Questões de Concurso Sobre morfologia em português

Foram encontradas 20.253 questões

Q1726117 Português
A partir do enunciado: “O homem foi preso injustamente por um crime que não cometeu”. De acordo com a palavra sublinhada, assinale a alternativa que demonstra o seu processo de formação.
Alternativas
Q1726114 Português
Bechara coloca Quase sempre a gramática engloba numa mesma relação palavras que pertencem a grupos bem diferentes: substantivo, adjetivo, artigo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição, conjunção e interjeição, sendo que o elemento que as diferencia são os diversos significados que lhes são próprios. Assinale a alternativa que corresponde ao significado categorial:
Alternativas
Q1726076 Português

Leia a tirinha abaixo para responder a questão.



Quanto à classificação morfológica das palavras, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q1726071 Português
Leia a Crônica abaixo para responder a questão.

O melhor amigo
Fernando Sabino

A mãe estava na sala, costurando. O menino abriu a porta da rua, meio ressabiado, arriscou um passo para dentro e mediu cautelosamente a distância. Como a mãe não se voltasse para vê-lo, deu uma corridinha em direção de seu quarto. 
– Meu filho? – gritou ela.
– O que é – respondeu, com o ar mais natural que lhe foi possível.
– Que é que você está carregando aí?
Como podia ter visto alguma coisa, se nem levantara a cabeça? Sentindo-se perdido, tentou ainda ganhar tempo.
– Eu? Nada…
– Está sim. Você entrou carregando uma coisa.
Pronto: estava descoberto. Não adiantava negar – o jeito era procurar comovê-la. Veio caminhando desconsolado até a sala, mostrou à mãe o que estava carregando:
– Olha aí, mamãe: é um filhote…
Seus olhos súplices aguardavam a decisão.
– Um filhote? Onde é que você arranjou isso?
– Achei na rua. Tão bonitinho, não é, mamãe?
Sabia que não adiantava: ela já chamava o filhote de isso. Insistiu ainda:
– Deve estar com fome, olha só a carinha que ele faz.
– Trate de levar embora esse cachorro agora mesmo!
– Ah, mamãe… – já compondo uma cara de choro.
– Tem dez minutos para botar esse bicho na rua. Já disse que não quero animais aqui em casa. Tanta coisa para cuidar, Deus me livre de ainda inventar uma amolação dessas.
O menino tentou enxugar uma lágrima, não havia lágrima.
Voltou para o quarto, emburrado:
A gente também não tem nenhum direito nesta casa – pensava. Um dia ainda faço um estrago louco. Meu único amigo, enxotado desta maneira! 
– Que diabo também, nesta casa tudo é proibido! – gritou, lá do quarto, e ficou esperando a reação da mãe.
– Dez minutos – repetiu ela, com firmeza.
– Todo mundo tem cachorro, só eu que não tenho.
– Você não é todo mundo.
– Também, de hoje em diante eu não estudo mais, não vou mais ao colégio, não faço mais nada.
– Veremos – limitou-se a mãe, de novo distraída com a sua costura.
– A senhora é ruim mesmo, não tem coração!
– Sua alma, sua palma.
Conhecia bem a mãe, sabia que não haveria apelo: tinha dez minutos para brincar com seu novo amigo, e depois… ao fim de dez minutos, a voz da mãe, inexorável:
– Vamos, chega! Leva esse cachorro embora.
– Ah, mamãe, deixa! – choramingou ainda: – Meu melhor amigo, não tenho mais ninguém nesta vida.
– E eu? Que bobagem é essa, você não tem sua mãe?
– Mãe e cachorro não é a mesma coisa.
– Deixa de conversa: obedece sua mãe.
Ele saiu, e seus olhos prometiam vingança. A mãe chegou a se preocupar: meninos nessa idade, uma injustiça praticada e eles perdem a cabeça, um recalque, complexos, essa coisa
– Pronto, mamãe!
E exibia-lhe uma nota de vinte e uma de dez: havia vendido seu melhor amigo por trinta dinheiros.
– Eu devia ter pedido cinquenta, tenho certeza que ele dava murmurou, pensativo.
Fonte: http://phaleixo.blogspot.com/
Quanto ao processo de formação de palavras, assinale a alternativa CORRETA.
Alternativas
Q1725929 Português

Leia o texto a seguir para responder à questão.


IA TENTA PREVER MUTAÇÕES DO SARS-COV-2


     Cientistas testaram uma ferramenta incomum para mapear mutações do coronavírus: um algoritmo do MIT criado para analisar a gramática humana.

     A ideia dele é pensar na sequência genética dos vírus como um tipo de linguagem escrita. As informações genéticas que servem como receita de bolo para criar uma nova variante, afinal, podem ser traduzidas como um amontoado de letras.

     Quando aparecem letras estranhas no vocabulário viral, é porque algo está errado. A tentativa do algoritmo é exatamente essa — procurar por “erros” na sequência genética que indiquem potenciais mutações nocivas.

     Em testes feitos no MIT, o modelo acusou corretamente a maioria das sequências mutantes — mas também indicou vários falsos positivos. A expectativa é que, após refinada, a ferramenta possa ser uma técnica acessória para mapear mutações virais. 

Fonte: https://super.abril.com.br (adaptado).

O vocábulo “nocivas” é classificado, gramaticalmente, como ____, e NÃO poderia ser substituído, sob pena de alterar o sentido expresso no texto, por _____.
Alternativas
Q1725924 Português

Leia o fragmento a seguir apresentado, para responder à questão. 


     No dia seguinte, com efeito, ali pelas sete da manhã, quando o cortiço fervia já na costumada labutação, Jerônimo apresentou-se junto com ___ mulher, para tomarem conta da casinha alugada na véspera.


     A mulher chamava-se Piedade de Jesus; teria trinta anos, boa estatura, carne ampla e rija, cabelos fortes de um castanho fulvo, dentes pouco alvos, mas sólidos e perfeitos, cara cheia, fisionomia aberta; um todo de bonomia toleirona, desabotoando-lhe pelos olhos e pela boca numa simpática expressão de honestidade simples e natural.


     Vieram ambos ___ boleia da andorinha que lhes carregou os trens. Ela trazia uma saia de sarja roxa, cabeção branco de paninho de algodão e na cabeça um lenço vermelho de alcobaça.


     E os dois apearam-se muito atrapalhados com os objetos que não confiaram dos homens da carroça; Jerônimo abraçado a duas formidáveis mangas de vidro, das primitivas, dessas em que se podia ___ vontade enfiar uma perna; e a Piedade atracada com um velho relógio de parede e com uma grande trouxa de santos e palmas bentas. E assim atravessaram o pátio da estalagem, entre os comentários e os olhares curiosos dos antigos moradores, que nunca viam sem uma pontinha de desconfiança os inquilinos novos que surgiam.  


(Aluisio Azevedo. “O cortiço”.)

Considerando as classes gramaticais de vocábulos do texto, leia as assertivas:


I. Em “E os dois apearam-se muito atrapalhados”, o termo sublinhado é classificado como advérbio.

II. Em “Jerônimo abraçado a duas formidáveis mangas de vidro”, o termo sublinhado é classificado como substantivo próprio.

III. Em “dentes pouco alvos, mas sólidos e perfeitos”, o termo sublinhado é classificado como conjunção adversativa.


Pode-se afirmar que:

Alternativas
Q1725839 Português
Assinale a alternativa INCORRETA, segundo o padrão culto de língua:
Alternativas
Q1725836 Português
Leia atentamente a tirinha da garotinha Mafalda a seguir para responder à questão.

I.png (570×187)

Leia as afirmações a seguir:


I – Na sentença “[...] diante da indiferença do árbitro, que não marcou a falta...”, presente no primeiro quadrinho, a oração em destaque é classificada como oração subordinada adjetiva explicativa.

II – A palavra “impassível”, presente no segundo quadrinho, pode ser substituída, sem prejuízo de significado, por “indiferente”.

III – O processo de formação da palavra “desnutridas”, presente no terceiro quadrinho, é derivação parassintética.


São CORRETAS as afirmativas:

Alternativas
Q1725747 Português
Leia o texto a seguir e responda à questão: 

Alberto Santos Dumont nasceu na Fazenda Cabangu, em João Gomes - hoje Santos Dumont, Minas Gerais, no dia 20 de julho de 1873. Filho de Henrique Dumont, engenheiro francês e plantador de café, e de Francisca Santos Dumont, de origem portuguesa. Seu avô, François Dumont, joalheiro francês, veio para o Brasil em meados do século XIX e escolheu Diamantina para morar. Santos Dumont teve cinco irmãs e dois irmãos. Entre os homens, era o caçula da família. Aprendeu a ler com sua irmã Virgínia. Estudou no Colégio Culto à Ciência, em Campinas, depois no Instituto dos Irmãos Kopke e no Colégio Morethzon, no Rio de Janeiro. Em 1891, acompanhado da família, Dumont visitou a França pela primeira vez. No fim do século XIX, o motor a gasolina era a sensação das exposições em Paris. Santos Dumont ficou fascinado, pois sempre se interessou por mecanismos. Seu sonho, desde criança, era criar um aparelho que permitisse o homem voar controlando seu próprio curso. Passou a adolescência lendo Júlio Verne, observando os pássaros e estudando sua constituição física. Em 1892, após seu pai adoecer e adiantar parte da herança aos filhos, Dumont mudou-se para Paris e começou a oportunidade de construir as próprias aeronaves. Lá, ele fez contato com baloeiros, como Albert Chapin, que viria a se tornar mecânico de seus inventos.

Trecho da biografia de Santos Dumont, realizada por Dilva Frazão, presente no site e-biografia.com, agosto de 2018.
O “a”, presente em “Passou a adolescência lendo Júlio Verne”, classifica-se CORRETAMENTE como:
Alternativas
Q1725743 Português
Leia o texto a seguir e responda à questão: 

Alberto Santos Dumont nasceu na Fazenda Cabangu, em João Gomes - hoje Santos Dumont, Minas Gerais, no dia 20 de julho de 1873. Filho de Henrique Dumont, engenheiro francês e plantador de café, e de Francisca Santos Dumont, de origem portuguesa. Seu avô, François Dumont, joalheiro francês, veio para o Brasil em meados do século XIX e escolheu Diamantina para morar. Santos Dumont teve cinco irmãs e dois irmãos. Entre os homens, era o caçula da família. Aprendeu a ler com sua irmã Virgínia. Estudou no Colégio Culto à Ciência, em Campinas, depois no Instituto dos Irmãos Kopke e no Colégio Morethzon, no Rio de Janeiro. Em 1891, acompanhado da família, Dumont visitou a França pela primeira vez. No fim do século XIX, o motor a gasolina era a sensação das exposições em Paris. Santos Dumont ficou fascinado, pois sempre se interessou por mecanismos. Seu sonho, desde criança, era criar um aparelho que permitisse o homem voar controlando seu próprio curso. Passou a adolescência lendo Júlio Verne, observando os pássaros e estudando sua constituição física. Em 1892, após seu pai adoecer e adiantar parte da herança aos filhos, Dumont mudou-se para Paris e começou a oportunidade de construir as próprias aeronaves. Lá, ele fez contato com baloeiros, como Albert Chapin, que viria a se tornar mecânico de seus inventos.

Trecho da biografia de Santos Dumont, realizada por Dilva Frazão, presente no site e-biografia.com, agosto de 2018.
Na frase “Dumont visitou a França pela primeira vez”, o “a” anterior ao termo “França” está:
Alternativas
Q1725722 Português
TEXTO 01


O texto abaixo servirá de base para responder a questão.


PENETRANDO NO TEXTO DO ACORDO ORTOGRÁFICO


(1º§) Neste primeiro contato com esses leitores, acreditamos que não seria de todo descabido mostrar-lhes as dificuldades inerentes com que tiveram de lutar os ortógrafos anteriores, num espaço de quase cem anos até a elaboração do atual texto objeto de nossas conversas. Isto sem contar os desafios dos escribas medievais para pôr em escrito as palavras utilizadas no seu tempo contando com um alfabeto herdado dos romanos e que se mostrava inadequado a reproduzir sons da nova língua que o latim não conhecia.
(2º§) Toda essa maravilhosa aventura vai ser aqui posta de lado por fugir ao propósito imediato de nossas considerações. Interessa-nos mais de perto o esforço desenvolvido no final do século 19 até o livro seminal do foneticista português Gonçalves Viana, Ortografia Nacional, saído em Lisboa em 1904, obra que pôs a questão ortográfica nos trilhos da ciência linguístico-filológica do seu tempo. O subtítulo do livro anunciava claramente a intenção que movia seu autor: simplificação e uniformização sistemática das ortografias portuguesas.
(3º§) O plural "ortografias" alude às bases dos dois sistemas que presidiam cada corrente apontada como digna de ser seguida: a etimológica e a sônica ou fonética; segundo esta última, as palavras deviam ser escritas como se pronunciam. A escrita etimológica era a que se atribuía ares de ciência, por seguir a tradição greco-latina, com suas letras dobradas e com os dígrafos ph (phosphoro), th (theoria), sc (sciencia), etc. Ambas tiveram de buscar ajuda de diacríticos desconhecidos das duas línguas clássicas: os acentos agudo (´), grave (`) e circunflexo (^), o apóstrofo ('), o til (~), o hífen (-), a cedilha (,) sotoposta ao c e poucos outros, no que já eram dispositivos que seriam aproveitados nos formulários ortográficos oficiais elaborados pelas comissões acadêmicas a partir do século 20. A utilização dos acentos gráficos tem por objetivo indicar a correta sílaba tônica para os falantes nativos e estrangeiros que não desejam ou não podem cometer erros de pronúncia. Línguas há que dispensam o recurso aos sinais gráficos, como é o caso do latim clássico e dos idiomas germânicos, pelo fato de terem estruturalmente marcada a posição da sílaba tônica. No grego antigo a necessidade do uso dos acentos gráficos se deu no Egito em virtude de a língua da Hélade ter passado a ser veículo de comunicação falada entre estrangeiros que desejavam acertar na posição da sílaba tônica. Entre portugueses e brasileiros a acentuação gráfica também visava a um expediente didático.
(4º§) Se os acentos tinham funções bem demarcadas entre os timbres aberto e fechado da vogal da sílaba tônica, desde cedo os ortógrafos variaram as funções do hífen e das iniciais maiúsculas e minúsculas, concedendo-lhes aspectos objetivos e subjetivos, criando aos utentes perplexidades de emprego que não puderam ser disciplinadas inteligentemente pelas técnicas e postas em prática pelo homem comum na hora de registrar por escrito esses sinais ortográficos, perplexidades que chegam até ao acordo de 1990 que os signatários tentaram disciplinar e simplificar.
(5º§) Cabe, hoje, aos representantes das duas Academias e aos especialistas estudar-lhes as normas aprovadas e dar-lhes condições técnicas para que seja alcançado o propósito dos signatários do acordo, qual seja "um passo importante para a defesa da unidade essencial da língua portuguesa e para o seu prestígio internacional". (...)


(Evanildo Bechara é filólogo e gramático, membro da Academia Brasileira de Letras e Coordenador da Comissão de Lexicologia e Lexicografia da instituição.)
Sobre a composição do período: "A utilização dos acentos gráficos tem por objetivo indicar a correta sílaba tônica para os falantes nativos e estrangeiros que não desejam ou não podem cometer erros de pronúncia". - analise as enunciações:

1 - A voz do texto revela a intenção de esclarecer sobre a finalidade dos acentos gráficos.
2 - Há rexplícita eferência à utilização das notações gráficas em relação à recepção auditiva das mesmas.
3 - No período, há elementos que estabelecem relação com o significante (parte física material, concreta) do signo linguístico.
4 - O texto centra o teor temático nas alterações ortográficas ocorridas na nossa língua pátria.
5 - A contração prepositiva: "dos", imposta pela regência verbal, concorda em gênero e numéro com os dois substantivo subsequentes.
6 - No trecho: "que¹ não desejam ou² não³ podem cometer erros de pronúncia". - sublinhamos, respectivamente: duas conjunções e um advérbio.

Estão CORRETAS, Apenas:
Alternativas
Q1725678 Português
Observe a tirinha abaixo para responder à questão.

2.png (368×195)
Com relação à tirinha, a irritação do anjo Gabriel, evidenciada no último quadrinho por sua expressão facial associada à interjeição “Ei!”, pode ser justificada pelo fato de:
Alternativas
Q1725469 Português
“Em raros casos, encontramos advérbios modificando um substantivo e até mesmo uma preposição.” (Fonte adaptada: BEZERRA, R. – Nova Gramática da Língua Portuguesa para Concursos, 8ª edição).
Com base na citação, assinale a alternativa em que o(s) advérbio(s) destacado(s) está(ão) modificando um substantivo ou até mesmo uma preposição:
Alternativas
Q1725464 Português

A questão diz respeito ao Texto. Leia-o atentamente antes de respondê-las.



No trecho abaixo retirado do Texto, analise as partículas “que” indicadas pelos números 1 e 2, respectivamente. Em seguida, responda à questão:


“Essa é a maior onda de tempestades que (1) atingiu a Califórnia em mais de uma década, que (2) provocou 367 incêndios.” (linhas 8 a 10).



A partícula 1 poderia ser corretamente substituída pela seguinte alternativa:

Alternativas
Q1725432 Português
VISÕES DA NOITE
Passai, tristes fantasmas! O que é feito
Das mulheres que amei, gentis e puras,
Umas devoram negras amarguras,
Repousam outras em marmóreo leito!
Outras no encalço de fatal proveito
Buscam à noite as saturnais escuras,
Onde empenhando as murchas formosuras
Ao demônio do ouro rendem preito!
Todas sem mais amor! Sem mais paixões!
Mais uma fibra trêmula e sentida!
Mais um leve calor nos corações!
Pálidas sombras de ilusão perdida,
Minh’alma está deserta de emoções,
Passai, passai, não me poupeis a vida!
(Autor: Fagundes Varella) 

Com relação às classes gramaticais, assinale a alternativa INCORRETA:
Alternativas
Q1725195 Português

Texto para a questão


Inclusão não é favor, é dever


A inclusão de alunos com deficiência é um desafio enorme para professores e gestores. Tirando as exceções aqui e ali, a maior parte dos docentes concorda que todos os meninos e meninas têm direito à Educação. A divisão só começa quando o assunto vai para o “como fazer”. Nesse momento, até os corações mais generosos travam. É difícil fazer algo para o qual você não foi preparado. Diante da falta de conhecimento e da diversidade de características físicas e mentais, a questão viaja do polo das boas intenções para o do pragmatismo duro. Como avaliar? Pode reprovar? Está tudo bem mandar para a sala de recursos?

Eu queria dar uns passos atrás. Não quero discutir o “como fazer”, mas falar de algo anterior: qual deve ser o papel da escola para um aluno com deficiência? A resposta é simples e vale, no final das contas, para todos os estudantes. A escola deve garantir que uma pessoa, por meio do conhecimento organizado, tenha um lugar no mundo. Por isso, inclusão não é um favor feito a um aluno coitadinho. É direito do estudante e dever da instituição. Quando o Estado assume uma responsabilidade, ele se compromete tanto com os beneficiários da medida quanto com quem permite que ela seja possível. No caso da Educação, ele se compromete com o aluno e com você. Sem educadores preparados, a inclusão vira um direito vazio. Portanto, cobre formação e boas condições de trabalho. Coloque seus alunos com deficiência nos projetos da escola. Dê visibilidade aos desafios nas redes sociais. Faça barulho. Afinal, professores não são apenas as pessoas que transmitem conhecimento, mas que criam condições para que o aprendizado aconteça. E nenhuma tecnologia será capaz de oferecer isso a seres humanos. 

Essa é a razão pela qual propus a pergunta sobre o papel da escola. Muitas vezes, com as tarefas da rotina, nos esquecemos de pensar sobre o que fazemos. Sem pensar nos porquês da inclusão, nunca chegaremos em “como fazer”. Estou convencido que, mais do que nunca, lutar por formação e boas condições de trabalho são tarefas essenciais dos Educadores com E maiúsculo. No Brasil de hoje, lutar pelo básico é revolucionário.

(...)

Leandro Beguoci é diretor editorial e de conteúdo de NOVA ESCOLA [email protected].

FONTE: https://novaescola.org.br/conteudo/15166/inclusao-nao-e-favor-e-dever

Adaptando a passagem “Estou convencido que, mais do que nunca, lutar por formação e boas condições de trabalho são tarefas essenciais dos Educadores com E maiúsculo”, a fim de que esteja de acordo com a gramática normativa, teríamos:
Alternativas
Q1725080 Português
Qual das palavras abaixo estão relacionadas corretamente, no que diz respeito à derivação vocabular formada pela flexão do verbo para a forma do particípio?
Alternativas
Q1725073 Português
Identifique a frase que contenha um desvio de formalidade:
Alternativas
Q1725071 Português
Assinale a alternativa cujas palavras sejam formadas apenas por derivação sufixal.
Alternativas
Respostas
10041: B
10042: A
10043: C
10044: A
10045: B
10046: D
10047: B
10048: D
10049: C
10050: B
10051: D
10052: B
10053: D
10054: A
10055: B
10056: B
10057: A
10058: B
10059: C
10060: B