Questões de Português - Morfologia - Verbos para Concurso

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Q2185107 Português
Leia o texto.

O que é Biodiversidade?

Biodiversidade é a variedade de vida na Terra. É composta por todos os seres vivos e engloba desde vírus microscópicos até os maiores animais do planeta. Humanos são parte integrante da biodiversidade.

A biodiversidade é composta por todos os genes, espécies, ecossistemas e paisagens que interagem constantemente em todos os níveis. Cada ser vivo tem uma única composição genética. Os seres humanos têm usado essa variação genética para produzir milhares de variedades de culturas de alimentos e de animais domesticados.

A biodiversidade envolve comunidades e relacionamentos. Todos os seres vivos compõem ecossistemas dinâmicos (por exemplo, florestas, lavouras, lagos) que integram uma paisagem. Nesse ambiente, suas vidas se entrelaçam numa teia de relações caracterizadas por cooperação, competição, predação, simbiose ou parasitismo.


UNESCO. Planeta, abr. 2011. Fragmento.
Analise as afirmativas abaixo sobre a frase “A biodiversidade é composta por todos os genes, espécies, ecossistemas e paisagens que interagem constantemente em todos os níveis”.
1. O sujeito “a biodiversidade” é retomado pelo pronome “que”. 2. É um período composto por duas orações. 3. O verbo “interagir” é intransitivo, ou seja, apresenta sentido completo por si só. 4. A palavra “composta” é um substantivo que complementa o verbo “ser”. 5. A expressão “em todos os níveis” é um adjunto adverbial.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
Alternativas
Q2184715 Português

Objetos de estimação


Os objetos do outro não devem ser menosprezados. Não se pode julgar pela aparência, pois, muitas vezes, são de estimação. O valor emocional nunca está explícito na etiqueta. Assim, um tênis velho pode ser o mais confortável. Um chinelo indigente talvez represente a liberdade do lar. Não são objetos de valor, como um relógio antigo ou um colar de prata. Mas são objetos quebrados, machucados, sofridos, enferrujados.

O avô de Fabrício, Leônida, por exemplo, entrava em pânico quando não achava a tesourinha de aparar bigode, que tinha desde a época de sua adolescência. Às vezes, ele nem queria a tesourinha para usar na hora, era somente para se certificar de que permanecia no mesmo lugar onde a tinha deixado.

A maior indignação de Leônida foi quando desapareceu o seu pulôver amarelo, que repousava sempre nas costas de uma cadeira. Tamanho o apego, nem corria o risco de colocá-lo para lavar com frequência. Vestia a malha para cortar lenha de manhã. Qualquer um o enxergava de longe, trabalhando com a machadinha no quintal.

Um dia, depois de procurar incansavelmente o pulôver nas gavetas e nos armários, de esculhambar a casa, revirar o quarto, chegou perto da mulher, que estava encerando o piso, e perguntou-lhe se ela não tinha pegado a peça por engano. Ela nem precisou responder. Leônida, arrasado, enxergou o pulôver amarelo nos pés de sua esposa. Havia sido aposentado à força e transformado num pano para lustrar o chão.

(Fabrício Carpinejar. Família é tudo. 4a ed. Rio de Janeiro: 

Bertrand Brasil, 2020. Adaptado)

No trecho contido no 1o parágrafo − Não se pode julgar pela aparência, pois, muitas vezes, são de estimação. –, os verbos destacados estão no tempo presente. Passando-os para o futuro, tem-se, respectivamente: 
Alternativas
Q2184048 Português
Texto V

Livros com raiz indígena se espalham e põem em debate a mediação dos brancos
Obras de Davi Kopenawa, Daniel Munduruku, Pedro Cesarino e Rita Carelli pensam a tradução entre culturas apartadas
"Os brancos eram assim mesmo. Desde os tempos antigos já surgiram com a espingarda e o livro na mão." Uma das tramas ficcionais de "A Repetição" reflete sobre o contato de uma comunidade indígena com a língua portuguesa, atuando quase como um comentário indireto sobre o livro em que está contida.
"A escrita é o instrumento da violência colonial por excelência", afirma seu autor, Pedro Cesarino, antropólogo que estudou culturas indígenas no mestrado e doutorado. Em seguida, ele aponta um paradoxo. "Mas a escrita também é o principal instrumento de produção de conhecimento tal como ele é hoje."

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ ilustrada/2023/04/livros-com-raiz-indigena-se-espalham-e-poem-emdebate-a-mediacao-dos-brancos.shtml. Acesso em: 07/04/2023)

Considere do Texto V para responder a questão.

Há um conteúdo pressuposto no título do texto V que faz referência a uma mudança tanto no mercado editorial, quanto nos sujeitos das histórias. Assinale a alternativa que apresenta em que esse conteúdo fica evidenciado.
Alternativas
Q2184042 Português
Texto II

[...] o estudo de gramática não é um caminho conveniente para desenvolver o desempenho na leitura e na escrita (muito menos na fala). Outra coisa que a gramática não deveria ser é um instrumento de ensino normativo. Aqui, sua ação tem sido mais que inútil, tem sido desastrosa.

O grande perigo é transformar a gramática – uma disciplina já em si um tanto difícil – em uma doutrina absolutista, dirigida mais ou menos exclusivamente à “correção” de pretensas impropriedades linguísticas dos alunos. A cada passo, o aluno que procura escrever encontra essa arma apontada contra sua cabeça: “Não é assim que se escreve (ou se fala)”, “Isso não é português” e assim por diante.

(PERINI, Mario A. Gramática descritiva do português. São Paulo: Ed. Ática, 2003. p.33)

Considere o Texto II para responder à questão.

No final do primeiro parágrafo, para marcar a ideia de uma ação que se prolonga no tempo, o autor reitera a forma composta de um tempo verbal. Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Q2184040 Português

Texto I

Pense em quantos anos foram necessários para chegarmos a este ano

quantas cidades para chegar a esta cidade

e quantas mães, todas mortas, até tua mãe

quantas línguas até que a língua fosse esta

e quantos verões até precisamente este verão

este em que nos encontramos neste sítio exato


à beira de um mar rigorosamente igual

a única coisa que não muda porque muda sempre

quantas tardes e praias vazias foram necessárias

para chegarmos ao vazio

desta praia nesta tarde

quantas palavras até esta palavra, esta

(MARQUES, Ana Martins. O livro das semelhanças. São Paulo: Companhia das Letras. 2015. P.70)

Considere o Texto I para responder à questão
A dêixis é um fenômeno típico da linguagem humana e, no poema acima, pode ser ilustrada por meio do emprego do:


Alternativas
Q2183592 Português
A opção abaixo em que a forma verbal destacada mostra fatos anteriores em relação aos outros é: 
Alternativas
Q2183478 Português
Continho


                               Paulo Mendes Campos. Para gostar de ler: crônicas. São Paulo: Ática, 1996, v. 1, p. 76.

Acerca da estrutura e dos sentidos do texto, julgue o item.


A forma verbal “chamam” (linha 9) estabelece concordância com o termo antecedente “me” (linha 8).

Alternativas
Q2183467 Português
Furto de flor



Carlos Drummond de Andrade. Contos Plausíveis. Rio de Janeiro: José Olympio, 1985, p. 80.

Considerando a estrutura e os aspectos linguísticos do texto, julgue o item.


Na linha 2, as formas verbais “cochilava” e “furtei”, em que pese estarem em tempos distintos, pertencem ao mesmo modo.

Alternativas
Q2183294 Português
Um livro intitulado A Língua Portuguesa e o Modernismo traz algumas modificações ocorridas na norma culta de nossa língua na época moderna; a opção abaixo que mostra uma dessas modificações seguida de um exemplo que a comprove, de forma adequada, é: 
Alternativas
Q2181829 Português
Todas as frases a seguir foram escritas em segunda pessoa do singular.

Assinale a opção que indica a frase que está corretamente modificada para a terceira pessoa.
Alternativas
Ano: 2023 Banca: FUNDATEC Órgão: Prefeitura de Dom Pedrito - RS Provas: FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Dom Pedrito - RS - Professor AEE – Educador Especial | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Dom Pedrito - RS - Professor Municipal Área II – Geografia | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Dom Pedrito - RS - Professor Municipal Área II – História | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Dom Pedrito - RS - Professor Municipal Área II - Língua Espanhola | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Dom Pedrito - RS - Arquiteto | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Dom Pedrito - RS - Contador | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Dom Pedrito - RS - Engenheiro Agrônomo | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Dom Pedrito - RS - Engenheiro Civil | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Dom Pedrito - RS - Engenheiro Elétrico | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Dom Pedrito - RS - Engenheiro Mecânico | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Dom Pedrito - RS - Farmacêutico | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Dom Pedrito - RS - Fisioterapeuta | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Dom Pedrito - RS - Fonoaudiólogo | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Dom Pedrito - RS - Médico ESF | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Dom Pedrito - RS - Médico Veterinário | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Dom Pedrito - RS - Médico | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Dom Pedrito - RS - Monitor de Programas Sociais | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Dom Pedrito - RS - Odontólogo | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Dom Pedrito - RS - Orientador Educacional | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Dom Pedrito - RS - Procurador | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Dom Pedrito - RS - Profissional de Educação Física | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Dom Pedrito - RS - Psicólogo | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Dom Pedrito - RS - Supervisor Escolar | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Dom Pedrito - RS - Topógrafo |
Q2181485 Português

Instrução: A questão referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto está citado na questão.

                           Os programas odontológicos educativos e a saúde bucal dos brasileiros 





                               (Disponível em: /https://www.scielo.br– texto adaptado especialmente para esta prova).

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas tracejadas do último parágrafo do texto. 
Alternativas
Q2181207 Português

Texto para a questão




Internet: <https://mooc.campusvirtual.fiocruz.br> (com adaptações).

Assinale a alternativa que apresenta a correta identificação do emprego gramatical, no texto, da palavra destacada.
Alternativas
Q2181204 Português

Texto para a questão




Internet: <https://mooc.campusvirtual.fiocruz.br> (com adaptações).

Assinale a alternativa correta em relação a aspectos linguísticos do texto.
Alternativas
Q2180999 Português

                                           

Acerca das ideias e dos aspectos gramaticais do texto, julgue o item abaixo.
A substituição da locução verbal “acaba deixando”(linha 18) por deixa não acarretaria prejuízo à correção gramatical e à coerência do texto.
Alternativas
Ano: 2023 Banca: UPENET/IAUPE Órgão: Prefeitura de Abreu e Lima - PE Provas: UPENET/IAUPE - 2023 - Prefeitura de Abreu e Lima - PE - Médico Alergologista | UPENET/IAUPE - 2023 - Prefeitura de Abreu e Lima - PE - Médico Auditor | UPENET/IAUPE - 2023 - Prefeitura de Abreu e Lima - PE - Médico Cardiologista | UPENET/IAUPE - 2023 - Prefeitura de Abreu e Lima - PE - Médico Dermatologista | UPENET/IAUPE - 2023 - Prefeitura de Abreu e Lima - PE - Médico Endocrinologista | UPENET/IAUPE - 2023 - Prefeitura de Abreu e Lima - PE - Médico Generalista | UPENET/IAUPE - 2023 - Prefeitura de Abreu e Lima - PE - Médico Ginecologista | UPENET/IAUPE - 2023 - Prefeitura de Abreu e Lima - PE - Médico Ginecologista Obstetra | UPENET/IAUPE - 2023 - Prefeitura de Abreu e Lima - PE - Médico Infectologista | UPENET/IAUPE - 2023 - Prefeitura de Abreu e Lima - PE - Médico Mastologista | UPENET/IAUPE - 2023 - Prefeitura de Abreu e Lima - PE - Médico Neurologista Adulto | UPENET/IAUPE - 2023 - Prefeitura de Abreu e Lima - PE - Médico Neurologista Infantil | UPENET/IAUPE - 2023 - Prefeitura de Abreu e Lima - PE - Médico Ortopedista | UPENET/IAUPE - 2023 - Prefeitura de Abreu e Lima - PE - Médico Otorrinolaringologista | UPENET/IAUPE - 2023 - Prefeitura de Abreu e Lima - PE - Médico Psiquiatra Adulto | UPENET/IAUPE - 2023 - Prefeitura de Abreu e Lima - PE - Médico Psiquiatra Infantil | UPENET/IAUPE - 2023 - Prefeitura de Abreu e Lima - PE - Médico Reumatologista | UPENET/IAUPE - 2023 - Prefeitura de Abreu e Lima - PE - Médico Pediatra | UPENET/IAUPE - 2023 - Prefeitura de Abreu e Lima - PE - Médico Urologista |
Q2180892 Português
Texto 02 para a questão.

REFLEXÃO SOBRE O ENVELHECER

As queixas de memória em pacientes idosos são mais insistentes em população que vive nas grandes cidades, com múltiplos estímulos e demandas. Idosos com baixa escolaridade e sexo feminino são mais atingidos com problemas cognitivos do que o contrário. Essa população convive com gerações diferentes, separadas por famílias e lares distintos e, dentro de cada lar, cada qual cuida de si. A companhia do cônjuge de mesma faixa etária passa a ser a única alternativa sob a submissão dos irmãos e filhos. A ausência do cônjuge dificulta a convivência do dependente, e um lar estranho ou a casa de um parente é a lúgubre alternativa.
Os idosos com menos de 3 anos de escolaridade têm mais propensão a demenciar do que os com maior escolaridade, embora, mesmo assim, a escolaridade não interfira na convivência do idoso com os parentes no entendimento do envelhecer, dificilmente havendo rejeição. É comum, ainda, hoje, viver mais de duas gerações em uma mesma casa: avós, filhos e netos. A convivência com o idoso é normal dentro de um contexto cultural e, quando a pessoa idosa torna-se demente, é porque não reconhece os parentes próximos e deles depende para as necessidades básicas de sobrevivência. 

MARQUES, Paulo Roberto de Brito. A Arte em conviver com a doença de Alzheimer. EDUPE. 2006. p.38-39

Observe os termos destacados em maiúscula e classifique-os numerando a segunda coluna de acordo com a primeira. Imagem associada para resolução da questão

Assinale a alternativa que indica a sequência CORRETA.

Alternativas
Q2180539 Português
Elas estão levando a cultura indígena para a universidade

Conheça quatro brasileiras que têm se destacado na área acadêmica com os saberes de seus povos

    Pietra, Rute, Naine e Kellen têm algo em comum além de serem mulheres indígenas. Com carreiras acadêmicas e/ou de pesquisadoras em plena ascensão, elas almejam honrar os ancestrais, compartilhar ensinamentos de seus povos de origem e, sobretudo, contribuir para (re)contar a história dos indígenas no Brasil sob outros pontos de vista - os de quem cresceu em aldeias e entendem as lutas na pele.
    O ambiente da faculdade, para elas, é mais do que um compromisso ou uma oportunidade: é outro território que, sim, a despeito das dificuldades, também lhes pertence.

     Pietra Dolamita (Kowawa Kapukaja)
    "Eu sou o sonho dos meus ancestrais", define Pietra Dolamita/Kowawa Kapukaja, indígena da etnia Apurinã oriunda do Médio Purus, no sul do Amazonas. A fala potente expressa não só orgulho, mas gratidão pela construção de uma carreira acadêmica em várias vertentes.
     Formada em Direito pelo Universidade Católica de Pelotas (UCPel) em 2004, ela também é mestra em Antropologia Social pela mesma instituição e em Educação pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense (IFSul). Atualmente, se dedica ao doutorado sanduíche em Antropologia Social na Universidade Federal Fluminense (UFF) em parceria com a Université Sorbonne Nouvelle - Paris 3.

       Rute Anacé
     Nascida na reserva indígena Taba dos Anacé, no Ceará, desde menina Rute, hoje com 25 anos, sabia que no futuro seria pesquisadora e concentrou todas as energias e esforços que pôde para realizar o objetivo. "Aos 17 anos, entrei no bachelarado de Ciências Sociais na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia sabendo o que queria falar, fazer e pesquisar. Para mim, a universidade sempre foi um ambiente estratégico para contar outro viés da História, um viés epistemológico da luta indígena", afirma.
       Determinada, chegou - literalmente - longe. Hoje Rute Anacé vive na Espanha, onde faz doutorado em Ciências Sociais na prestigiada Universidad de Salamanca. A fonte de sua pesquisa é o povo Anacé e sua luta por território, tema que também permeou seu trabalho de conclusão de curso da graduação.

       Naine Terena
       A ativista, educadora, artista e pesquisadora indígena do povo Terena possui um currículo invejável. Não à toa, foi convidada por Fabiano Piuba, Secretário de Formação Cultural, Livro e Leitura do Ministério da Cultura para ser diretora de Educação e Formação Artística do MinC. "Meu plano atual é contribuir com esse campo em reconstrução", diz ela, que nasceu em Cuiabá (MT) e hoje mora em Brasília (DF).

       Kellen Natalice Vilharva (Xamiri Hu’y Rendy)
      Nascida em Japorã (MS), a bióloga faz parte da etnia Guarani Kaiowá e viveu na reserva indígena de Jaguapiru, em Dourados. Hoje mora em Campinas (SP), onde faz doutorado no Programa de Pós-Graduação em Clínica Médica da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). "Sempre gostei das áreas biológicas, desde o Ensino Médio. Me identifiquei com o curso e passei na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. As áreas da Biologia são várias, o que eu gosto e trabalho hoje em dia é a Etnofarmacologia. A pesquisa que venho desenvolvendo é relacionada às plantas medicinais e à medicina tradicional do meu povo Guarani Kaiowá", conta.

(https://www.terra.com.br/nos/elas-estao-levando-a-cultura-indigena-para-auniversidade,58f31dcfb4fabf1ccb4a9219386522bcx3b2t93q.html)

Analise e assinale a opção que apresenta a respectiva classificação dos termos da citação: 


“Eu sou o sonho dos meus ancestrais”

Alternativas
Q2180509 Português
Leia o texto abaixo e responda a questão:

   Festejado no dia 16 de abril, o Dia Mundial da Voz é uma data de conscientização sobre os cuidados com a voz. Entre os diferentes profissionais que utilizam a voz como ferramenta de trabalho estão os intérpretes de canções. Para celebrar essa data importante para quem vive da música, o Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) fez um novo levantamento sobre as canções brasileiras mais gravadas de todos os tempos.
   A primeira colocada, Garota de Ipanema, já liderava também o último levantamento, feito em janeiro de 2022. Aquarela do Brasil, de autoria de Ary Barroso, e Carinhoso, de Pixinguinha e Braguinha, que ocupavam a segunda e terceira colocação, respectivamente, agora aparecem empatadas em segundo lugar com o mesmo número de gravações neste novo estudo. Já a terceira colocação foi assumida por Asa Branca, de Humberto Teixeira e Gonzagão.
   As alternâncias nesse ranking ocorrem a partir do cadastro de novas gravações de músicas nas associações (Abramus, Amar, Assim, Sbacem, Sicam, Socinpro e UBC) que administram o Ecad. Compositores, intérpretes, músicos, editores e produtores fonográficos se filiam a uma delas e atualizam os seus cadastros com as suas novas composições e gravações. São os dados desses titulares de música que formam o banco de dados do Ecad, um dos maiores da América Latina.
   É importante destacar que este estudo considera todas as músicas brasileiras gravadas e cadastradas pelos titulares, independentemente se foram realizadas no Brasil ou não. Isso quer dizer que uma música brasileira gravada em outro país pode fazer parte do banco de dados, desde que ela seja cadastrada.
   O Ecad, no entanto, não tem informações sobre o local da gravação, pois este dado não é obrigatório para o cadastro.
   Confira o ranking das músicas brasileiras mais gravadas de todos os tempos:

1. Garota de Ipanema

2. Aquarela do Brasil / Carinhoso

3. Asa Branca

4. Manhã de carnaval

5. Eu sei que vou te amar

6 .Corcovado / Wave

7. Chega de Saudade

8. Desafinado

9. As rosas não falam

10. Está tudo bem

(https://www.terra.com.br/diversao/musica/garota-de-ipanema-e-a-cancao-mais-gravada-nobrasil,78f80255e8ea8f4e0ce45ed29f38830fo4agle2o.html)
Analise a citação abaixo:
“É importante destacar que este estudo considera todas as músicas brasileiras gravadas e cadastradas pelos titulares, independentemente se foram realizadas no Brasil ou não.”
As palavras destacadas são classificadas, respectivamente, como:
Alternativas
Q2179039 Português
NEM SEMPRE O SILÊNCIO É ESQUECIMENTO

Marcel Camargo

        Ao contrário do que possa aparentar, muitas vezes o silêncio tem muito a dizer, carregando em seu aparente vazio uma intensidade tamanha de sentimentos e de carga emocional muito mais significativa do que enxurradas de palavras ou gestos exacerbados. O silêncio pode acalmar, ferir, amparar ou até mesmo violentar, às vezes trazendo paz, outras vezes incitando tempestades - nem sempre o silêncio é pacífico.

        O silêncio pode ser revolta, rebeldia, contrariedade contida. Nem sempre estamos prontos para expressar nossos pontos de vista, no sentido de verbalizar o que queremos, o que temos aqui dentro. Assim, mesmo que estejamos discordando de algo, silenciamos, pois nos falta a coragem necessária para que nos libertemos dessa prisão que nós próprios criamos, ou mesmo porque sabemos que qualquer tentativa de diálogo será inútil e cansativa naquele momento.

        O silêncio também pode corresponder à reflexão, a um turbilhão de pensamentos pulsando dentro de nós. O pensamento e a fala devem conviver harmonicamente, de forma que um não atropele o outro, colocando-nos em situações constrangedoras. Palavras, após proferidas, não voltam mais, deixando suas marcas, muitas vezes negativas, nas nossas vidas e nas dos ouvintes. Pensar sobre o que se diz é necessário, pois, caso possamos machucar alguém ou a nós mesmos, sem razão, é preferível emudecer.

        Às vezes, o silêncio é solidão, é vazio, solitude doída e emudecida. Mesmo acompanhados, ainda que em meio a muitas pessoas, podemos estar solitários, sentindo-nos sem acolhida, sem partilha, sem pertencimento. Como se não fizéssemos parte da vida do outro, como se fôssemos desimportantes, dispensáveis. Perdidos nessa irrelevância emocional, ruímos por dentro, minando nossa autoestima e nossa capacidade de ser feliz.

        Outras vezes, o silêncio é desistência. Há momentos em que o mais prudente a se fazer é desistir de algo, de alguém, de tentar convencer, de querer amar, de clamar por atenção e reciprocidade. Certas situações nos pedem que partamos para outra, que canalizemos nossas forças e energias em direção ao que nos trará contrapartida, retirando-nos dos apelos vazios, da mendicância afetiva, pelo bem de nossa saúde física e de nosso equilíbrio emocional.

        Silêncio, da mesma forma, pode significar desapego, libertação, livramento de amarras que nos impedem o caminhar tranquilo de nossa jornada. Precisamos nos despedir de tudo aquilo que pesa em nossos ombros, emperrando a visualização serena das possibilidades que nos aguarda o futuro. Temos que serenar a celeridade que intranquiliza os nossos corações, jogando fora bagagens sem as quais conseguiremos viver melhor.

        O silêncio muitas vezes é mágoa, ressentimento, lamentação acumulada. Na impossibilidade de encontrarmos coragem de vivermos nossas verdades por inteiro, de refutarmos o que não nos completa, tampouco nos define, de impormos aquilo em que acreditamos, sufocamos nossos sentimentos mais íntimos sob a infelicidade de aparências condizentes com o que todo mundo espera - exceto nós próprios. Nesses casos, o calar-se equivale ao crepúsculo moroso de nossa existência.

        Felizmente, no entanto, o silêncio também pode - e sempre o deveria - implicar felicidade, certezas, convicção e força. Sabermos os momentos certos para calarmos e guardarmos para nós aquilo que pensamos nos salva de problemas dispensáveis com gente que não significa nada na nossa vida. Quando estamos seguros quanto ao que somos, quanto aos nossos sonhos e planos de vida, nenhum barulho é capaz de abalar as nossas verdades, minimamente que seja. Quando o silêncio guarda o que temos de mais precioso, estamos então caminhando rumo ao alcance de nossos sonhos, para que possamos dividi-los com quem compartilhamos amor de verdade, e com ninguém mais.

Adaptado de: <http://obviousmag.org/pensando_nessa_gente_da_
vida/2015/nem-sempre-o-silencio-e-esquecimento.html>.
Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q2179036 Português
NEM SEMPRE O SILÊNCIO É ESQUECIMENTO

Marcel Camargo

        Ao contrário do que possa aparentar, muitas vezes o silêncio tem muito a dizer, carregando em seu aparente vazio uma intensidade tamanha de sentimentos e de carga emocional muito mais significativa do que enxurradas de palavras ou gestos exacerbados. O silêncio pode acalmar, ferir, amparar ou até mesmo violentar, às vezes trazendo paz, outras vezes incitando tempestades - nem sempre o silêncio é pacífico.

        O silêncio pode ser revolta, rebeldia, contrariedade contida. Nem sempre estamos prontos para expressar nossos pontos de vista, no sentido de verbalizar o que queremos, o que temos aqui dentro. Assim, mesmo que estejamos discordando de algo, silenciamos, pois nos falta a coragem necessária para que nos libertemos dessa prisão que nós próprios criamos, ou mesmo porque sabemos que qualquer tentativa de diálogo será inútil e cansativa naquele momento.

        O silêncio também pode corresponder à reflexão, a um turbilhão de pensamentos pulsando dentro de nós. O pensamento e a fala devem conviver harmonicamente, de forma que um não atropele o outro, colocando-nos em situações constrangedoras. Palavras, após proferidas, não voltam mais, deixando suas marcas, muitas vezes negativas, nas nossas vidas e nas dos ouvintes. Pensar sobre o que se diz é necessário, pois, caso possamos machucar alguém ou a nós mesmos, sem razão, é preferível emudecer.

        Às vezes, o silêncio é solidão, é vazio, solitude doída e emudecida. Mesmo acompanhados, ainda que em meio a muitas pessoas, podemos estar solitários, sentindo-nos sem acolhida, sem partilha, sem pertencimento. Como se não fizéssemos parte da vida do outro, como se fôssemos desimportantes, dispensáveis. Perdidos nessa irrelevância emocional, ruímos por dentro, minando nossa autoestima e nossa capacidade de ser feliz.

        Outras vezes, o silêncio é desistência. Há momentos em que o mais prudente a se fazer é desistir de algo, de alguém, de tentar convencer, de querer amar, de clamar por atenção e reciprocidade. Certas situações nos pedem que partamos para outra, que canalizemos nossas forças e energias em direção ao que nos trará contrapartida, retirando-nos dos apelos vazios, da mendicância afetiva, pelo bem de nossa saúde física e de nosso equilíbrio emocional.

        Silêncio, da mesma forma, pode significar desapego, libertação, livramento de amarras que nos impedem o caminhar tranquilo de nossa jornada. Precisamos nos despedir de tudo aquilo que pesa em nossos ombros, emperrando a visualização serena das possibilidades que nos aguarda o futuro. Temos que serenar a celeridade que intranquiliza os nossos corações, jogando fora bagagens sem as quais conseguiremos viver melhor.

        O silêncio muitas vezes é mágoa, ressentimento, lamentação acumulada. Na impossibilidade de encontrarmos coragem de vivermos nossas verdades por inteiro, de refutarmos o que não nos completa, tampouco nos define, de impormos aquilo em que acreditamos, sufocamos nossos sentimentos mais íntimos sob a infelicidade de aparências condizentes com o que todo mundo espera - exceto nós próprios. Nesses casos, o calar-se equivale ao crepúsculo moroso de nossa existência.

        Felizmente, no entanto, o silêncio também pode - e sempre o deveria - implicar felicidade, certezas, convicção e força. Sabermos os momentos certos para calarmos e guardarmos para nós aquilo que pensamos nos salva de problemas dispensáveis com gente que não significa nada na nossa vida. Quando estamos seguros quanto ao que somos, quanto aos nossos sonhos e planos de vida, nenhum barulho é capaz de abalar as nossas verdades, minimamente que seja. Quando o silêncio guarda o que temos de mais precioso, estamos então caminhando rumo ao alcance de nossos sonhos, para que possamos dividi-los com quem compartilhamos amor de verdade, e com ninguém mais.

Adaptado de: <http://obviousmag.org/pensando_nessa_gente_da_
vida/2015/nem-sempre-o-silencio-e-esquecimento.html>.
Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q2178182 Português
    Adaptado
    A terceira edição da pesquisa Nossa Escola em (Re)Construção ouviu estudantes dos ensinos fundamental e médio e mostrou que 64% deles "consideram importante" ter psicólogo na escola para atendê-los.
    Os jovens querem profissionais de psicologia na escola "tanto no apoio para lidar com sentimentos, quanto para orientar sobre o que venham a fazer no futuro".
    "Há uma preocupação entre os alunos de que as escolas apoiem no desenho do futuro deles", destaca Tatiana Klix, diretora da Porvir, uma plataforma que produz conteúdos de apoio a educadores, que também esteve à frente da pesquisa.
    A atuação permanente de psicólogos nas escolas está prevista em projeto de lei (PL) aprovado pelo Congresso Nacional.
    A pesquisa ouviu 258.680 estudantes, de 11 a 21 anos, de todo o Brasil. A maior participação na pesquisa foi de estudantes da Região Sudeste (63,5%). A maioria passou a maior parte da vida escolar em escolas públicas (93,4%), tinha de 15 a 17 anos (58%), é formada de meninas (52%) e se define de cor parda (42%).

Fonte: https://www.metrojornal.com.br/foco/2019/11/30/maioriaestudantes-psicologo-escolas.htm
Leia o trecho: "Há uma preocupação entre os alunos de que as escolas apoiem no desenho do futuro dele", destaca Tatiana Klix, diretora da Porvir, uma plataforma que produz conteúdos de apoio a educadores, que também esteve à frente da pesquisa" e assinale a alternativa incorreta.
Alternativas
Respostas
621: D
622: B
623: D
624: A
625: D
626: B
627: E
628: C
629: C
630: E
631: E
632: B
633: A
634: C
635: E
636: D
637: B
638: A
639: D
640: E