença e à aposentadoria por invalidez sem que seja necessário cumprir a carência mínima de doze meses de contribuições para ter o benefício.

A partir de outubro, mais duas enfermidades passam a integrar o rol daquelas que liberam o benefício mesmo sem o segurado ter feito o pagamento mínimo de doze contribuições. As doenças são acidente vascular encefálico agudo e abdômen agudo cirúrgico.

Elas estão em portaria conjunta dos ministérios do Trabalho e Previdência e da Saúde, publicada no Diário Oficial da União em 1º de setembro e se somam a quinze outras já existentes em lei. Eis algumas: tuberculose ativa, hanseníase, câncer, cegueira, cardiopatia grave, doença de Parkinson, Aids, contaminação por radiação.

Com a inclusão, o trabalhador acometido por qualquer uma delas pode ter o benefício por incapacidade a qualquer momento. Neste caso, no entanto, precisará ter laudo médico que comprove a doença, assim como atestado de afastamento e receituário.

O atestado deve conter a CID (Classificação Internacional de Doenças), além de assinatura e carimbo médico, com registro no Conselho Regional de Medicina. Também é necessário que esteja legível, sem rasuras.

Para o advogado João Badari, a medida amplia a proteção social, papel fundamental da Previdência. "Quando se amplia a lista de doenças graves que não necessitam de carência, maior proteção social você traz para o segurado no momento em que ele mais precisa." 

Fonte: INSS inclui mais doenças em lista que paga auxílio sem carência (msn.com). Adaptado

Neste caso, no entanto, precisará ter laudo médico 'que' comprove a doença.


O pronome destacado trata-se de: 

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Q1980087 Português

Imagem associada para resolução da questão

No trecho da tirinha: “Esse deve ser o tal indicador de desemprego de que tanto se fala”, é correto afirmar que o pronome “esse”

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Ano: 2022 Banca: FGV Órgão: TCE-TO Prova: FGV - 2022 - TCE-TO - Analista Técnico - Letras |
Q1979635 Português
Nos atos de comunicação, deve-se levar em conta a situação; a frase abaixo em que o significado do termo destacado depende da situação de comunicação, é:
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Q1979184 Português
Texto-base para a questão:

      [...]
   Por outro lado, é verdade também que quase todos – alunos, professores, pais, gestores, políticos – apontam que há problemas na Educação brasileira, em particular, no nível básico. Uns usam os discutíveis rankings de países para apoiar seu desconforto. O raciocínio é baseado na seguinte lógica: o Brasil não está bem colocado no PISA e, portanto, isso “mostra” que a Educação está ruim e, também, que as pesquisas da Área de Educação e Ensino não atingem seus objetivos. Outros usam análises qualitativas feitas em dissertações e teses das Áreas de Ensino, Aprendizagem e Educação para apontar o descompasso da escola com as demandas da sociedade por uma democracia econômica em nosso país. Testes de diversas naturezas são utilizados também para justificar tal ideia, mas não cremos que ninguém diria – com exceção de pequenos bolsões formados, por exemplo, pelos Institutos Federais de Educação – que a educação básica vai mal e está apoiada demasiadamente em apostilas que visam apenas a testes. Ou seja, a afirmativa de que a “Educação vai mal” pode estar correta, mas não devido ao resultado de testes que não foram feitos para ranquear países, como o PISA, ou por causa da pesquisa, conforme vamos argumentar.
   [...]

Fonte: BORBA, M. C.; ALMEIDA, H. R. F. L.; GRACIAS, T. A. S. Pesquisa em ensino e sala de aula: diferentes vozes em uma investigação. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2019. p. 19-20. 
Assinale a alternativa que faz uma análise parcial ou integralmente INCORRETA.
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Q1979128 Português

        Lembram-se da história de Tristão e Isolda? O enredo gira em torno da transformação da relação entre os dois protagonistas. Isolda pede à criada, Brangena, que lhe prepare uma poção letal, mas, em vez disso, ela prepara-lhe um “filtro de amor”, que tanto Tristão como Isolda bebem sem saber o efeito que irá produzir. A misteriosa bebida desperta neles a mais profunda das paixões e arrasta-os para um êxtase que nada consegue dissipar − nem sequer o fato de ambos estarem traindo infamemente o bondoso rei Mark. Na ópera Tristão e Isolda, Richard Wagner captou a força da ligação entre os amantes numa das passagens mais exaltadas da história da música. Devemos interrogar-nos sobre o que o atraiu para essa história e por que motivo milhões de pessoas, durante mais de um século, têm partilhado o fascínio de Wagner por ela.

        A resposta à primeira pergunta é que a composição celebrava uma paixão semelhante e muito real da vida de Wagner. Wagner e Mathilde Wesendonck tinham se apaixonado de forma não menos insensata, se considerarmos que Mathilde era a mulher do generoso benfeitor de Wagner e que Wagner era um homem casado. Wagner tinha sentido as forças ocultas e indomáveis que por vezes conseguem se sobrepor à vontade própria e que, na ausência de explicações mais adequadas, têm sido atribuídas à magia ou ao destino. A resposta à segunda questão é um desafio ainda mais atraente.

        Existem, com efeito, poções em nossos organismos e cérebros capazes de impor comportamentos que podemos ser capazes ou não de eliminar por meio da chamada força de vontade. Um exemplo elementar é a substância química oxitocina. No caso dos mamíferos, incluindo os seres humanos, essa substância é produzida tanto no cérebro como no corpo. De modo geral, influencia toda uma série de comportamentos, facilita as interações sociais e induz a ligação entre os parceiros amorosos.

        Não há dúvida de que os seres humanos estão constantemente usando muitos dos efeitos da oxitocina, conquanto tenham aprendido a evitar, em determinadas circunstâncias, os efeitos que podem vir a não ser bons. Não se deve esquecer que o filtro de amor não trouxe bons resultados para o Tristão e Isolda de Wagner. Ao fim de três horas de espetáculo, eles encontram uma morte desoladora.

(Adaptado de: DAMÁSIO, António. O erro de Descartes. São Paulo: Companhia das Letras, edição digital)

mas, em vez disso, ela prepara-lhe um “filtro de amor” (1º parágrafo)

que podem vir a não ser bons. (4º parágrafo)


Os pronomes sublinhados acima referem-se, respectivamente, a

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Q1978922 Português

Atenção: Para responder à questão, leia a crônica “Tatu”, de Carlos Drummond de Andrade.


O luar continua sendo uma graça da vida, mesmo depois que o pé do homem pisou e trocou em miúdos a Lua, mas o tatu pensa de outra maneira. Não que ele seja insensível aos amavios do plenilúnio; é sensível, e muito. Não lhe deixam, porém, curtir em paz a claridade noturna, de que, aliás, necessita para suas expedições de objetivo alimentar. Por que me caçam em noites de lua cheia, quando saio precisamente para caçar? Como prover a minha subsistência, se de dia é aquela competição desvairada entre bichos, como entre homens, e de noite não me dão folga? 

Isso aí, suponho, é matutado pelo tatu, e se não escapa do interior das placas de sua couraça, em termos de português, é porque o tatu ignora sabiamente os idiomas humanos, sem exceção, além de não acreditar em audiência civilizada para seus queixumes. A armadura dos bípedes é ainda mais invulnerável que a dele, e não há sensibilidade para a dor ou a problemática do tatu.

Meu amigo andou pelas encostas do Corcovado, em noite de prata lunal, e conseguiu, por artimanhas só dele sabidas, capturar vivo um tatu distraído. É, distraído. Do contrário não o pegaria. Estava imóvel, estático, fruindo o banho de luz na folhagem, essa outra cor que as cores assumem debaixo da poeira argentina da Lua. Esquecido das formigas, que lhe cumpria pesquisar e atacar, como quem diz, diante de um motivo de prazer: “Daqui a pouco eu vou trabalhar; só um minuto mais, alegria da vida”, quedou-se à mercê de inimigos maiores. Sem pressentir que o mais temível deles andava por perto, em horas impróprias à deambulação de um professor universitário. 

      − Mas que diabo você foi fazer naqueles matos, de madrugada?

      − Nada. Estava sem sono, e gosto de andar a esmo, quando todos roncam. 

Sem sono e sem propósito de agredir o reino animal, pois é de feitio manso, mas o velho instinto cavernal acordou nele, ao sentir qualquer coisa a certa distância, parecida com a forma de um bicho. Achou logo um cipó bem forte, pedindo para ser usado na caça; e jamais tendo feito um laço de caçador, soube improvisá-lo com perícia de muitos milhares de anos (o que a universidade esconde, nas profundas camadas do ser, e só permite que venha aflorar em noite de lua cheia!).

Aproximou-se sutil, laçou de jeito o animal desprevenido. O coitado nem teve tempo de cravar as garras no laçador. Quando agiu, já este, num pulo, desviara o corpo. Outra volta no laço. E outra. Era fácil para o tatu arrebentar o cipó com a força que a natureza depositou em suas extremidades. Mas esse devia ser um tatu meio parvo, e se embaraçou em movimentos frustrados. Ou o sereno narrador mentiu, sei lá. Talvez o tenha comprado numa dessas casas de suplício que há por aí, para negócio de animais. Talvez na rua, a um vendedor de ocasião, quando tudo se vende, desde o mico à alma, se o PM não ronda perto.

Não importa. O caso é que meu amigo tem em sua casa um tatu que não se acomodou ao palmo de terra nos fundos da casa e tratou de abrigar longa escavação que o conduziu a uma pedreira, e lá faz greve de fome. De lá não sai, de lá ninguém o tira. A noite perdeu para ele seu encanto luminoso. A ideia de levá-lo para o zoológico, aventada pela mulher do caçador, não frutificou. Melhor reconduzi-lo a seu hábitat, mas o tatu se revela profundamente contrário a qualquer negociação com o bicho humano, que pensa em apelar para os bombeiros a fim de demolir o metrô tão rapidamente feito, ao contrário do nosso, urbano, e salvar o infeliz. O tatu tem razões de sobra para não confiar no homem e no luar do Corcovado.

Não é fábula. Eu compreendo o tatu. 

(Adaptado de: ANDRADE, Carlos Drummond. Os dias lindos. São Paulo: Companhia das Letras, 2013)

Em Não lhe deixam, porém, curtir em paz a claridade noturna, de que, aliás, necessita para suas expedições de objetivo alimentar (1º parágrafo), os termos sublinhados referem-se, respectivamente, a 
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Q1978921 Português

Atenção: Para responder à questão, leia a crônica “Tatu”, de Carlos Drummond de Andrade.


O luar continua sendo uma graça da vida, mesmo depois que o pé do homem pisou e trocou em miúdos a Lua, mas o tatu pensa de outra maneira. Não que ele seja insensível aos amavios do plenilúnio; é sensível, e muito. Não lhe deixam, porém, curtir em paz a claridade noturna, de que, aliás, necessita para suas expedições de objetivo alimentar. Por que me caçam em noites de lua cheia, quando saio precisamente para caçar? Como prover a minha subsistência, se de dia é aquela competição desvairada entre bichos, como entre homens, e de noite não me dão folga? 

Isso aí, suponho, é matutado pelo tatu, e se não escapa do interior das placas de sua couraça, em termos de português, é porque o tatu ignora sabiamente os idiomas humanos, sem exceção, além de não acreditar em audiência civilizada para seus queixumes. A armadura dos bípedes é ainda mais invulnerável que a dele, e não há sensibilidade para a dor ou a problemática do tatu.

Meu amigo andou pelas encostas do Corcovado, em noite de prata lunal, e conseguiu, por artimanhas só dele sabidas, capturar vivo um tatu distraído. É, distraído. Do contrário não o pegaria. Estava imóvel, estático, fruindo o banho de luz na folhagem, essa outra cor que as cores assumem debaixo da poeira argentina da Lua. Esquecido das formigas, que lhe cumpria pesquisar e atacar, como quem diz, diante de um motivo de prazer: “Daqui a pouco eu vou trabalhar; só um minuto mais, alegria da vida”, quedou-se à mercê de inimigos maiores. Sem pressentir que o mais temível deles andava por perto, em horas impróprias à deambulação de um professor universitário. 

      − Mas que diabo você foi fazer naqueles matos, de madrugada?

      − Nada. Estava sem sono, e gosto de andar a esmo, quando todos roncam. 

Sem sono e sem propósito de agredir o reino animal, pois é de feitio manso, mas o velho instinto cavernal acordou nele, ao sentir qualquer coisa a certa distância, parecida com a forma de um bicho. Achou logo um cipó bem forte, pedindo para ser usado na caça; e jamais tendo feito um laço de caçador, soube improvisá-lo com perícia de muitos milhares de anos (o que a universidade esconde, nas profundas camadas do ser, e só permite que venha aflorar em noite de lua cheia!).

Aproximou-se sutil, laçou de jeito o animal desprevenido. O coitado nem teve tempo de cravar as garras no laçador. Quando agiu, já este, num pulo, desviara o corpo. Outra volta no laço. E outra. Era fácil para o tatu arrebentar o cipó com a força que a natureza depositou em suas extremidades. Mas esse devia ser um tatu meio parvo, e se embaraçou em movimentos frustrados. Ou o sereno narrador mentiu, sei lá. Talvez o tenha comprado numa dessas casas de suplício que há por aí, para negócio de animais. Talvez na rua, a um vendedor de ocasião, quando tudo se vende, desde o mico à alma, se o PM não ronda perto.

Não importa. O caso é que meu amigo tem em sua casa um tatu que não se acomodou ao palmo de terra nos fundos da casa e tratou de abrigar longa escavação que o conduziu a uma pedreira, e lá faz greve de fome. De lá não sai, de lá ninguém o tira. A noite perdeu para ele seu encanto luminoso. A ideia de levá-lo para o zoológico, aventada pela mulher do caçador, não frutificou. Melhor reconduzi-lo a seu hábitat, mas o tatu se revela profundamente contrário a qualquer negociação com o bicho humano, que pensa em apelar para os bombeiros a fim de demolir o metrô tão rapidamente feito, ao contrário do nosso, urbano, e salvar o infeliz. O tatu tem razões de sobra para não confiar no homem e no luar do Corcovado.

Não é fábula. Eu compreendo o tatu. 

(Adaptado de: ANDRADE, Carlos Drummond. Os dias lindos. São Paulo: Companhia das Letras, 2013)

Retoma um termo mencionado anteriormente na crônica a palavra sublinhada em: 
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Q1978418 Português
Texto para o item. 



Jerry Borges e Denise Hipólito. Uma descoberta que mudou o mundo.
In: Ciência Hoje. Internet: <https://cienciahoje.org.br> (com adaptações). 
Em relação aos aspectos gramaticais e aos sentidos do texto apresentado, julgue o item.

A palavra “estes” (linha 6) atua, no texto, como um recurso coesivo catafórico, isto é, um elemento que antecede seu referente — no caso, “seres vivos” (linha 7).
Alternativas
Respostas
1061: C
1062: C
1063: E
1064: B
1065: A
1066: B
1067: C
1068: E
1069: A
1070: C
1071: B
1072: E
1073: D
1074: C
1075: A
1076: C
1077: E
1078: D
1079: C
1080: E