Questões de Português - Morfologia para Concurso

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Q2268825 Português
Labirinto com passagem para 'submundo' é achado sob
igreja no México



        Com uma tecnologia moderna de escaneamento do solo, pesquisadores descobriram uma "entrada para o submundo" sob uma igreja católica no sul do México. A área foi construída há mais de um milênio pela antiga cultura zapoteca.

        A descoberta do complexo de câmaras e túneis ocorreu no sítio de Mitla, a 44 km do município moderno de Oaxaca. Os zapotecas, cujo governo surgiu perto da localidade no final do século 6 a.C., ergueram as estruturas como parte de um templo religioso conhecido como Lyobaa (“o lugar de descanso”).

     O complexo apresenta mosaicos únicos e intrincados e serviu como o principal centro religioso zapoteca até o final do século 15, quando a conquista asteca resultou no provável abandono do local. Um século depois, os espanhóis reutilizaram blocos de pedra das ruínas para construir a igreja San Pablo Apostol.

        Sabendo dessa história sobre a igreja, que foi transmitida de modo oral ao longo dos anos, os pesquisadores usaram três métodos de escaneamento no local: radar de penetração no solo, tomografia de resistividade elétrica (mede o progresso de correntes elétricas) e tomografia de ruído sísmico. Então, a equipe produziu um modelo 3D virtual das ruínas subterrâneas.

     O projeto é uma colaboração de 15 arqueólogos, cientistas geofísicos, engenheiros e especialistas em conservação com o Instituto Nacional Mexicano de Antropologia e História (INAH), a Universidade Nacional Autônoma do México e o Projeto ARX.

      Um grande vazio foi detectado por vários dispositivos de medição abaixo do altar principal da igreja, além de duas passagens com profundidades de 5 a 8 metros. "As câmaras e túneis recém-descobertos se relacionam diretamente com as antigas crenças e conceitos zapotecas do submundo", avaliou Marco Vigato, fundador do Projeto ARX, ao site Live Science em um e-mail.

      De acordo com o especialista, as descobertas confirmam “a veracidade dos relatos coloniais que falam do elaborados rituais e cerimônias realizadas em Mitla em câmaras subterrâneas associadas ao culto dos mortos e dos ancestrais”.

    Segundo o site Science Alert, escritos de 1674 do padre dominicano Francisco de Burgoa descrevem um templo subterrâneo no local contendo quatro amplas câmaras interconectadas, várias cavernas e becos nas profundezas do solo. 

    Embora os pesquisadores já suspeitassem que o templo subterrâneo existisse, sua escala e profundidade os surpreenderam, de acordo com Vigato. “Mais pesquisas são necessárias para determinar com precisão a extensão total dessas características subterrâneas”, disse ele.


Fonte:
https://revistagalileu.globo.com/ciencia/arqueologia/noticia/
2023/07/labirinto-com-passagem-para-submundo-e-achado-
sob-igreja-no-mexico.ghtml (adaptado)
Em "Embora os pesquisadores já suspeitassem que o templo subterrâneo existisse, sua escala e profundidade os surpreenderam", o termo "Embora" estabelece que tipo de relação?
Alternativas
Q2268822 Português
Labirinto com passagem para 'submundo' é achado sob
igreja no México



        Com uma tecnologia moderna de escaneamento do solo, pesquisadores descobriram uma "entrada para o submundo" sob uma igreja católica no sul do México. A área foi construída há mais de um milênio pela antiga cultura zapoteca.

        A descoberta do complexo de câmaras e túneis ocorreu no sítio de Mitla, a 44 km do município moderno de Oaxaca. Os zapotecas, cujo governo surgiu perto da localidade no final do século 6 a.C., ergueram as estruturas como parte de um templo religioso conhecido como Lyobaa (“o lugar de descanso”).

     O complexo apresenta mosaicos únicos e intrincados e serviu como o principal centro religioso zapoteca até o final do século 15, quando a conquista asteca resultou no provável abandono do local. Um século depois, os espanhóis reutilizaram blocos de pedra das ruínas para construir a igreja San Pablo Apostol.

        Sabendo dessa história sobre a igreja, que foi transmitida de modo oral ao longo dos anos, os pesquisadores usaram três métodos de escaneamento no local: radar de penetração no solo, tomografia de resistividade elétrica (mede o progresso de correntes elétricas) e tomografia de ruído sísmico. Então, a equipe produziu um modelo 3D virtual das ruínas subterrâneas.

     O projeto é uma colaboração de 15 arqueólogos, cientistas geofísicos, engenheiros e especialistas em conservação com o Instituto Nacional Mexicano de Antropologia e História (INAH), a Universidade Nacional Autônoma do México e o Projeto ARX.

      Um grande vazio foi detectado por vários dispositivos de medição abaixo do altar principal da igreja, além de duas passagens com profundidades de 5 a 8 metros. "As câmaras e túneis recém-descobertos se relacionam diretamente com as antigas crenças e conceitos zapotecas do submundo", avaliou Marco Vigato, fundador do Projeto ARX, ao site Live Science em um e-mail.

      De acordo com o especialista, as descobertas confirmam “a veracidade dos relatos coloniais que falam do elaborados rituais e cerimônias realizadas em Mitla em câmaras subterrâneas associadas ao culto dos mortos e dos ancestrais”.

    Segundo o site Science Alert, escritos de 1674 do padre dominicano Francisco de Burgoa descrevem um templo subterrâneo no local contendo quatro amplas câmaras interconectadas, várias cavernas e becos nas profundezas do solo. 

    Embora os pesquisadores já suspeitassem que o templo subterrâneo existisse, sua escala e profundidade os surpreenderam, de acordo com Vigato. “Mais pesquisas são necessárias para determinar com precisão a extensão total dessas características subterrâneas”, disse ele.


Fonte:
https://revistagalileu.globo.com/ciencia/arqueologia/noticia/
2023/07/labirinto-com-passagem-para-submundo-e-achado-
sob-igreja-no-mexico.ghtml (adaptado)
Qual é o adjetivo utilizado para descrever os mosaicos encontrados no complexo?
Alternativas
Q2268801 Português
Descoberta de novos genes ajuda pacientes que resistem à quimioterapia


Na Inglaterra, pesquisadores da Queen Mary University of London (QMUL) anunciaram uma descoberta que pode melhorar o tratamento de câncer de muitos pacientes que resistem ao tratamento padrão com quimioterapia, condição conhecida como quimiorresistência.

Após análises, a equipe descobriu dois genes, o NEK2 e o INHBA, que conferem este tipo de resistência aos medicamentos oncológicos em pessoas com câncer de cabeça e pescoço. Os detalhes foram compartilhados em estudo publicado na revista científica Molecular Cancer.

Além de identificar os dois genes ligados a essa resistência à quimioterapia, os pesquisadores britânicos afirmam que, se um dos genes for silenciado, o corpo do paciente passa a responder ao tratamento, atingindo adequadamente as células cancerígenas. Por fim, a terceira boa notícia relacionada ao estudo é que potenciais moléculas capazes de silenciar os genes já foram rastreadas.


Como a descoberta pode melhorar o tratamento do câncer?


Como já adiantamos, os pesquisadores britânicos descobriram os dois genes e também formas de como silenciá-los, viabilizando o tratamento adequado do câncer com a quimioterapia.

Para a segunda parte da pesquisa, os autores analisaram uma biblioteca de químicos e moléculas já conhecidas, comumente usada para descoberta de medicamentos. A partir dessa investigação, foram identificados dois agentes promissores contra a quimiorresistência:

- Sirodesmin A, uma toxina encontrada originalmente em fungos;

- Carfilzomib, produzido por bactérias.

Se ambas as substâncias forem usadas para silenciar os genes resistentes, a estimativa é que as células cancerígenas se tornem até 30 vezes mais sensíveis aos medicamentos quimioterápicos, como a cisplatina. Esse remédio já é adotado rotineiramente no tratamento, e foi aprovado por inúmeras agências reguladoras no mundo.

"Infelizmente, muitas pessoas não respondem à quimioterapia ou à radiação. Mas o nosso estudo mostrou que, pelo menos no câncer de cabeça e pescoço, são esses dois genes específicos que podem estar por detrás disso", afirma Muy-Teck Teh, autor sênior do estudo e pesquisador da QMUL, em nota.

"Esses resultados são um passo promissor para que os pacientes com câncer no futuro recebam tratamento personalizado com base em seus genes e tipo de tumor, proporcionando uma melhor taxa de sobrevivência e melhores resultados de tratamento", acrescenta Teh.


Retirado e adaptado de: FORATO, Fidel. Descoberta de novos genes ajuda pacientes que resistem à quimioterapia. Terra. Disponível em: tes squueereistemm-a-qummioterapiaee2dfee74d8841156714c077972588 a1dc3553887zhe8.hhmml -a-quimioterapia,e2dcfe74d841156714c0797258a1dc353l87zhe8.html Acesso em: 06 set., 2023
Assinale a alternativa que apresenta o correto processo de formação que ocorre em cada uma das palavras retiradas de "Descoberta de novos genes ajuda pacientes que resistem à quimioterapia" apresentadas a seguir:
Alternativas
Q2268651 Português
Portugália



        Era uma cidade como todas as outras. A gente importante morava no centro e a gente de baixa condição, ou decrépita, morava nos subúrbios. Os meninos entraram por um desses bairros pobres, chamado o bairro do Refugo, e viram grande número de palavras muito velhas, bem corocas, que ficavam tomando sol à porta de seus casebres. Umas permaneciam imóveis, de cócoras, como os índios das fitas americanas; outras coçavam-se.

      — Essas coitadas são bananeiras que já deram cacho — explicou Quindim. — Ninguém as usa mais, salvo por fantasia e de longe em longe. Estão morrendo. Os gramáticos classificam essas palavras de ARCAÍSMOS. Arcaico quer dizer coisa velha, caduca.

           — Então, Dona Benta e Tia Nastácia são arcaísmos!

           — lembrou Emília.

        — Mais respeito com vovó, Emília! Ao menos na cidade da língua tenha compostura — protestou Narizinho.

          O rinoceronte prosseguiu:

         — As coitadas que ficam arcaicas são expulsas do centro da cidade e passam a morar aqui, até que morram e sejam enterradas naquele cemitério, lá no alto do morro. Porque as palavras também nascem, crescem e morrem, como tudo mais. 

        Narizinho parou diante duma palavra muito velha, bem coroca, que estava catando pulgas históricas à porta dum casebre. Era a palavra Bofé.

        — Então, como vai a senhora? — perguntou a menina, mirando-a de alto a baixo.

        — Mal, muito mal — respondeu a velha. — No tempo de dantes fui moça das mais faceiras e fiz o papel de ADVÉRBIO. Os homens gostavam de empregar-me sempre que queriam dizer Em verdade, Francamente. Mas começaram a aparecer uns Advérbios novos, que caíram no gosto das gentes e tomaram o meu lugar. Fui sendo esquecida. Por fim, tocaram-me lá do centro. "Já que está velha e inútil, que fica fazendo aqui?", disseram-me. "Mude-se para os subúrbios dos Arcaísmos", e eu tive de mudar-me para cá.


Fonte: Monteiro Lobato – Emília no País da Gramática (adaptado).
Na frase Mude-se para os subúrbios dos Arcaísmos, o vocábulo sublinhado é classificado, gramaticalmente, como: 
Alternativas
Q2268647 Português
Portugália



        Era uma cidade como todas as outras. A gente importante morava no centro e a gente de baixa condição, ou decrépita, morava nos subúrbios. Os meninos entraram por um desses bairros pobres, chamado o bairro do Refugo, e viram grande número de palavras muito velhas, bem corocas, que ficavam tomando sol à porta de seus casebres. Umas permaneciam imóveis, de cócoras, como os índios das fitas americanas; outras coçavam-se.

      — Essas coitadas são bananeiras que já deram cacho — explicou Quindim. — Ninguém as usa mais, salvo por fantasia e de longe em longe. Estão morrendo. Os gramáticos classificam essas palavras de ARCAÍSMOS. Arcaico quer dizer coisa velha, caduca.

           — Então, Dona Benta e Tia Nastácia são arcaísmos!

           — lembrou Emília.

        — Mais respeito com vovó, Emília! Ao menos na cidade da língua tenha compostura — protestou Narizinho.

          O rinoceronte prosseguiu:

         — As coitadas que ficam arcaicas são expulsas do centro da cidade e passam a morar aqui, até que morram e sejam enterradas naquele cemitério, lá no alto do morro. Porque as palavras também nascem, crescem e morrem, como tudo mais. 

        Narizinho parou diante duma palavra muito velha, bem coroca, que estava catando pulgas históricas à porta dum casebre. Era a palavra Bofé.

        — Então, como vai a senhora? — perguntou a menina, mirando-a de alto a baixo.

        — Mal, muito mal — respondeu a velha. — No tempo de dantes fui moça das mais faceiras e fiz o papel de ADVÉRBIO. Os homens gostavam de empregar-me sempre que queriam dizer Em verdade, Francamente. Mas começaram a aparecer uns Advérbios novos, que caíram no gosto das gentes e tomaram o meu lugar. Fui sendo esquecida. Por fim, tocaram-me lá do centro. "Já que está velha e inútil, que fica fazendo aqui?", disseram-me. "Mude-se para os subúrbios dos Arcaísmos", e eu tive de mudar-me para cá.


Fonte: Monteiro Lobato – Emília no País da Gramática (adaptado).
Qual é a classe gramatical da palavra "velha" no contexto "uma palavra muito velha"?
Alternativas
Q2268068 Português
Ao descrever um livro foram empregados os cinco adjetivos listados nas opções a seguir; assinale a opção em que o adjetivo mostra caráter opinativo.
Alternativas
Q2267881 Português



Internet: : <www.cft.org.br> (com adaptações).
Em relação à estrutura linguística do texto, julgue o item.


No texto, o conectivo “assim como” (linha 23) classifica‑se como conjunção coordenativa conclusiva.
Alternativas
Q2267877 Português



Internet: : <www.cft.org.br> (com adaptações).
Em relação à estrutura linguística do texto, julgue o item.


O termo “regiões metropolitanas” (linhas 13 e 14) tem como referente o substantivo “pessoas” (linha 13).
Alternativas
Q2267472 Português
Amizades em risco

Publicado em 20/03/2023 | 15:36
Paulo Pestana
Crônica

    Mário Quintana disse que a amizade é o amor que nunca morre. É uma frase que serve para mostrar que até os poetas erram. Amizades estão sendo rompidas a todo momento por desrespeito a uma das regras basilares do sentimento, o respeito às diferenças.     Há pouco, amigos de décadas deixaram se se falar e de frequentar o mesmo boteco por discordâncias políticas; não é caso isolado, ao contrário.
     Mas a situação fica ainda mais grave quando também falha uma instituição brasileira: a turma do deixa-disso. Aproveitando a ausência dos dois beligerantes, a mesa começou a discutir, inicialmente em tom de lamento, o rompimento dos camaradas, mas logo alguém deu razão para um, enquanto outro justificava a ação do segundo.
    Antes que a discussão ficasse acalorada demais, um sensato falou mais alto:
    – Amigo meu não tem defeito – é o princípio de Blaise Pascal: “o amor é cego, a amizade fecha os olhos”.
    Os presentes entenderam o recado. Eu mesmo disse que não tinha mais idade nem para fazer amigos novos, nem para perder os velhos. É uma meia-verdade, até porque tenho feito bons amigos. Mas o fato é que amigo não é coisa de se perder, até porque nem a fé e os pulinhos para São Longuinho ajudam a reencontrar.
     O filme Os Banshees de Inisherin – que esteve na disputa do Oscar – mostra a dor e a irracionalidade do rompimento de uma amizade, usando a Guerra Civil Irlandesa como pano de fundo para a frustração de Colm, que decide deixar de falar com o velho amigo Pádraic.
    O filme, à parte o monumental trabalho dos atores, é cheio de defeitos, mas isso não vem ao caso. O que interessa é a relação entre os personagens.
    Músico, Pádriac culpa o amigo pela própria insignificância, chega a dizer que as horas de conversa fiada no pub local o impedem de evoluir intelectualmente e de cumprir o desejo de deixar uma marca no mundo por meio de suas canções.
    Por puro interesse pessoal, ele não quer mais perder tempo com uma companhia que não ajuda seu objetivo – e diz isso com todas as letras. Ainda que a custo da amizade.
     A radicalização, como na guerra que dividiu o país entre católicos e protestantes, deixando marcas que duram até hoje, chega às raias do absurdo, terminando com uma automutilação que, ao cabo, impede Colm de completar o desejo de fazer algo relevante na música e, consequentemente, na vida – e desta forma poder culpar definitivamente o ex-amigo pela frustração pessoal.
    Ainda não chegamos ao ponto de decepar os dedos, mas a guerra está entre nós com o fanatismo de religiosos radicais. As conversas continuam corrosivas, desafiadoras, ao ponto de determinados assuntos – política, principalmente – fiquem proibidos pelo bem de uma convivência mais harmônica, mas seguramente mais falsa.
    Aristóteles disse que a amizade pode existir entre as pessoas mais desiguais, porque as torna iguais. O problema é que ninguém mais quer ser igual a ninguém; há uma necessidade de buscar uma marca pessoal em tudo. Ainda que seja uma marca de estupidez e custe um bem tão precioso quanto a amizade.

PESTANA, Paulo. Amizades em risco. Correio Braziliense, 20 de março de 2023.
Disponível em: https://blogs.correiobraziliense.com.br/ paulopestana/amizades-em-risco/. Acesso em: 25 mar. 2023. 
Para formar a palavra “deixa-disso” (3º parágrafo), o autor aplicou o processo de formação de palavras denominado 
Alternativas
Q2267234 Português
Assinale a frase em que a palavra sublinhada não mostra a mesma classe gramatical das demais.
Alternativas
Q2267157 Português

A QUESTÃO ESTÁ RELACIONADA  AO TEXTO ABAIXO







António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas
(Fonte: https://www.tudoporemail.com.br/).

Os conectivos em negrito, nos fragmentos em destaque, estabelecem, respectivamente, as relações de


I. “No entanto, a igualdade de gênero oferece soluções” (L.2).

II. “mas a sua presença está fortemente correlacionada com a inovação” (L.57).
Alternativas
Q2266205 Português
Leia atentamente o texto a seguir para responder a próxima questão.


“Está aqui uma coisa com que eu não contava. O brasileiro acredita no anjo da guarda. A gente anda tão descrente de tudo, num astral tão baixo, que me veio um alento quando li a pesquisa. Não tenho ideia de como se chegou a essa curiosidade: noventa e três por cento dos brasileiros têm fé em Deus. Noventa e um por cento acreditam nos anjos. Em particular no anjo da guarda. E a tal ponto que até o conhecem pessoalmente.
Sim, alguns já o viram. Juram que o viram. Essas testemunhas de vista garantem que o anjo da guarda parece um homem de carne e osso. Parece e não parece. Primeiro, é alto, louro e forte. Medidas exatas, bem-proporcionado como um atleta, mas com uma luz que o nimba de espiritualidade. Ah, ia esquecendo: e tem asas. Não está dito se as asas estão abertas ou fechadas.
Presumo que em estado de repouso, como foi visto, não apareçam as asas. Como um pássaro de asas elegantemente recolhidas. O brasileiro pode ser feio, pobre e doente. Pode até morar longe. Mas tem um anjo só para ele. Mendigo ou empresário. Branco ou negro. Gabiru que seja, pequetito, mal alimentado, tem direito ao seu anjo exclusivo. Alto, louro e forte. Sempre gostei dessa ideia de um anjo da guarda que nos livra da solidão. Um homem só é um homem mal acompanhado.
Pessimamente acompanhado estará o brasileiro sozinho hoje em dia. Carente, sonhador, ansioso, seria de fato um risco deixá-lo só. Juntos, dois brasileiros seriam na certa má companhia um para o outro. E vice-versa. Só lhes viriam caraminholas à cabeça. E acabavam fazendo bobagem. O anjo da guarda não só faz companhia e conforta, como assiste e aconselha. Por isso é que esse pessoal que saqueia os supermercados opera de madrugada. Enganam os próprios anjos. Saem à socapa.
Sem entrar na controvérsia teológica, há todo um folclore sobre o anjo da guarda. Diz o povo que o anjo vai embora se você dorme pelado. Se dorme com sede, o pobre do anjinho chega a morrer afogado, ao tentar beber água. Contrariado ou até distraído, pode se afastar por um momento. E lá se vai a nossa segurança. Guarda-costas, capanguinha do bem, no anjo da guarda está a nossa garantia. Alto, louro e forte, como o viram. Ou como o projetamos. Amém.”

(Nossa alada segurança, por Otto Lara Resende, com adaptações).
No trecho “Ah, ia esquecendo: e tem asas”, o termo “Ah” pode ser classificado gramaticalmente como: 
Alternativas
Q2266148 Português


Os trovões de antigamente



            Estou no antigo quarto de meus pais; as duas janelas dão para o terreno onde fica o imenso pé de fruta-pão, à cuja sombra cresci. O desenho de suas folhas recorta-se contra o céu; essa imagem das folhas do fruta-pão recortada contra o céu é das mais antigas de minha infância, do tempo em que eu ainda dormia em uma pequena cama cercada de palhinha junto à janela da esquerda.

                A tarde está quente. Deito-me um pouco para ler, mas deixo o livro, fico a olhar pela janela. Lá fora, uma galinha cacareja, como antigamente. E essa trovoada de verão é tão Cachoeiro, é tão minha casa em Cachoeiro! Não, não é verdade que em toda parte do mundo os trovões sejam iguais. Aqui os morros lhe dão um eco especial, que prolonga seu rumor.


                A altura e a posição das nuvens, do vento e dos morros que ladeiam as curvas do rio criam essa ressonância em que me reconheço menino, ajustado e fascinado pela visão dos relâmpagos, esperando a chegada dos trovões e depois a chuva batendo grossa lá fora, na terra quente, invadindo a casa com o seu cheiro. Diziam que São Pedro estava arrastando móveis, lavando a casa; e eu via o padroeiro de nossa terra, com suas barbas empurrando móveis imensos, mas iguais aos de nossa casa, no assoalho do céu – certamente também feito assim, de tábuas largas. Parece que eu não acreditava na história, sabia que era apenas uma maneira de dizer, uma brincadeira, mas a imagem de São Pedro de camisolão empurrando um grande armário preto me ficou na memória.

 
            Nossa casa era bem bonita, com varanda, caramanchão e o jardim grande ladeando a rua. Lembro-me confusamente de alguns canteiros, algumas flores e folhagens desse jardim que não existe mais; especialmente de uma grande touceira de espadas de São Jorge que a gente chamava apenas de “talas”; e, lá no fundo, o precioso pé de saboneteira que nos fornecia bolas pretas para o jogo de gude.

            Quando começavam as chuvas a gente ia toda manhã lá no quintal deles ver até onde chegara a enchente. As águas barrentas subiam primeiro até a altura da cerca dos fundos, depois às bananeiras, vinham subindo o quintal, entravam pelo porão. Mais de uma vez, no meio da noite, o volume do rio cresceu tanto que a família defronte teve medo.


            Então vinham todos dormir em nossa casa. Isso para nós era uma festa, aquela faina de arrumar camas nas salas, aquela intimidade improvisada e alegre. Parecia que as pessoas ficavam todas contentes, riam muito; como se fazia café e se tomava café tarde da noite! E às vezes o rio atravessava a rua, entrava pelo nosso portão, e me lembro que nós, os meninos, torcíamos para ele subir mais e mais. Sim, éramos a favor da enchente, ficávamos tristes de manhãzinha quando, mal saltando da cama, íamos correndo para ver que o rio baixara um palmo – aquilo era uma traição, uma fraqueza do Itapemirim.
Às vezes chegava alguém a cavalo, dizia que lá para cima, pelo Castelo, tinha caído chuva muita, anunciava água nas cabeceiras, então dormíamos sonhando que a enchente ia outra vez crescer, queríamos sempre que aquela fosse a maior de todas as enchentes.


            E naquelas tardes as trovoadas tinham esse mesmo ronco prolongado entre morros, diante das duas janelas do quarto de meus pais; eles trovejavam sobre nosso telhado e nosso pé de fruta-pão, os grandes, grossos trovões familiares de antigamente, os bons trovões do velho São Pedro.


(BRAGA, Rubem. 200 Crônicas Escolhidas – Livro vira-vira 1. Rio de Janeiro: Edições BestBolso, 2011, p. 411. Adaptado.)



Assinale a alternativa em que o termo destacado NÃO pertence à classe gramatical dos demais.
Alternativas
Q2266144 Português


Os trovões de antigamente



            Estou no antigo quarto de meus pais; as duas janelas dão para o terreno onde fica o imenso pé de fruta-pão, à cuja sombra cresci. O desenho de suas folhas recorta-se contra o céu; essa imagem das folhas do fruta-pão recortada contra o céu é das mais antigas de minha infância, do tempo em que eu ainda dormia em uma pequena cama cercada de palhinha junto à janela da esquerda.

                A tarde está quente. Deito-me um pouco para ler, mas deixo o livro, fico a olhar pela janela. Lá fora, uma galinha cacareja, como antigamente. E essa trovoada de verão é tão Cachoeiro, é tão minha casa em Cachoeiro! Não, não é verdade que em toda parte do mundo os trovões sejam iguais. Aqui os morros lhe dão um eco especial, que prolonga seu rumor.


                A altura e a posição das nuvens, do vento e dos morros que ladeiam as curvas do rio criam essa ressonância em que me reconheço menino, ajustado e fascinado pela visão dos relâmpagos, esperando a chegada dos trovões e depois a chuva batendo grossa lá fora, na terra quente, invadindo a casa com o seu cheiro. Diziam que São Pedro estava arrastando móveis, lavando a casa; e eu via o padroeiro de nossa terra, com suas barbas empurrando móveis imensos, mas iguais aos de nossa casa, no assoalho do céu – certamente também feito assim, de tábuas largas. Parece que eu não acreditava na história, sabia que era apenas uma maneira de dizer, uma brincadeira, mas a imagem de São Pedro de camisolão empurrando um grande armário preto me ficou na memória.

 
            Nossa casa era bem bonita, com varanda, caramanchão e o jardim grande ladeando a rua. Lembro-me confusamente de alguns canteiros, algumas flores e folhagens desse jardim que não existe mais; especialmente de uma grande touceira de espadas de São Jorge que a gente chamava apenas de “talas”; e, lá no fundo, o precioso pé de saboneteira que nos fornecia bolas pretas para o jogo de gude.

            Quando começavam as chuvas a gente ia toda manhã lá no quintal deles ver até onde chegara a enchente. As águas barrentas subiam primeiro até a altura da cerca dos fundos, depois às bananeiras, vinham subindo o quintal, entravam pelo porão. Mais de uma vez, no meio da noite, o volume do rio cresceu tanto que a família defronte teve medo.


            Então vinham todos dormir em nossa casa. Isso para nós era uma festa, aquela faina de arrumar camas nas salas, aquela intimidade improvisada e alegre. Parecia que as pessoas ficavam todas contentes, riam muito; como se fazia café e se tomava café tarde da noite! E às vezes o rio atravessava a rua, entrava pelo nosso portão, e me lembro que nós, os meninos, torcíamos para ele subir mais e mais. Sim, éramos a favor da enchente, ficávamos tristes de manhãzinha quando, mal saltando da cama, íamos correndo para ver que o rio baixara um palmo – aquilo era uma traição, uma fraqueza do Itapemirim.
Às vezes chegava alguém a cavalo, dizia que lá para cima, pelo Castelo, tinha caído chuva muita, anunciava água nas cabeceiras, então dormíamos sonhando que a enchente ia outra vez crescer, queríamos sempre que aquela fosse a maior de todas as enchentes.


            E naquelas tardes as trovoadas tinham esse mesmo ronco prolongado entre morros, diante das duas janelas do quarto de meus pais; eles trovejavam sobre nosso telhado e nosso pé de fruta-pão, os grandes, grossos trovões familiares de antigamente, os bons trovões do velho São Pedro.


(BRAGA, Rubem. 200 Crônicas Escolhidas – Livro vira-vira 1. Rio de Janeiro: Edições BestBolso, 2011, p. 411. Adaptado.)



“Diziam que São Pedro estava arrastando móveis, lavando a casa; e eu via o padroeiro de nossa terra, com suas barbas empurrando móveis imensos, mas iguais aos de nossa casa, no assoalho do céu – certamente também feito assim, de tábuas largas.” (3º§) O valor semântico do advérbio em destaque denota:
Alternativas
Q2265919 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão. 



As habilidades profissionais que inteligência artificial ainda não consegue replicar



Um relatório do grupo financeiro Goldman Sachs, publicado em 2023, estima que a inteligência artificial capaz de gerar conteúdo realiza um quarto de todo o trabalho realizado por seres humanos. Segundo o relatório, trezentos milhões de empregos serão perdidos para a automação em toda a União Europeia e nos Estados Unidos. 


As consequências seriam desastrosas, de acordo com Martin Ford, autor do livro "A regra dos robôs: como a inteligência artificial transformará tudo". "Não é algo que acontecerá apenas individualmente, mas sim, de forma bastante sistêmica", diz ele. Isso traz consequências não só para alguns indivíduos, mas para toda a economia." 


Felizmente, nem tudo são más notícias. Os especialistas fazem uma ressalva: ainda existem coisas que a inteligência artificial não faz, tarefas que envolvem qualidades claramente humanas, como a inteligência emocional e o pensamento criativo.


Por isso, mudar para funções centralizadas nestas habilidades ajuda a redução das chances de substituição pela inteligência artificial.


"Existem três categorias gerais que estarão protegidas no futuro próximo", afirma Ford. 


"Primeiro, os empregos genuinamente criativos. Você não faz um trabalho previsível, nem simplesmente reorganiza as coisas. Você cria novas ideias e constrói algo novo."


Isso não significa, necessariamente, que todos os empregos considerados "criativos" estejam seguros. Na verdade, atividades como o design gráfico e relacionadas às artes visuais estão entre as primeiras a desaparecer. Algoritmos básicos podem orientar um robô a analisar milhões de imagens, permitindo que a inteligência artificial domine instantaneamente a estética.


Mas existe alguma segurança em outros tipos de criatividade, segundo Ford: "Na ciência, na medicina e no direito, pessoas geram novas estratégias legais ou comerciais, continuando em seus empregos." 


A segunda categoria protegida, de acordo com Ford, é a dos empregos que exigem relações interpessoais sofisticadas. Ele destaca enfermeiros, consultores comerciais e jornalistas investigativos.


A terceira zona segura, na opinião de Ford, é a dos "empregos que realmente exigem muita mobilidade, agilidade e capacidade de solução de problemas em ambientes imprevisíveis". Muitos empregos no setor de serviços - eletricistas, encanadores, soldadores etc. - se encaixam nesta classificação. "São tipos de trabalho em que você lida com uma nova situação o tempo todo", acrescenta ele. Para automatizar trabalhos como estes, você precisaria de um robô de ficção científica. Você precisaria do C-3PO de Star Wars."


Embora os empregos que se enquadram nestas categorias continuarão ocupados por seres humanos, isso não significa que essas profissões estejam protegidas contra a ascensão da inteligência artificial. Na verdade, segundo a professora de economia trabalhista Joanne Song McLaughlin, da Universidade de Buffalo, nos Estados Unidos, a maioria dos empregos, independentemente do setor, tem aspectos que serão automatizados pela tecnologia. 


Para ela, "em muitos casos, não existe ameaça imediata aos empregos, mas as tarefas mudarão". Os empregos humanos ficarão mais concentrados nas habilidades interpessoais, segundo McLaughlin.



https://www.bbc.com/portuguese/articles/c51pddezq0go. Adaptado.

A segunda categoria protegida, de acordo com Ford, é a dos empregos que exigem relações interpessoais sofisticadas. Ele destaca enfermeiros, consultores comerciais e jornalistas investigativos.

Assinale a opção que contenha mais de um adjetivo. 
Alternativas
Q2265917 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão. 



As habilidades profissionais que inteligência artificial ainda não consegue replicar



Um relatório do grupo financeiro Goldman Sachs, publicado em 2023, estima que a inteligência artificial capaz de gerar conteúdo realiza um quarto de todo o trabalho realizado por seres humanos. Segundo o relatório, trezentos milhões de empregos serão perdidos para a automação em toda a União Europeia e nos Estados Unidos. 


As consequências seriam desastrosas, de acordo com Martin Ford, autor do livro "A regra dos robôs: como a inteligência artificial transformará tudo". "Não é algo que acontecerá apenas individualmente, mas sim, de forma bastante sistêmica", diz ele. Isso traz consequências não só para alguns indivíduos, mas para toda a economia." 


Felizmente, nem tudo são más notícias. Os especialistas fazem uma ressalva: ainda existem coisas que a inteligência artificial não faz, tarefas que envolvem qualidades claramente humanas, como a inteligência emocional e o pensamento criativo.


Por isso, mudar para funções centralizadas nestas habilidades ajuda a redução das chances de substituição pela inteligência artificial.


"Existem três categorias gerais que estarão protegidas no futuro próximo", afirma Ford. 


"Primeiro, os empregos genuinamente criativos. Você não faz um trabalho previsível, nem simplesmente reorganiza as coisas. Você cria novas ideias e constrói algo novo."


Isso não significa, necessariamente, que todos os empregos considerados "criativos" estejam seguros. Na verdade, atividades como o design gráfico e relacionadas às artes visuais estão entre as primeiras a desaparecer. Algoritmos básicos podem orientar um robô a analisar milhões de imagens, permitindo que a inteligência artificial domine instantaneamente a estética.


Mas existe alguma segurança em outros tipos de criatividade, segundo Ford: "Na ciência, na medicina e no direito, pessoas geram novas estratégias legais ou comerciais, continuando em seus empregos." 


A segunda categoria protegida, de acordo com Ford, é a dos empregos que exigem relações interpessoais sofisticadas. Ele destaca enfermeiros, consultores comerciais e jornalistas investigativos.


A terceira zona segura, na opinião de Ford, é a dos "empregos que realmente exigem muita mobilidade, agilidade e capacidade de solução de problemas em ambientes imprevisíveis". Muitos empregos no setor de serviços - eletricistas, encanadores, soldadores etc. - se encaixam nesta classificação. "São tipos de trabalho em que você lida com uma nova situação o tempo todo", acrescenta ele. Para automatizar trabalhos como estes, você precisaria de um robô de ficção científica. Você precisaria do C-3PO de Star Wars."


Embora os empregos que se enquadram nestas categorias continuarão ocupados por seres humanos, isso não significa que essas profissões estejam protegidas contra a ascensão da inteligência artificial. Na verdade, segundo a professora de economia trabalhista Joanne Song McLaughlin, da Universidade de Buffalo, nos Estados Unidos, a maioria dos empregos, independentemente do setor, tem aspectos que serão automatizados pela tecnologia. 


Para ela, "em muitos casos, não existe ameaça imediata aos empregos, mas as tarefas mudarão". Os empregos humanos ficarão mais concentrados nas habilidades interpessoais, segundo McLaughlin.



https://www.bbc.com/portuguese/articles/c51pddezq0go. Adaptado.

Existem três categorias gerais 'que' estarão protegidas no futuro próximo.

O vocábulo destacado trata-se de:
Alternativas
Q2265828 Português
Tudo se perde – e nos transforma.

    Há de existir em cada aresta deste planeta um buraco negro de meias desquitadas, elásticos de cabelo exilados e chaves de casa fugitivas. Uma espécie de país das maravilhas, um mundo invertido acessível apenas ao santo dos três pulinhos — não importa o quanto você revire o sofá, olhe embaixo da cama ou verifique a geladeira (afinal, por que não?). O mistério universal dos objetos perdidos é tema central de dois livros infantojuvenis recém-chegados às livrarias brasileiras. Em Doutor Sumiço (Companhia das Letrinhas), o cartunista paulista Caco Galhardo dá vida a Lico, um garoto que tem o superpoder de fazer as coisas desaparecerem, mas acaba fazendo mau uso desse dom. Já em A costura (Pequena Zahar), a escritora e ilustradora argentina Isol nos conduz pela busca da menina Lila por itens perdidos, que ela crê terem caído em buracos pelo mundo, fissuras que decide procurar e costurar.
    Em comum às duas histórias há o destaque à figura da avó, não só como porto seguro para os netos, mas também como detentora e guardiã de saberes ancestrais. “No livro, a avó traz o afeto, o amor e a compreensão, sem contar os bolinhos de queijo. E é na casa dela que estão todas as lendas dos nossos antepassados que vão ficando pelo caminho”, conta Galhardo.
    Embora pouco afeitos a moralidades, os autores deixam esfumaçadas algumas lições valiosas. Por trás da sucessão de perdas que vivenciamos, há uma bonita lição a ser aprendida sobre acolher a impermanência, a efemeridade, o fluxo incessante de chegadas e partidas que dão cadência à vida. As coisas que são deixadas para trás sem que se saiba onde também nos convidam a aceitar o inexplicável como parte intrínseca da jornada. Afinal, mistério sempre há de pintar por aí.

(Marília Kodic. Revista Quatro Cinco Um. 30 de maio de 2023. Adaptado)
Considere os trechos.
•  ... um garoto que tem o superpoder de fazer as coisas desaparecerem, mas acaba fazendo mau uso desse dom. (1o parágrafo) •  Embora pouco afeitos a moralidades, os autores deixam esfumaçadas algumas lições valiosas. (3o parágrafo)
Os vocábulos em destaque introduzem, respectivamente, as ideias de
Alternativas
Q2265766 Português
Assinale a opção em que a conjunção e mostra valor de consequência.
Alternativas
Q2265765 Português
As preposições têm dois valores básicos: podem ter valor gramatical, quando são exigidas por um termo anterior, com presença obrigatória, e valor nocional quando são empregadas para acrescentar alguma informação ao texto.
Assinale a opção em que a preposição de mostra valor nocional
Alternativas
Q2265764 Português
Assinale a opção em que o segmento formado pelo verbo ter + substantivo foi substituído por um só verbo de sentido equivalente.
Alternativas
Respostas
3661: B
3662: A
3663: B
3664: A
3665: C
3666: C
3667: E
3668: E
3669: D
3670: E
3671: D
3672: C
3673: A
3674: A
3675: E
3676: A
3677: E
3678: D
3679: E
3680: D