Questões de Português - Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto para Concurso
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Leia o texto abaixo, publicado em jornal algum tempo atrás:
Tecnologia e família
São inegáveis as mudanças positivas que a internet trouxe para a vida de muitas famílias em nosso país e no mundo, como a possibilidade de trabalho e educação a distância e uma intensa vida social.
Creio que o acesso aos recursos da internet nem sempre tem consequências positivas. É frequente ver que os adolescentes e jovens – por estarem diante da tela do computador – invertem perigosamente seus horários, perdem horas de sono e, basicamente, deixam de relacionar-se com amigos e membros da família.
É verdade que a internet é um instrumento que possibilita uma nova forma de relação interpessoal, mas esta é muito diferente da relação íntima, cara a cara, que se dá no âmbito familiar. Por isso, a perda da noção de contacto físico e emocional – que no mundo da rede é substituído pela transmissão e interação virtual – poderia afetar as relações familiares.
O lar é um espaço privilegiado onde rapidamente podemos detectar as consequências do uso abusivo da rede, com claras repercussões no conjunto do entorno familiar. Todos devíamos preparar-nos para o grande desafio do novo milênio, que é o de tentar integrar os incríveis progressos científicos e tecnológicos, aqui representados pela internet, de modo que possam ampliar os limites da experiência humana sem desumanizá-la, mas enriquecendo-a e aprofundando-a.
Sobre o texto acima, é correto afirmar que:
“Naquele verão de 2021, o grupo de turistas se aglomerou à porta da Matriz, ao redor do guia, que, naquele momento, lhes passava informações importantes para a adequada visualização daquele monumento. A enorme porta de madeira chamou logo a atenção, mas o interior do templo, com suas imagens barrocas, levou, em seguida, emoção a todos os que têm olhos para ver. Na saída, os comentários reclamavam do pouco tempo de visita a locais tão belos, mas o mês de janeiro estava no fim e o trabalho já se anunciava.”
Esse pequeno texto traz um conjunto de elementos encarregados de situações temporais; sobre esse aspecto, a única afirmação inadequada é:
Um personagem de um célebre romance francês é enunciador do seguinte discurso:
“O que teria eu que fazer para demonstrar a utilidade da agricultura? Quem provê nossas necessidades? Quem fornece nossos alimentos? Não é o agricultor? O agricultor, senhores, que semeia nossos campos com sua mão laboriosa, faz nascer o trigo, que, triturado por engenhosas máquinas, dá origem à farinha, que, transportada para o padeiro, produz alimento para o pobre e para o rico. Não é também o agricultor que gera nossas roupas, engordando os seus rebanhos, nas nossas pastagens? Porque, como nos vestiríamos, como nos alimentaríamos sem o agricultor?”
Sobre a estrutura argumentativa desse pequeno texto, a única afirmativa correta é:
Observe o seguinte texto de Pascal, que discute a distinção entre demonstrar e agradar: “Ninguém ignora que há dois caminhos por onde as opiniões são recebidas na alma, que são o entendimento e a vontade. O mais natural é o do entendimento, porque não deveríamos aceitar jamais a não ser as verdades demonstradas; mas o mais comum, embora contra a natureza, é o caminho da vontade porque todos os homens são levados sempre a crer não pela prova, mas pelo prazer. Esse caminho é baixo, indigno e estranho: assim todos o desaprovam”.
O segmento abaixo que se utiliza dos dois caminhos referidos por Pascal a fim de convencer o leitor é:
Em muitos momentos de nossa vida profissional, temos que apresentar uma ideia e defendê-la. Observe o texto a seguir, publicado há alguns anos, como mostra o tema da discussão:
“Frequentemente ouve-se dizer que a causa principal da distância dos jovens em relação à leitura é a televisão. Não vamos insistir aqui sobre os problemas que esse aparelho apresenta para a leitura e o estudo, mas desejo acrescentar duas reflexões: primeiro, que já Rousseau, no século XVIII, qualificava a leitura como ‘o castigo da juventude’, o que indica que, mesmo quando não havia televisão, ler também podia ser uma atividade pouco atrativa para muitos jovens. Em segundo lugar, que, apesar do que sempre se diz sobre a pouca leitura, nunca se leu tanto quanto agora e, às vezes, a televisão, ainda que pareça mentira, usada racionalmente, pode ajudar a ler. Assim, é frequente que as séries televisivas de mais audiência façam disparar a venda dos livros nos que se baseiam, como ocorreu com a série ‘Senhor dos Anéis’. Pode ser que esse cinema doméstico não ajude a promover a leitura, já que é mais passivo que o livro, exige menos esforço mental, é mais atrativo para os pequenos, mas em nenhum caso é a principal razão de que hoje em dia não se leia”.
Para defender sua ideia, o autor do texto apela para uma série de recursos argumentativos; a opção em que o recurso indicado está exemplificado adequadamente é:
Um estudante e um professor, que haviam marcado uma reunião de estudos após as aulas, se encontram no corredor e travam o seguinte diálogo:
- Estudante: Oi, Paulo, você vai estar no seu gabinete amanhã às três horas, não é?
- Professor: Bom, não sei...
- Estudante: Mas, o senhor... (se afasta, contrariado)
Sobre essa conversação, é correto afirmar que:
Um fabricante de ração para animais colocou no anúncio dessa comida a seguinte frase:
“A qualidade de nossos produtos é tão boa que qualquer animal se dá conta”.
Sobre essa frase publicitária, é correto afirmar que:
Observe o seguinte diálogo, presente numa tira da célebre Mafalda, em que uma amiga da mãe conversa com elas:
- Amiga: Ah, então esta é a tua filha? Que bonitinha!
- Amiga: (dirigindo-se a Mafalda) Então, de quem você gosta mais: do papai ou da mamãe?
- Mafalda: A senhora quer uma resposta standard ou uma resposta mais completa do que sinto por cada um deles?
Sobre os componentes dessa tira, é correto afirmar que:
Segundo estudos teóricos, para que um texto conversacional seja eficiente, é necessário que ele respeite a máxima de quantidade, ou seja, que sua contribuição seja tão informativa quanto requeira o propósito da conversação.
Imagine que as frases abaixo, sobre a palavra amigo, estejam presentes em conversa entre dois amigos, cuja finalidade é um deles dar para o outro conselhos sobre a amizade.
Aquela frase em que a informação é perfeitamente adequada ao contexto é:
Os pronomes pessoais podem mostrar valor anafórico (quando se referem a algo já presente no texto) ou dêitico (quando se referem a elementos da situação de comunicação).
A opção em que o pronome sublinhado tem valor dêitico é:
Observe as seguintes frases de e-mails, prestando atenção ao emprego de diminutivos:
1. João está bem, mas deve tomar cuidadinho.
2. Estou um pouquinho cheio deste trabalho.
3. Ela faz uma coisinha qualquer e logo a mãe baba.
4. Pouco a pouco vou aprendendo um pouquinho mais.
O que se pode depreender do emprego desses diminutivos é que há em:
Observe o seguinte diálogo entre mãe e filha, quando esta volta do cabeleireiro:
Mãe: “O que é que houve? Você acabou não indo?”
A recomendação sobre a língua escrita que foi seguida nessa pergunta feita pela mãe é que sua fala:
Texto 1 – “Um mestre (Jesus) em que parece haver tanta autoridade, ainda que sua doutrina seja obscura, merece que seja crido por palavra... pode-se reconhecer sua autoridade, tendo em vista o respeito que lhe rendem Moisés e Elias; isto é, a lei e os profetas, como já expliquei... Não procuremos as razões das verdades que ele nos ensina: toda a razão, é que ele as falou.”
Texto 2 – “Certas pessoas têm fé porque seus pais os ensinaram a crer. Num sentido, é satisfatório: nenhum axioma filosófico abalará essa fé; num outro sentido, é insatisfatório, porque sua fé não vem de conhecimento pessoal. Outros chegam à fé pela convicção após estudos. Isso é satisfatório num ponto: eles conhecem Deus por íntima convicção; por outro lado, é insatisfatório porque se outros lhes demonstram a falsidade de seu raciocínio, eles podem tornar-se descrentes.”
Comparando os dois textos, é correto afirmar que:
“Acabo de ler o trecho a seguir num livro de História: ‘Os cristãos tinham uma moral, mas os pagãos, não’. Ah! Senhor autor desta obra: onde o senhor aprendeu essa tolice? O que dizer da moral de Sócrates, de Cícero, de Marco Antônio e de tantos outros? Leitor: reflita e tire suas conclusões.”
A afirmativa inadequada sobre esse depoimento a respeito da leitura de uma obra histórica é:
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Sobre os elementos estruturais desse texto e suas estratégias de produção, é correto afirmar que: