Questões de Português - Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto para Concurso

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Q1841056 Português
Leia o texto para responder à questão.

Perto do apagão
    ________a falta de chuvas nos últimos dois meses, inferiores ao padrão já escasso do mesmo período de 2020, ficou mais evidente a ameaça ________ a geração de energia se mostre insuficiente para manter o fornecimento até novembro, quando se encerra o período seco.
    Novas simulações do Operador Nacional do Sistema (ONS) mostram agravamento, com destaque para a região Sul, onde o nível dos reservatórios até 24 de agosto caiu para 30,7% – a projeção anterior apontava para 50% no fechamento do mês.
    Mesmo no cenário mais favorável, que pressupõe um amplo conjunto de medidas, como acionamento de grande capacidade de geração térmica, importação de energia e postergação de manutenção de equipamentos, o país chegaria ________ novembro praticamente sem sobra de potência, o que amplia a probabilidade de apagões.
    Embora se espere que tais medidas sejam suficientes para evitar racionamento neste ano, não se descartam sobressaltos pontuais, no contexto da alta demanda ________ o sistema será submetido.
    Se o regime de chuvas no verão não superar a média dos últimos anos, a margem de manobra para 2022 será ainda menor. Calcula-se que, nesse quadro, a geração térmica, mais cara, tenha de permanecer durante todo o período úmido, o que seria algo inédito.
    Desde já o país precisa considerar os piores cenários e agir com toda a prudência possível, com foco em investimentos na geração, modernização de turbinas em hidrelétricas antigas e planejamento para ampliar a resiliência do sistema.
(Editorial. Folha de S.Paulo, 27.08.2021. Adaptado)
As informações do editorial permitem concluir corretamente que
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Q1841051 Português
Leia o texto para responder à questão.

Amor é para gastar
    Na economia da vida, o maior desperdício é fazer poupança de amor. Prejuízo na certa. Amor é para gastar, mostrar, ostentar. O amor, aliás, é a mais saudável forma de ostentação que existe no mundo.
    Vai por mim, amar é luxo só. Triste de quem sente e esconde, de quem sente e fica no joguinho dramático, de quem sente e guarda a sete chaves. Sinto muito.
    Amor é da boca para fora. Amor é um escândalo que não se abafa. “Eu te amo” é para ser dito, desbocadamente. Guardar “eu te amo” é prejudicial à saúde.
    Na economia amorosa, só existe pagamento à vista, missa de corpo presente. O amor não se parcela, não admite suaves prestações.
    Não existe essa de amor só amanhã, como na placa do fiado do boteco. Amor é hoje, aqui, agora... Amor não se sonega, amor é tudo a declarar.
(Xico Sá, “Amor é para gastar”. Em: http://www.itatiaia.com.br)
A frase inicial do 2º parágrafo sintetiza o ponto de vista do autor: “Vai por mim, amar é luxo só.” Coerente com esse posicionamento, o autor reconhece que o amor é
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Q1841050 Português
Leia o texto para responder à questão.

Amor é para gastar
    Na economia da vida, o maior desperdício é fazer poupança de amor. Prejuízo na certa. Amor é para gastar, mostrar, ostentar. O amor, aliás, é a mais saudável forma de ostentação que existe no mundo.
    Vai por mim, amar é luxo só. Triste de quem sente e esconde, de quem sente e fica no joguinho dramático, de quem sente e guarda a sete chaves. Sinto muito.
    Amor é da boca para fora. Amor é um escândalo que não se abafa. “Eu te amo” é para ser dito, desbocadamente. Guardar “eu te amo” é prejudicial à saúde.
    Na economia amorosa, só existe pagamento à vista, missa de corpo presente. O amor não se parcela, não admite suaves prestações.
    Não existe essa de amor só amanhã, como na placa do fiado do boteco. Amor é hoje, aqui, agora... Amor não se sonega, amor é tudo a declarar.
(Xico Sá, “Amor é para gastar”. Em: http://www.itatiaia.com.br)
O estabelecimento de sentido no texto se dá pela inter-relação entre a área do amor e a da
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Q1840977 Português

Leia a tira, para responder à questão.


(Bill Watterson, Calvin e Haroldo: e foi assim que tudo começou.)

É correto afirmar que a fala do garoto, no último quadrinho da tira,
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Q1840972 Português
Leia o texto, para responder à questão.

   McLuhan já alertava que a aldeia global resultante das mídias eletrônicas não implica necessariamente harmonia. Implica, sim, que cada participante das novas mídias terá um envolvimento gigantesco na vida dos demais membros, que terá a chance de meter o bedelho onde bem quiser e fazer o uso que quiser das informações que conseguir. A aclamada transparência da coisa pública carrega consigo o risco de fim da privacidade e a superexposição de nossas pequenas ou grandes fraquezas morais no julgamento da comunidade de que escolhemos participar.
   Não faz sentido falar de dia e noite das redes sociais, apenas em número de atualizações nas páginas e na capacidade dos usuários de distinguir essas variações como relevantes no conjunto virtualmente infinito das possibilidades das redes. Para achar o fio de Ariadne no labirinto das redes sociais, os usuários precisam ter a habilidade de identificar e estimar parâmetros, aprender a extrair informações relevantes de um conjunto finito de observações e reconhecer a organização geral da rede da qual participam.
   O fluxo de informação que percorre as artérias das redes sociais é um poderoso fármaco viciante. Um dos neologismos recentes vinculados à dependência cada vez maior dos jovens a esses dispositivos é a “nomobofobia” (do inglês nomobophoby, abreviação de “no-mobile phone phoby”, ou “pavor de ficar sem conexão no telefone celular”), descrito como a ansiedade e o sentimento de pânico experimentado por um número crescente de pessoas quando acaba a bateria do dispositivo móvel ou quando ficam sem conexão com a Internet. A informação azul, como toda nova droga, ao embotar a razão e abrir os poros da sensibilidade, pode tanto ser um remédio quanto um veneno para o espírito. 
(Vinícius Romanini, Tudo azul no universo das redes.
Revista USP 92. Adaptado)
É correto deduzir que o texto aborda a questão das redes sociais
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Q1840971 Português
Leia o texto, para responder à questão.

   McLuhan já alertava que a aldeia global resultante das mídias eletrônicas não implica necessariamente harmonia. Implica, sim, que cada participante das novas mídias terá um envolvimento gigantesco na vida dos demais membros, que terá a chance de meter o bedelho onde bem quiser e fazer o uso que quiser das informações que conseguir. A aclamada transparência da coisa pública carrega consigo o risco de fim da privacidade e a superexposição de nossas pequenas ou grandes fraquezas morais no julgamento da comunidade de que escolhemos participar.
   Não faz sentido falar de dia e noite das redes sociais, apenas em número de atualizações nas páginas e na capacidade dos usuários de distinguir essas variações como relevantes no conjunto virtualmente infinito das possibilidades das redes. Para achar o fio de Ariadne no labirinto das redes sociais, os usuários precisam ter a habilidade de identificar e estimar parâmetros, aprender a extrair informações relevantes de um conjunto finito de observações e reconhecer a organização geral da rede da qual participam.
   O fluxo de informação que percorre as artérias das redes sociais é um poderoso fármaco viciante. Um dos neologismos recentes vinculados à dependência cada vez maior dos jovens a esses dispositivos é a “nomobofobia” (do inglês nomobophoby, abreviação de “no-mobile phone phoby”, ou “pavor de ficar sem conexão no telefone celular”), descrito como a ansiedade e o sentimento de pânico experimentado por um número crescente de pessoas quando acaba a bateria do dispositivo móvel ou quando ficam sem conexão com a Internet. A informação azul, como toda nova droga, ao embotar a razão e abrir os poros da sensibilidade, pode tanto ser um remédio quanto um veneno para o espírito. 
(Vinícius Romanini, Tudo azul no universo das redes.
Revista USP 92. Adaptado)
Segundo o texto, a participação em uma rede social demanda que o usuário
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Q1840753 Português
A questão refere-se ao texto a seguir.

Defender a ideia do mérito no Brasil significa, de alguma maneira, advogar a superioridade branca, uma vez que são esses grupos que detêm a riqueza e os cargos mais altos em todas as instituições, públicas e privadas, do país. Também detêm a possibilidade da ascensão social.
Se fôssemos comparar a situação com uma corrida de obstáculos, seria igual a imaginar que uma parte dos atletas começa a prova a 500 metros à frente dos outros, ou até que “correm sozinhos”. O que essas elites não reconhecem – ou fazem questão de não enxergar – é como o fato de ser branco ou branca traz todo tipo de vantagens numa sociedade estruturada pelo racismo. A produção do lugar de superioridade por parte das elites dirigentes, a produção da subalternidade por parte do colonizador por sobre o colonizado e a construção de um racismo anti-indígena e antinegro conformam uma política longeva e que tem nome: branquitude.
A branquitude também produz padrões brancos de beleza (ditos) universais. Isto significa entender que estamos diante de uma particularidade social que se pretende universal. O padrão de beleza, herdado da Renascença, é esse: musas brancas e bem aquinhoadas socialmente. O problema não é o padrão em si. Assim como não se trata de uma questão de gosto ou de mau gosto. Trata-se de observar como se dá a produção dos gostos do colonizador que se impõe por sobre o do colonizado. Esse é um outro poder – o poder de produção de subjetividades do colonizador que estabiliza hierarquias de superioridade e de inferioridade.
Fonte: SCHWARCZ, Lilia. Branquitude: a hora de tocar o despertador da nossa cidadania. Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/colunistas/2021/Branquitude-hora-de-tocar-o-despertador-da-nossa- cidadania. Acesso em: 16 ago. 2021. (Adaptado)

Analise o quadro a seguir.

Imagem associada para resolução da questão

Fonte: Gráfico elaborado a partir de dados do GEMAA/UERJ (Grupo de Estudos Multidisciplinares de Ação Afirmativa). Disponível em: https://pp.nexojornal.com.br/ opiniao/2021/. Acesso em: 09 set. 2021.


A comparação do excerto do texto de Lilia Schwarcz com esse gráfico sobre o percentual de modelos brancos e não-brancos na publicidade brasileira entre 1987 e 2017 sugere que

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Q1840726 Português
Leia o poema a seguir.

Ao shopping center

Pelos teus círculos
Vagamos sem rumo
Nós almas penadas
Do mundo do consumo

De elevador ao céu
Pela escada ao inferno
Os extremos se tocam
No castigo eterno

Cada loja é um novo
Prego em nossa cruz.
Por mais que compremos
Estamos sempre nus.

Nós que por teus círculos
Vagamos em perdão
À espera (até quando?)
Da grande Liquidação.
PAES, José Paulo – Melhores Poemas.
Ao afirmar que estamos sempre nus, ele quis fazer referência:
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Q1840725 Português
Leia o poema a seguir.

Ao shopping center

Pelos teus círculos
Vagamos sem rumo
Nós almas penadas
Do mundo do consumo

De elevador ao céu
Pela escada ao inferno
Os extremos se tocam
No castigo eterno

Cada loja é um novo
Prego em nossa cruz.
Por mais que compremos
Estamos sempre nus.

Nós que por teus círculos
Vagamos em perdão
À espera (até quando?)
Da grande Liquidação.
PAES, José Paulo – Melhores Poemas.
“Cada loja é um novo / prego em nossa cruz”. Pode-se afirmar que ao usar essa expressão, ele quis dizer que:
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Q1840724 Português
Leia o poema a seguir.

Ao shopping center

Pelos teus círculos
Vagamos sem rumo
Nós almas penadas
Do mundo do consumo

De elevador ao céu
Pela escada ao inferno
Os extremos se tocam
No castigo eterno

Cada loja é um novo
Prego em nossa cruz.
Por mais que compremos
Estamos sempre nus.

Nós que por teus círculos
Vagamos em perdão
À espera (até quando?)
Da grande Liquidação.
PAES, José Paulo – Melhores Poemas.
O poema faz uso de metáforas como “almas penadas”. Essas almas penadas representam:
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Q1840723 Português
Leia o poema a seguir.

Ao shopping center

Pelos teus círculos
Vagamos sem rumo
Nós almas penadas
Do mundo do consumo

De elevador ao céu
Pela escada ao inferno
Os extremos se tocam
No castigo eterno

Cada loja é um novo
Prego em nossa cruz.
Por mais que compremos
Estamos sempre nus.

Nós que por teus círculos
Vagamos em perdão
À espera (até quando?)
Da grande Liquidação.
PAES, José Paulo – Melhores Poemas.
Os “círculos” mencionados na primeira estrofe são:
Alternativas
Q1840721 Português
Leia o poema a seguir.

Ao shopping center

Pelos teus círculos
Vagamos sem rumo
Nós almas penadas
Do mundo do consumo

De elevador ao céu
Pela escada ao inferno
Os extremos se tocam
No castigo eterno

Cada loja é um novo
Prego em nossa cruz.
Por mais que compremos
Estamos sempre nus.

Nós que por teus círculos
Vagamos em perdão
À espera (até quando?)
Da grande Liquidação.
PAES, José Paulo – Melhores Poemas.
No verso “Pelos teus círculos”, que inicia o poema, o eu lírico se dirige a um interlocutor, tratando-o por tu (2ª pessoa), conforme demonstra o emprego do pronome “teu”. Pode-se afirmar que o interlocutor a quem o eu lírico se dirige é:
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Q1840720 Português
Leia o poema a seguir.

Ao shopping center

Pelos teus círculos
Vagamos sem rumo
Nós almas penadas
Do mundo do consumo

De elevador ao céu
Pela escada ao inferno
Os extremos se tocam
No castigo eterno

Cada loja é um novo
Prego em nossa cruz.
Por mais que compremos
Estamos sempre nus.

Nós que por teus círculos
Vagamos em perdão
À espera (até quando?)
Da grande Liquidação.
PAES, José Paulo – Melhores Poemas.
Pode-se afirmar que o tema global do texto é:
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Q1840229 Português

Considerando a tipologia do texto, as ideias nele expressas e seus aspectos linguísticos, julgue o item. 


A linguagem empregada no terceiro parágrafo do texto e o seu teor são adequados para embasar, de forma argumentativa, o texto de um documento oficial no qual se solicitem, por exemplo, providências urgentes do Poder Público para conter o crescimento da violência doméstica contra a mulher durante o período de isolamento social em razão da pandemia de covid-19.

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Q1840225 Português

Considerando a tipologia do texto, as ideias nele expressas e seus aspectos linguísticos, julgue o item. 


Consideradas as relações de coesão do texto, é correto afirmar que, na linha 14, o vocábulo “o”, em “o que prejudica”, está empregado em referência a “cativeiro”.

Alternativas
Q1840221 Português

Considerando a tipologia do texto, as ideias nele expressas e seus aspectos linguísticos, julgue o item. 


Entende-se da leitura do texto que a concessão de medidas protetivas de urgência a mulheres que sofrem violência doméstica requer o registro de ocorrência da agressão em delegacias de polícia.

Alternativas
Q1840220 Português

Considerando a tipologia do texto, as ideias nele expressas e seus aspectos linguísticos, julgue o item. 


No texto, estruturado em forma dissertativa, o público leitor é informado do aumento da violência doméstica contra a mulher durante o período de confinamento decorrente da pandemia de covid-19.

Alternativas
Q1840070 Português

Julgue o item em relação ao texto e a seus aspectos linguísticos. 


O texto consiste em uma narrativa cronológica da história recente da humanidade – de 2001 ao momento atual – que comprova o aumento expressivo de casos de abuso de drogas durante a ocorrência de acontecimentos catastróficos. 

Alternativas
Q1839861 Português
Imagem associada para resolução da questão
AZIZ, B. Disponível em: https://salaointernacionaldehumor.com.br/. Acesso em: 06 set. 2021. Na tirinha, a referência ao personagem de histórias infantis é utilizada como metáfora para
Alternativas
Q1839851 Português

Imagem associada para resolução da questão

Para uma educação antirracista: dicas da EMEI Jardim Ideal. São Paulo, 2020.

Esse texto, extraído de um manual produzido por professores de uma escola municipal de educação infantil de São Paulo, destina-se a

Alternativas
Respostas
4061: D
4062: A
4063: D
4064: B
4065: E
4066: B
4067: C
4068: D
4069: A
4070: B
4071: A
4072: A
4073: C
4074: C
4075: E
4076: C
4077: C
4078: E
4079: E
4080: D