Questões de Concurso Sobre morfologia em português

Foram encontradas 20.174 questões

Q2322983 Português
Em qual alternativa a cor não deveria ser flexionada no plural? 
Alternativas
Q2322960 Português
A classe de substantivos abstratos compreende os seguintes vocábulos: Maria, São Paulo, Brasil, casa, carro e camiseta. 
Alternativas
Q2322836 Português
Em todas as frases a seguir foi feita a substituição de uma oração adjetiva por um adjetivo de valor semântico equivalente.

Assinale a frase em que essa substituição foi feita inadequadamente.
Alternativas
Q2322549 Português
Texto para o item.

Considerando os aspectos linguísticos e de conteúdo do texto, julgue o item.


O vocábulo “onde” (linha 28) é um advérbio interrogativo que introduz uma construção interrogativa direta.

Alternativas
Q2322544 Português
Texto para o item.

Considerando os aspectos linguísticos e de conteúdo do texto, julgue o item.
No trecho “Entre esses homens, cuja maioria era composta de comerciantes da praça” (linhas 16 e 17), o vocábulo “cuja” concorda com o substantivo seguinte e a inserção do artigo “o” após ele não prejudicaria a correção gramatical do texto.
Alternativas
Q2322298 Português
Leia a tirinha a seguir.

Imagem associada para resolução da questão


LEITE, Will. O mais feio. 23 de novembro de 2023. 


O humor dessa tirinha tem relação com o emprego de um dos graus do adjetivo. Assinale a alternativa que identifica corretamente esse grau. 
Alternativas
Q2322288 Português
TEXTO PARA A QUESTÃO

    “Vivemos em um mundo em que ficou mais difícil dizer não. São tantas coisas bacanas pululando ao nosso redor, são tantas as demandas na vida e no trabalho que o “sim” acaba se impondo. É como se o que está fora – as redes sociais[,] os amigos[,] os colegas de trabalho[,] o parceiro ou parceira[,] a família – importasse mais. E se aquela pessoa ficar com raiva? E se nossa relação ficar abalada? E se eu ficar desatualizado, ficar de fora, perder o emprego, ficar marcado no trabalho? Dirigimos o olhar primeiro para o outro, esquecendo de olhar para nós mesmos. 

    Não por acaso, muita gente acaba dizendo sim quando queria mesmo era dizer não. Não por acaso, muita gente anda se sentindo sobrecarregada, ansiosa, esgotada ou, no caso do ambiente de trabalho, sofrendo com burnout. Responder apenas com o sim nos custa mental, física e emocionalmente. É cansativo. 

    Aprender a dizer não é um exercício diário e que começa conosco. Se uma pessoa não consegue falar não a si mesma, não conseguirá dizer não aos outros. É como aprender uma nova competência. Eventualmente, erraremos. Mas, com uma certa insistência, aprenderemos. [...]” 

GUERRA, Arthur. O poder do "não" para a nossa
saúde mental. Forbes Brasil, 03 de outubro de 2023.  
A qual classe de palavras pertencem os vocábulos grifados no texto, tendo em vista o contexto em que foram empregados? 
Alternativas
Q2322189 Português
Leia o excerto abaixo.

“O conflito iniciado em 7 de outubro entre o Hamas, que controla a Faixa de Gaza, e Israel já matou mais de 14 mil pessoas. É o capítulo mais recente (e um dos mais violentos) do longo histórico de conflitos territoriais que acontecem na região desde a Antiguidade. [...]”
BATTAGLIA, Rafael. Israel e Palestina: o contexto histórico. Superinteressante, 22 de novembro de 2023.

Qual das palavras a seguir recebe a classificação de adjetivo, tendo em vista seu emprego no trecho acima? 
Alternativas
Q2322150 Português
Leia o trecho abaixo. 

“A aversão a ser tapeado tem raízes biológicas, está entranhada em nossa cultura e é compreensível: ninguém quer ser feito de trouxa. Mas o medo de pagar de mané nos faz ver malandro onde não tem e, no limite, impede avanços sociais. [...]”
VAIANO, Bruno. Por que o medo de ser otário faz mal para você – e torna o mundo mais desigual. Superinteressante, 17 de novembro de 2023.

Qual das palavras a seguir, que foram empregadas no trecho acima, recebe a classificação de substantivo em tal contexto? 
Alternativas
Q2322146 Português
Assinale a alternativa em que o prefixo da palavra está corretamente grifado. 
Alternativas
Q2322142 Português
Quais são os respectivos sentidos das palavras em destaque no trecho abaixo?

“A palavra bruxa tem origem incerta, mas é muito provável que tenha vindo de alguns dos dialetos ibéricos, e não do latim. Se assim fosse, a palavra também apareceria no francês e no italiano, o que não acontece, uma vez que, na língua francesa, temos sorcière, e, na italiana, strega.”
MARTINS, Georgina. Bruxas na Antiguidade. Ciência Hoje, outubro de 2023. Coluna Literária. 
Alternativas
Q2322068 Português
Texto 1 – Surpreendente "creche" de dinossauros é descoberta em sítio na Bolívia [adaptado]


Na região de Tarija, cerca de 350 pegadas possibilitaram a cientistas criar hipóteses sobre o comportamento da megafauna; mas registros correm risco de ser perdidos


Por Redação Galileu

28/03/2023


     Um grupo de pesquisadores descobriu, na região de Tarija, no sul da Bolívia, um sítio paleontológico que pode guardar os registros mais antigos de dinossauros em toda a América do Sul. A “creche”, como foi apelidada, provavelmente serviu de rota migratória há 150 milhões de anos e guarda pegadas de indivíduos jovens e adultos. Os resultados do estudo foram publicados em julho na revista Historical Biology.

     O achado traz nova complexidade ao acervo fóssil do país, que agora conta com mais 350 peças paleontológicas para ser avaliadas, além de acender um alerta para os deslizamentos de terra na região. Esses eventos catastróficos podem provocar o desaparecimento ou o atraso de novas descobertas sobre a antiga fauna.

Viagem no tempo

     A partir da avaliação da região e dos fósseis encontrados, os especialistas garantem que o registro retrata a transferência de um grande grupo. Eles trabalham com o cenário de que dois saurópodes adultos (do tipo brontossauro) conduziram centenas de seus filhotes ao longo do trajeto, em um comportamento de rebanho e proteção dos jovens.
   
    Ainda foram identificados no espaço dois ornitópodes (especificamente, iguanodontes) e um terópode (do tipo tiranossauro), que também parecem ter feito o caminho juntos. Essa trilha parece ter seu início no sul do Peru, passando pelo centro da Bolívia e chegando até o norte da Argentina.
     
       Até agora, o país só tinha registros do início e do fim da era desses répteis gigantes. “Com essa descoberta, a Bolívia passa a ter um sítio com pegadas de dinossauros dos três períodos: Triássico, Jurássico e Cretáceo”, afirma Sebastián Apesteguía, um dos autores do estudo, em entrevista ao jornal espanhol El País.

       O artigo descreve as pegadas dos saurópodes adultos como arredondadas e semelhantes às de elefantes, com 75 a 95 centímetros de diâmetro. Com base nisso, os cientistas calcularam que seus quadris estariam quase quatro metros acima do solo, seus corpos teriam cerca de 20 metros de comprimento do nariz à cauda e seriam capazes de caminhar em uma velocidade média de 5 km/h. Por outro lado, as pegadas dos jovens dinossauros medem entre 15 e 30 centímetros de diâmetro.
       
       Embora os investigadores avisem que não há garantia absoluta de que os saurópodes viajavam em rebanho, eles defendem que as provas apontam para isso. Se a migração fosse individual ou de um agrupamento menor, os rastros dos indivíduos mais jovens seriam encontrados dentro ou sobrepostos aos maiores, não ao seu lado.

[...] 

Risco de perda

      A descoberta do sítio foi inesperada e aconteceu logo após chuvas torrenciais na primavera de 2019, que resultaram em deslizamentos de terra às margens do rio Santa Ana, perto da cidade de Entre Ríos. Mas, da mesma forma como foram encontrados, esses fósseis podem ser perdidos.

       Devido a novos deslizamentos de terra na região, os cientistas buscam apoio das autoridades locais para assumir medidas de proteção ao sítio e às pegadas. “É impossível proteger os fósseis construindo uma estrutura inteira na bacia hidrográfica. O que deve ser feito agora é a digitalização das impressões. Tarija é um patrimônio e os mais incríveis fósseis de sua megafauna estão espalhados pelo mundo em exposições de destaque”, destaca Apesteguía.

         Méndez Torres, outro autor do estudo, acrescenta que a falta de cultura científica contribui para o problema de gestão. “Em lugares onde há achados do Quaternário, as pessoas dançam sobre os fósseis porque há setores onde é totalmente impossível [mover-se] sem pisar em um disco", pontua. "Mastodontes, gliptodontes, preguiças e inúmeros outros espécimes são totalmente abandonados, mesmo em locais onde há placas alertando para multas por retirada de fósseis sem autorização. Com meus próprios olhos, vi como um amador pegou dez moedas, pagou a multa e as levou embora. Infelizmente, é isso que vivemos na Bolívia.”

        Enquanto ocorrem esses entraves na busca por uma solução, os fósseis seguem desprotegidos. Em 2020, por exemplo, os cientistas contam que um deslizamento levou à perda de mais de 30 pegadas. Na ocasião, mesmo frente a pedidos feitos pela comunidade paleontológica, as autoridades responsáveis por retirar os blocos das estradas simplesmente os levaram embora, sem tomar os devidos cuidados de recuperação e armazenamento desse material.


Disponível em: revistagalileu.globo.com/ciência/noticia/surpreendente-crechede-dinossauros-e-descoberta-em-sitio-na-bolivia
“Se a migração fosse individual ou de um agrupamento menor, os rastros dos indivíduos mais jovens seriam encontrados dentro ou sobrepostos aos maiores, não ao seu lado.” (Texto 1, 7º parágrafo)

De acordo com a norma padrão do português, a passagem acima apresenta um erro relativo ao uso das preposições.
A alternativa em que esse erro está corrigido é:
Alternativas
Q2322067 Português
Texto 1 – Surpreendente "creche" de dinossauros é descoberta em sítio na Bolívia [adaptado]


Na região de Tarija, cerca de 350 pegadas possibilitaram a cientistas criar hipóteses sobre o comportamento da megafauna; mas registros correm risco de ser perdidos


Por Redação Galileu

28/03/2023


     Um grupo de pesquisadores descobriu, na região de Tarija, no sul da Bolívia, um sítio paleontológico que pode guardar os registros mais antigos de dinossauros em toda a América do Sul. A “creche”, como foi apelidada, provavelmente serviu de rota migratória há 150 milhões de anos e guarda pegadas de indivíduos jovens e adultos. Os resultados do estudo foram publicados em julho na revista Historical Biology.

     O achado traz nova complexidade ao acervo fóssil do país, que agora conta com mais 350 peças paleontológicas para ser avaliadas, além de acender um alerta para os deslizamentos de terra na região. Esses eventos catastróficos podem provocar o desaparecimento ou o atraso de novas descobertas sobre a antiga fauna.

Viagem no tempo

     A partir da avaliação da região e dos fósseis encontrados, os especialistas garantem que o registro retrata a transferência de um grande grupo. Eles trabalham com o cenário de que dois saurópodes adultos (do tipo brontossauro) conduziram centenas de seus filhotes ao longo do trajeto, em um comportamento de rebanho e proteção dos jovens.
   
    Ainda foram identificados no espaço dois ornitópodes (especificamente, iguanodontes) e um terópode (do tipo tiranossauro), que também parecem ter feito o caminho juntos. Essa trilha parece ter seu início no sul do Peru, passando pelo centro da Bolívia e chegando até o norte da Argentina.
     
       Até agora, o país só tinha registros do início e do fim da era desses répteis gigantes. “Com essa descoberta, a Bolívia passa a ter um sítio com pegadas de dinossauros dos três períodos: Triássico, Jurássico e Cretáceo”, afirma Sebastián Apesteguía, um dos autores do estudo, em entrevista ao jornal espanhol El País.

       O artigo descreve as pegadas dos saurópodes adultos como arredondadas e semelhantes às de elefantes, com 75 a 95 centímetros de diâmetro. Com base nisso, os cientistas calcularam que seus quadris estariam quase quatro metros acima do solo, seus corpos teriam cerca de 20 metros de comprimento do nariz à cauda e seriam capazes de caminhar em uma velocidade média de 5 km/h. Por outro lado, as pegadas dos jovens dinossauros medem entre 15 e 30 centímetros de diâmetro.
       
       Embora os investigadores avisem que não há garantia absoluta de que os saurópodes viajavam em rebanho, eles defendem que as provas apontam para isso. Se a migração fosse individual ou de um agrupamento menor, os rastros dos indivíduos mais jovens seriam encontrados dentro ou sobrepostos aos maiores, não ao seu lado.

[...] 

Risco de perda

      A descoberta do sítio foi inesperada e aconteceu logo após chuvas torrenciais na primavera de 2019, que resultaram em deslizamentos de terra às margens do rio Santa Ana, perto da cidade de Entre Ríos. Mas, da mesma forma como foram encontrados, esses fósseis podem ser perdidos.

       Devido a novos deslizamentos de terra na região, os cientistas buscam apoio das autoridades locais para assumir medidas de proteção ao sítio e às pegadas. “É impossível proteger os fósseis construindo uma estrutura inteira na bacia hidrográfica. O que deve ser feito agora é a digitalização das impressões. Tarija é um patrimônio e os mais incríveis fósseis de sua megafauna estão espalhados pelo mundo em exposições de destaque”, destaca Apesteguía.

         Méndez Torres, outro autor do estudo, acrescenta que a falta de cultura científica contribui para o problema de gestão. “Em lugares onde há achados do Quaternário, as pessoas dançam sobre os fósseis porque há setores onde é totalmente impossível [mover-se] sem pisar em um disco", pontua. "Mastodontes, gliptodontes, preguiças e inúmeros outros espécimes são totalmente abandonados, mesmo em locais onde há placas alertando para multas por retirada de fósseis sem autorização. Com meus próprios olhos, vi como um amador pegou dez moedas, pagou a multa e as levou embora. Infelizmente, é isso que vivemos na Bolívia.”

        Enquanto ocorrem esses entraves na busca por uma solução, os fósseis seguem desprotegidos. Em 2020, por exemplo, os cientistas contam que um deslizamento levou à perda de mais de 30 pegadas. Na ocasião, mesmo frente a pedidos feitos pela comunidade paleontológica, as autoridades responsáveis por retirar os blocos das estradas simplesmente os levaram embora, sem tomar os devidos cuidados de recuperação e armazenamento desse material.


Disponível em: revistagalileu.globo.com/ciência/noticia/surpreendente-crechede-dinossauros-e-descoberta-em-sitio-na-bolivia
“A ‘creche’, como foi apelidada, provavelmente serviu de rota migratória há 150 milhões de anos e guarda pegadas de indivíduos jovens e adultos.” (Texto 1, 1º parágrafo)

Na passagem acima, a palavra “adultos” pode ser associada a duas classes gramaticais diferentes. São elas:
Alternativas
Q2322063 Português
Texto 1 – Surpreendente "creche" de dinossauros é descoberta em sítio na Bolívia [adaptado]


Na região de Tarija, cerca de 350 pegadas possibilitaram a cientistas criar hipóteses sobre o comportamento da megafauna; mas registros correm risco de ser perdidos


Por Redação Galileu

28/03/2023


     Um grupo de pesquisadores descobriu, na região de Tarija, no sul da Bolívia, um sítio paleontológico que pode guardar os registros mais antigos de dinossauros em toda a América do Sul. A “creche”, como foi apelidada, provavelmente serviu de rota migratória há 150 milhões de anos e guarda pegadas de indivíduos jovens e adultos. Os resultados do estudo foram publicados em julho na revista Historical Biology.

     O achado traz nova complexidade ao acervo fóssil do país, que agora conta com mais 350 peças paleontológicas para ser avaliadas, além de acender um alerta para os deslizamentos de terra na região. Esses eventos catastróficos podem provocar o desaparecimento ou o atraso de novas descobertas sobre a antiga fauna.

Viagem no tempo

     A partir da avaliação da região e dos fósseis encontrados, os especialistas garantem que o registro retrata a transferência de um grande grupo. Eles trabalham com o cenário de que dois saurópodes adultos (do tipo brontossauro) conduziram centenas de seus filhotes ao longo do trajeto, em um comportamento de rebanho e proteção dos jovens.
   
    Ainda foram identificados no espaço dois ornitópodes (especificamente, iguanodontes) e um terópode (do tipo tiranossauro), que também parecem ter feito o caminho juntos. Essa trilha parece ter seu início no sul do Peru, passando pelo centro da Bolívia e chegando até o norte da Argentina.
     
       Até agora, o país só tinha registros do início e do fim da era desses répteis gigantes. “Com essa descoberta, a Bolívia passa a ter um sítio com pegadas de dinossauros dos três períodos: Triássico, Jurássico e Cretáceo”, afirma Sebastián Apesteguía, um dos autores do estudo, em entrevista ao jornal espanhol El País.

       O artigo descreve as pegadas dos saurópodes adultos como arredondadas e semelhantes às de elefantes, com 75 a 95 centímetros de diâmetro. Com base nisso, os cientistas calcularam que seus quadris estariam quase quatro metros acima do solo, seus corpos teriam cerca de 20 metros de comprimento do nariz à cauda e seriam capazes de caminhar em uma velocidade média de 5 km/h. Por outro lado, as pegadas dos jovens dinossauros medem entre 15 e 30 centímetros de diâmetro.
       
       Embora os investigadores avisem que não há garantia absoluta de que os saurópodes viajavam em rebanho, eles defendem que as provas apontam para isso. Se a migração fosse individual ou de um agrupamento menor, os rastros dos indivíduos mais jovens seriam encontrados dentro ou sobrepostos aos maiores, não ao seu lado.

[...] 

Risco de perda

      A descoberta do sítio foi inesperada e aconteceu logo após chuvas torrenciais na primavera de 2019, que resultaram em deslizamentos de terra às margens do rio Santa Ana, perto da cidade de Entre Ríos. Mas, da mesma forma como foram encontrados, esses fósseis podem ser perdidos.

       Devido a novos deslizamentos de terra na região, os cientistas buscam apoio das autoridades locais para assumir medidas de proteção ao sítio e às pegadas. “É impossível proteger os fósseis construindo uma estrutura inteira na bacia hidrográfica. O que deve ser feito agora é a digitalização das impressões. Tarija é um patrimônio e os mais incríveis fósseis de sua megafauna estão espalhados pelo mundo em exposições de destaque”, destaca Apesteguía.

         Méndez Torres, outro autor do estudo, acrescenta que a falta de cultura científica contribui para o problema de gestão. “Em lugares onde há achados do Quaternário, as pessoas dançam sobre os fósseis porque há setores onde é totalmente impossível [mover-se] sem pisar em um disco", pontua. "Mastodontes, gliptodontes, preguiças e inúmeros outros espécimes são totalmente abandonados, mesmo em locais onde há placas alertando para multas por retirada de fósseis sem autorização. Com meus próprios olhos, vi como um amador pegou dez moedas, pagou a multa e as levou embora. Infelizmente, é isso que vivemos na Bolívia.”

        Enquanto ocorrem esses entraves na busca por uma solução, os fósseis seguem desprotegidos. Em 2020, por exemplo, os cientistas contam que um deslizamento levou à perda de mais de 30 pegadas. Na ocasião, mesmo frente a pedidos feitos pela comunidade paleontológica, as autoridades responsáveis por retirar os blocos das estradas simplesmente os levaram embora, sem tomar os devidos cuidados de recuperação e armazenamento desse material.


Disponível em: revistagalileu.globo.com/ciência/noticia/surpreendente-crechede-dinossauros-e-descoberta-em-sitio-na-bolivia
Devido a novos deslizamentos de terra na região, os cientistas buscam apoio das autoridades locais para assumir medidas de proteção ao sítio e às pegadas.” (Texto 1, 9º parágrafo)

A alternativa em que a preposição “com” veicula significado idêntico ao da locução “devido a” na passagem acima é:
Alternativas
Q2321989 Português
O radical grego logia tanto pode significar “linguagem” como “estudo”; a opção em que esse radical mostra o significado de “linguagem”, é:
Alternativas
Q2321986 Português
À frase “O candidato a chef saboreava o manjar que lhe fora servido” foi acrescentado o termo “lenta e delicadamente”.

A opção em que esse acréscimo foi feito de forma inadequada, é:
Alternativas
Q2321981 Português
A frase em que o emprego ou ausência da preposição mostra adequação e correção, é:
Alternativas
Q2321978 Português
Em todas as frases abaixo há vocábulos classificados como numerais; a frase em que todos os termos estão adequadamente empregados e gramaticalmente corretos, é: 
Alternativas
Q2321936 Português

Apelo


          Amanhã faz um mês que a Senhora está longe de casa. Primeiros dias, para dizer a verdade, não senti falta, bom chegar tarde, esquecido na conversa de esquina. Não foi ausência por uma semana: o batom ainda no lenço, o prato na mesa por engano, a imagem de relance no espelho.

          Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou. A notícia de sua perda veio aos poucos: a pilha de jornais ali no chão, ninguém os guardou debaixo da escada. Toda a casa era um corredor deserto, e até o canário ficou mudo. Para não dar parte de fraco, ah, Senhora, fui beber com os amigos. Uma hora da noite e eles se iam e eu ficava só, sem o perdão de sua presença a todas as aflições do dia, como a última luz na varanda.

          E comecei a sentir falta das pequenas brigas por causa do tempero na salada − o meu jeito de querer bem. Acaso é saudade, Senhora? Às suas violetas, na janela, não lhes poupei água e elas murcham. Não tenho botão na camisa, calço a meia furada. Que fim levou o saca-rolhas?

          Nenhum de nós sabe, sem a Senhora, conversar com os outros: bocas raivosas mastigando.

          Venha para casa, Senhora, por favor. 


(TREVISAN, Dalton. Mistérios de Curitiba. 5ª ed. Rio de Janeiro: Record, 1996.)

As expressões evidenciadas nas frases a seguir são preposição, EXCETO: 
Alternativas
Q2321935 Português

Apelo


          Amanhã faz um mês que a Senhora está longe de casa. Primeiros dias, para dizer a verdade, não senti falta, bom chegar tarde, esquecido na conversa de esquina. Não foi ausência por uma semana: o batom ainda no lenço, o prato na mesa por engano, a imagem de relance no espelho.

          Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou. A notícia de sua perda veio aos poucos: a pilha de jornais ali no chão, ninguém os guardou debaixo da escada. Toda a casa era um corredor deserto, e até o canário ficou mudo. Para não dar parte de fraco, ah, Senhora, fui beber com os amigos. Uma hora da noite e eles se iam e eu ficava só, sem o perdão de sua presença a todas as aflições do dia, como a última luz na varanda.

          E comecei a sentir falta das pequenas brigas por causa do tempero na salada − o meu jeito de querer bem. Acaso é saudade, Senhora? Às suas violetas, na janela, não lhes poupei água e elas murcham. Não tenho botão na camisa, calço a meia furada. Que fim levou o saca-rolhas?

          Nenhum de nós sabe, sem a Senhora, conversar com os outros: bocas raivosas mastigando.

          Venha para casa, Senhora, por favor. 


(TREVISAN, Dalton. Mistérios de Curitiba. 5ª ed. Rio de Janeiro: Record, 1996.)

Numa linguagem bem simples podemos afirmar que a morfologia tem por objeto, ou objetivo de estudo, as palavras dentro da nossa Língua, as quais são agrupadas em classes gramaticais ou classes de palavras. Em outras palavras, “é o estudo da estrutura e dos processos de flexão e formação dos vocábulos, bem como a classificação dos mesmos”. Assinale a alternativa em que o termo destacado NÃO pertence à mesma classe gramatical dos demais. 
Alternativas
Respostas
4961: B
4962: E
4963: E
4964: E
4965: E
4966: D
4967: E
4968: E
4969: D
4970: D
4971: D
4972: D
4973: C
4974: C
4975: D
4976: D
4977: D
4978: D
4979: A
4980: A