Questões de Concurso Sobre morfologia - verbos em português

Foram encontradas 11.890 questões

Q2400100 Português

Atenção: Para responder às questões de números 1 a 10, leia a crônica abaixo.


1. Um jornal é lido por muita gente, em muitos lugares; o que ele diz precisa interessar, senão a todos, pelo menos a um certo número de pessoas. Mas o que me brota espontaneamente da máquina, hoje, não interessa a ninguém, salvo a mim mesmo. O leitor, portanto, faça o obséquio de mudar de coluna. Trata-se de um gato.

2. Não é a primeira vez que o tomo para objeto de escrita. Há tempos, contei de Inácio e de sua convivência. Inácio estava na graça do crescimento, e suas atitudes faziam descobrir um encanto novo no encanto imemorial dos gatos. Mas Inácio desapareceu − e sua falta é mais importante para mim do que as reformas do ministério.

3. Gatos somem no Rio de Janeiro. Dizia-se que o fenômeno se relacionava com a indústria doméstica das cuícas, localizada nos morros. Agora ouço dizer que se relaciona com a vida cara e a escassez de alimentos. À falta de uma fatia de vitela, há indivíduos que se consolam comendo carne de gato, caça tão esquiva quanto a outra.

4. O fato sociológico ou econômico me escapa. Não é a sorte geral dos gatos que me preocupa. Concentro-me em Inácio, em seu destino não sabido.

5. Eram duas da madrugada quando o pintor Reis Júnior, que passeia a essa hora com o seu cachimbo e o seu cão, me bateu à porta, noticioso. Em suas andanças, vira um gato cor de ouro como Inácio − cor incomum em gatos comuns − e se dispunha a ajudarme na captura. Lá fomos sob o vento da praia, em seu encalço. E no lugar indicado, pequeno jardim fronteiro a um edifício, estava o gato. A luz não dava para identificá-lo, e ele se recusou à intimidade. Chamados afetuosos não o comoveram; tentativas de aproximação se frustraram. Ele fugia sempre, para voltar se nos via distantes. Amava.

6. Seria iníquo apartá-lo do alvo de sua obstinada contemplação, a poucos metros. Desistimos. Se for Inácio, pensei, dentro de um ou dois dias estará de volta. Não voltou.

7. Um gato vive um pouco nas poltronas, no cimento ao sol, no telhado sob a lua. Vive também sobre a mesa do escritório, e o salto preciso que ele dá para atingi-la é mais do que impulso para a cultura. É o movimento civilizado de um organismo plenamente ajustado às leis físicas, e que não carece de suplemento de informação. Livros e papéis, sim, beneficiam-se com a sua presteza austera. Mais do que a coruja, o gato é símbolo e guardião da vida intelectual.

8. Depois que sumiu Inácio, esses pedaços da casa se desvalorizaram. Falta-lhes a nota grave e macia de Inácio. É extraordinário como o gato “funciona” em uma casa: em silêncio, indiferente, mas adesivo e cheio de personalidade. Se se agravar a mediocridade destas crônicas, os senhores estão avisados: é falta de Inácio. Se tinham alguma coisa aproveitável era a presença de Inácio a meu lado, sua crítica muda, através dos olhos de topázio que longamente me fitavam, aprovando algum trecho feliz, ou através do sono profundo, que antecipava a reação provável dos leitores.

9. Poderia botar anúncio no jornal. Para quê? Ninguém está pensando em achar gatos. Se Inácio estiver vivo e não sequestrado, voltará sem explicações. É próprio do gato sair sem pedir licença, voltar sem dar satisfação. Se o roubaram, é homenagem a seu charme pessoal, misto de circunspeção e leveza; tratem-no bem, nesse caso, para justificar o roubo, e ainda porque maltratar animais é uma forma de desonestidade. Finalmente, se tiver de voltar, gostaria que o fizesse por conta própria, com suas patas; com a altivez, a serenidade e a elegância dos gatos.


(ANDRADE, Carlos Drummond. Cadeira de balanço. São Paulo: Companhia das Letras, 2020)

O cronista relata uma série de eventos ocorridos no passado. Um evento anterior a esse tempo passado está indicado pela forma verbal sublinhada em:

Alternativas
Q2399805 Português

Após a leitura atenta do texto apresentado a seguir, responda às questões propostas.


Assiste à demolição


– Morou mais de vinte anos nesta casa? Então vai sentir “uma coisa” quando ela for demolida.

Começou a demolição. Passando pela rua, ele viu a casa já sem telhado, e operários, na poeira, removendo caibros. Aquele telhado que lhe dera tanto trabalho por causa das goteiras, tapadas aqui, reaparecendo ali. Seu quarto de dormir estava exposto ao céu, no calor da manhã. Ao fundo, no terraço, tinham desaparecido as colunas da pérgula, e a cobertura de ramos de buganvília – dois troncos subindo do pátio lá embaixo e enchendo de florinhas vermelhas o chão de ladrilho, onde gatos da vizinhança amavam fazer sesta e surpreender tico-ticos.

Passou nos dias seguintes e viu o progressivo desfazer-se das paredes, que escancarava a casa de frente e de flancos jogando-a por assim dizer na rua. Os marcos das portas apareciam emoldurando o vazio. O azul e as nuvens circulavam pelos cômodos, em composição surrealista. E o pequeno balcão da fachada, cercado de ar, parecia um mirante espacial, baixado ao nível dos míopes.

A demolição prosseguiu à noite, espontaneamente. Um lanço de parede desabou sozinho, para fora do tapume, quando já cessara na rua o movimento dos lotações. Caiu discreto, sem ferir ninguém, apenas avariando – desculpem – a rede telefônica.

A casa encolhera-se, em processo involutivo. Já agora de um só pavimento, sem teto, aspirava mesmo à desintegração. Chegou a vez da pequena sala de estar, da sala de jantar com seu lambri envernizado a preto, que ele passara meses raspando a poder de gilete, para recuperar a cor da madeira. E a vez do escritório, parte pensante e sentinte de seu mecanismo individual, do eu mais íntimo e simultaneamente mais público, eu de gavetas sigilosas, manuseadas por um profissional da escrita. De todo o tempo que vivera na casa, fora ali que passara o maior número de horas, sentado, meio corcunda, desligado de acontecimentos, ouvindo, sem escutar, rumores que chegavam de outro mundo – cantoria de bêbados, motor de avião, chorinho de bebê, galo na madrugada.

E não sentiu dor vendo esfarinharem-se esses compartimentos de sua história pessoal. Nem sequer a melancolia do desvanecimento das coisas físicas. Elas tinham durado, cumprido a tarefa. Chega o instante em que compreendemos a demolição como um resgate de formas cansadas, sentença de liberdade. Talvez sejamos levados a essa compreensão pelo trabalho similar, mais surdo, que se vai desenvolvendo em nós. E não é preciso imaginar a alegria de formas novas, mais claras, a surgirem constantemente de formas caducas, para aceitar de coração sereno o fim das coisas que se ligaram à nossa vida.

Fitou tranquilo o que tinha sido sua casa e era um amontoado de caliça e tijolo, a ser removido. Em breve restaria o lote, à espera de outra casa maior, sem sinal dele e dos seus, mas destinada a concentrar outras vivências. Uma ordem, um estatuto pairava sobre os destroços, e tudo era como devia ser, sem ilusão de permanência.


Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond de. Cadeira de balanço. 12. ed. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1979.


Vocabulário


caibro s.m. elemento estrutural de um telhado, geralmente peças de madeira que se dispõem da cumeeira ao frechal, a intervalos regulares e paralelas umas às outras, em que se cruzam e assentam as ripas, frequentemente mais finas e compridas, e sobre as quais se apoiam e se encaixam as telhas

pérgula s. f. espécie de galeria coberta de barrotes espacejados assentados em pilares, geralmente guarnecida de trepadeiras

buganvília s.f. designação comum às plantas do gênero bougainvillea, trepadeira, muito cultivadas como ornamentais

de flanco s. m. pela lateral

marco s. m. parte fixa que guarnece o vão de portas e janelas, e onde as folhas destas se encaixam, prendendo-se por meio de dobradiças

tapume s. m. cerca ou vala guarnecida de sebe que defende uma área; anteparo, geralmente de madeira, com que se veda a entrada numa área, numa construção

lambri s. m. revestimento interno de parede, usado com fim decorativo ou para proteger contra frio, umidade ou barulho; feito de madeira, mármore, estuque, numa só peça ou composto por painéis, que vão até certa altura ou do chão ao teto (mais usado no plural)

caliça s.f. conjunto de resíduos de uma obra de alvenaria demolida ou em desmoronamento, formado por pó ou fragmentos dos materiais diversos do reboco (cal, argamassa ressequida) e de pedras, tijolos desfeitos

lote s. m. porção de terra autônoma que resulta de loteamento ou desmembramento; terreno de pequenas dimensões, urbano ou rural, que se destina a construções ou à pequena agricultura


Fonte: HOUAISS, A. e Villar, M. de S. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Elaborado no Instituto Antônio Houaiss de Lexicografia e Banco de Dados da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro. Objetiva, 2009.

Marque a alternativa em que a forma verbal substitui corretamente a locução verbal sublinhada na seguinte oração: “Ao fundo, no terreno, tinham desaparecido as colunas da pérgula…”.

Alternativas
Q2398921 Português

Mesmo que ainda seja algo estigmatizado socialmente, 'o número de adeptos dessas mudanças corporais mais radicais tem crescido progressivamente.'


Disponível: (Modificação corporal: por que alguns optaram por mudanças radicais? (msn.com). Adaptado.)


Assinale a opção CORRETA em relação à oração destacada.

Alternativas
Q2398914 Português

O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 21 a 30.


É verdade que, sem as abelhas, não existiria mais vida no planeta Terra?


Você gosta de morango? E de abobrinha? E de pepino, maracujá, tomate e kiwi? Esses alimentos parecem aleatórios, mas dividem uma particularidade muito interessante: sem as abelhas, eles não existiriam. Inclusive, sem as abelhas, nem nós estaríamos aqui para contar a história. Isso é, realmente, verdade?

Depende. O planeta Terra talvez continuasse fazendo parte da Via Láctea, mas não seria mais habitado por humanos e por muitos seres vivos. Fred Crema, especialista em vida selvagem do Projeto Araciara, explica que, se as abelhas acabarem, em cerca de dois anos não existirá mais ser humano. Afinal, sem abelhas, não há polinização; sem polinização, não há plantas; sem plantas, não há alimentos; sem alimentos, não há animais; sem alimentos e animais, não há homem.

Existe por volta de 308 mil espécies de plantas no mundo, sendo que 87% delas precisa de um intermediário, ou seja, de um ser vivo para que sua reprodução aconteça. As abelhas são responsáveis por 78% dessa intermediação, sendo que morcegos, borboletas, beija-flores, besouros e outros polinizadores ficam encarregados dos outros 22%.

Sem contar que algumas abelhas são responsáveis por polinizações específicas. Por exemplo, as da espécie Euglossa polinizam as orquídeas. E, caso você não saiba, a baunilha é uma orquídea, logo, sem a Euglossa, não teríamos aquele extrato natural aromático que colocamos em bolos.

Hoje, são três as principais ameaças para as abelhas: os agrotóxicos, o fumacê e as queimadas. Fred explica que os agrotóxicos são jogados nas plantações e, quando as abelhas polinizam as flores, acabam levando a substância consigo para "casa" e matando a colmeia inteira. O mesmo acontece com o fumacê, que mata as abelhas envenenadas. Com relação às queimadas, muitas se instalam em troncos de árvores e têm suas colmeias destruídas pelo fogo.

"Cerca de 350 espécies de abelhas são brasileiras, como aquela popularmente conhecida como 'abelhinha de cabelo'. Aquela abelha amarela e preta, a mais famosa, é euro-africana e chegou ao Brasil por um erro", conta o especialista do Projeto Araciara, que visa a proteção das abelhas nativas do Brasil.

Segundo Fred, há algumas maneiras de combatermos a extinção desse inseto essencial para a vida terrestre. A primeira e mais simples é plantando flores. "Quanto mais flor tiver, melhor, pois significa mais alimento para as abelhas".



(Disponível em: É verdade que, sem as abelhas, não existiria mais vida no planeta Terra?(msn.com). Adaptado.)

'Em cerca de dois anos não existirá mais ser humano.'


Assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Q2398902 Português

O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 21 a 30.


Frio aumenta casos de infarto, alerta cardiologista


Depois de muitos estranharem os dias tão quentes já no outono, parece que o clima resolveu mudar de vez e uma onda intensa de frio atingiu várias partes do país. Com temperaturas de apenas um dígito e sensação térmica ainda menor, o tempo gelado costuma exigir mais precauções com a saúde.

Além dos cuidados com as doenças respiratórias, outro alerta tem chamado atenção: a maior incidência de infartos durante o frio - doença que lidera a causa de óbitos entre os brasileiros. Logo, não há tempo a perder. É fundamental entender como os poucos graus afetam a saúde do coração e aprender a se prevenir desses eventos.

"A condição se dá porque as temperaturas mais baixas exigem que o organismo regule sua atividade metabólica para produzir mais calor, aumentando a atividade corpórea, enquanto o frio força o espasmo das artérias coronárias, que se contraem. Com maior esforço, o coração pode sofrer com arritmias, passar por uma insuficiência cardíaca e até apresentar um infarto", alerta a cardiologista Priscilla Gianotto Tosello.

Embora todas as pessoas devam fazer check-ups anualmente para observar como anda a saúde do coração e manter hábitos saudáveis e preventivos, a atenção precisa ser redobrada com quem já integra o grupo de risco, visto que são pacientes predispostos a sofrer eventos cardiológicos, ou seja, com maior chance.

"Quem é tabagista, hipertenso, diabético, sedentário, está com sobrepeso ou obesidade, ou apresenta doenças cardíacas deve ficar mais atento a sinais de cansaço, dores e formigamento nos braços, dores no peito, tonturas, náuseas, suor intenso e mal-estar. A qualquer sintoma, é essencial buscar ajuda médica", explica a especialista.

Pensando na importância de cultivar os hábitos certos durante as baixas temperaturas, Priscilla elencou algumas dicas importantes, que devem ser colocadas em prática nos dias gelados para preservar a saúde.


(Disponível em: Frio aumenta casos de infarto, alerta cardiologista (msn.com). Adaptado.)

'Embora todas as pessoas devam fazer check-ups anualmente para observar como anda a saúde do coração.'


O verbo 'devam' encontra-se conjugado no:

Alternativas
Q2398876 Português

O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 21 a 30.


Frio aumenta casos de infarto, alerta cardiologista


Depois de muitos estranharem os dias tão quentes já no outono, parece que o clima resolveu mudar de vez e uma onda intensa de frio atingiu várias partes do país. Com temperaturas de apenas um dígito e sensação térmica ainda menor, o tempo gelado costuma exigir mais precauções com a saúde.

Além dos cuidados com as doenças respiratórias, outro alerta tem chamado atenção: a maior incidência de infartos durante o frio - doença que lidera a causa de óbitos entre os brasileiros. Logo, não há tempo a perder. É fundamental entender como os poucos graus afetam a saúde do coração e aprender a se prevenir desses eventos.

"A condição se dá porque as temperaturas mais baixas exigem que o organismo regule sua atividade metabólica para produzir mais calor, aumentando a atividade corpórea, enquanto o frio força o espasmo das artérias coronárias, que se contraem. Com maior esforço, o coração pode sofrer com arritmias, passar por uma insuficiência cardíaca e até apresentar um infarto", alerta a cardiologista Priscilla Gianotto Tosello.

Embora todas as pessoas devam fazer check-ups anualmente para observar como anda a saúde do coração e manter hábitos saudáveis e preventivos, a atenção precisa ser redobrada com quem já integra o grupo de risco, visto que são pacientes predispostos a sofrer eventos cardiológicos, ou seja, com maior chance.

"Quem é tabagista, hipertenso, diabético, sedentário, está com sobrepeso ou obesidade, ou apresenta doenças cardíacas deve ficar mais atento a sinais de cansaço, dores e formigamento nos braços, dores no peito, tonturas, náuseas, suor intenso e mal-estar. A qualquer sintoma, é essencial buscar ajuda médica", explica a especialista.

Pensando na importância de cultivar os hábitos certos durante as baixas temperaturas, Priscilla elencou algumas dicas importantes, que devem ser colocadas em prática nos dias gelados para preservar a saúde.


(Disponível em: Frio aumenta casos de infarto, alerta cardiologista (msn.com). Adaptado.)

'É fundamental entender como os poucos graus afetam a saúde do coração e aprender a se prevenir desses eventos.'


Assinale a opção CORRETA.

Alternativas
Q2398791 Português

O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 21 a 30.


Caos nos aeroportos: por que a Europa virou o pesadelo dos turistas brasileiros


Quem está com viagem marcada para a Europa nos próximos dias deve se preparar para o pior. A crise enfrentada pelas companhias aéreas durante as férias de verão do hemisfério norte tem tomado conta das principais capitais europeias. O destaque negativo vai para Portugal, onde brasileiros chegaram a passar até quatro dias no aeroporto de Lisboa sem conseguir voltar ao país. Registros de cancelamentos, atrasos nos voos e bagagens extraviadas são comuns, e muitos passageiros estão sem receber informação alguma sobre como proceder nesses casos. Devido o colapso, algumas empresas não estão sequer prestando atendimento básico aos seus clientes, como fornecer alimentação durante os períodos de espera.


COMO MINIMIZAR OS PROBLEMAS

Os passageiros brasileiros têm os seus direitos garantidos pela Resolução 400, emitida pela Agência Nacional de Aviação Civil(Anac)

• Peça informações por escrito para a companhia aérea. Comprovantes de mensagens são cruciais caso você precise entrar na justiça

• No caso de atrasos e eventuais cancelamento em que a empresa aérea não forneceu alimentação: guarde recibos dos restaurantes.

• Muitas empresas têm respondiso aos passageiros com maior agilidade nas redes sociais, principalmente pelo Twitter.

• Rastreador magnéticos, como o AirTag, da Apple, podem ser fixado na bagagem para facilitar a localização em caso de extravio



Surtos de doenças respiratórias entre os funcionários, greves de profissionais do setor aéreo e aumento da demanda são algumas das causas do problema. A tão esperada recuperação do setor após dois anos de pandemia é, ironicamente, a principal responsável pela situação atual dos aeroportos: não houve tempo hábil para recontratar funcionários demitidos nem para oferecer os voos disponíveis nas opções pré-pandemia.


Sobrecarregados, os trabalhadores paralisaram as atividades em companhias que operam na Bélgica, Espanha, França, Itália e Portugal. Foi o caso da Ryanair, empresa de baixo custo que registrou greve de três dias. Nas redes sociais, passageiros do mundo todo sofrem com um problema que jamais tinha sido observado com tamanha intensidade: o extravio de bagagens. Imagens de milhares de malas abandonadas nos saguões dos aeroportos inundaram as redes sociais.


(Disponível em: Caos nos aeroportos: por que a Europa virou o pesadel dos turistas brasileiros (msn.com). Adaptado.)

Não houve tempo hábil para recontratar funcionários demitidos.

Assinale a opção CORRETA cuja frase esteja no futuro do pretérito do indicativo.

Alternativas
Q2398724 Português

As libélulas possuem o corpo dividido em cabeça, tórax e abdômen.


Disponível: (Libélulas: conheça esses pequenos dragões (msn.com). Adaptado.)


Assinale a opção CORRETA.

Alternativas
Q2398604 Português

As questões de 01 a 10 dizem respeito ao Texto. Leia-o atentamente antes de respondê-las.

(Texto)

Cultivo de azeitonas para produção de azeite cresce no Brasil

1 O cultivo de azeitonas para a produção de azeite está

crescendo no Brasil. Em Minas Gerais, mesmo em

áreas pequenas, os agricultores estão investindo em

tecnologia para garantir mais qualidade. E alguns têm

5 ganhado até prêmios em concursos internacionais. O

município de Maria da Fé (MG) é pioneiro na produção

de azeitonas no Sudeste do país. As primeiras mudas

chegaram no município através de imigrantes

portugueses em 1935. Hoje, a região tem quase 200

10 produtores que, este ano, esperam produzir 100 mil

litros de azeite, o que corresponde a um terço da

produção do país. A maior parte vem da região Sul.

Apesar disso, a Serra da Mantiqueira tem se destacado

pelo turismo gastronômico. O consumidor que quer

15 provar um bom azeite tem ido até a região degustar a

iguaria. O clima da Mantiqueira também é ideal para as

oliveiras. Por ser uma árvore frutífera de clima

temperado, elas precisam do frio para ter uma indução

floral e produzir frutos. Cada oliveira produz, em média,

20 20 quilos de azeitonas. A colheita é feita uma vez por

ano entre final de janeiro e início de abril. E pode ser

manual e mecanizada. O transporte para O

beneficiamento é feito no mesmo, pois a rapidez no

processo de extração é um dos fatores que garantem a

25 qualidade do azeite. Além disso, para ser considerado

extravirgem, o processo de extração do azeite precisa

ser 100% físico, ou seja, sem uso de nenhum produto

químico, com controle de temperatura, e o produto final

ter baixa acidez.

(Fonte adaptada: https//ww.g1.com>Acesso em 30 de Junho de 2022)

Analise o período a seguir retirado do Texto:

-

“As primeiras mudas chegaram no município através de imigrantes portugueses em 1935.” (linhas 7 a 9).

-

O verbo destacado está conjugado no:

Alternativas
Q2398284 Português

INSTRUÇÃO: Leia o ofício fictício a seguir para responder às questões 9 e 10.


Pedra Verde, 18 de fevereiro de 2022.


Ao Querido Senhor


João da Silva, presidente da Câmara Municipal


Referência/Assunto: Ofício n.º 001/2022. Solicita informações sobre motivos e medidas sobre a qualidade da água distribuída no município de Pedra Verde em 05/01/2022.


Estimado Presidente,


Em atenção ao ofício em referência, informamos que o abastecimento da localidade se dá por meio de poços profundos, havendo necessidade de algumas manutenções nas redes de distribuição da água, ocasionando variação da cor e turbidez, momentaneamente. A Companhia de Tratamento está tomando as medidas necessárias para a resolução desse problema.


Colocamo-nos à disposição para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários.


Um abraço de seu amigo


Pedro Paulo de Sousa

Gerente do Distrito Regional de Pedra Verde


Fonte: texto fictício.

Releia o trecho a seguir.


Em atenção ao ofício em referência, informamos que o abastecimento da localidade se dá por meio de poços profundos, havendo necessidade de algumas manutenções nas redes de distribuição da água, ocasionando variação da cor e turbidez, momentaneamente.


A fim de eliminar a segunda ocorrência de gerúndio, em destaque, seria correta e fiel ao sentido original do trecho a seguinte redação:

Alternativas
Q2397961 Português
A ilha do conhecimento



       Quanto podemos conhecer do mundo? Será que podemos conhecer tudo? Ou será que existem limites fundamentais para o que a ciência pode explicar? Se esses limites existem, até que ponto podemos compreender a natureza da realidade?

       O que vemos no mundo é uma ínfima fração do que existe. Muito do que existe é invisível aos olhos, mesmo quando aumentamos nossa percepção sensorial com telescópios, microscópios e outros instrumentos de exploração. Tal como nossos sentidos, todo instrumento tem um alcance limitado. Como muito da Natureza permanece oculto, nossa visão de mundo é baseada apenas na fração da realidade que podemos medir e analisar. A ciência, nossa narrativa descrevendo aquilo que vemos e que conjecturamos existir no mundo natural, é, portanto, necessariamente limitada, contando-nos apenas parte da história. Quanto à outra parte, que nos é inacessível, pouco podemos afirmar. Porém, dados os sucessos do passado, temos confiança de que, passado tempo suficiente, parte do que hoje é mistério será incorporado na narrativa científica — desconhecimento se tornará conhecimento.

       Essa visão dos nossos limites nada tem de anticientífica ou derrotista. Também não se trata de uma proposta para que sucumbamos a algum obscurantismo religioso. Pelo contrário, o impulso criativo, o desejo que temos de sempre querer saber mais, vem justamente do flerte com o mistério, da compulsão que temos de ir além das fronteiras do conhecido. O não saber é a musa do saber.

         Nos últimos duzentos anos, avanços na física, na matemática e, mais recentemente, nas ciências da computação, nos ensinaram que a própria Natureza tem um comportamento esquivo do qual não podemos escapar. A própria Natureza — ao menos como nós percebemos — opera dentro de certos limites. O filósofo grego Heráclito já havia percebido isso quando escreveu, 25 séculos atrás, que “A Natureza ama esconder-se”.



(Adaptado de: GLEISER, Marcelo. A ilha do conhecimento. São Paulo: Editora Record, 2023, p. 13-4 e 19)
Transpondo-se para a voz passiva a frase até que ponto podemos compreender a natureza da realidade? (1º parágrafo), a forma verbal a se adotar deverá ser
Alternativas
Q2397861 Português
       Numa manhã, Donana acordou me chamando de Carmelita, dizendo que iria dar um jeito em tudo, que eu não me preocupasse, que não precisaria mais viajar. Àquela época eu tinha doze anos e Belonísia se aproximava dos onze. Vi Donana nas manhãs seguintes chamar Belonísia de Carmelita também. Minha irmã apenas na da confusão. Olhávamos uma para a outra e nos deixávamos caçoar pela desordem que se instaurou nos falares de Donana. Em seus pensamentos, Fusco havia se formado uma onça, pedia para que tivéssemos cuidado. Nos convidava a caminhar pelas veredas por onde iriamos buscar meu pal que, haviam dito, estava dormindo aos pés de um jatobá ao lado da onça mansa que o cão havia se tomado. Sabíamos que nosso paí estava na roça, trabalhando todos os dias, então as coisas que minha avó falava não faziam sentido. Mesmo assim, minha mãe pedia que a acompanhássemos, que vigiássemos para que não lhe sucedesse nenhum acidente ou se perdesse em meio à mala.


(Adaptado de: VIEIRA JÚNIOR, Itamar. Torto Arado. São Paulo, Cia. das Letras, 2019)

Vi Donana nas manhãs seguintes chamar Belonísia de Carmelita também.


Transpondo a frase acima para a voz passiva, O verbo “Chamar” deverá assumir a seguinte forma:

Alternativas
Q2396667 Português
Qual das palavras abaixo apresenta o plural escrito corretamente? 
Alternativas
Q2396659 Português
Qual é o feminino singular da palavra INSTRUTOR? 
Alternativas
Q2396424 Português
Assinale a alternativa em que não esteja indicado exemplo de construção em voz passiva.
Alternativas
Q2396389 Português

O que é a Doença de Crohn, diagnóstico de Evaristo Costa



Por Leo Caparroz






(Disponível em: www.super.abril.com.br/saude/o-que-e-a-doenca-de-crohn-diagnostico-de-evaristo-costa/ – texto adaptado especialmente para esta prova). 

Para responder à questão, considere o seguinte trecho retirado do texto: “O diagnóstico da doença não é simples”.


A forma verbal do período é corretamente classificada como:
Alternativas
Q2396384 Português

O que é a Doença de Crohn, diagnóstico de Evaristo Costa



Por Leo Caparroz






(Disponível em: www.super.abril.com.br/saude/o-que-e-a-doenca-de-crohn-diagnostico-de-evaristo-costa/ – texto adaptado especialmente para esta prova). 

Para responder à questão, considere o seguinte trecho retirado do texto: “O jornalista Evaristo Costa, conhecido por ter apresentado o Jornal Hoje, recebeu alta depois de seis dias de internação”.


O sujeito da forma verbal “recebeu” é corretamente classificado como:
Alternativas
Q2396265 Português
Tijolos da Mesopotâmia revelam anomalia antiga no campo
magnético da Terra



          O campo magnético da Terra não foi sempre o mesmo. O polo Norte e o polo Sul já trocaram de lugar algumas vezes ao longo das eras geológicas. Além disso, sua intensidade aumenta e diminui com o tempo, às vezes de maneira desigual.

         Essas mudanças deixam cicatrizes químicas em certos minerais, que se tornam boas pistas para investigar o passado da magnetosfera. Átomos de ferro presentes, por exemplo, podem ter se alinhado ao campo em um certo ponto do passado, e então permanecido travados nessa posição — o que os torna uma janela para um instante exato da história do planeta.

            Como esses blocos de argila têm inscrições indicando o nome do déspota que governava o território na época de sua fabricação, torna-se possível cruzar o dado histórico com o químico, o que torna a datação extremamente precisa.

        O estudo confirma a existência de um fenômeno chamado “anomalia geomagnética da Idade do Ferro no Levante”. Entre 1050 e 550 a.C., o campo magnético da Terra era estranhamente forte na região do Levante (os arredores de Iraque, Jordânia, Síria e Israel), por razões ainda misteriosas. Evidências dessa anomalia já haviam sido detectadas em lugares distantes, mas dados vindos do próprio Oriente Médio eram escassos.

         “Muitas vezes dependemos de métodos de datação, como radiocarbono, para ter uma noção da cronologia na antiga Mesopotâmia. No entanto, alguns dos vestígios culturais mais comuns, como tijolos e cerâmicas, não podem ser facilmente datados porque não contêm material orgânico (ou seja, material com átomos de carbono)”, diz Mark Altaweel, coautor do artigo, em declaração à imprensa. “Este trabalho agora ajuda a criar uma importante base que permite que outros se beneficiem da datação absoluta usando o arqueomagnetismo.”

        Em sua fala, Altaweel se refere ao método de datação mais comum da arqueologia, em que os pesquisadores descobrem quando um objeto foi fabricado (ou, no caso de um ser vivo, quando ele viveu) pela taxa a que átomos de carbono radioativos presentes nessa coisa se desmancham em outros átomos, mais estáveis. Grosso modo, quanto mais antigo o item, menos carbono radioativo haverá nele.

          A equipa espera que a área de pesquisa incipiente do arqueomagnetismo — a busca por assinaturas do campo magnético da Terra em artefatos arqueológicos —, aumente a precisão com que conhecemos a história desse escudo invisível que circunda o planeta (e, de quebra, que melhore nossa capacidade de datar o passado da nossa própria espécie).


(Fonte: Superinteressante — adaptado.)
A forma negativa do verbo da frase “Acende a luz” é: 
Alternativas
Q2396074 Português

Atenção: Para responder às questões de números 1 a 10, leia a crônica abaixo.

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1.----------Um jornal é lido por muita gente, em muitos lugares; o que ele diz precisa interessar, senão a todos, pelo menos a um certo número de pessoas. Mas o que me brota espontaneamente da máquina, hoje, não interessa a ninguém, salvo a mim mesmo. O leitor, portanto, faça o obséquio de mudar de coluna. Trata-se de um gato.

2.----------Não é a primeira vez que o tomo para objeto de escrita. Há tempos, contei de Inácio e de sua convivência. Inácio estava na graça do crescimento, e suas atitudes faziam descobrir um encanto novo no encanto imemorial dos gatos. Mas Inácio desapareceu − e sua falta é mais importante para mim do que as reformas do ministério.

3.----------Gatos somem no Rio de Janeiro. Dizia-se que o fenômeno se relacionava com a indústria doméstica das cuícas, localizada nos morros. Agora ouço dizer que se relaciona com a vida cara e a escassez de alimentos. À falta de uma fatia de vitela, há indivíduos que se consolam comendo carne de gato, caça tão esquiva quanto a outra.

4.----------O fato sociológico ou econômico me escapa. Não é a sorte geral dos gatos que me preocupa. Concentro-me em Inácio, em seu destino não sabido.

5.----------Eram duas da madrugada quando o pintor Reis Júnior, que passeia a essa hora com o seu cachimbo e o seu cão, me bateu à porta, noticioso. Em suas andanças, vira um gato cor de ouro como Inácio − cor incomum em gatos comuns − e se dispunha a ajudar-me na captura. Lá fomos sob o vento da praia, em seu encalço. E no lugar indicado, pequeno jardim fronteiro a um edifício, estava o gato. A luz não dava para identificá-lo, e ele se recusou à intimidade. Chamados afetuosos não o comoveram; tentativas de aproximação se frustraram. Ele fugia sempre, para voltar se nos via distantes. Amava.

6.----------Seria iníquo apartá-lo do alvo de sua obstinada contemplação, a poucos metros. Desistimos. Se for Inácio, pensei, dentro de um ou dois dias estará de volta. Não voltou.

7.----------Um gato vive um pouco nas poltronas, no cimento ao sol, no telhado sob a lua. Vive também sobre a mesa do escritório, e o salto preciso que ele dá para atingi-la é mais do que impulso para a cultura. É o movimento civilizado de um organismo plenamente ajustado às leis físicas, e que não carece de suplemento de informação. Livros e papéis, sim, beneficiam-se com a sua presteza austera. Mais do que a coruja, o gato é símbolo e guardião da vida intelectual.

8.----------Depois que sumiu Inácio, esses pedaços da casa se desvalorizaram. Falta-lhes a nota grave e macia de Inácio. É extraordinário como o gato “funciona” em uma casa: em silêncio, indiferente, mas adesivo e cheio de personalidade. Se se agravar a mediocridade destas crônicas, os senhores estão avisados: é falta de Inácio. Se tinham alguma coisa aproveitável era a presença de Inácio a meu lado, sua crítica muda, através dos olhos de topázio que longamente me fitavam, aprovando algum trecho feliz, ou através do sono profundo, que antecipava a reação provável dos leitores.

9.----------Poderia botar anúncio no jornal. Para quê? Ninguém está pensando em achar gatos. Se Inácio estiver vivo e não sequestrado, voltará sem explicações. É próprio do gato sair sem pedir licença, voltar sem dar satisfação. Se o roubaram, é homenagem a seu charme pessoal, misto de circunspeção e leveza; tratem-no bem, nesse caso, para justificar o roubo, e ainda porque maltratar animais é uma forma de desonestidade. Finalmente, se tiver de voltar, gostaria que o fizesse por conta própria, com suas patas; com a altivez, a serenidade e a elegância dos gatos.

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(ANDRADE, Carlos Drummond. Cadeira de balanço. São Paulo: Companhia das Letras, 2020)

O cronista relata uma série de eventos ocorridos no passado. Um evento anterior a esse tempo passado está indicado pela forma verbal sublinhada em:

Alternativas
Q2396032 Português
Analisar a frase abaixo:

Ela praticará mais exercícios a partir de agora.

Assinalar a alternativa que apresenta uma forma verbal conjugada no mesmo tempo verbal do termo sublinhado: 
Alternativas
Respostas
1921: A
1922: D
1923: D
1924: B
1925: C
1926: B
1927: D
1928: D
1929: B
1930: B
1931: D
1932: C
1933: D
1934: A
1935: A
1936: C
1937: E
1938: D
1939: D
1940: B