Questões de Concurso
Comentadas sobre morfologia - verbos em português
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Briga de casal
Ana teve uma discussão com o marido e se trancou no quarto, chateadíssima. Encostou-se na cama, fechou os olhos e começou a respirar fundo para se acalmar, porque o que sentia naquela hora era vontade de avançar nele. Mas o cansaço falou mais alto que a raiva. Um trabalho estressante, filhos dando preocupações, pais idosos para cuidar. A exaustão cobrou seu preço e Ana adormeceu.
Quando acordou, ela lembrou-se que tinha discutido com o marido, lembrou-se da raiva que sentiu quando se fechou no quarto, mas... qual era mesmo o motivo da briga? Ana foi tomada por um esquecimento total, irremediável. Por nada deste mundo conseguia se lembrar. O esgotamento que vem enfrentando parece ter comprometido profundamente a memória dela. Ela se esquece de tudo e, naquele momento, o motivo da briga havia sumido completamente de sua cabeça.
Ana saiu do quarto devagar, foi até a cozinha, preparou um chá e voltou para o quarto. Daí a pouco, Douglas, o marido, entrou, já era hora de dormir, e perguntou: “Tá mais calma?”. Ela sacudiu a cabeça, dizendo: “Você não é fácil...” e voltou a ler um livro em silêncio até adormecer. Na manhã seguinte, cada um saiu correndo para o trabalho, à noite eles se encontraram como se na véspera nada houvesse acontecido e até hoje Ana não tem a menor ideia do que a fez brigar com o marido.
A maioria das brigas de casais é provocada por razões absolutamente tolas, risíveis, motivos que merecem ser esquecidos. Se as pessoas fizessem as contas de quanto tempo já perderam nessas discussões desnecessárias, o resultado seria assustador. É muito desperdício de vida. São tardes jogadas pela janela, sábados que não voltam mais, noites que poderiam ser dedicadas a um bom filme, manhãs de verão que poderiam ter se desdobrado em dias de absoluta leveza, em vez de produzir amargura, ressentimento, mau humor e fazer as pessoas consumirem mais um comprimido para dor de cabeça ou dor de estômago.
(Leila Ferreira. Viver não dói. São Paulo: Globo, 2013. Adaptado)
Saúde pública em foco
“Saneamento básico ainda é desafio para muitas escolas do país; ausência da rede de água
e esgoto nas unidades e comunidades pode influenciar matrículas e desempenho.”
Alceu Luís Castilho e Fábio de Castro.
No Brasil, 12 mil escolas não têm esgoto sanitário, segundo o Censo Escolar de 2009. Isso corresponde a quase 8% das unidades e a cerca de 20 milhões de crianças. Além disso, em quase 20 mil escolas a água consumida pelos alunos não é filtrada e 800 não têm abastecimento de água. A maior parte do déficit de esgoto está na rede municipal, onde há mais de 10 mil unidades nessa situação – 6 mil delas no Nordeste.
O Maranhão concentra, sozinho, metade das escolas nordestinas sem esgoto: do total de 10.569 escolas de ensino fundamental naquele estado, somente 70% têm acesso à rede de esgoto. Embora não possamos estabelecer relações diretas entre esses dados, o estado também apresenta desempenho abaixo da média nacional no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb): nota 3,9 nos primeiros anos do ensino fundamental e 3,6 nos anos finais – número ainda superior à média nordestina, 3,8 e 3,4, respectivamente, mas inferior ao restante do país, que é 4,6 e 4,0. O resultado da falta de saneamento, porém, pode ser ainda pior. Uma pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que, além do menor rendimento escolar, estudantes de regiões sem saneamento matriculam-se menos nas escolas, ou seja, não chegam a participar dessas avaliações de desempenho.
As escolas do Acre e do Amazonas também têm índices muito ruins, mas sua população é bem menor que a do Maranhão. Os melhores índices estão nos estados do Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, onde quase todos os estabelecimentos de ensino fundamental possuem rede de esgoto. A falta de acesso a água filtrada é uma característica principalmente de estados da região Sul. Pelos dados do Censo Escolar, a pior situação é a do Rio Grande do Sul: apenas 28% das escolas de ensino fundamental têm água filtrada, em um universo de 6.782 unidades.
Faltam investimentos em prevenção, apesar de ser conhecida a proporção entre os custos de saneamento e o dinheiro gasto em hospitais e tratamentos: para cada dólar investido em saneamento básico, outros cinco são economizados em despesas hospitalares, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). A professora Anne Jardim Botelho, da Universidade Federal do Sergipe, pesquisou o impacto das parasitoses na atividade cognitiva e explica que, nas áreas endêmicas, não adianta dar remédio, porque há constante reinfecção.
O diretor do Centro de Assistência Toxicológica do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da USP, Anthony Wong, lembra que o saneamento básico é fundamental para que substâncias químicas contaminantes não tenham acesso ao meio ambiente. Ou seja: a coleta de esgoto adequada não só melhora a saúde da população, mas pode nos poupar de um problema ecológico de proporções imensas. “Com informação adequada, a própria população poderia diminuir muito o problema.”
(Disponível em: http://revistaeducacao.uol.com.br/textos/0/saude-publica-em-foco-244652-1.asp.)
1. Pronome.
2. Substantivo.
3. Adjetivo.
4. Verbo.
5. Advérbio.
( ) “O resultado da falta de saneamento, porém, pode ser ainda pior.” (2º§)
( ) “Ou seja: a coleta de esgoto adequada não só melhora a saúde da população,...” (5º§)
( ) “Com informação adequada, a própria população poderia diminuir muito o problema.” (5º§)
( ) “Embora não possamos estabelecer relações diretas entre esses dados,...” (2º§)
( ) “Isso corresponde a quase 8% das unidades e a cerca de 20 milhões de crianças.” (1º§) A sequência está correta em
Paciência de Jó
Nesses tempos modernos, andamos muito impacientes.
Durante os anos que passei fora do Brasil, comunicava-me por cartas. Toda noite, sentava na minha escrivaninha e colocava a correspondência em dia. Ia até altas horas respondendo uma a uma, aquelas cartas que chegavam em envelopes verde-amarelos.
Depois de colocada no correio, uma carta levava de sete a dez dias pra chegar ao Brasil. Se a pessoa respondesse na hora, eram mais sete a dez dias pra chegar até Paris. E eu esperava, pacientemente.
Todo dia, acordava de madrugada para ir trabalhar. Meu trabalho era preparar o café da manhã para um batalhão de estudantes num restaurante universitário. Quando voltava pra casa, a primeira coisa que fazia era bater os olhos na caixa de cartas que ficava na portaria do meu prédio. Ela tinha quatro furos na parte inferior e, de longe, já dava pra enxergar se haviam chegado envelopes verde-amarelos.
Era um tempo em que não havia internet, não havia Skype, não havia WhatsApp, e-mail e um telefonema DDD custava os olhos da cara.
Lembro-me bem que quando o meu primeiro filho nasceu, poucas horas depois dei a primeira clicada no seu rostinho com uma Pentax Trip 33. Levei o filme pra revelar numa loja que ficava na Rue Soufflot e esperei cinco dias úteis para que as fotos ficassem prontas.
Fotografias na mão, coloquei dentro de um envelope pardo e despachei, pelo correio, pros meus pais, em Belo Horizonte. Quando eles abriram e viram o Julião pela primeira vez, o menino já tinha mais de vinte dias. Eles esperaram pacientemente a hora de ver a carinha do neto francês, uma grande novidade na família.
O meu pai vivia dizendo que, para levar a vida, era preciso ter uma paciência de Jó. Um dia, fui lá na Bíblia da minha mãe saber quem era o tal Jó.
Fiquei sabendo que, além de ser o mais paciente da turma, Jó tinha sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de boi e quinhentas jumentas. Imagine que só pra contar essa bicharada, é preciso mesmo ter uma paciência de Jó.
Ninguém tem mais paciência pra nada nesses tempos modernos. Se nos anos 70 eu esperava vinte dias a resposta de uma carta, hoje, se alguém não me responde um e-mail em segundos, já começo a perder a paciência.
Aqui em casa, a nossa empregada coloca qualquer coisa 30 segundos no micro-ondas, e fica lá com a mão na porta, impaciente, contando nos dedos a hora de apitar. No elevador do meu prédio, os moradores apertam o botão, a luzinha acende mas, mesmo assim, eles voltam lá umas três vezes e apertam de novo, impacientes.
Sem contar o carro de trás que sempre buzina assim que o sinal fica verde, o motorista que começa a acelerar quando percebe que já passaram os minutos e que o sinal já vai sair do vermelho e aquele que passa na sua frente e enfia o carro na vaga do shopping porque não tem paciência de ficar procurando um lugar pra estacionar.
Isso, sem contar que, no restaurante, quando alguém pede uma coca ao garçom e ele demora mais de um minuto, a gente sempre ouve um... “acho que ele esqueceu!”
Sinto que muitas pessoas não têm mais paciência pra ler um texto com mais de cinco linhas. Se você chegou até aqui, considero uma vitória!
Já percebeu que ninguém tem mais paciência de sentar-se na poltrona para ouvir música, pra procurar as três Marias no céu, pra plantar um grão de feijão no algodão e esperar ele crescer. Ninguém tem saco nem mesmo pra jogar paciência.
Já se foi o tempo em que tínhamos paciência até para decorar latim. Quem não se lembra do famoso Quo usque tandem abutere, Catilina, patientia mostra? Que, em bom português, quer dizer Até quando abusarás, Catilina, da nossa paciência?
(Alberto Villas. Carta Capital, 24 de abril de 2016.)
Analise esta sentença muito comum na oralidade:
Tibúrcio Mauro mente chega chora!
Nela, observa-se
“A beleza não está nem na luz da manhã nem na sombra da noite, está no crepúsculo, nesse meio tom, nessa incerteza.” Lygia Fagundes Telles
Assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.
( ) Os verbos da frase estão no presente. ( ) “A beleza” é sujeito da frase “A beleza não está nem na luz da manhã nem na sombra da noite [...]” ( ) “da”, “na” e “nessa” são artigos.
Assinale a sequência CORRETA.
Sue arrecada doações por meio de sua ONG “Project Dignity” (Projeto Dignidade) e fabrica kits para serem distribuídos nas escolas.
Em 2010, Sue descobriu que garotas de famílias pobres estavam faltando na escola a cada menstruação porque não podiam comprar absorventes. “As garotas estavam perdendo uma semana de escola por mês”, diz Sue, de 49 anos.
Sobre esses trechos, analise estas afirmativas e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.
( ) As aspas foram utilizadas em ambos os trechos pela mesma razão. ( ) Os verbos “perdendo” e “diz” estão no particípio e no infinitivo, respectivamente. ( ) As expressões “Em 2010” e “por mês” indicam tempo. ( ) A expressão “por meio de” indica o instrumento utilizado por Sue para conseguir as doações. ( ) “nas escolas” e “absorventes” são ambos complementos diretos dos verbos “distribuídos” e “comprar”.
Assinale a sequência CORRETA.
Estão corretas as afirmativas:
( ) “Água fria e pão quente” é sujeito da frase.
( ) O verbo da frase está no passado.
( ) As palavras“fria”,“quente”e“nunca”têm nesse ditado popular função adjetival.
Assinale a sequência CORRETA
“Não se aprende pelas palavras, que repercutem exteriormente, mas pela verdade, que ensina interiormente.”
Após essa análise, assinale a alternativa CORRETA.
Na linha 20, estaria mantida a correção gramatical do texto caso a forma verbal “haviam implantado” estivesse flexionada na terceira pessoa do singular, dada a possibilidade de concordância com a expressão percentual “50%”.
Leia as afirmativas a seguir:
I. O verbo é a palavra que exprime quantidade, podendo ser cardinal, ordinal, multiplicativo ou fracionário.
II. Do ponto de vista morfológico, o verbo marca pessoa (1ª, 2ª ou 3ª), número (singular ou plural), tempo (pretérito, presente ou futuro), modo (indicativo, subjuntivo ou imperativo) e voz.
Marque a alternativa CORRETA:
Ao vencedor as batatas – uma reflexão sobre a
lógica da guerra
A filosofia clássica já nos informava que “lógica” é o método empregado pelo Homem para separar as ideias válidas e morais das ideias inválidas e imorais. Por conta disso, uma das grandes perguntas da humanidade é qual a lógica da guerra. Considerando que o Homo sapiens construiu sua história através de guerras, é bem possível que ele consiga enxergar a lógica.
E a lógica acaba sendo sempre explicada, o que não quer dizer que ela seja sempre entendida. Até porque a história final é sempre contada pelos vencedores, e “ai dos vencidos…”. Esta guerra que estamos para presenciar (de casa, confortáveis, comendo pipocas) deve ter uma lógica, pois os protagonistas se esforçam em justificá-la. Que bom se pudéssemos entendê-la! Diz a superpotência, os Estados Unidos da América, que a lógica é a ameaça do poder de destruição em massa do arsenal iraquiano, mas os peritos da ONU não encontram esse arsenal, então não é lógica, é presunção.
Diz então a superpotência que o ditador é sanguinário e tortura criancinhas, mas que se ele se desarmar será deixado em paz, então o interesse não está ligado às criancinhas iraquianas, portanto isso não é lógica, é hipocrisia. Diz então a superpotência que o ditador apoia os terroristas fundamentalistas, porém nenhuma evidência de ligação com os mesmos foi jamais encontrada, então isso não é lógica, é querer desviar atenção de um inimigo invisível, para um visível, sendo, portanto, ilusionismo.
Parece então que a lógica desta guerra está sendo construída a partir de presunção, hipocrisia e ilusionismo, porém sabemos que esses não podem ser aceitos como pressupostos da lógica. Portanto, sem os pré-requisitos da lógica, não há lógica. Ou a lógica tem que ser explicada a partir de outros argumentos. Por qual motivo, então, não usar os argumentos certos? Não se deveria começar de baixo, bem de baixo, mas tão de baixo que podemos chamar esse lugar de subsolo? Afinal o subsolo pode sim oferecer um argumento lógico para uma guerra, como já fez outras vezes. Isso não significa, é claro, que essa lógica seja aceita por todos, mas pelo menos é uma lógica com fundamentos. Falando no subsolo e em suas riquezas, prefiro a ironia da lógica machadiana que, pelo menos, tem estilo:
“A guerra tem um caráter benéfico e conservador. Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos, que assim adquire forças para transpor a montanha e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, se as duas tribos dividirem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de inanição.
A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação. Uma das tribos extermina a outra e recolhe os despojos. Daí a alegria da vitória, os hinos, aclamações, recompensas públicas e todos os demais efeitos das ações bélicas. Se a guerra não fosse isso, tais demonstrações não chegariam a dar-se, pelo motivo real que o homem só comemora e ama o que lhe é aprazível ou vantajoso, e pelo motivo racional de que nenhuma pessoa canoniza uma ação que virtualmente a destrói. Ao vencido o ódio ou a compaixão, ao vencedor, as batatas.” (Trecho do romance Quincas Borba, de Machado de Assis, 1891).
MUSSAK, Eugenio. Eugenio Mussak. Disponível em:
Releia o trecho a seguir.
“Isso não significa, é claro, que essa lógica seja aceita por todos, mas pelo menos é uma lógica com fundamentos.”
De acordo com a norma-padrão, em relação a esse trecho, pode-se afirmar que
“Em apenas uma das operações citadas pelos investigadores, os três teriam recebido, em 2010, US$ 23 milhões em bônus especiais para a Copa daquele ano, realizada na África do Sul.”
Sobre o trecho, assinale a afirmação correta.
A geração dos imaturos para sempre
Por Ana Macarini
Estamos vivendo um movimento que lembra a força de uma epidemia. Vivemos cercados de pessoas acometidas por uma espécie de mistura de “Síndrome de Peter Pan”, com “Complexo de Cinderela”, mais uma pitada de “Jeito Pateta de ser” e um tiquinho de “Meu sonho é morar na Disney”. Isso até seria engraçado, se não fosse assustador. E trágico.
Há pessoas que simplesmente não encontram o caminho da maturidade. E nem é que não queiram crescer ou estejam perpetuando a adolescência para além dos trinta, quarenta ou cinquenta anos porque decidiram que é assim que tem que ser. Não! Nada disso!
Simplesmente não sabem como fazê-lo. Existe uma legião de perdidos num limbo da infância emocional eterna, alimentados por um estilo de educação familiar que não percebe o quão danoso pode ser a qualquer um de nós, ser poupado a todo custo de sofrer frustrações, de lidar com as negações, de enfrentar a vida por si mesmo.
Há milhares de famílias, que vão desde os menos favorecidos até os mais abastados, que insistem em criar seus filhos como se eles – os pais – fossem durar para sempre. Alimentam suas crianças e jovens com infinitas mamadeiras de dependência emocional, sob o pretexto de garantir que seus rebentos sejam absolutamente felizes, sempre felizes, todos os dias, o tempo todo.
O resultado de tamanha alienação é a ocorrência de meninos e meninas, que serão meninos e meninas para toda a eternidade. Recém-nascidos para sempre, que esperneiam quando algo não sai do jeito que esperavam. Que amarram a cara, quando não são imediatamente atendidos. Que não fazem a menor ideia de como todas as coisas que os cercam vão parar em suas mãos. Meninos e meninas com vida sexual ativa.
Meninos e meninas que não sabem dar importância ou valorização para a formação acadêmica. Meninos e meninas que chegam à vida adulta, sem ter a menor ideia do quanto de dinheiro é necessário para mantê-los. Meninos e meninas que se consideram adultos o suficiente para beber, para fumar, para amanhecer na rua e voltar para suas casas a hora que bem entenderem. Alguns com carteira de motorista em mãos, mas sem juízo suficiente para sentar-se atrás de um volante ou no banco de uma moto. Muitos, sem nenhuma noção de compromisso e responsabilidade. Perdidos.
E, não, não estou falando que as pessoas precisam viver de forma rígida e azeda. Não estou falando que é proibido ser alegre. Não se trata de não ter o direito de ser criança, ou jovem e se divertir e aproveitar essas fases tão maravilhosas e absolutamente necessárias para que um dia, surja um adulto inteiro.
O grande nó para o qual eu convido a uma boa reflexão é o fato de que estamos assistindo passivamente a inúmeras crianças e incontáveis jovens, sendo privados da experiência fantástica que é passar por essas fases e estar disposto a entrar em outras. Outras fases, tão ricas e bonitas quanto são aquelas pelas quais passamos em nossos anos iniciais.
Crescer é um direito! Amadurecer é tomar posse da própria vida. É ter a chance de fazer escolhas. É experimentar o prazer de andar com as próprias pernas. E errar. E acertar. E tentar outra vez, outra coisa, de outro jeito. Tenhamos a amorosidade necessária para abrir mão de congelar nossos filhos num tempo em que, depois de um tempo, o que era encantador certamente será ridículo. Tenhamos a sabedoria para dar a mão às nossas crianças na travessia da vida, sabendo que vez ou outra é com as mãos livres que se deve andar.
A geração dos imaturos para sempre. Macarini, Ana. Disponível em http://
www.contioutra.com/geracao-dos-imaturos-para-sempre/ Acesso em 08
de fev. 2018.
As medidas de maior impacto na saúde de uma população talvez estejem relacionadas à melhoria dos padrões de higiene e nutrição.
Texto para o item.
Internet: <www.portaleducacao.com.br> (com adaptações).
Em “quer eliminando as condições inseguras do ambiente, quer instruindo as pessoas” (linhas 15 e 16), o vocábulo “quer” está empregado como verbo auxiliar.
No que se refere à classificação dos verbos em regulares, irregulares e auxiliares, julgue o item.
“Medir”, “pedir”, “trazer” e “ouvir” são verbos
irregulares por apresentarem, ao serem conjugados,
alterações em seus radicais.