Questões de Português - Morfologia para Concurso
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( ) Os advérbios são palavras que modificam somente verbos, expressando circunstâncias de modo, tempo, lugar, intensidade, entre outras.
( ) Os artigos definidos e indefinidos são utilizados para especificar ou generalizar o substantivo que acompanham.
( ) Preposições são palavras que ligam dois elementos da oração, estabelecendo uma relação de sentido e dependência entre eles.
( ) Conjuntos de palavras como "a par", "a menos de", "de acordo com" não podem ser classificados como locuções prepositivas.
A sequência correta é:
Leia o texo a seguir:
Críticas à geração Z são cheias de pontos cegos
Notícia de jovens que vão a entrevistas de emprego com seus pais viralizou recentemente; mas já parou para pensar que os pais acham natural acompanhá-los?
Eu acho essa história meio desonesta. Basta perceber que todo adulto se identifica com ela, não importa que idade tenha. O avô que a ouve acha que ela se refere a sua geração, mas seu filho, que hoje é pai, pensa o mesmo. Todos se reconhecem porque é natural que os pais tentem dar o melhor para seus filhos. Ao mesmo tempo, nenhum filho tem aparato cognitivo e emocional suficiente para aquilatar adequadamente esses esforços de seus pais – daí não nos lembrarmos de também termos sido privilegiados por eles.
É como a tola frase que diz que homens fortes criam tempos fáceis, tempos fáceis criam homens fracos, que criam tempos difíceis, que fazem homens fortes. Trata-se de uma evidente crítica às novas gerações, considerando-as fracas e atribuindo isso a terem sido criadas nos tempos fáceis que seus pais – homens fortes crescidos em tempos difíceis – proporcionaram.
Mas, se estendemos o raciocínio um pouquinho, ele desmorona. Ou, então, a geração anterior teria sido formada por homens fracos, já que deram ensejo aos tempos difíceis que fizeram fortes seus descendentes. Quem hoje aponta a fraqueza dos filhos raramente dirá que seus próprios pais tiveram tempos fáceis.
Esses são só alguns exemplos de como a crítica geracional é cheia de pontos cegos. As explicações que começam com “esses jovens” normalmente são embasadas em ideias preconcebidas que parecem fazer sentido, mas que não resistem a uma análise mais profunda.
Sim, os mais novos apresentam diferenças. Mas, mais do que uma mudança de geração, essas diferenças apenas antecipam as mudanças dos nossos tempos.
[...] Candidatos a empregos da geração Z (com seus 20 e poucos anos) vêm comparecendo a entrevistas acompanhados por seus pais. Superficialmente, parece um fenômeno que denuncia a imaturidade e insegurança dos jovens. Mas, preste atenção: os pais aceitam ir junto. E mais: os empregadores embarcam na onda. Um cenário que seria impossível se só uma geração estivesse insegura.
É fácil olhar para os filhos e identificar a fragilidade de sua geração. Mais difícil é olhar para o espelho – ou para nossa geração – e entender que fazemos também parte desses novos tempos, gostemos deles ou não.
Leia o poema “Eu, Etiqueta”, de Carlos Drummond de Andrade:
Em minha calça está grudado um nome
que não é meu de batismo ou de cartório,
um nome... estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
que jamais pus na boca, nesta vida.
Em minha camiseta, a marca de cigarro
que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas meias falam de produto
que nunca experimentei,
mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
de alguma coisa não provada
por este provador de longa idade.
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
minha gravata e cinto e escova e pente,
meu copo, minha xícara,
minha toalha de banho e sabonete,
meu isso, meu aquilo,
desde a cabeça ao bico dos sapatos,
são mensagens,
letras falantes,
gritos visuais,
ordens de uso, abuso, reincidência,
costume, hábito, premência,
indispensabilidade,
e fazem de mim homem-anúncio itinerante,
escravo da matéria anunciada.
Estou, estou na moda.
É doce estar na moda,
ainda que a moda seja negar minha identidade,
trocá-la por mil, açambarcando
todas as marcas registradas,
todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser
eu que antes era e me sabia
tão diverso de outros, tão mim mesmo,
ser pensante, sentinte e solidário
com outros seres diversos e conscientes
de sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio,
ora vulgar ora bizarro,
em língua nacional ou em qualquer língua
(qualquer, principalmente).
E nisto me comprazo, tiro glória
de minha anulação.
Não sou — vê lá — anúncio contratado.
Eu é que mimosamente pago
para anunciar, para vender
em bares festas praias pérgulas piscinas,
e bem à vista exibo esta etiqueta
global no corpo que desiste
de ser veste e sandália de uma essência
tão viva, independente,
que moda ou suborno algum a compromete.
Onde terei jogado fora
meu gosto e capacidade de escolher,
minhas idiossincrasias tão pessoais,
tão minhas que no rosto se espelhavam,
e cada gesto, cada olhar,
cada vinco da roupa
resumia uma estética?
Hoje sou costurado, sou tecido,
sou gravado de forma universal,
saio da estamparia, não de casa,
da vitrina me tiram, recolocam,
objeto pulsante mas objeto
que se oferece como signo de outros
objetos estáticos, tarifados.
Por me ostentar assim, tão orgulhoso
de ser não eu, mas artigo industrial,
peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem.
Meu nome novo é coisa.
Eu sou a coisa, coisamente.
(https://www.escritas.org/pt/t/54265/eu-etiqueta)
“Meu nome novo é coisa.”
A palavra “estoicamente” é classificada como
Considerando a progressão textual, o quinto parágrafo apresenta uma
Leia o Texto 1 para responder à questão.
Texto 1
Leia o texto a seguir.
Disponível em:
<https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh25nEDPc7cF
MM6CE5szBDwEXP9w7TDuDiXQBrNUDUOP2R_PRl2BHKaiF6hTpb3QGbmJ
19Dp6-U2EW02maTPE82c7pIcUN3-
BxRdDKznMZVouWjywZyB5u3SvukQfVvGK7Y9TUR3PLLghO/s1600/Charge+meio+ambiente.jpg>. Acesso em: 2 mar. 2024.
Na pergunta do filhote de tartaruga para sua mãe, segundo
critérios semântico e morfológicos, a palavra “meio” está
sendo empregada como um
Leia o Texto 2 para responder à questão.
Texto 2
Leia o Texto 1 para responder à questão.
Texto 1
13/03 – Dia do conservacionismo