Questões de Concurso Sobre morfologia em português

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Q1763364 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.

A importância de cuidar da saúde mental


(Disponível em: https://www.hospitalmoinhos.org.br/institucional/blogsaudeevoce/entenda-aimportancia-de-cuidar-da-saude-mental – texto adaptado especialmente para esta prova.)

Considere o que se afirma sobre os seguintes termos do texto “Conforme” (l. 01), “Além disso” (l. 03), “Por isso” (l. 06-07) e “Entretanto” (l. 22):
I. São conjunções ou locuções conjuntivas coordenativas; ou seja, fazem parte de orações coordenadas. II. Podem ser corretamente substituídas, no contexto em que se encontram, respectivamente por “Segundo”, Ademais, “Portanto” e “Todavia”. III. Têm valor, respectivamente, de conformidade, adição, conclusão e adversidade. IV. “Entretanto” também poderia ser corretamente substituído por “Contudo”, “No entanto”, “Embora” ou “Conquanto”.
Quais estão corretas?
Alternativas
Q1763267 Português

Leia o texto para responder a questão.


A preocupante queda na vacinação infantil

As crianças estão cada vez mais desprotegidas contra

infecções. Veja os motivos e as soluções disso em um

episódio apoiado pelo Hospital Infantil Sabará

Por Da Redação

   Não deixa de ser um paradoxo: enquanto sonhamos com uma vacina segura e eficaz contra o coronavírus, estamos cada vez mais negligenciando a vacinação infantil. Atualmente, já não atingimos a meta de imunização para sarampo, poliomielite e coqueluche, por exemplo. Quais os motivos disso e como reverter o cenário? Vamos descobrir neste episódio do podcast Detetives da SAÚDE, que tem o apoio do Hospital Infantil Sabará e do Instituto Pensi.

   Nossa convidada da vez é Helena Sato, pediatra da Divisão de Imunização do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, além de professora convidada do Instituto Pensi. Uma grande especialista na área, ela explica por que as metas de vacinação variam de doença para doença e traz as repercussões que já estão ocorrendo por causa dessa negligência com a imunização infantil.

   Ao longo do episódio, Helena também desconstrói notícias falsas sobre diferentes vacinas. Ah, e temos a participação especial da psicóloga Dora Leite, do Hospital Infantil Sabará, que aborda táticas para tranquilizar as crianças na hora da vacinação.

   É possível escutar o programa em diversas plataformas. Estamos no Spotify, no Deezer, no Google Podcasts, no Pocket Casts, no Youtube…

Disponível em https://saude.abril.com.br/podcast/a-preocupante-queda-navacinacao-infantil/

Analise: “Helena também desconstrói notícias falsas sobre diferentes vacinas.” E assinale a alternativa correta.
Alternativas
Ano: 2021 Banca: IDIB Órgão: CREMERJ Prova: IDIB - 2021 - CREMERJ - Assistente Jurídico |
Q1763231 Português

TEXTO I


Quem quer viver para sempre?  


    Eu já deveria estar morto. Ou a caminho de. Para alguns leitores, nunca uma frase soou tão verdadeira. Mas eu falo da história, não de afetos. Se tivesse nascido em Portugal, cem anos atrás, já haveria lápide e caixão. Dá para acreditar que, em inícios do século XX, a esperança média de vida para os homens portugueses rondasse os 35-40 anos? Hoje, andará pelos oitenta. O que significa que, com sorte e algum bom humor do Altíssimo, eu estou apenas a meio da viagem. Se juntarmos os progressos da medicina no futuro próximo, é possível que a viagem seja alargada mais um pouco. Cem anos, cento e tal. Nada mau.  

    Um artigo recente da Nature, aliás, promete revoluções para a minha pobre carcaça. O segredo está no hipotálamo cerebral e numa proteína do dito cujo que regula o envelhecimento humano. Não entro em pormenores, até porque eu próprio não os entendo. Mas eis o negócio: se a proteína é estimulada, os ratinhos morrem mais depressa. Se a proteína é inibida, acontece o inverso. Falamos de ratos, por enquanto, o que significa que a descoberta só terá aplicação imediata entre a classe política. Mas o leitor entende onde quero chegar.  

    E eu quero chegar à maior promessa de todas: o dia em que seremos finalmente imortais. Na história da cultura ocidental, esse dia pode estar no passado distante (ler Hesíodo, ler a Bíblia). Ou pode estar no futuro, como garantem os “trans-humanistas”. Falo de uma corrente bioética perfeitamente respeitável que se dedica a essa causa: o destino da humanidade não está em morrer aos cem. Está em viver indefinidamente depois dos cem, através dos avanços da tecnologia. Porque só a tecnologia permitirá aos homens suplantar a sua infantil condição mortal. O nosso corpo é apenas a primeira casca de todas as cascas que estarão por vir. E quem não gostaria de viver para sempre? 

    Curiosamente, há quem não queira. O filósofo Roger Scruton, em ensaio recente, dedica um capítulo específico aos transhumanistas. O livro intitula-se The Uses of Pessimism and the Dangers of False Hope. Segundo sei, será publicado no Brasil em breve. Recomendo. Primeiro, porque é uma súmula perfeita do pensamento de Scruton, escrito com elegância habitual do autor. Mas sobretudo porque é a mais brilhante refutação do pensamento utópico, e em particular do pensamento utópico trans-humanista de autores como Ray Kurzweil ou Max More, que me lembro de ter lido. Isso se deve, em grande parte, ao fato corajoso de Scruton ter sido capaz de virar o debate do avesso e perguntar: por que motivo a doença e a morte devem ser vistas como males intoleráveis que devemos erradicar? Não será possível olhar para eles como bens necessários?

    Certo, certo: ninguém ama a doença e, tirando casos extremos, ninguém deseja morrer. Mas sem a doença e a morte, a vida não teria qualquer valor em si mesma. Os projetos que fazemos; as viagens com que sonhamos; os amores que temos, perdemos, procuramos; e até a descendência que deixamos – tudo isso parte da mesma premissa: o fato singelo de não termos todo o tempo do mundo. Vivemos, escolhemos, amamos – porque temos urgência em viver, escolher e amar. Se retirarmos a urgência da equação, podemos ainda viver eternamente. Mas viveremos uma eternidade de tédio em que nada tem sentido porque nada precisa ter sentido. Sem importância do efêmero, nada se torna importante. 

    Os trans-humanistas sonham com um mundo pós-humano. É provável que esse mundo seja possível no futuro, quando a técnica suplantar a nossa casca primitiva. Mas esse mundo, até pela sua própria definição, será um filme diferente. Não será um filme para seres humanos tal como os conhecemos e reconhecemos.

    Viver até os cem? Agradeço. Cento e vinte também serve. Mas se me dissessem hoje mesmo que o meu futuro duraria uma eternidade, eu seria o primeiro a pular da janela sem hesitar.

COUTINHO, João Pereira. Vamos ao que interessa: cem crônicas da era da brutalidade. São Paulo: Três Estrelas, 2015.

Leia os seguintes trechos:


I. “Segundo sei, será publicado no Brasil em breve”.

II. “...porque é a mais brilhante refutação do pensamento utópico...”

III. “...podemos ainda viver eternamente”.


As expressões destacadas trazem ao contexto, correta e respectivamente, as ideias de
Alternativas
Ano: 2021 Banca: IDIB Órgão: CREMERJ Prova: IDIB - 2021 - CREMERJ - Assistente Jurídico |
Q1763228 Português

TEXTO I


Quem quer viver para sempre?  


    Eu já deveria estar morto. Ou a caminho de. Para alguns leitores, nunca uma frase soou tão verdadeira. Mas eu falo da história, não de afetos. Se tivesse nascido em Portugal, cem anos atrás, já haveria lápide e caixão. Dá para acreditar que, em inícios do século XX, a esperança média de vida para os homens portugueses rondasse os 35-40 anos? Hoje, andará pelos oitenta. O que significa que, com sorte e algum bom humor do Altíssimo, eu estou apenas a meio da viagem. Se juntarmos os progressos da medicina no futuro próximo, é possível que a viagem seja alargada mais um pouco. Cem anos, cento e tal. Nada mau.  

    Um artigo recente da Nature, aliás, promete revoluções para a minha pobre carcaça. O segredo está no hipotálamo cerebral e numa proteína do dito cujo que regula o envelhecimento humano. Não entro em pormenores, até porque eu próprio não os entendo. Mas eis o negócio: se a proteína é estimulada, os ratinhos morrem mais depressa. Se a proteína é inibida, acontece o inverso. Falamos de ratos, por enquanto, o que significa que a descoberta só terá aplicação imediata entre a classe política. Mas o leitor entende onde quero chegar.  

    E eu quero chegar à maior promessa de todas: o dia em que seremos finalmente imortais. Na história da cultura ocidental, esse dia pode estar no passado distante (ler Hesíodo, ler a Bíblia). Ou pode estar no futuro, como garantem os “trans-humanistas”. Falo de uma corrente bioética perfeitamente respeitável que se dedica a essa causa: o destino da humanidade não está em morrer aos cem. Está em viver indefinidamente depois dos cem, através dos avanços da tecnologia. Porque só a tecnologia permitirá aos homens suplantar a sua infantil condição mortal. O nosso corpo é apenas a primeira casca de todas as cascas que estarão por vir. E quem não gostaria de viver para sempre? 

    Curiosamente, há quem não queira. O filósofo Roger Scruton, em ensaio recente, dedica um capítulo específico aos transhumanistas. O livro intitula-se The Uses of Pessimism and the Dangers of False Hope. Segundo sei, será publicado no Brasil em breve. Recomendo. Primeiro, porque é uma súmula perfeita do pensamento de Scruton, escrito com elegância habitual do autor. Mas sobretudo porque é a mais brilhante refutação do pensamento utópico, e em particular do pensamento utópico trans-humanista de autores como Ray Kurzweil ou Max More, que me lembro de ter lido. Isso se deve, em grande parte, ao fato corajoso de Scruton ter sido capaz de virar o debate do avesso e perguntar: por que motivo a doença e a morte devem ser vistas como males intoleráveis que devemos erradicar? Não será possível olhar para eles como bens necessários?

    Certo, certo: ninguém ama a doença e, tirando casos extremos, ninguém deseja morrer. Mas sem a doença e a morte, a vida não teria qualquer valor em si mesma. Os projetos que fazemos; as viagens com que sonhamos; os amores que temos, perdemos, procuramos; e até a descendência que deixamos – tudo isso parte da mesma premissa: o fato singelo de não termos todo o tempo do mundo. Vivemos, escolhemos, amamos – porque temos urgência em viver, escolher e amar. Se retirarmos a urgência da equação, podemos ainda viver eternamente. Mas viveremos uma eternidade de tédio em que nada tem sentido porque nada precisa ter sentido. Sem importância do efêmero, nada se torna importante. 

    Os trans-humanistas sonham com um mundo pós-humano. É provável que esse mundo seja possível no futuro, quando a técnica suplantar a nossa casca primitiva. Mas esse mundo, até pela sua própria definição, será um filme diferente. Não será um filme para seres humanos tal como os conhecemos e reconhecemos.

    Viver até os cem? Agradeço. Cento e vinte também serve. Mas se me dissessem hoje mesmo que o meu futuro duraria uma eternidade, eu seria o primeiro a pular da janela sem hesitar.

COUTINHO, João Pereira. Vamos ao que interessa: cem crônicas da era da brutalidade. São Paulo: Três Estrelas, 2015.

Assinale a alternativa em que o termo destacado não funciona como adjetivo. 
Alternativas
Q1762926 Português

Título:________________________________


Por Helô D'Angelo


Sem_título1.png (688×475)

(Texto adaptado para esta prova. Fonte: http://super.abril.com.br/comportamento/)

Qual das palavras abaixo é classificada como advérbio, ou seja, uma palavra que modifica o sentido de outra palavra?
Alternativas
Q1762925 Português

Título:________________________________


Por Helô D'Angelo


Sem_título1.png (688×475)

(Texto adaptado para esta prova. Fonte: http://super.abril.com.br/comportamento/)

De acordo com o posicionamento no texto, qual das palavras abaixo NÃO é um adjetivo?
Alternativas
Q1762821 Português

Consumo Consciente

Helio Mattar


A adoção de processos sustentáveis é uma questão não de escolha, mas de sobrevivência. Não desta ou daquela empresa, mas da vida de todos os indivíduos do planeta. Portanto, é imprescindível que os valores da sustentabilidade sejam incorporados a marcas, bens, serviços e aos pequenos atos do cotidiano. Pesquisas realizadas ao longo de dez anos de trabalho para conscientizar a população das formas mais racionais e sustentáveis de consumir comprovam que quem investe em sustentabilidade ganha também na preferência do consumidor. Afinal, 65% dos chamados formadores de opinião discutem o comportamento ético socioambiental de empresas, assim como 41% da população brasileira, segundo a Pesquisa Responsabilidade Social das Empresas - Percepção do Consumidor Brasileiro, realizada pelo Instituto Akatu e pelo Instituto Ethos, em dezembro de 2010. Hoje, dois em cada cinco brasileiros já topam pagar um pouco mais por uma marca que seja mais sustentável.

As empresas obviamente precisam de lucros, mas os interesses empresariais devem ir muito além da esfera monetária e focar, principalmente, uma sociedade melhor para todos. E cada membro dessa sociedade sustentável deve necessariamente superar o consumismo para assentar bases mais no durável e menos no descartável, mais no virtual e menos no físico, mais no público ou no compartilhado e menos no individual, mais no uso que na posse, mais no renovável que no fóssil, mais na cooperação que na competição.

As corporações e a propaganda podem contribuir fortemente como indutoras desse novo estilo de vida ao estimular a imaginação e a projeção de um futuro sustentável e desejável e ao investir em meios para alcançar esse futuro: inovação de processos, de produtos e de comportamentos, reforço de novos valores da sustentabilidade e articulação, pressão, parceria por novas políticas públicas para novos projetos, com variados e novos agentes.

Hoje, as mudanças já vêm ocorrendo e, com um atributo muito simples, é possível acelerar na direção da sustentabilidade: comunicação clara e transparente. Do rótulo à campanha na TV. O consumidor precisa de informações sobre os impactos ambientais e sociais de seu consumo para que possa exercer escolhas conscientes. Dando informação confiável, a corporação não só destaca seu produto e melhora a cadeia produtiva, mas também aumenta o protagonismo do consumidor. Mostra respeito por ele e diz "você é nosso parceiro rumo à sociedade sustentável". Essa é a arma mais eficaz a ser posta a serviço da sociedade. Quanto mais marcas e agências de publicidade o fizerem, mais contribuirão para uma vida melhor para todos, hoje e no futuro.

Helio Mattar, 63, PhD em engenharia industrial, é diretor-presidente do Instituto Akatu, ONG que trabalha há dez anos pelo consumo consciente.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/topofmind/2011/10/996028-opiniao-consumo-consciente.shtml Acesso em: 04 dez. 2020. 

Em “Quanto mais marcas e agências de publicidade o fizerem, mais contribuirão para uma vida melhor para todos, hoje e no futuro.”, o par conjuntivo em destaque contribui para inserir ao texto valor semântico de
Alternativas
Q1762315 Português

Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.


Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI245598-15257,00.htmltexto especialmente adaptado para esta prova.

Assinale a alternativa que NÃO pode preencher corretamente as lacunas pontilhadas das linhas 30 e 32, respectivamente, pois desobedece à norma gramatical.
Alternativas
Q1762161 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.


(Adaptado de <http://www.revistaplaneta.com.br/vacinas-anti-intolerancia/>)
Analise as seguintes assertivas a respeito do emprego do ‘que’ no texto:
I. O ‘que’ (l.04) classifica-se como conjunção integrante e introduz uma oração subordinada substantiva objetiva direta, assim como a ocorrência na linha 16. II. Na linha 10, o ‘que’ é um pronome relativo e introduz uma oração subordinada adjetiva. III. Na linha 13, o ‘que’ classifica-se como conjunção integrante e introduz uma oração subordinada substantiva objetiva.
Quais estão INCORRETAS?
Alternativas
Q1762131 Português

Fonte: http://chc.org.br/olho-por-olho/ – Adaptação

A palavra imagem (linha 01) é classificada como um:
Alternativas
Q1762128 Português

Fonte: http://chc.org.br/olho-por-olho/ – Adaptação

Qual das palavras abaixo é um substantivo feminino?
Alternativas
Q1762083 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.


(Texto adaptado para esta prova: http://super.abril.com.br/tecnologia/so-4-amigos-do-facebook-realmenteimportam-diz-estudo)

Na frase abaixo, a conjunção em destaque poderia ser substituída, sem alteração de sentido, por:
Por isso, apesar de sites de mídia social como o Facebook expandirem nossas redes online, eles na verdade não engrossam nossas fileiras de amigos verdadeiros”. (l. 11-13).
Alternativas
Q1762080 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.


(Texto adaptado para esta prova: http://super.abril.com.br/tecnologia/so-4-amigos-do-facebook-realmenteimportam-diz-estudo)

Analise as afirmações abaixo, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) Na linha 12, o vocábulo “engrossam” é uma forma conotativa de dizer ‘aumentar em número’. ( ) O vocábulo “caro” (l. 15) equivale a ‘estimado’ no contexto em que se encontra. ( ) “Inexoravelmente” (l. 16) é um advérbio que, no contexto, significa ‘algo inevitável’.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Alternativas
Q1762079 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.


(Texto adaptado para esta prova: http://super.abril.com.br/tecnologia/so-4-amigos-do-facebook-realmenteimportam-diz-estudo)

Sobre as lacunas presentes no texto, analise as afirmações abaixo:
I. Na linha 09, a lacuna ficaria corretamente preenchida por “à”, pois a regra para uso da crase é atendida: preposição a (regência de ‘devido’) + artigo a (palavra feminina ‘empatia’). II. A lacuna da linha 19 fica corretamente preenchida com o verbo “mantém”, porque o sujeito da frase é ‘tecnologia’ (l. 19). III. Na linha 25, o verbo que preenche corretamente a lacuna é “têm”, pois se refere a ‘amplas redes sociais’ (l. 25).
Quais estão corretas?
Alternativas
Ano: 2018 Banca: UFMG Órgão: UFMG Prova: UFMG - 2018 - UFMG - Auxiliar Administrativo |
Q1762007 Português

INSTRUÇÃO: A questão refere-se ao Texto , a seguir. Leia-o com atenção, antes de respondê-la.


TEXTO

   Quem passou por alguma praia recentemente talvez tenha se deparado com um fenômeno comum, mesmo nas regiões mais remotas do litoral brasileiro: o lixo. Em uma caminhada de uns dez minutos que fiz no litoral de Santa Catarina no começo de janeiro, por exemplo, encontrei garrafas pet, latinhas de cerveja e de energéticos, canudinhos, plásticos de picolé. Fui recolhendo o que achei até que, sozinha, eu não tinha mais braços suficientes para tanto lixo acumulado.

   O problema é que quando a maré sobe, ou quando chove, tudo aquilo que se acumula na areia vai para o mar – e causa um estrago danado. Já há, inclusive, estudos que mostram que até 2050 os Oceanos terão mais plásticos do que peixes.

   Por que as pessoas jogam lixo na praia? Fiz essa pergunta alto para quem estava lá comigo entre latinhas e pacotes de batata frita e tive como resposta o mesmo que você deve ter pensado: “as pessoas não têm educação”. Ok. Então vamos entender o que isso significa.

   “Não ter educação” e, por causa disso, jogar lixo na praia, na rua e nos espaços públicos, pode ser entendido como falta de conhecimento. Não aprendi algo, por isso tenho uma determinada atitude por desconhecimento dos impactos do que eu faço. As pessoas, em tese, não saberiam que aquele lixo plástico jogado na areia inevitavelmente vai parar no mar. Tampouco saberiam que o peixe pode ingerir esse plástico, então você “come o plástico” simplesmente porque come o peixe. É a ideia de “cadeia alimentar”, que aparece na escola no ensino fundamental e pode ser tema até de vestibular. Não me parece, no entanto, que o lixo naquela praia seja um caso de falta de conhecimento. Chuto dizer que a maioria das pessoas que estava lá em Santa Catarina – e que jogou latinha de cerveja por onde passou – tinha passado pelas aulas de biologia da escola. Aquelas pessoas provavelmente tinham diploma de ensino superior – ou até alguma pós-graduação. Cruzei com gente opinando sobre política e ostentando um português elegante – ou falando outras línguas, como espanhol e alemão.

   O problema pode estar no formato da nossa educação. Aprendemos conceitos importantes de maneira muito teórica e temos aulas expositivas focadas em livros didáticos com pouca experimentação. Pode ser que aquelas pessoas da praia tenham conhecimento ambiental, mas não internalizaram os conceitos aprendidos. Trocando em miúdos: quem joga uma sacola plástica na areia da praia pode até acertar uma questão do Enem sobre poluição ou cadeia alimentar, por exemplo, mas talvez não compreenda completamente que aquele seu próprio lixo interfere no ecossistema do qual faz parte.

    Mais: pessoas altamente instruídas no Brasil podem ter baixíssima noção de cidadania, do que é ser cidadão, de regras de divisão de espaços públicos. Talvez porque estejam viciadas pelos hábitos de gerações anteriores, que jogavam lixo na praia, as pessoas seguem fazendo o mesmo. Ou então aquelas pessoas estão mais acostumadas a ambientes privados e controlados, e acreditam que sempre haverá alguém para limpar o rastro que se deixa por aí.

   Aqui, vamos das aulas de ciências à sociologia. Será que estamos discutindo o suficiente, na escola, sobre a formação sociocultural brasileira, que é impregnada pela ideia de “ser servido”? E debatemos o quanto isso afeta, inclusive, o nosso próprio ecossistema?


RIGHETTI, Sabine. Disponível em:

<http://abecedario.blogfolha.uol.com.br/2018/01/31/lixo-na-praiamostra-que-precisamos-muito-mais-do-que-educacao/>. Acesso em: 1 fev. 2018.

Em relação à construção linguística do texto, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q1761947 Português

A questão refere-se ao Texto 3, a seguir. Leia-o com atenção, antes de respondê-la.


TEXTO 3

“Aos Treze” mostra que é impossível ser só legal e sobreviver

NINA LEMOS

colunista da Folha


    Quais foram os últimos sacrifícios que você fez só para tentar ficar amigo de alguém? Provavelmente, você mentiu um pouquinho sobre o seu gosto musical. Se todo mundo gosta daquela banda, quem sou eu para não gostar? Também deve ter mudado algumas vezes o seu jeito de se vestir. Porque, se você não acompanhar a moda, vai ser chamada de cafona. Existe acusação mais grave?

    Não se assuste. Todo mundo, alguns pouco, outros mais, faz esse tipo de coisa. Mas, às vezes, o buraco é mais embaixo. E nós acabamos fazendo coisas que realmente nos machucam só para “pegar bem” com a galera. Não, não tem nada a ver com aquele papo de mãe sobre o problema de andar com más companhias. Segundo os psicanalistas, nós fazemos isso para sermos aceitos. E, mais do que isso, para ter uma imagem boa diante dos outros.

    Isso porque a gente costuma usar os outros como espelho e, vez ou outra, cai no pensamento: “Se eles me acham legal, então eu sou legal”, “se eles me acham péssima, eu sou péssima”. Deu para entender? Isso vai ficar ainda mais claro se você for assistir ao filme “Aos Treze”, baseado na experiência de Nikki Reed, atriz e co-roteirista do filme. [...]

Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u37912.shtml. Acesso em: 25 jan.2018.

Em relação aos seguintes trechos retirados do texto, assinale a alternativa em que há uma afirmação INCORRETA acerca da coesão sequencial nele presente.
Alternativas
Q1761851 Português
TEXTO 01
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Policial salva bebê engasgado nos EUA

Agentes da polícia rodoviária foram chamados para socorrer criança em um acostamento da Califórnia.

Por G1 - 10/06/2021

Um policial rodoviário salvou a vida de um bebê que engasgou durante viagem de carro na Califórnia, nos Estados Unidos, na quarta-feira (9), informaram as autoridades locais.
A criança comia cerejas no banco de trás do automóvel quando sua mãe percebeu que havia algo errado e decidiu parar no acostamento para pedir ajuda.
A patrulha atendeu ao chamado da mãe e chegou rapidamente ao local para realizar os primeiros socorros.
(...)
Ramsted, que tem formação como paramédico, aparece segurando a criança com a barriga para baixo e dando leves palmadas nas costas para fazê-la cuspir a fruta.
Depois de um breve momento de tensão, ele consegue desobstruir as vias aéreas do pequeno que volta a respirar normalmente.
Essa não foi a primeira vez que o policial americano apareceu salvando vidas.
Em 2017, ele foi rápido na hora de agarrar uma mulher que tentava saltar de uma passarela no meio da rodovia.

https://g1.globo.com/mundo/noticia/2021/06/10/policial-salva-bebe-engasgado-nos -eua-assista.ghtml - Acesso em 10/06/2021
No que se refere ao emprego dos recursos morfológicos no texto, analise as afirmações a seguir e assinale a alternativa INCORRETA:
Alternativas
Ano: 2021 Banca: OMNI Órgão: Conderg - SP Prova: OMNI - 2021 - Conderg - SP - Maqueiro |
Q1761751 Português
TEXTO 01
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

A cigarra e a formiga

Havia uma cigarra que passou todo o verão a cantar, aproveitando os agradáveis fins de tarde e curtindo o tempo de forma despreocupada.
Mas quando chegou o gelado inverno, a cigarra já não estava alegre, pois estava faminta e tremendo de frio.
Assim, foi pedir ajuda à formiga, que havia trabalhado muito no verão. Pediu que a colega lhe desse alimento e abrigo. Ao que a formiga perguntou:
O que você fez durante todo o verão?
- Estive a cantar - respondeu a cigarra.
E a formiga lhe deu uma resposta grosseira:
- Pois então, agora dance!

Fábulas de Esopo - Disponível em https://www.culturagenial.com/melhores-fabulas-com-moral/ (Adaptado) 
Marque a alternativa que apresenta a informação INCORRETA.
Alternativas
Ano: 2021 Banca: OMNI Órgão: Conderg - SP Prova: OMNI - 2021 - Conderg - SP - Maqueiro |
Q1761749 Português
TEXTO 01
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

A cigarra e a formiga

Havia uma cigarra que passou todo o verão a cantar, aproveitando os agradáveis fins de tarde e curtindo o tempo de forma despreocupada.
Mas quando chegou o gelado inverno, a cigarra já não estava alegre, pois estava faminta e tremendo de frio.
Assim, foi pedir ajuda à formiga, que havia trabalhado muito no verão. Pediu que a colega lhe desse alimento e abrigo. Ao que a formiga perguntou:
O que você fez durante todo o verão?
- Estive a cantar - respondeu a cigarra.
E a formiga lhe deu uma resposta grosseira:
- Pois então, agora dance!

Fábulas de Esopo - Disponível em https://www.culturagenial.com/melhores-fabulas-com-moral/ (Adaptado) 

Considere o seguinte trecho: "E a formiga lhe deu uma resposta grosseira". As palavras sublinhadas são classificadas, respectivamente, como:

Alternativas
Ano: 2020 Banca: FUNDATEC Órgão: Prefeitura de Bagé - RS Provas: FUNDATEC - 2020 - Prefeitura de Bagé - RS - Antropólogo | FUNDATEC - 2021 - Prefeitura de Bagé - RS - Arqueólogo | FUNDATEC - 2020 - Prefeitura de Bagé - RS - Arquivista | FUNDATEC - 2020 - Prefeitura de Bagé - RS - Assistente Social | FUNDATEC - 2020 - Prefeitura de Bagé - RS - Professor de Informática | FUNDATEC - 2020 - Prefeitura de Bagé - RS - Odontólogo | FUNDATEC - 2020 - Prefeitura de Bagé - RS - Auditor | FUNDATEC - 2020 - Prefeitura de Bagé - RS - Biólogo | FUNDATEC - 2020 - Prefeitura de Bagé - RS - Contador | FUNDATEC - 2020 - Prefeitura de Bagé - RS - Enfermeiro | FUNDATEC - 2020 - Prefeitura de Bagé - RS - Fisioterapeuta | FUNDATEC - 2020 - Prefeitura de Bagé - RS - Fonoaudiólogo | FUNDATEC - 2020 - Prefeitura de Bagé - RS - Geólogo | FUNDATEC - 2020 - Prefeitura de Bagé - RS - Historiador | FUNDATEC - 2020 - Prefeitura de Bagé - RS - Informata | FUNDATEC - 2020 - Prefeitura de Bagé - RS - Jornalista | FUNDATEC - 2020 - Prefeitura de Bagé - RS - Nutricionista | FUNDATEC - 2020 - Prefeitura de Bagé - RS - Orientador Educacional | FUNDATEC - 2020 - Prefeitura de Bagé - RS - Pedagogo | FUNDATEC - 2020 - Prefeitura de Bagé - RS - Professor de Administração | FUNDATEC - 2020 - Prefeitura de Bagé - RS - Professor de Arquitetura | FUNDATEC - 2020 - Prefeitura de Bagé - RS - Professor de Ciências | FUNDATEC - 2020 - Prefeitura de Bagé - RS - Professor de Comunicação | FUNDATEC - 2020 - Prefeitura de Bagé - RS - Professor de Contabilidade | FUNDATEC - 2020 - Prefeitura de Bagé - RS - Professor de Direito | FUNDATEC - 2020 - Prefeitura de Bagé - RS - Professor de Economia | FUNDATEC - 2020 - Prefeitura de Bagé - RS - Professor de Educação Artística | FUNDATEC - 2020 - Prefeitura de Bagé - RS - Professor de Educação de Campo | FUNDATEC - 2020 - Prefeitura de Bagé - RS - Professor de Educação Física | FUNDATEC - 2020 - Prefeitura de Bagé - RS - Professor de Espanhol | FUNDATEC - 2020 - Prefeitura de Bagé - RS - Professor de Geografia | FUNDATEC - 2020 - Prefeitura de Bagé - RS - Professor de História | FUNDATEC - 2020 - Prefeitura de Bagé - RS - Professor de Inglês | FUNDATEC - 2020 - Prefeitura de Bagé - RS - Professor de Matemática | FUNDATEC - 2020 - Prefeitura de Bagé - RS - Professor de Português | FUNDATEC - 2020 - Prefeitura de Bagé - RS - Professor Sala de Recursos | FUNDATEC - 2020 - Prefeitura de Bagé - RS - Professor Especialista em Dança e Música | FUNDATEC - 2020 - Prefeitura de Bagé - RS - Professor de Libras | FUNDATEC - 2020 - Prefeitura de Bagé - RS - Psicólogo | FUNDATEC - 2020 - Prefeitura de Bagé - RS - Psicólogo Clinico | FUNDATEC - 2020 - Prefeitura de Bagé - RS - Publicitário | FUNDATEC - 2020 - Prefeitura de Bagé - RS - Relações Publicas | FUNDATEC - 2020 - Prefeitura de Bagé - RS - Terapeuta Ocupacional |
Q1761444 Português

Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. 


(Disponível em: https://claudia.abril.com.br/ - texto adaptado especialmente para esta prova).

Considerando a palavra “transitórias” (l. 22), analise as assertivas a seguir:
I. A palavra em destaque poderia ser substituída por “perenes” sem alteração do sentido original do texto. II. Trata-se de adjetivo uniforme, pois pode se referir tanto ao gênero masculino quanto ao feminino. III. A palavra em destaque é polissílaba e faz parte da família de palavras constituída por vocábulos como transitar, transitoriamente, etc.
Quais estão corretas?
Alternativas
Respostas
9601: C
9602: A
9603: C
9604: B
9605: B
9606: E
9607: D
9608: E
9609: D
9610: B
9611: C
9612: B
9613: C
9614: D
9615: A
9616: C
9617: A
9618: C
9619: B
9620: C