Questões de Português - Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto para Concurso

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Q2075989 Português
No dicionário de Joaquim Mattoso Camara Jr, encontra-se o seguinte significado de ambiguidade: “Circunstância de uma comunicação linguística se prestar a mais de uma interpretação.” [CAMARA JR. Dicionário de Linguística e Gramática referente à Língua Portuguesa. 28. ed. Petrópolis (RJ): Vozes, 2011]
Faça a associação correta entre as duas colunas, relacionando o tipo de ambiguidade e a sentença que a exemplifica.
1. Ambiguidade pelo uso de pronomes possessivos na terceira pessoa 2. Ambiguidade relacionada ao uso de formas nominais 3. Ambiguidade entre pronome relativo e conjunção integrante. 4. Ambiguidade pela colocação inadequada de sintagmas.
a) Assistente social nega que menor fugiu de sua casa. b) A mãe cansada saiu apressada do trabalho. c) Rita avisou a Clarice que estava terminando o trabalho. d) O garoto mal-humorado resmungou durante o treino.
A associação CORRETA entre números e letras é:
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Q2075974 Português
De acordo o princípio dialógico da linguagem, os enunciados/textos são como fios de uma grande rede discursiva que se entrelaçam e estabelecem variadas relações de sentido. Dessa forma, avalie com (V) verdadeiro ou (F) falso as asserções abaixo com relação aos textos, que são formas de linguagem.
( ) Um texto se realiza a partir de vozes que são oriundas de discursos distintos. Por exemplo, podemos encontrar em um romance vozes originadas do senso comum, da ciência e da religião.
( ) Haverá sempre uma voz que predomina em um dado texto. Por exemplo, no texto bíblico, a voz divina terá essa predominância.
( ) Um texto apropriado é aquele cuja voz predominante é a que segue as regras gramaticais da variedade padrão da língua.
A sequência CORRETA de preenchimento dos parênteses é:
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Q2075176 Português
A difícil tarefa de resumir 2022

A difícil tarefa de resumir 2022 A tradição cultivada pela língua inglesa de eleger a “palavra do ano” às vésperas do Natal tem menos passado do que se imagina. Também pode não ter muito futuro. Há indícios de que a conversa pública antes mediada pela imprensa, e hoje cada vez mais abrigada em redes sociais, está caminhando para se tornar menos verbal.
Não que estejamos prestes a abrir mão da palavra. Ocorre que ela parece perder prestígio como unidade de pensamento, nomeadora de realidades, para virar coadjuvante de imagens e memes, bordão, hashtag. É o que se deduz dos caminhos tomados pelo dicionário Oxford, que, desde 2004, produz uma das mais aguardadas escolhas de palavra do ano.
Neste 2022, o gigante lexicográfico terceirizou a eleição, anteriormente a cargo de um grupo de especialistas, para os leitores que votam online. Se isso já seria passível de crítica como uma renúncia ao espírito crítico (palavra) em prol do populismo digital (meme), vale observar as três candidatas ao título que o Oxford pré-selecionou. Só uma é um vocábulo propriamente dito: metaverso, neologismo velho de algumas décadas que significa universo virtual. A palavra ganhou novo fôlego com o reposicionamento estratégico do Facebook, rebatizado Meta há pouco mais de um ano. As outras candidatas são uma hashtag de apoio político “IStandWith”, algo como “euestoucom” — e uma expressão meio trivial e meio obscura que, usada pela atriz ítaloamericana Julia Fox, viralizou este ano: “goblin mode”.
Se você nunca ouviu falar nisso, não se preocupe: por que deveria? “Modo duende” (em tradução literal) é um estado de espírito em que se “rejeitam as expectativas que a sociedade deposita sobre nós, em favor de fazer o que se quiser”. Palavras do Oxford. Uau.
Não chega a ser uma guinada brusca em direção à banalidade. Lançado em 1884, o vetusto Oxford vem fazendo força para rejuvenescer: em 2015, escolheu como palavra do ano uma não palavra, o emoji que chora de tanto rir.
A preocupação em não perder o pulso das coisas é louvável, mas quando o mais importante dicionário da língua inglesa dá sinais de se curvar à demagogia das redes, como não imaginar que as “palavras do ano” têm seus dias contados?
Uma sociedade de estudos linguísticos da Alemanha — então Ocidental— leva o crédito de ter criado esse tipo de eleição, em 1971. Era a princípio um exercício acadêmico de monitoramento vocabular, nada que encantasse o público leigo.
A língua inglesa aderiu à novidade nos anos 1990. Desde então, em versão pop, escolher palavras que carimbem anos — às vezes por serem novidades e outras por serem, apesar de antigas, emblemáticas do momento—virou atrativo midiático, pauta obrigatória de todo dezembro, como as retrospectivas. Embora haja tentativas esparsas, o Brasil nunca embarcou de verdade na moda, e agora pode ser tarde. Ou não? Mesmo na defensiva, há sinais de que a palavra resiste a conceder a derrota.
Recentemente, o dicionário Merriam-Webster anunciou “gaslighting” como vocábulo do ano. Em geral usado no Brasil sem tradução, o termo designa um conjunto de técnicas de manipulação psicológica individual ou coletiva. 
O gaslighting leva suas vítimas a duvidar do próprio juízo, embaralhando verdade e mentira. Às vezes, gente assim manipulada chega a acreditar que pen drives entregues em mãos são o último grito da tecnologia.
A palavra está viva, apesar de tudo.
Sérgio Rodrigues
Folha de São Paulo, 01/12/2022
“metaverso, neologismo velho de algumas décadas que significa universo virtual” (3º parágrafo).
A expressão após a vírgula estabelece com a anterior uma relação semântica de: 
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Q2074664 Português
TEXTO 1

(-------------)
Milly Lacombe

        Minhas duas primeiras memórias de infância envolvem meu pai.
        Na primeira delas, estou em seus ombros, no meio de uma multidão que cantava, pulava e festejava. Enrolados em uma bandeira do Brasil que minha mãe havia feito na máquina de costura, que ficava no mesmo quarto da TV em branco e preto. Eu tinha três anos, ele tinha 43. A seleção tinha acabado de ser tricampeã mundial de futebol e meu pai e eu celebrávamos no meio de outras centenas de pessoas na rua General Glicério, em Laranjeiras, no Rio.
       Na segunda memória, estou subindo com ele a rampa do Maracanã. Eu tinha um pouco mais que três anos, mas não muito mais. Lembro-me da mão dele segurando a minha, lembro-me de olhar para cima e vê-lo ali sorrindo para mim. Lembro-me das pessoas passando em volta, apressadas e felizes. Lembro-me das camisas e bandeiras misturadas: vermelho e preto em alguns; verde, branco e grená em outros. Ele e eu fazíamos parte desse segundo grupo de pessoas. Na minha outra mão, uma almofadinha com as cores do Fluminense, feita por minha mãe na máquina de costura que ficava no mesmo quarto da TV branco e preta. A almofadinha era uma solução à dureza do concreto da arquibancada.
       Subindo a rampa, lembro-me de ver, lá bem longe e já no topo, uma abertura para o céu. Era para lá que caminhávamos, meu pai e eu, de mãos dadas. O que haveria ali além do céu? Depois de uma subida, bastante longa para um pequeno corpo que ainda não tinha feito cinco anos, lembro-me de conhecer o que, anos depois, entenderia ser o êxtase que vem com a experiência do sagrado. Ao final da rampa, uma abertura para um campo verde, de marcas brancas e milhares de pessoas cantando ao redor.
        Capturada pela imensidão do momento, outra vez olhei para cima e vi meu pai. Ele sorria e não se movia, como quem sabe que seria importante me deixar ali um pouco, apenas sentindo a grandeza do momento, apenas absorvendo uma experiência inaugural de amor e paixão. Depois de um tempo, ele me pegou no colo e subimos os degraus da arquibancada, sendo abençoados por um tanto de pó de arroz a cada passo. Não me lembro de mais nada.
        Não me lembro do placar, não me lembro do que aconteceu em campo, não me lembro do que comemos, nem dos sorvetes que não pedi. Lembro-me apenas das sensações e das emoções daquele dia. Mas, mais que qualquer coisa, lembro-me da mão de meu pai na minha. Se fechar os olhos, posso sentir a temperatura e a textura de sua mão na minha. Se fechar os olhos, sinto outra vez a exata pressão que a mão dele fazia na minha, todas as vezes que andávamos assim pelas ruas, e sinto a segurança que aquelas mãos me davam.
       Meu pai não está mais aqui, mas a sensação de sua mão na minha está. Pouca coisa, aliás, se manteve presente além dessa sensação. Talvez apenas a emoção de subir uma rampa cujo final é um campo de futebol onde dois times se enfrentarão. O caminho do sagrado, do final de um período escuro, frio e penoso que se abre para uma imensidão de luzes, sonhos e possibilidades.
        Anos depois, eu conduziria meu sobrinho pela mesma rampa, mas agora interpretando o papel feito por meu pai.
       O que é a vida se não esse contínuo trocar de lugares e essa perpétua caminhada que pode nos levar a encontros grandiosos? Não muita coisa, eu acho. Um passo atrás do outro, uma batalha atrás da outra. Conquistas, fracassos. Vitórias, derrotas. Dias bons, dias ruins. Partidas, chegadas. E lá vamos nós outra vez.
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/nosso-estranhoamor/2022/11/[...].shtml (Adaptado) Acesso em: 30 dez. 2022.
Em: “Talvez apenas a emoção de subir uma rampa cujo final é um campo de futebol onde dois times se enfrentarão.”, estão corretas as afirmativas sobre os pronomes destacados, EXCETO:
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Q2074561 Português


Imagem associada para resolução da questão


Disponível em: https://www.facebook.com/mulher30/ Acesso em: 18 dez. 2022.

Ao ler a tirinha, percebe-se que o que fez com que a personagem se sentisse vingada foi

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Q2074536 Português
A lua foi ao cinema

A lua foi ao cinema,
passava um filme engraçado,
a história de uma estrela
que não tinha namorado.

Não tinha porque era apenas
uma estrela bem pequena,
dessas que, quando apagam,
ninguém vai dizer, que pena!

Era uma estrela sozinha,
ninguém olhava para ela,
e toda a luz que ela tinha
cabia numa janela.

A lua ficou tão triste
com aquela história de amor,
que até hoje a lua insiste:
– Amanheça, por favor!

Paulo Leminski.

De acordo com o texto, a estrela era sozinha e sua luz
Alternativas
Q2074535 Português
A lua foi ao cinema

A lua foi ao cinema,
passava um filme engraçado,
a história de uma estrela
que não tinha namorado.

Não tinha porque era apenas
uma estrela bem pequena,
dessas que, quando apagam,
ninguém vai dizer, que pena!

Era uma estrela sozinha,
ninguém olhava para ela,
e toda a luz que ela tinha
cabia numa janela.

A lua ficou tão triste
com aquela história de amor,
que até hoje a lua insiste:
– Amanheça, por favor!

Paulo Leminski.

Mantendo-se os sentidos do texto, a palavra “apenas”, no verso “Não tinha porque era apenas”, poderia ser corretamente substituída por
Alternativas
Q2074534 Português
A lua foi ao cinema

A lua foi ao cinema,
passava um filme engraçado,
a história de uma estrela
que não tinha namorado.

Não tinha porque era apenas
uma estrela bem pequena,
dessas que, quando apagam,
ninguém vai dizer, que pena!

Era uma estrela sozinha,
ninguém olhava para ela,
e toda a luz que ela tinha
cabia numa janela.

A lua ficou tão triste
com aquela história de amor,
que até hoje a lua insiste:
– Amanheça, por favor!

Paulo Leminski.

A lua foi assistir a um filme. Nesse filme,
Alternativas
Q2074533 Português
texto_13 - 16 .png (381×599) 

Incêndio destrói 500 hectares do Parque Nacional da Chapada dos
Veadeiros. Internet: <https://g1.globo.com> (com adaptações).

Conforme o texto, Luis Neves é
Alternativas
Q2074531 Português
texto_13 - 16 .png (381×599) 

Incêndio destrói 500 hectares do Parque Nacional da Chapada dos
Veadeiros. Internet: <https://g1.globo.com> (com adaptações).

De acordo com o texto, o incêndio teve causa
Alternativas
Q2074530 Português
texto_13 - 16 .png (381×599) 

Incêndio destrói 500 hectares do Parque Nacional da Chapada dos
Veadeiros. Internet: <https://g1.globo.com> (com adaptações).

Segundo o texto, o incêndio foi apagado e
Alternativas
Q2074527 Português
texto_10 - 12.png (422×494) 

Internet: <https://balaioquadradoblog.wordpress.com>.
O personagem que aparece sempre à direita nos quadrinhos é
Alternativas
Q2074526 Português
texto_8 -9 .png (382×728) 

Fabrício Carpinejar. O papel mais difícil da família.
Internet: <carpinejar.blogspot.com> (com adaptações).
Considerando as ideias do texto e seus aspectos linguísticos, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q2074525 Português
texto_8 -9 .png (382×728) 

Fabrício Carpinejar. O papel mais difícil da família.
Internet: <carpinejar.blogspot.com> (com adaptações).
Com base nas ideias do texto, assinale a alternativa correta. 
Alternativas
Q2074323 Português
Observe o início de um conto de autoria desconhecida:
“Na esquina da av. Copacabana com a rua República do Peru decidiram parar a motocicleta, pois havia ali vários restaurantes e estavam com fome. Escolheram uma pizzaria, após analisarem o cardápio exposto à entrada. O local era modesto, com mesinhas de madeira espalhadas em torno de uma reprodução menor da Torre de Pisa. Sobre cada mesinha, uma garrafa, coberta de cera das velas que eram inseridas continuamente no gargalo, fazia o papel de abajur. Os jovens, trajando jeans e camisetas coloridas sentaram-se a uma mesa perto do muro e abriram imediatamente o cardápio”.
Em relação aos componentes textuais desse fragmento, é correto afirmar que:
Alternativas
Q2074320 Português
Um provérbio sueco diz o seguinte: “Se procuras uma mão disposta a te ajudar, tu a encontrarás no final do teu braço”.
Sobre esse provérbio, é correto afirmar que:
Alternativas
Q2074318 Português
Quatro das frases abaixo mostram um termo anafórico (termo que se refere a um outro termo anterior) sublinhado; a frase em que esse termo tem um antecedente definido SEM ambiguidade, é:
Alternativas
Ano: 2023 Banca: FGV Órgão: SEAD-AP Prova: FGV - 2023 - SEAD-AP - Pedagogo |
Q2073556 Português
No site “Recanto das Letras” apareceu o seguinte texto de Graça Novais: “O ensino se bem-organizado impulsiona, também, o desenvolvimento do estudante, porém esse deve ser visto como alguém que contribui para a sua aprendizagem de forma "ativa", implicando uma revolução na forma de conceber o ensino, alterando a postura do professor e da equipe gestora. Professor mediador entre os alunos e o conhecimento e facilitador da aprendizagem, tornando-se essa, um processo ativo que requer a reconstrução tanto de novos conhecimentos como de formas de pensar e tomar decisões”.
Um ditado de autor desconhecido diz: “Se você é tolo, fique rodeado de pessoas inteligentes. Se você é inteligente, fique rodeado de pessoas inteligentes que discordam de você”.
Pode-se concluir desse ditado que 
Alternativas
Ano: 2023 Banca: FGV Órgão: SEAD-AP Prova: FGV - 2023 - SEAD-AP - Pedagogo |
Q2073554 Português
No site “Recanto das Letras” apareceu o seguinte texto de Graça Novais: “O ensino se bem-organizado impulsiona, também, o desenvolvimento do estudante, porém esse deve ser visto como alguém que contribui para a sua aprendizagem de forma "ativa", implicando uma revolução na forma de conceber o ensino, alterando a postura do professor e da equipe gestora. Professor mediador entre os alunos e o conhecimento e facilitador da aprendizagem, tornando-se essa, um processo ativo que requer a reconstrução tanto de novos conhecimentos como de formas de pensar e tomar decisões”.
Sobre os componentes estruturais do pequeno texto de Graça Novais, é correto afirmar que
Alternativas
Ano: 2023 Banca: FGV Órgão: SEAD-AP Prova: FGV - 2023 - SEAD-AP - Pedagogo |
Q2073553 Português
No site “Recanto das Letras” apareceu o seguinte texto de Graça Novais: “O ensino se bem-organizado impulsiona, também, o desenvolvimento do estudante, porém esse deve ser visto como alguém que contribui para a sua aprendizagem de forma "ativa", implicando uma revolução na forma de conceber o ensino, alterando a postura do professor e da equipe gestora. Professor mediador entre os alunos e o conhecimento e facilitador da aprendizagem, tornando-se essa, um processo ativo que requer a reconstrução tanto de novos conhecimentos como de formas de pensar e tomar decisões”.
O pensamento fundamental contido nesse segmento textual é: 
Alternativas
Respostas
1741: A
1742: D
1743: B
1744: D
1745: C
1746: C
1747: B
1748: E
1749: D
1750: A
1751: E
1752: B
1753: B
1754: D
1755: D
1756: E
1757: E
1758: C
1759: A
1760: B