Questões de Português - Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto para Concurso
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Texto 1
"No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra."
Carlos Drummond de Andrade
Os textos abordam temas que são:
No que concerne aos aspectos linguísticos do texto CB1A1, julgue o próximo item.
No primeiro período do último parágrafo, estariam
prejudicadas a correção gramatical e a coerência textual caso
a expressão “se devem efetivar” fosse reescrita como
deve-se efetivarem.
No que concerne aos aspectos linguísticos do texto CB1A1, julgue o próximo item.
No quarto parágrafo do texto, o período “A governabilidade,
então, significa que o governo deve tomar decisões
amparadas em um processo que inclua a participação dos
diversos setores da sociedade” poderia ser reescrito da
seguinte forma, o que manteria a correção gramatical e os
sentidos textuais: A governabilidade, assim, significa que o
governo tomará decisões respaldadas em um processo
que prescinda da participação dos diversos setores da
sociedade.
No que concerne aos aspectos linguísticos do texto CB1A1, julgue o próximo item.
No primeiro período do quarto parágrafo, a expressão
“a qual” foi empregada para tornar menos ambígua
a estrutura do período, haja vista que essa expressão retoma
apenas “capacidade de liderança do Estado”, e não as três
dimensões apresentadas.
Acerca das ideias do texto CB1A1, julgue o item que se segue.
Depreende-se do texto que a governabilidade está atrelada
à capacidade administrativa e financeira do Estado, na busca
por satisfazer os interesses mercadológicos em detrimento
dos interesses da coletividade.
Acerca das ideias do texto CB1A1, julgue o item que se segue.
A governabilidade pressupõe que o cidadão seja pleno
detentor de direitos, sem as obrigações que lhes são
inerentes, pois o cidadão se encontra em condições
de desigualdade com o Estado.
Acerca das ideias do texto CB1A1, julgue o item que se segue.
A governabilidade relaciona-se com a legitimidade, ou seja,
se os governos não forem legitimados, não haverá condições
necessárias para governar.
Acerca das ideias do texto CB1A1, julgue o item que se segue.
De acordo com o texto, os cidadãos e a cidadania
organizada, na forma de partidos políticos, associações
e demais agrupamentos representativos da sociedade, são
a origem da governabilidade.
Acerca das ideias do texto CB1A1, julgue o item que se segue.
O texto é uma descrição dos aspectos relacionados
à capacidade política de governar o Estado com mão forte.
Uma das coisas mais inteligentes que um homem e uma mulher podem saber é saber que não sabem. Aliás, só é possível caminhar em direção à excelência se você souber que não sabe algumas coisas. Pior do que não saber é fingir que sabe. Quando você finge que sabe, impede um planejamento adequado, uma ação coletiva eficaz. Por isso, a expressão “não sei” é um sinal de inteligência. Gente que não tem dúvida não é capaz de inovar, de reinventar, não é capaz de fazer de outro modo; só é capaz de repetir. Claro, você não pode ser alguém que só tem dúvidas, mas não tê-las é sinal de tolice. “Será que estou fazendo do melhor modo? Da maneira mais correta? Será que estou fazendo aquilo que deve e pode ser feito?”
Só seres que arriscam erram. Não confunda erro com negligência, desatenção e descuido. Ser capaz de arriscar é uma das coisas mais inteligentes para mudar. Quem inventou a lâmpada elétrica de corrente contínua foi Thomas Edison, sabemos. O que nem sempre se tem ideia é que ele fez 1.430 experiências antes de chegar à lâmpada que deram errado. Ele inclusive registrou: inventei 1.430 modos de não fazer a lâmpada. Porque é muito importante também saber o que não fazer. Ele aprendeu que o fracasso não acontece quando se erra, mas quando se desiste face ao erro.
Num mundo competitivo, para caminhar para a excelência é preciso fazer o melhor, no lugar de, vez ou outra, contentar-se com o possível. E isso exige humildade e exige que coloquemos em dúvida as práticas que já tínhamos. Só quem acha que já sabe acaba caindo na armadilha perigosa que é não dar passos adiante.
Qual o contrário de humildade? Arrogância. Gente arrogante é gente que acha que já sabe, que não precisa aprender, que costuma dizer: “Há dois modos de fazer as coisas, o meu ou o errado. Escolha você”. Arrogância é um perigo porque ela altera inclusive a nossa capacidade de aprender com o outro, de entrar em sintonia. Bons músicos não fazem uma boa orquestra a menos que eles tenham sintonia. E essa sintonia vem quando as pessoas respeitam a atividade que o outro faz e querem atuar de forma integrada. Se há uma coisa que liquida uma orquestra é arrogância.
Por que com empresa seria diferente?
CORTELLA, M. S. Qual é a tua obra? Inquietações propositivas sobre
gestão, liderança e ética. 11. ed. p. 28-31. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.
Adaptado.
( ) O autor tece reflexões sobre facetas do comportamento humano – ter dúvidas, arriscar, errar, aprender –, enfatizando o lado positivo de não saber. ( ) O texto alterna diferentes pessoas do discurso, expressas por diferentes pronomes pessoais: “você”, “gente”, “ele”, “eles”. ( ) O sinal de aspas, nas frases do primeiro e do quarto parágrafo, é usado para representar o discurso direto de alguém que, se expressando na perspectiva da primeira pessoa, tem dúvidas e é arrogante, respectivamente. ( ) As perguntas indicadas com ponto de interrogação, no primeiro e nos dois últimos parágrafos, são todas respondidas ao longo do texto. ( ) O sinal de dois pontos, usado no segundo e no quarto parágrafo, tem a função de introduzir uma enumeração.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
Leia o texto, para responder à questão.
Ensino distanciado
Especialistas em educação superior recomendam não superestimar o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) como ferramenta de avaliação qualitativa. Em que pesem suas limitações, a prova traz indicações preocupantes, contudo, sobre a disseminação do ensino a distância (EAD).
Meros 2,3% dos cursos de graduação do gênero chegam à nota máxima, 5, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Na modalidade presencial, são 6,2%. A diferença também se apresenta no contingente enorme de cursos que nem mesmo alcançam a nota 3, mínimo exigido pelo MEC. Enquanto 30,9% dos presenciais ficam nos escores 1 e 2, no universo EAD praticamente a metade (47,8%) está no limbo.
Não seria o caso, só por esses números, de estigmatizar o aprendizado em ambiente virtual. A pandemia de Covid-19 evidenciou ainda mais sua utilidade e forçou instituições a desenvolver técnicas pedagógicas adequadas para o meio, umas com mais sucesso que outras.
O ensino remoto pode e deve ser usado para baratear e dar acesso à educação superior a quem de outro modo não a teria, por falta de recursos ou impossibilidade de deslocamento.
Há indicações, porém, de que o desempenho mais baixo do estudo a distância resulte de fatores que nada têm a ver com a tecnologia. Os matriculados nesses cursos tendem a ser mais velhos (só 16% têm menos de 24 anos, ante 49% nos presenciais) e a trabalhar. São, portanto, pessoas menos familiarizadas com informática que ficaram defasadas nos estudos e dispõem de menos tempo para aulas, textos e exercícios.
Por fim, parece evidente que muitos estabelecimentos de ensino superior recorrem ao EAD para cortar custos, sem se preocupar com extrair do meio todo seu potencial. De 2019 para 2020, a modalidade deu um salto de 26%, para 2 milhões de matrículas novas.
É certo que isso se deveu à pandemia, mas agora é hora de cuidar para que o EAD não contribua para reduzir a já insatisfatória qualidade do ensino superior brasileiro.
(Folha de S. Paulo. Editorial. https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2022/09/
ensino-distanciado.shtml 13.09.2022. Adaptado)
Leia a charge para responder à questão.
Conforme expressa o personagem em sua fala,
Leia a crônica abaixo e, em seguida, analise as proposições acerca do seu conteúdo.
I- A situação criada na crônica, de um personagem – o padeiro – não se incomodar de ser considerado “ninguém”, ou alguém sem importância, é uma forma de o cronista provocar a reflexão sobre o valor que cada pessoa/profissional tem, independentemente de o cargo simbolizar maior ou menor prestígio social.
II- O cronista faz alusão a um diálogo entre dois personagens – o padeiro e a empregada – para esclarecer a origem da expressão “não é ninguém, é o padeiro”, com o propósito central de demonstrar que há discriminação entre pessoas de mesma classe social.
III- Alição de humildade a que o cronista se refere não tem a ver com a negação de que o trabalho envaideça quem o realiza – tanto é que o jornalista se orgulha de ter um texto com a sua assinatura, e não diminui o trabalho do padeiro – mas com o fato de o trabalho não ser norteado pela avaliação que os outros fazem.
IV- A identificação do cronista com o padeiro se dá porque, tal como a profissão de padeiro, a de jornalista que é de grande utilidade para a sociedade, já não tem, nos tempos modernos, tanto destaque, em virtude da ampla divulgação das notícias por meio das redes sociais.
A alternativa que responde CORRETAMENTE é:
Avalie como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações relativas ao texto que segue.
( ) De acordo com o texto, a criação da startup Molécoola, que substitui lixo reciclável por descontos em produtos, foi motivada pelo fato de o Brasil despejar 8 milhões de toneladas de plástico nos oceanos por ano.
( ) No período “No Brasil, a situação é especialmente preocupante: só 1,2% dos 11,3 milhões de toneladas de lixo plástico geradas anualmente têm destino correto”, seria possível empregar o conector “pois” em vez dos dois pontos
(:), sem prejuízo à ideia original, de explicação.
( ) Uma pequena modificação na frase: “São esses números que levaram o administrador Rodrigo Jobim Roessler a criar a Molécoola”, cujo resultado seja: “Esses números levaram o administrador Rodrigo Jobim Roessler a criar a Molécoola” não implica alteração sob o aspecto semântico, mas atenua o efeito de sentido que tem a informação sobre o real motivo da criação da startup.
( ) No período: “o cliente leva itens recicláveis a uma das cinco lojas-contêineres da Molécoola, que aceitam embalagens plásticas, de vidro e alumínio”, a oração adjetiva se classifica como “restritiva”, por fazer menção apenas às cinco lojas-contêineres da Molécoola.
A sequência que responde CORRETAMENTE é:
A construção do texto envolve a articulação de ideias principais e secundárias (circunstanciais) – estas utilizadas com o propósito de embasar/situar aquelas. Assim, feita a leitura do texto abaixo, associe o tipo de circunstância descrito na relação de I a V e a respectiva classificação semântica exposta em uma das alternativas.
I- De acordo com um relatório da Secretaria Nacional de Pesquisas de Amostras, [...].
II- [...] pela reeleição em maio do primeiro-ministro Narendra Modi, [...].
III- Por lá, [...].
IV- [...] segundo dados da Universidade Azim Premji, em Bengaluru.
V- Para chegar a essa conclusão, [...].
A alternativa que traz a CORRETA classificação semântica das informações circunstanciais é:
Relacione as preposições em destaque na coluna à esquerda, com os sentidos expressos na coluna à direita.
A sequência numérica CORRETA é:
O preenchimento CORRETO dos parênteses está na sentença
Disponível em: <http://soumaisenem.com.br/sites/default/files/20110901135852584.jpg>. Acesso em: 19 jul. 2016.
Os pronomes demonstrativos isto e isso foram usados na tirinha como indicadores
A alegoria presente na parábola acima leva à reflexão sobre