Questões de Português - Morfologia para Concurso
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“Doença do Chapeleiro Maluco”: conheça a condição que inspirou o personagem
Os sintomas envolvem ansiedade, apatia e mudanças de personalidade. Curiosamente, a doença afetava principalmente fabricantes de chapéus do século 18 e 19. Entenda por quê.
A expressão “louco como um chapeleiro” (em inglês, mad as a hatter) já existia bem antes de Lewis Carroll inventar o personagem Chapeleiro Maluco no livro Alice no País das Maravilhas. O ditado começa a surgir na Inglaterra na década de 1820, quarenta anos antes da publicação do romance que consagrou Carroll. O que o autor fez, então, foi personificá-lo no homem que convida Alice para tomar chá.
Mas de onde veio a associação entre loucura e fabricantes de chapéus? Uma hipótese diz que a palavra hatter não significava “chapeleiro”, mas seria uma derivação do verbo to hatter, que pode ser entendido como “perturbar”. Outras teorias buscam a etimologia da palavra em diferentes idiomas e expressões antigas. No entanto, é bem possível que o ditado faça referência aos chapeleiros ingleses do século 18 e 19 – que, não raro, apresentavam comportamentos estranhos.
Na Época, esses fabricantes utilizavam nitrato de mercúrio para juntar e tratar os pelos de animais que iriam no chapéu. Nesse processo, a pelagem era extraída de animais pequenos (principalmente coelhos) e agrupada para formar uma espécie de feltro. Uma substância laranja que continha nitrato de mercúrio era usada para deixar o produto mais macio. Depois, esse feltro era mergulhado em água quente e secado. A técnica ficou conhecida como carroting (derivado de “cenoura”), graças à cor do composto. Geralmente trabalhando em locais fechados, os fabricantes inalavam o vapor de mercúrio liberado no processo. E, com o tempo, o metal se acumulava no corpo dos chapeleiros.
Intoxicação por mercúrio
O uso do nitrato de mercúrio na indústria de chapéus começou na França do século 17, e depois foi adotado pelos ingleses. Mesmo que os riscos de contaminação por mercúrio já·fossem conhecidos, os fabricantes atuavam sem equipamentos de proteção. Não raro os chapeleiros apresentavam tremores, timidez, irritabilidade, fala arrastada, depressão, alucinações e mudanças comportamentais. Hoje sabemos que esses são sintomas de eretismo, síndrome neurológica causada pela intoxicação por mercúrio. Pela associação com os fabricantes de chapéus, a condição ficou conhecida como “doença do chapeleiro maluco”. [...]
Inspiração de Carroll
[...] Os primeiros diagnósticos de intoxicação por mercúrio em fabricantes de chapéus surgiram em 1860 – mesma década em que Alice no País das Maravilhas foi publicado. No entanto, não sabemos se o autor teve contato com essas informações. É possÌvel que Carroll até tenha conhecido um chapeleiro com sintomas de intoxicação, mas pesquisadores concordam que o personagem literário, em si, foi inspirado em um vendedor de móveis excêntrico chamado Theophilus Carter. [...] Ele tinha ideias e invenções bizarras, tal qual o personagem fictício. Num misto de inspirações e coincidências, nasceu o chapeleiro mais famoso da literatura.
“Doença do Chapeleiro Maluco”: conheça a condição que inspirou o personagem (adaptado). Revista Superinteressante. Disponível em: <https://super.abril.com.br/cultura/doenca-do-chapeleiro-maluco-conheca-a-condicao-que-inspirou-o-personagem>
Considere a seguinte sentença, retirada do texto: “Curiosamente, a doença afetava principalmente fabricantes de chapéus do século 18 e 19.” Em relação às categorias gramaticais, as palavras “curiosamente”, “fabricantes”, “de” e “e” são, respectivamente:
“Doença do Chapeleiro Maluco”: conheça a condição que inspirou o personagem
Os sintomas envolvem ansiedade, apatia e mudanças de personalidade. Curiosamente, a doença afetava principalmente fabricantes de chapéus do século 18 e 19. Entenda por quê.
A expressão “louco como um chapeleiro” (em inglês, mad as a hatter) já existia bem antes de Lewis Carroll inventar o personagem Chapeleiro Maluco no livro Alice no País das Maravilhas. O ditado começa a surgir na Inglaterra na década de 1820, quarenta anos antes da publicação do romance que consagrou Carroll. O que o autor fez, então, foi personificá-lo no homem que convida Alice para tomar chá.
Mas de onde veio a associação entre loucura e fabricantes de chapéus? Uma hipótese diz que a palavra hatter não significava “chapeleiro”, mas seria uma derivação do verbo to hatter, que pode ser entendido como “perturbar”. Outras teorias buscam a etimologia da palavra em diferentes idiomas e expressões antigas. No entanto, é bem possível que o ditado faça referência aos chapeleiros ingleses do século 18 e 19 – que, não raro, apresentavam comportamentos estranhos.
Na Época, esses fabricantes utilizavam nitrato de mercúrio para juntar e tratar os pelos de animais que iriam no chapéu. Nesse processo, a pelagem era extraída de animais pequenos (principalmente coelhos) e agrupada para formar uma espécie de feltro. Uma substância laranja que continha nitrato de mercúrio era usada para deixar o produto mais macio. Depois, esse feltro era mergulhado em água quente e secado. A técnica ficou conhecida como carroting (derivado de “cenoura”), graças à cor do composto. Geralmente trabalhando em locais fechados, os fabricantes inalavam o vapor de mercúrio liberado no processo. E, com o tempo, o metal se acumulava no corpo dos chapeleiros.
Intoxicação por mercúrio
O uso do nitrato de mercúrio na indústria de chapéus começou na França do século 17, e depois foi adotado pelos ingleses. Mesmo que os riscos de contaminação por mercúrio já·fossem conhecidos, os fabricantes atuavam sem equipamentos de proteção. Não raro os chapeleiros apresentavam tremores, timidez, irritabilidade, fala arrastada, depressão, alucinações e mudanças comportamentais. Hoje sabemos que esses são sintomas de eretismo, síndrome neurológica causada pela intoxicação por mercúrio. Pela associação com os fabricantes de chapéus, a condição ficou conhecida como “doença do chapeleiro maluco”. [...]
Inspiração de Carroll
[...] Os primeiros diagnósticos de intoxicação por mercúrio em fabricantes de chapéus surgiram em 1860 – mesma década em que Alice no País das Maravilhas foi publicado. No entanto, não sabemos se o autor teve contato com essas informações. É possÌvel que Carroll até tenha conhecido um chapeleiro com sintomas de intoxicação, mas pesquisadores concordam que o personagem literário, em si, foi inspirado em um vendedor de móveis excêntrico chamado Theophilus Carter. [...] Ele tinha ideias e invenções bizarras, tal qual o personagem fictício. Num misto de inspirações e coincidências, nasceu o chapeleiro mais famoso da literatura.
“Doença do Chapeleiro Maluco”: conheça a condição que inspirou o personagem (adaptado). Revista Superinteressante. Disponível em: <https://super.abril.com.br/cultura/doenca-do-chapeleiro-maluco-conheca-a-condicao-que-inspirou-o-personagem>
Considere o seguinte excerto: “Mesmo que os riscos de contaminação por mercúrio já fossem conhecidos, os fabricantes atuavam sem equipamentos de proteção.” Neste contexto, locução conjuntiva “mesmo que” possibilita, na oração, um sentido:
Leia o texto e responda o que se pede no comando das questões.
O que somos e o que aparentamos ser
No roteiro educativo dos residentes da Clínica Mayo, a sessão aguardada com mais ansiedade por todos, e com sofrimento visceral pelos envolvidos era a chamada Morte Revisitada. Quinzenalmente, quatro mortes recentes eram analisadas em busca de aprendizagem e de erros que pudessem ser convertidos em lições para que - tomara fosse possível - não se repetissem.
Aquela catarse era precedida por trocas de confidências, apoio velado, revisões conjuntas e insônia, muita insônia, porque sem dúvida um dos exercícios mais massacrantes da atividade médica é a retrospecção dos maus casos.
Quando temos isenção ao revisar o que aconteceu na trajetória do fracasso é inevitável descobrir que invariavelmente ocorrem momentos em que alguma coisa não foi bem entendida ou adequadamente valorizada e que, se tivesse sido, o desfecho poderia ser diferente.
Como sempre aprendemos com os nossos erros, nada mais didático do que esquadrinhá-los em busca de aprendizado para o futuro. Mas como dói!
E porque dói a maioria dos médicos e hospitais mesmo os universitários, fogem dessa prática. Mas cômodo é atribuir o insucesso à natureza, que além de grande e generosa não tem como se defender. A atividade médica, ancorada numa ciência imprecisa sem a inflexibilidade dos modelos matemáticos, usa os meios conhecidos de decisão baseados em evidências, e depende de fatores impalpáveis como atenção bom senso, juízo crítico e experiência. E, se não bastasse pode ser influenciada por elementos ainda mais fragilizantes como depressão, ansiedade, mau humor e cansaço.
Se o dia a dia dessa atividade, tão fascinante e exigente porque lida com nosso bem mais valioso, está exposto a uma margem de erro tão perturbadora, o mínimo que se espera de um médico responsável é a consciência da sua limitação. Não pode ser coincidência que os melhores médicos sejam pessoas humildes, serenas e bem resolvidas. Não há espaço para exibicionismo e arrogância na trilha pantanosa da incerteza e do imprevisto. Em 40 anos de atividade médica intensa, nunca encontrei um posudo que fosse, de verdade, um bom médico. O convívio diário com a falibilidade recicla atitudes, elimine encenações, modela comportamentos e enternece corações. Tenho reiterado isso aos mais jovens: evitem os pretensiosos, porque eles, na ânsia irrefreável de aparentar gastam toda a energia imprescindível para ser. E ficam assim, vazios.
Dr. J J Camargo (Depoimento do médico-cirurgião torácico do setor de Transplantes da Santa Casa de Porto Alegre).
Leia as afirmativas e marque a alternativa correta:
I- Ter consciência de sua limitação é antítese ao adjetivo "posudo".
II- "(...) nosso bem mais valioso, (...)" é metaforização da vida.
III- "Mas cômodo é atribuir o insucesso à natureza, que além de grande e generosa não tem como se defender." caracteriza antropomorfização da natureza.
IV- Exemplo de antítese: "(...) em busca de aprendizagem e de erros (...)".
Assinale a alternativa em que a palavra apresentada é formada pelo processo de derivação.
Arqueólogos encontram cemitério de civilização anterior ao Império Inca
As descobertas pertencem à civilização Wari, que viveu na região onde hoje é o Peru por volta do ano 500 até 1.000 d.C.
As culturas mesoamericanas e andinas costumam trazer um misto de fascinação e curiosidade. Elas não só tinham uma complexa organização social, mas também tecnologias que precedem a chegada dos europeus, como a escrita e sistemas de distribuição de água. Apesar dos Maias, Incas e Astecas serem as três civilizações pré-hispânicas mais famosas, eles não foram as únicas. Uma nova escavação no Peru, por exemplo, descobriu um cemitério de uma civilização ainda mais antiga do que os próprios Incas.
Localizado na região de Cajamarca, ao norte do país, uma equipe de arqueólogos peruanos e japoneses encontraram um sítio com restos humanos, câmaras funerárias, e outros objetos de cerâmica que datam de 800 até 1.000 anos d.C. Os Incas, por exemplo, foram surgir tempo depois, tendo vivido entre 1438 até 1533.
O lugar do sítio arqueológico encontrado nada mais é do que um cemitério pertencente ao povo Wari (ou Huari), uma antiga civilização andina. Pesquisas anteriores já mostraram, inclusive, que os Wari utilizavam estratégias de poder que fariam Maquiavel ficar com inveja: eles usavam a cerveja e outros alucinógenos para o controle político de povos vizinhos. Essa artimanha, entretanto, não era invencível. Sua influência foi significativa até por volta do ano 1.100 d.C, quando foram conquistados pelo florescente império Inca.
Coordenado pelo Projeto de Investigação Arqueológica (PIA) Terlen-La Bomba, a pesquisa revelou que o complexo funerário consiste em câmaras em dois níveis diferentes.
Em ambas, é possível encontrar objetos de oferendas pendurados nas paredes, como fragmentos de cerâmica e conchas de moluscos. No sítio, os pesquisadores também encontraram vasos cerimoniais e ornamentais, além de alguns instrumentos de sopro.
Para o arqueólogo da Universidade de Nanzan, no Japão, Shinya Watanabe, o centro cerimonial era multicultural, com pessoas de diversas origens vivendo por ali: “É uma grande descoberta porque os arqueólogos procuravam evidências da cultura Wari”, disse à Agência France-Presse. Para os pesquisadores, descobertas como essa são fundamentais para compreender a complexa relação entre os diferentes povos que habitavam a região. O próprio termo “povo” ou “civilização” Inca não é exatamente correto, já que o Império Inca era formado por uma mistura de vários outros povos da região.
Arqueólogos encontram cemitério de civilização anterior ao Império Inca (adaptado). Revista Superinteressante. Disponível em:
<https://super.abril.com.br/ciencia/arqueologosencontram-cemiterio-de-civilizacao-anterior- ao-imperio-inca>
Considere as palavras I. mesoamericanas e II. multicultural, que ocorrem no texto. Em relação aos processos de formação, ambas as palavras apresentam elementos mórficos que indicam:
Arqueólogos encontram cemitério de civilização anterior ao Império Inca
As descobertas pertencem à civilização Wari, que viveu na região onde hoje é o Peru por volta do ano 500 até 1.000 d.C.
As culturas mesoamericanas e andinas costumam trazer um misto de fascinação e curiosidade. Elas não só tinham uma complexa organização social, mas também tecnologias que precedem a chegada dos europeus, como a escrita e sistemas de distribuição de água. Apesar dos Maias, Incas e Astecas serem as três civilizações pré-hispânicas mais famosas, eles não foram as únicas. Uma nova escavação no Peru, por exemplo, descobriu um cemitério de uma civilização ainda mais antiga do que os próprios Incas.
Localizado na região de Cajamarca, ao norte do país, uma equipe de arqueólogos peruanos e japoneses encontraram um sítio com restos humanos, câmaras funerárias, e outros objetos de cerâmica que datam de 800 até 1.000 anos d.C. Os Incas, por exemplo, foram surgir tempo depois, tendo vivido entre 1438 até 1533.
O lugar do sítio arqueológico encontrado nada mais é do que um cemitério pertencente ao povo Wari (ou Huari), uma antiga civilização andina. Pesquisas anteriores já mostraram, inclusive, que os Wari utilizavam estratégias de poder que fariam Maquiavel ficar com inveja: eles usavam a cerveja e outros alucinógenos para o controle político de povos vizinhos. Essa artimanha, entretanto, não era invencível. Sua influência foi significativa até por volta do ano 1.100 d.C, quando foram conquistados pelo florescente império Inca.
Coordenado pelo Projeto de Investigação Arqueológica (PIA) Terlen-La Bomba, a pesquisa revelou que o complexo funerário consiste em câmaras em dois níveis diferentes.
Em ambas, é possível encontrar objetos de oferendas pendurados nas paredes, como fragmentos de cerâmica e conchas de moluscos. No sítio, os pesquisadores também encontraram vasos cerimoniais e ornamentais, além de alguns instrumentos de sopro.
Para o arqueólogo da Universidade de Nanzan, no Japão, Shinya Watanabe, o centro cerimonial era multicultural, com pessoas de diversas origens vivendo por ali: “É uma grande descoberta porque os arqueólogos procuravam evidências da cultura Wari”, disse à Agência France-Presse. Para os pesquisadores, descobertas como essa são fundamentais para compreender a complexa relação entre os diferentes povos que habitavam a região. O próprio termo “povo” ou “civilização” Inca não é exatamente correto, já que o Império Inca era formado por uma mistura de vários outros povos da região.
Arqueólogos encontram cemitério de civilização anterior ao Império Inca (adaptado). Revista Superinteressante. Disponível em:
<https://super.abril.com.br/ciencia/arqueologosencontram-cemiterio-de-civilizacao-anterior- ao-imperio-inca>
Considere o seguinte excerto: “os Wari utilizavam estratégias de poder que fariam Maquiavel ficar com inveja”. Em relação às categorias gramaticais, as palavras “de”, “poder”, “com” e “inveja” são, respectivamente:
Arqueólogos encontram cemitério de civilização anterior ao Império Inca
As descobertas pertencem à civilização Wari, que viveu na região onde hoje é o Peru por volta do ano 500 até 1.000 d.C.
As culturas mesoamericanas e andinas costumam trazer um misto de fascinação e curiosidade. Elas não só tinham uma complexa organização social, mas também tecnologias que precedem a chegada dos europeus, como a escrita e sistemas de distribuição de água. Apesar dos Maias, Incas e Astecas serem as três civilizações pré-hispânicas mais famosas, eles não foram as únicas. Uma nova escavação no Peru, por exemplo, descobriu um cemitério de uma civilização ainda mais antiga do que os próprios Incas.
Localizado na região de Cajamarca, ao norte do país, uma equipe de arqueólogos peruanos e japoneses encontraram um sítio com restos humanos, câmaras funerárias, e outros objetos de cerâmica que datam de 800 até 1.000 anos d.C. Os Incas, por exemplo, foram surgir tempo depois, tendo vivido entre 1438 até 1533.
O lugar do sítio arqueológico encontrado nada mais é do que um cemitério pertencente ao povo Wari (ou Huari), uma antiga civilização andina. Pesquisas anteriores já mostraram, inclusive, que os Wari utilizavam estratégias de poder que fariam Maquiavel ficar com inveja: eles usavam a cerveja e outros alucinógenos para o controle político de povos vizinhos. Essa artimanha, entretanto, não era invencível. Sua influência foi significativa até por volta do ano 1.100 d.C, quando foram conquistados pelo florescente império Inca.
Coordenado pelo Projeto de Investigação Arqueológica (PIA) Terlen-La Bomba, a pesquisa revelou que o complexo funerário consiste em câmaras em dois níveis diferentes.
Em ambas, é possível encontrar objetos de oferendas pendurados nas paredes, como fragmentos de cerâmica e conchas de moluscos. No sítio, os pesquisadores também encontraram vasos cerimoniais e ornamentais, além de alguns instrumentos de sopro.
Para o arqueólogo da Universidade de Nanzan, no Japão, Shinya Watanabe, o centro cerimonial era multicultural, com pessoas de diversas origens vivendo por ali: “É uma grande descoberta porque os arqueólogos procuravam evidências da cultura Wari”, disse à Agência France-Presse. Para os pesquisadores, descobertas como essa são fundamentais para compreender a complexa relação entre os diferentes povos que habitavam a região. O próprio termo “povo” ou “civilização” Inca não é exatamente correto, já que o Império Inca era formado por uma mistura de vários outros povos da região.
Arqueólogos encontram cemitério de civilização anterior ao Império Inca (adaptado). Revista Superinteressante. Disponível em:
<https://super.abril.com.br/ciencia/arqueologosencontram-cemiterio-de-civilizacao-anterior- ao-imperio-inca>
Considere o seguinte excerto: “Essa artimanha, entretanto, não era invencível.” No contexto em que ocorre, a palavra “entretanto” atua com função de:
Arqueólogos encontram cemitério de civilização anterior ao Império Inca
As descobertas pertencem à civilização Wari, que viveu na região onde hoje é o Peru por volta do ano 500 até 1.000 d.C.
As culturas mesoamericanas e andinas costumam trazer um misto de fascinação e curiosidade. Elas não só tinham uma complexa organização social, mas também tecnologias que precedem a chegada dos europeus, como a escrita e sistemas de distribuição de água. Apesar dos Maias, Incas e Astecas serem as três civilizações pré-hispânicas mais famosas, eles não foram as únicas. Uma nova escavação no Peru, por exemplo, descobriu um cemitério de uma civilização ainda mais antiga do que os próprios Incas.
Localizado na região de Cajamarca, ao norte do país, uma equipe de arqueólogos peruanos e japoneses encontraram um sítio com restos humanos, câmaras funerárias, e outros objetos de cerâmica que datam de 800 até 1.000 anos d.C. Os Incas, por exemplo, foram surgir tempo depois, tendo vivido entre 1438 até 1533.
O lugar do sítio arqueológico encontrado nada mais é do que um cemitério pertencente ao povo Wari (ou Huari), uma antiga civilização andina. Pesquisas anteriores já mostraram, inclusive, que os Wari utilizavam estratégias de poder que fariam Maquiavel ficar com inveja: eles usavam a cerveja e outros alucinógenos para o controle político de povos vizinhos. Essa artimanha, entretanto, não era invencível. Sua influência foi significativa até por volta do ano 1.100 d.C, quando foram conquistados pelo florescente império Inca.
Coordenado pelo Projeto de Investigação Arqueológica (PIA) Terlen-La Bomba, a pesquisa revelou que o complexo funerário consiste em câmaras em dois níveis diferentes.
Em ambas, é possível encontrar objetos de oferendas pendurados nas paredes, como fragmentos de cerâmica e conchas de moluscos. No sítio, os pesquisadores também encontraram vasos cerimoniais e ornamentais, além de alguns instrumentos de sopro.
Para o arqueólogo da Universidade de Nanzan, no Japão, Shinya Watanabe, o centro cerimonial era multicultural, com pessoas de diversas origens vivendo por ali: “É uma grande descoberta porque os arqueólogos procuravam evidências da cultura Wari”, disse à Agência France-Presse. Para os pesquisadores, descobertas como essa são fundamentais para compreender a complexa relação entre os diferentes povos que habitavam a região. O próprio termo “povo” ou “civilização” Inca não é exatamente correto, já que o Império Inca era formado por uma mistura de vários outros povos da região.
Arqueólogos encontram cemitério de civilização anterior ao Império Inca (adaptado). Revista Superinteressante. Disponível em:
<https://super.abril.com.br/ciencia/arqueologosencontram-cemiterio-de-civilizacao-anterior- ao-imperio-inca>
Considere o seguinte excerto: “Apesar dos Maias, Incas e Astecas serem as três civilizações pré-hispânicas mais famosas, eles não foram as únicas.” A oração que inicia o período exprime um sentido:
Qual é a forma correta do adjetivo para completar a frase?
"O céu estava _____________ durante o pôr do sol."
Identifique a alternativa que apresenta uma palavra que NÃO pertence à mesma classe gramatical das outras:
BIU DOIDO
Biu Doido era o doido oficial de São José do Egito. O grande sonho de Biu Doido era ter um relógio. Terminou conseguindo um, velho e quebrado. Era, mais, uma casca de relógio, do que um relógio mesmo. Os desocupados da rua
divertiam-se perguntando-lhe as horas e ouvindo, em troca da pergunta, uma enfiada de desaforos e pornografias.
Um dia, chegou um delegado novo em São José. Fardado de tenente, foi aconselhado a perguntar as horas a Biu Doido. Perguntou. Biu Doido olhou-o de cima a baixo e, vendo-o fardado, conteve-se a custo e disse:
— Eu só não lhe dou uma resposta, porque sei que o senhor é novato, aqui. Todo mundo, em São José do Egito, sabe que meu relógio não trabalha.
— Não trabalha?—espantou-se o tenente. E comentou:
— Então, não adianta!
Biu Doido, sereno, apresentou a contrapartida vantajosa do seu relógio:
— Não adianta, mas também não atrasa!
Ariano Suassuna em A Pensão de Dona Berta e Outras Histórias para Jovens.
Qual é a classe gramatical da palavra "mais" na frase "Era, mais, uma casca de relógio"?
Na língua portuguesa, as preposições frequentemente se combinam com outros elementos, como artigos e contraem-se. No entanto, em algumas situações, não ocorre a combinação e nem a contração. Qual das seguintes frases exemplifica uma situação em que a preposição "em" não se combina com um artigo?
O Brasil começou a última semana de inverno enfrentando uma onda de calor extremo. Um bloqueio atmosférico tem impedido a chegada das frentes frias comuns para a época e tem prometido temperaturas acima dos 40º C em diversas regiões, principalmente no Centro-Oeste e no Sudeste.
Os efeitos desse pico de temperatura podem ir além do mero desconforto. É possível desenvolver quadros de hipertermia e insolação, que podem até mesmo causar a morte – especialmente entre populações mais vulneráveis, como crianças e idosos.
G1. "Onda de calor extremo: o que fazer para evitar riscos ao corpo."https://g1.globo.com/podcast/oassunto/noticia/2023/09/19/onda-de-calor-extremo-o-que-fazer-para-evitar-riscos-ao-corpo.ghtml.
Determine a classe gramatical da palavra "desenvolver" no contexto da frase a seguir: "É possível a ocorrência de quadros de hipertermia e insolação."
Assinale a alternativa em que todos os advérbios exprimem o sentido de tempo.
Margaret Crane: a designer que criou o teste caseiro de gravidez
Crane recebeu apenas um dólar pela criação – mas revolucionou a autonomia das mulheres sobre o próprio corpo.
A gonadotrofina coriônica humana pode ser assustadora. Não só pelo nome bizarro, mas porque esse é o hormônio que interrompe a menstruação e prepara o útero para receber o embrião. Em outras palavras, ele anuncia que a mulher está grávida. Mais conhecido como hCG, ele surge em altas concentrações no sangue da gestante, e vai parar no xixi. A detecção desse hormônio é a base dos testes de gravidez atuais – tanto o de sangue, em laboratório, quanto o de xixi, em casa. Esse último só surgiu nos anos 1970, graças a uma publicitária e designer sem qualquer formação científica. Aos 26 anos, Margaret Crane trabalhava na empresa Organon Pharmaceuticals. Ela foi contratada em 1967 para desenhar uma linha de cosméticos, mas se interessou por outro tema ao visitar o laboratório da farmacêutica. Crane notou uma grande fila de provetas apoiadas sob um espelho, e perguntou do que se tratava. Um cientista disse que aqueles eram testes de gravidez, e explicou como funcionavam.
Processo demorado
A mulher com suspeita de gravidez deveria ir a um consultório médico para coletar urina, que seria enviada a um laboratório especializado. O xixi era colocado em uma proveta com reagentes químicos que interagem com o hCG, formando um círculo roxo no fundo do recipiente. Os pesquisadores usavam espelhos para refletir e observar o fundo do tubo. Se o círculo estivesse ali, significava que havia hormônio e a mulher estava grávida. Caso contrário, nada de gestação. Só então o resultado era enviado de volta ao médico, que informava o status da paciente. Todo o processo demorava até duas semanas – um período desnecessariamente grande de espera pela informação que mudaria a vida da mulher. Além disso, o processo exigia que ela passasse por um médico, sem privacidade ao receber uma notícia sensível. Crane pensou em maneiras de tornar o método mais acessível – e caseiro. Seu desafio como designer era juntar o tubo e o espelho em um único recipiente. A solução foi usar uma caixinha transparente com um espelho no fundo e um tubo acoplado em cima. O reagente seria aplicado com um conta-gotas e a caixa permitiria ver o resultado no espelho, que sairia em poucos minutos. [...]
Predictor
Crane apresentou o protótipo aos seus chefes na farmacêutica, mas eles não gostaram da ideia. Achavam que o teste caseiro acabaria com os negócios da empresa e não seria bem recebido pelos médicos. Mas a proposta foi bem aceita na sede da Organon Pharmaceuticals, na Holanda. A Europa já tinha outros produtos de venda direta ao consumidor, e os executivos acreditaram que esse também funcionaria. Duas patentes do teste Predictor, como ficou chamado, foram registradas no nome de Margaret Crane em 1969. Só que o custo do pedido de patente era muito caro, e a jovem não conseguiria arcar sozinha. Então, ela renunciou os direitos de sua invenção por um dólar, para que a empresa pagasse o registro. E esse dólar foi tudo que ela recebeu. Crane já disse em entrevistas que não se arrepende da decisão, pois o projeto não sairia do papel sem a grana. Mas que ela não faria a negociação de novo sem um advogado ou representante.
Reconhecimento veio tarde
A partir dali os testes caseiros de gravidez só se modernizaram, até chegarem nas fitinhas e visores usados hoje. Só que a contribuição de Crane ficou apagada por muito tempo. Com exceção de alguns amigos e familiares próximos, ninguém sabia que ela havia sido a inventora do teste de gravidez. Foi só em 2012, quando o teste completou 35 anos, que Margaret se apresentou como inventora. O Instituto Smithsonian, o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos e o FDA (Food and Drug Administration) estavam em busca do primeiro protótipo do teste caseiro, para registrá-lo em seus arquivos. Por sorte, Crane ainda guardava o protótipo e um dos primeiros testes comercializados, junto com suas instruções em francês e inglês. Desde então, a inventora é reconhecida por sua criação. [...]
Revista Superinteressante. (Adaptado).
Disponível em: https://super.abril.com.br/historia/margaret-
crane-a-designer-que-criou-o-teste-caseiro-de-gravidez
Considere a seguinte sentença, retirada do texto: “Seu desafio como designer era juntar o tubo e o espelho em um único recipiente.” Em relação às categorias gramaticais, as palavras “seu”, “tubo”, “em” e “único” são, respectivamente:
Margaret Crane: a designer que criou o teste caseiro de gravidez
Crane recebeu apenas um dólar pela criação – mas revolucionou a autonomia das mulheres sobre o próprio corpo.
A gonadotrofina coriônica humana pode ser assustadora. Não só pelo nome bizarro, mas porque esse é o hormônio que interrompe a menstruação e prepara o útero para receber o embrião. Em outras palavras, ele anuncia que a mulher está grávida. Mais conhecido como hCG, ele surge em altas concentrações no sangue da gestante, e vai parar no xixi. A detecção desse hormônio é a base dos testes de gravidez atuais – tanto o de sangue, em laboratório, quanto o de xixi, em casa. Esse último só surgiu nos anos 1970, graças a uma publicitária e designer sem qualquer formação científica. Aos 26 anos, Margaret Crane trabalhava na empresa Organon Pharmaceuticals. Ela foi contratada em 1967 para desenhar uma linha de cosméticos, mas se interessou por outro tema ao visitar o laboratório da farmacêutica. Crane notou uma grande fila de provetas apoiadas sob um espelho, e perguntou do que se tratava. Um cientista disse que aqueles eram testes de gravidez, e explicou como funcionavam.
Processo demorado
A mulher com suspeita de gravidez deveria ir a um consultório médico para coletar urina, que seria enviada a um laboratório especializado. O xixi era colocado em uma proveta com reagentes químicos que interagem com o hCG, formando um círculo roxo no fundo do recipiente. Os pesquisadores usavam espelhos para refletir e observar o fundo do tubo. Se o círculo estivesse ali, significava que havia hormônio e a mulher estava grávida. Caso contrário, nada de gestação. Só então o resultado era enviado de volta ao médico, que informava o status da paciente. Todo o processo demorava até duas semanas – um período desnecessariamente grande de espera pela informação que mudaria a vida da mulher. Além disso, o processo exigia que ela passasse por um médico, sem privacidade ao receber uma notícia sensível. Crane pensou em maneiras de tornar o método mais acessível – e caseiro. Seu desafio como designer era juntar o tubo e o espelho em um único recipiente. A solução foi usar uma caixinha transparente com um espelho no fundo e um tubo acoplado em cima. O reagente seria aplicado com um conta-gotas e a caixa permitiria ver o resultado no espelho, que sairia em poucos minutos. [...]
Predictor
Crane apresentou o protótipo aos seus chefes na farmacêutica, mas eles não gostaram da ideia. Achavam que o teste caseiro acabaria com os negócios da empresa e não seria bem recebido pelos médicos. Mas a proposta foi bem aceita na sede da Organon Pharmaceuticals, na Holanda. A Europa já tinha outros produtos de venda direta ao consumidor, e os executivos acreditaram que esse também funcionaria. Duas patentes do teste Predictor, como ficou chamado, foram registradas no nome de Margaret Crane em 1969. Só que o custo do pedido de patente era muito caro, e a jovem não conseguiria arcar sozinha. Então, ela renunciou os direitos de sua invenção por um dólar, para que a empresa pagasse o registro. E esse dólar foi tudo que ela recebeu. Crane já disse em entrevistas que não se arrepende da decisão, pois o projeto não sairia do papel sem a grana. Mas que ela não faria a negociação de novo sem um advogado ou representante.
Reconhecimento veio tarde
A partir dali os testes caseiros de gravidez só se modernizaram, até chegarem nas fitinhas e visores usados hoje. Só que a contribuição de Crane ficou apagada por muito tempo. Com exceção de alguns amigos e familiares próximos, ninguém sabia que ela havia sido a inventora do teste de gravidez. Foi só em 2012, quando o teste completou 35 anos, que Margaret se apresentou como inventora. O Instituto Smithsonian, o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos e o FDA (Food and Drug Administration) estavam em busca do primeiro protótipo do teste caseiro, para registrá-lo em seus arquivos. Por sorte, Crane ainda guardava o protótipo e um dos primeiros testes comercializados, junto com suas instruções em francês e inglês. Desde então, a inventora é reconhecida por sua criação. [...]
Revista Superinteressante. (Adaptado).
Disponível em: https://super.abril.com.br/historia/margaret-
crane-a-designer-que-criou-o-teste-caseiro-de-gravidez
Considere as palavras I. cientistas, II. conta-gotas e III. farmacêutica, que ocorrem no texto. A partir da forma de cada uma das palavras dadas, é possível identificar diferentes processos de formação. Assinale a alternativa que as classifica corretamente em relação ao seu tipo de processo de formação.
Margaret Crane: a designer que criou o teste caseiro de gravidez
Crane recebeu apenas um dólar pela criação – mas revolucionou a autonomia das mulheres sobre o próprio corpo.
A gonadotrofina coriônica humana pode ser assustadora. Não só pelo nome bizarro, mas porque esse é o hormônio que interrompe a menstruação e prepara o útero para receber o embrião. Em outras palavras, ele anuncia que a mulher está grávida. Mais conhecido como hCG, ele surge em altas concentrações no sangue da gestante, e vai parar no xixi. A detecção desse hormônio é a base dos testes de gravidez atuais – tanto o de sangue, em laboratório, quanto o de xixi, em casa. Esse último só surgiu nos anos 1970, graças a uma publicitária e designer sem qualquer formação científica. Aos 26 anos, Margaret Crane trabalhava na empresa Organon Pharmaceuticals. Ela foi contratada em 1967 para desenhar uma linha de cosméticos, mas se interessou por outro tema ao visitar o laboratório da farmacêutica. Crane notou uma grande fila de provetas apoiadas sob um espelho, e perguntou do que se tratava. Um cientista disse que aqueles eram testes de gravidez, e explicou como funcionavam.
Processo demorado
A mulher com suspeita de gravidez deveria ir a um consultório médico para coletar urina, que seria enviada a um laboratório especializado. O xixi era colocado em uma proveta com reagentes químicos que interagem com o hCG, formando um círculo roxo no fundo do recipiente. Os pesquisadores usavam espelhos para refletir e observar o fundo do tubo. Se o círculo estivesse ali, significava que havia hormônio e a mulher estava grávida. Caso contrário, nada de gestação. Só então o resultado era enviado de volta ao médico, que informava o status da paciente. Todo o processo demorava até duas semanas – um período desnecessariamente grande de espera pela informação que mudaria a vida da mulher. Além disso, o processo exigia que ela passasse por um médico, sem privacidade ao receber uma notícia sensível. Crane pensou em maneiras de tornar o método mais acessível – e caseiro. Seu desafio como designer era juntar o tubo e o espelho em um único recipiente. A solução foi usar uma caixinha transparente com um espelho no fundo e um tubo acoplado em cima. O reagente seria aplicado com um conta-gotas e a caixa permitiria ver o resultado no espelho, que sairia em poucos minutos. [...]
Predictor
Crane apresentou o protótipo aos seus chefes na farmacêutica, mas eles não gostaram da ideia. Achavam que o teste caseiro acabaria com os negócios da empresa e não seria bem recebido pelos médicos. Mas a proposta foi bem aceita na sede da Organon Pharmaceuticals, na Holanda. A Europa já tinha outros produtos de venda direta ao consumidor, e os executivos acreditaram que esse também funcionaria. Duas patentes do teste Predictor, como ficou chamado, foram registradas no nome de Margaret Crane em 1969. Só que o custo do pedido de patente era muito caro, e a jovem não conseguiria arcar sozinha. Então, ela renunciou os direitos de sua invenção por um dólar, para que a empresa pagasse o registro. E esse dólar foi tudo que ela recebeu. Crane já disse em entrevistas que não se arrepende da decisão, pois o projeto não sairia do papel sem a grana. Mas que ela não faria a negociação de novo sem um advogado ou representante.
Reconhecimento veio tarde
A partir dali os testes caseiros de gravidez só se modernizaram, até chegarem nas fitinhas e visores usados hoje. Só que a contribuição de Crane ficou apagada por muito tempo. Com exceção de alguns amigos e familiares próximos, ninguém sabia que ela havia sido a inventora do teste de gravidez. Foi só em 2012, quando o teste completou 35 anos, que Margaret se apresentou como inventora. O Instituto Smithsonian, o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos e o FDA (Food and Drug Administration) estavam em busca do primeiro protótipo do teste caseiro, para registrá-lo em seus arquivos. Por sorte, Crane ainda guardava o protótipo e um dos primeiros testes comercializados, junto com suas instruções em francês e inglês. Desde então, a inventora é reconhecida por sua criação. [...]
Revista Superinteressante. (Adaptado).
Disponível em: https://super.abril.com.br/historia/margaret-
crane-a-designer-que-criou-o-teste-caseiro-de-gravidez
Considere o seguinte excerto: “Crane apresentou o protótipo aos seus chefes na farmacêutica, mas eles não gostaram da ideia.” Na segunda oração, o emprego da conjunção “mas” exprime um sentido:
O mesmo processo de formação da palavra "feminismo” é observado em três alternativas. Portanto, apenas uma delas não pertence ao mesmo processo, qual é?
Para responder às questões 26 e 27, leia o fragmento do poema “Certa lenda numa tarde”, de Ernani Salomão Rosas.
"Perdi-me... toda uma ânsia me revela
sombra de Luz em corpo de olor vago,
a saudade é um passado que cinzela
em presente, a legenda desse orago"
"Errasse em densa noite de beleza,
pisasse incerto, um falso solo de umbra...
sonho-me Orfeu... o Luar que me deslumbra...
é marulho de Luz na profundeza!..."
Acerca dos processos de formação das palavras, os vocábulos incerto e profundeza são formados, respectivamente, por:
Para responder às questões de 22 a 24, leia o texto abaixo:
Exatamente 2.050 dias depois de um incêndio destruir completamente o Museu da Língua Portuguesa, em um dos prédios icônicos da Estação da Luz, no centro de São Paulo, será possível novamente sentir a pulsação da língua de Luís de Camões. O espaço, que recebeu 386 mil visitantes só em 2014, último ano antes do acidente, e encantou o público com exposições interativas e informações surpreendentes, vai ser reaberto ao público no dia 1º de agosto, um dia depois de uma cerimônia oficial que receberá três presidentes de países lusófonos — Marcelo Rebelo de Sousa, de Portugal, Jorge Carlos de Almeida Fonseca, de Cabo Verde, e Filipe Nyusi, de Moçambique. Também estarão presentes representantes de quase todos os outros lugares do mundo onde se fala português, numa demonstração da grande importância cultural do lugar. A ideia é que, ali, a pátria seja momentaneamente uma só: a língua. “Até porque ela é mais do que uma gramática ou do que a literatura, por exemplo. Ela é um objeto de todos nós”, reflete Isa Grinspum Ferraz, curadora especial do museu.
(Vinícius Mendes. Revista IstoÉ. “O que pode esta língua?”.
Adaptado. 16 de julho de 2021. Edição nº 2687.)
Na frase, A educação é um ato de amor, por isso, um ato de coragem, dita por Paulo Freire, a conjunção por isso apresenta valor semântico de: