Questões de Concurso
Comentadas sobre noções gerais de compreensão e interpretação de texto em português
Foram encontradas 10.340 questões
Um escritor russo – M. E. Saltykov – escreveu: “A vergonha é a preciosíssima capacidade do homem de relacionar seus comportamentos com as exigências daquela suprema consciência, que nos foi deixada de herança pela história da humanidade”.
Segundo esse pensamento, sente-se envergonhado quem:
Em Contos Fluminenses, Machado de Assis escreveu: “Não há erro venial, em matéria de costumes e de amor”.
Com essa frase, nosso famoso escritor afirma que:
O conhecido filósofo Schopenhauer disse certa vez: “Observei que o caráter de quase todos os homens parece particularmente adaptado a uma certa idade da vida, de modo que nela apresenta-se de forma mais proveitosa. Alguns são jovens amáveis, e depois isso passa, outros, homens enérgicos e ativos, dos quais a idade rouba todos os valores. Muitos se apresentam mais favoravelmente na velhice, quando são mais indulgentes por serem mais experientes e serenos”.
Tratando-se de um texto argumentativo, a observação correta é:
Pedro I, czar da Rússia, escreveu certa vez: “Sobre uma cabeça arrependida não se abaixa a espada”.
O czar, com essa frase, defende que:
Sidarta Ribeiro. O oráculo da noite: a história e a ciência do sonho. São
Paulo: Companhia das Letras, 2019, p. 19-20 (com adaptações).
Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CB1A1, julgue o item que se segue.
O uso de reticências no trecho “altamente… desejáveis” (l.19)
reforça a expressividade do que o autor deseja sugerir com
relação à intensificação da equivalência entre sonho e desejo.
Sidarta Ribeiro. O oráculo da noite: a história e a ciência do sonho. São
Paulo: Companhia das Letras, 2019, p. 19-20 (com adaptações).
A partir das ideias e da estrutura do texto CB1A1, julgue o item a seguir.
Conforme o texto, o sonho noturno, por suas características, é
um território de liberdade acessível a todas as pessoas.
Sidarta Ribeiro. O oráculo da noite: a história e a ciência do sonho. São
Paulo: Companhia das Letras, 2019, p. 19-20 (com adaptações).
A partir das ideias e da estrutura do texto CB1A1, julgue o item a seguir.
Depreende-se do texto que a impossibilidade de dormir é uma
constante do mundo contemporâneo e compromete quantitativa
e qualitativamente a capacidade das pessoas de sonhar.
Sidarta Ribeiro. O oráculo da noite: a história e a ciência do sonho. São
Paulo: Companhia das Letras, 2019, p. 19-20 (com adaptações).
A partir das ideias e da estrutura do texto CB1A1, julgue o item a seguir.
O texto defende que o mal-estar da civilização contemporânea
deve-se ao fato de que desejo de consumo e sonho se
confundem cada vez mais.
Sidarta Ribeiro. O oráculo da noite: a história e a ciência do sonho. São
Paulo: Companhia das Letras, 2019, p. 19-20 (com adaptações).
A partir das ideias e da estrutura do texto CB1A1, julgue o item a seguir.
O texto aponta dois problemas relativos ao sonho: a sua
hipervalorização pela cultura consumista e a sua banalização
pela indústria da saúde do sono.
Sidarta Ribeiro. O oráculo da noite: a história e a ciência do sonho. São
Paulo: Companhia das Letras, 2019, p. 19-20 (com adaptações).
A partir das ideias e da estrutura do texto CB1A1, julgue o item a seguir.
O texto discute a noção de sonho vinculando-a à dimensão
cultural e social do mundo contemporâneo.
A respeito da tira, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) As formas verbais na terceira pessoa do plural e o pronome eles têm um único referente: os outros animais do jardim.
( ) Na fala de Joaninha, nos quadrinhos 1, 2 e 3, é estabelecida uma relação de finalidade entre as ideias expostas.
( ) O ritmo de vida do homem e as comodidades hodiernas constituem foco da crítica de Joaninha e Mauro, personagens da tira.
( ) No último quadrinho, Mauro e Joaninha apresentam uma sugestão de comportamento e a expressam com certeza de que eles a acatarão.
Assinale a sequência correta.
Leia o texto a seguir e responda à questão.
Os últimos anos já deixaram uma coisa muito clara para todo o mundo que está prestando atenção nas notícias, nas atitudes e na produção cultural de nosso tempo: nada mais será “estável”, a transformação será constante. Os mais variados aspectos do comportamento humano – da forma como você viaja às escolhas que faz com relação ao trabalho, à alimentação ou uso do próprio tempo – passarão por mudanças nem sempre fáceis de antecipar ou de compreender no primeiro momento. Mas há algumas evidências que já aparecem com contornos claros no horizonte.
Uma delas é o envelhecimento da população mundial, e da brasileira em especial. Até 2031, teremos 43 milhões de pessoas com mais de 60 anos no Brasil. Pela primeira vez na história, haverá, em nosso país, mais avós do que netos. Mais idosos do que crianças e adolescentes. Diante desse cenário, é fundamental olhar para esse público com respeito e entender que o envelhecimento precisa ser melhor compreendido e, principalmente, tratado de forma mais digna e inteligente no Brasil. Infelizmente, num sinal claro de que temos muito que evoluir, a velhice ainda é vista em grande medida como uma fase de “descarte”. Por mais que continuem reinando no universo midiático expressões como “melhor idade” e imagens de casais de idosos sorridentes usando uniformes de paraquedismo para disfarçar e tentar produzir uma ideia infantil de uma “adolescência eterna”, o fato é que o último trecho das vidas de quem tem a benção de existir por mais tempo costuma ser bastante sofrido por aqui. Administra-se permanentemente um misto de ignorância, sofrimento, esquecimento e desatenção por parte de uma sociedade que, num inominável equívoco, se julga eterna, onisciente e dona da capacidade sobre-humana de se manter jovem e poderosa para sempre. [...]
(KAKINOFF, P. Revista Gol, agosto de 2019.)
O pessoal do serviço que me mandou viajar, pegar uma piscina, tomar uns drinks e relaxar. Assim não dá, é um monte de ordem ao mesmo tempo; como eles acham que vou cumprir tudo?!
Sobre recursos linguísticos e expressivos, analise as afirmativas.
I- A repetição do advérbio de negação nunca ressalta a intencionalidade do articulista em marcar fortemente a relação entre a produção do agronegócio e a alimentação da população mundial.
II- A frase Como fica, então?, no início do segundo parágrafo, pode ser substituída por O que fazer? ou por Qual a solução?, sem prejuízo do sentido.
III- O uso das expressões informais socar em cima e sorte do cão em artigo jornalístico sugere intenção de envolver o leitor e fazê-lo comungar das ideias do articulista.
IV- O trecho quantidade de multas capaz de levar até o Google à falência não se apresenta relevante na construção dos sentidos do texto, pois é uma empresa sólida e muito rica.
V- Em Se estivessem pondo “veneno” na comida, você iria ver gente caindo morta na sua frente em cada esquina, todo dia., a conjunção que inicia o período pode ser substituída, sem prejuízo do sentido, por posto que, se bem que e conforme.
Estão corretas as afirmativas
(GOMES, C. Disponível em: www.bichinhosdejardim.com.br. Acesso em: 20/09/2019.)
A respeito da tira, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) As formas verbais na terceira pessoa do plural e o pronome eles têm um único referente: os outros animais do jardim.
( ) Na fala de Joaninha, nos quadrinhos 1, 2 e 3, é estabelecida uma relação de finalidade entre as ideias expostas.
( ) O ritmo de vida do homem e as comodidades hodiernas constituem foco da crítica de Joaninha e Mauro, personagens da tira.
( ) No último quadrinho, Mauro e Joaninha apresentam uma sugestão de comportamento e a expressam com certeza de que eles a acatarão.
Assinale a sequência correta.
A respeito do texto, analise as afirmativas.
I- Entre as mudanças sociais que ocorrerão, encontra-se o envelhecimento da população mundial, processo que não é bem compreendido no Brasil.
II- Denominar a velhice como “melhor idade” ou último trecho das vidas de quem tem a benção de existir por mais tempo constitui sinestesia, recurso estilístico para enfatizar o sentido das expressões.
III- Os travessões no primeiro parágrafo foram utilizados para isolar conteúdo da frase que tem o objetivo de explicitar o que foi dito anteriormente.
IV- As aspas empregadas em “estável” e “descarte” têm a função de destacar que esses vocábulos constituem termos arcaicos, em desuso na língua.
Estão corretas as afirmativas