Questões de Português - Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto para Concurso

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Q2051275 Português

Leia o texto abaixo.


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Apesar de não apresentar a estrutura de uma receita culinária tradicional, esse texto, em sua linguagem não verbal, possui um elemento comum nesse gênero textual denominado

Alternativas
Q2051059 Português
TEXTO 1

'É COMO USAR DROGAS': POR QUE AS PESSOAS ACREDITAM E COMPARTILHAM FAKE NEWS?
Felipe Souza
BBC News Brasil em São Paulo, 26 outubro 2018


      Desde as eleições que elegeram o presidente americano Donald Trump em 2016, a expressão fake news se espalhou mundialmente. Com a popularização dos computadores e smartphones, boa parte da população brasileira tem acesso a redes sociais, como Facebook e WhatsApp, diariamente e se tornou alvo de uma avalanche de notícias falsas disparadas a todo momento.

       Mas além de receber e acreditar em memes, fotos, vídeos e textos falsos, parte da população também compartilha esses arquivos com amigos, familiares e até mesmo em grupos de pessoas desconhecidas. Afinal, por que tanta gente acredita em fake news?

    Em entrevista à BBC News Brasil, o psiquiatra e diretor da Associação Brasileira de Psiquiatria, Claudio Martins, afirmou que as pessoas que compartilham notícias falsas experimentam uma sensação de bem-estar semelhante à de usar drogas.

   "Quando a pessoa recebe uma notícia que a agrada, são estimulados os mecanismos de recompensa imediata do cérebro e dão uma sensação de prazer instantâneo, assim como as drogas. Ocorre uma descarga emocional e gera uma satisfação imediata. Isso impulsiona a pessoa a transmitir compulsivamente a mesma informação para que seu círculo de amizades sinta o mesmo. Por isso, há os encaminhadores compulsivos", explica o psiquiatra.

    Segundo Claudio Martins, essa sensação de euforia causada pelas notícias falsas impede o desenvolvimento de um senso crítico em quem as recebe. É a "infantilização emocional", que faz com que poucas pessoas se preocupem em checar a origem ou a veracidade da informação.

   O psiquiatra explica ainda que esse movimento causa uma angústia que leva a pessoa a imaginar que é portadora de uma novidade que deve ser contada com extrema urgência. O sentimento, explica ele, é o mesmo quando alguém ouve uma fofoca.
    "Ela, então, transmite informações não checadas, capazes de gerar uma curiosidade ampliada em outras pessoas, além de um alto nível de identificação e propagação de conteúdo. O campo da política é muito propício para esse fenômeno. Uma certeza é que as fake news são um fenômeno novo que atrai pessoas com transtornos de personalidade sérios. Ele é muito simplório e vai ser cada vez mais estudado", afirmou.

Futebol, religião e política

        Em uma analogia com futebol e religião, o psiquiatra explica que a política é um assunto tratado como uma crença por parte da população.

     "O ser humano tem essa tendência a buscar essas crenças, mágicas. Quando ele recebe correntes de pensamento político, incorpora aquilo como uma verdade absoluta, amplia e divulga para reforçar sua satisfação. Ele usa o mecanismo para compartilhar sem pensar. Muitas vezes, acaba repassando até para grupos que nem tratam do assunto", afirma.

     Assim como no futebol, o psiquiatra explica que a política funciona no cérebro de parte da população como um sistema de projeção em que o indivíduo se sente como se fosse o próprio candidato. "Se o meu time marca um gol ou ganha um título é como se o gol fosse meu e o título também. É inclusive assim que comento com os amigos", compara o psiquiatra.

    Claudio Martins diz que o problema dessa crença é que as pessoas que recebem informações sobre política não querem saber se são verdadeiras. "Ela age com impulsividade. Não pesquisa, não quer saber quem mandou. Só pensa em dar impacto àquela informação que ela recebeu, como se fosse algo exclusivo, e numa impulsão, ela repassa aquilo como se fosse algo que vai alterar a realidade do mundo." 

     "Crença é algo muito difícil de combater, principalmente nos espaços mais radicais. A crença religiosa é tão forte quanto a política, gera uma cegueira. A religiosa não tem evidências científicas, mas para quem crê isso não interessa porque ela não busca evidências que possam comprovar um sentido. A pessoa apenas incorpora aquilo como uma necessidade de ter a idealização de alguém ou grupo político que possa suprir suas carências porque o ser humano é muito carente. Quando a pessoa está necessitada, ela deseja ter um super protetor", afirmou.
         O codiretor do Instituto Tecnologia e Equidade, Thiago Rondon, diz que os produtores de notícias falsas sabem disso e têm dois objetivos como estratégia ao criar suas correntes: gerar medo e emergência. Segundo ele, essa situação de alarde é vital para que as pessoas repassem a informação.
       "É necessário tomar medidas estruturais para evitar que essa situação se agrave. Uma delas é que nosso sistema educacional discuta esse tipo de assunto nas escolas. É necessário fortalecer as pessoas com consciência e educação desde cedo. A gente precisa se organizar para se adequar a esse mundo digital. A solução não é bloquear o uso de aplicativos de troca de mensagens, pois esses lugares são excelentes para troca de ideias e debates. Ações assim são um erro em relação a liberdades", afirmou.

        Ele afirma também que deve haver mecanismos mais eficientes para combater notícias falsas. Um deles é dar ferramentas para que a população as identifique por conta própria.

        "É necessário mudar a forma de se comunicar, não apenas negando e desmentindo informações porque elas dificilmente vão ter o mesmo alcance da fake news. Por exemplo, no primeiro turno deste ano um boletim de urna (compartilhado no WhatsApp) mostrava um dos candidatos com mais de 9 mil votos registrados. O TSE poderia divulgar como o eleitor pode ter acesso a esses documentos, usar o aplicativo oficial e confirmar se aquela informação é real", afirmou Rondon.

Analfabetismo digital e bolhas ideológicas

      O diretor da Associação Brasileira de Psiquiatria diz que a crença em fake news é um fenômeno sociocultural que envolve diversos fatores de alta complexidade. Entre os mais relevantes, ele cita o analfabetismo digital da população brasileira, já que a popularização da internet e a chegada do WhatsApp são recursos novos para boa parte dos cidadãos.

      "Isso demonstra claramente uma falha na educação digital que precisa ser corrigida com urgência. Prova que há uma ausência de educação digital no Brasil", afirmou.

         Os especialistas ouvidos pela reportagem apontam ainda que a formação de bolhas ideológicas nas redes também facilita a propagação de notícias falsas. O psiquiatra faz uma nova analogia com times de futebol para explicar o fenômeno.

        "As pessoas procuram estar perto dos pertencentes aos grupos que se identificam. Isso é natural. Se o cara é palmeirense, ele vai tentar andar com o grupo dos palmeirenses. Isso não tem nenhum problema. O problema é quando a gente perde a capacidade de senso crítico, fica cego, e perde a habilidade de saber se os palmeirenses estão mentindo", afirmou.

[...]

Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-45767478 Acesso: 26 out. 2018 (Adaptado).



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O efeito de humor da charge está DIRETAMENTE relacionado com o seguinte aspecto do Texto 1:

Alternativas
Q2051058 Português
TEXTO 1

'É COMO USAR DROGAS': POR QUE AS PESSOAS ACREDITAM E COMPARTILHAM FAKE NEWS?
Felipe Souza
BBC News Brasil em São Paulo, 26 outubro 2018


      Desde as eleições que elegeram o presidente americano Donald Trump em 2016, a expressão fake news se espalhou mundialmente. Com a popularização dos computadores e smartphones, boa parte da população brasileira tem acesso a redes sociais, como Facebook e WhatsApp, diariamente e se tornou alvo de uma avalanche de notícias falsas disparadas a todo momento.

       Mas além de receber e acreditar em memes, fotos, vídeos e textos falsos, parte da população também compartilha esses arquivos com amigos, familiares e até mesmo em grupos de pessoas desconhecidas. Afinal, por que tanta gente acredita em fake news?

    Em entrevista à BBC News Brasil, o psiquiatra e diretor da Associação Brasileira de Psiquiatria, Claudio Martins, afirmou que as pessoas que compartilham notícias falsas experimentam uma sensação de bem-estar semelhante à de usar drogas.

   "Quando a pessoa recebe uma notícia que a agrada, são estimulados os mecanismos de recompensa imediata do cérebro e dão uma sensação de prazer instantâneo, assim como as drogas. Ocorre uma descarga emocional e gera uma satisfação imediata. Isso impulsiona a pessoa a transmitir compulsivamente a mesma informação para que seu círculo de amizades sinta o mesmo. Por isso, há os encaminhadores compulsivos", explica o psiquiatra.

    Segundo Claudio Martins, essa sensação de euforia causada pelas notícias falsas impede o desenvolvimento de um senso crítico em quem as recebe. É a "infantilização emocional", que faz com que poucas pessoas se preocupem em checar a origem ou a veracidade da informação.

   O psiquiatra explica ainda que esse movimento causa uma angústia que leva a pessoa a imaginar que é portadora de uma novidade que deve ser contada com extrema urgência. O sentimento, explica ele, é o mesmo quando alguém ouve uma fofoca.
    "Ela, então, transmite informações não checadas, capazes de gerar uma curiosidade ampliada em outras pessoas, além de um alto nível de identificação e propagação de conteúdo. O campo da política é muito propício para esse fenômeno. Uma certeza é que as fake news são um fenômeno novo que atrai pessoas com transtornos de personalidade sérios. Ele é muito simplório e vai ser cada vez mais estudado", afirmou.

Futebol, religião e política

        Em uma analogia com futebol e religião, o psiquiatra explica que a política é um assunto tratado como uma crença por parte da população.

     "O ser humano tem essa tendência a buscar essas crenças, mágicas. Quando ele recebe correntes de pensamento político, incorpora aquilo como uma verdade absoluta, amplia e divulga para reforçar sua satisfação. Ele usa o mecanismo para compartilhar sem pensar. Muitas vezes, acaba repassando até para grupos que nem tratam do assunto", afirma.

     Assim como no futebol, o psiquiatra explica que a política funciona no cérebro de parte da população como um sistema de projeção em que o indivíduo se sente como se fosse o próprio candidato. "Se o meu time marca um gol ou ganha um título é como se o gol fosse meu e o título também. É inclusive assim que comento com os amigos", compara o psiquiatra.

    Claudio Martins diz que o problema dessa crença é que as pessoas que recebem informações sobre política não querem saber se são verdadeiras. "Ela age com impulsividade. Não pesquisa, não quer saber quem mandou. Só pensa em dar impacto àquela informação que ela recebeu, como se fosse algo exclusivo, e numa impulsão, ela repassa aquilo como se fosse algo que vai alterar a realidade do mundo." 

     "Crença é algo muito difícil de combater, principalmente nos espaços mais radicais. A crença religiosa é tão forte quanto a política, gera uma cegueira. A religiosa não tem evidências científicas, mas para quem crê isso não interessa porque ela não busca evidências que possam comprovar um sentido. A pessoa apenas incorpora aquilo como uma necessidade de ter a idealização de alguém ou grupo político que possa suprir suas carências porque o ser humano é muito carente. Quando a pessoa está necessitada, ela deseja ter um super protetor", afirmou.
         O codiretor do Instituto Tecnologia e Equidade, Thiago Rondon, diz que os produtores de notícias falsas sabem disso e têm dois objetivos como estratégia ao criar suas correntes: gerar medo e emergência. Segundo ele, essa situação de alarde é vital para que as pessoas repassem a informação.
       "É necessário tomar medidas estruturais para evitar que essa situação se agrave. Uma delas é que nosso sistema educacional discuta esse tipo de assunto nas escolas. É necessário fortalecer as pessoas com consciência e educação desde cedo. A gente precisa se organizar para se adequar a esse mundo digital. A solução não é bloquear o uso de aplicativos de troca de mensagens, pois esses lugares são excelentes para troca de ideias e debates. Ações assim são um erro em relação a liberdades", afirmou.

        Ele afirma também que deve haver mecanismos mais eficientes para combater notícias falsas. Um deles é dar ferramentas para que a população as identifique por conta própria.

        "É necessário mudar a forma de se comunicar, não apenas negando e desmentindo informações porque elas dificilmente vão ter o mesmo alcance da fake news. Por exemplo, no primeiro turno deste ano um boletim de urna (compartilhado no WhatsApp) mostrava um dos candidatos com mais de 9 mil votos registrados. O TSE poderia divulgar como o eleitor pode ter acesso a esses documentos, usar o aplicativo oficial e confirmar se aquela informação é real", afirmou Rondon.

Analfabetismo digital e bolhas ideológicas

      O diretor da Associação Brasileira de Psiquiatria diz que a crença em fake news é um fenômeno sociocultural que envolve diversos fatores de alta complexidade. Entre os mais relevantes, ele cita o analfabetismo digital da população brasileira, já que a popularização da internet e a chegada do WhatsApp são recursos novos para boa parte dos cidadãos.

      "Isso demonstra claramente uma falha na educação digital que precisa ser corrigida com urgência. Prova que há uma ausência de educação digital no Brasil", afirmou.

         Os especialistas ouvidos pela reportagem apontam ainda que a formação de bolhas ideológicas nas redes também facilita a propagação de notícias falsas. O psiquiatra faz uma nova analogia com times de futebol para explicar o fenômeno.

        "As pessoas procuram estar perto dos pertencentes aos grupos que se identificam. Isso é natural. Se o cara é palmeirense, ele vai tentar andar com o grupo dos palmeirenses. Isso não tem nenhum problema. O problema é quando a gente perde a capacidade de senso crítico, fica cego, e perde a habilidade de saber se os palmeirenses estão mentindo", afirmou.

[...]

Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-45767478 Acesso: 26 out. 2018 (Adaptado).

O Senado Federal realizou, em 2017, consulta pública a respeito do Projeto de Lei PLS nº 473/2017, cujo objetivo é o de tornar crime a disseminação de fake news. Os gráficos a seguir são resultados desta enquete:


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Analisando-se os gráficos 1 e 2, é CORRETO afirmar que: 

Alternativas
Q2050548 Português
Após a leitura da charge abaixo exposta, avalie como verdadeiro (V) ou falso (F) as proposições que se apresentam na sequência. 
13.png (402×280)  Disponível em https://www.otempo.com.br/image/contentid/policy:1.2026674:1536101475/CHARGE%20O%20TEMPO.JPG?f=3x2&w=620&$p$f$w=ac4ac92 (Consultado em: 05/09/18).
( ) O texto busca provocar a reflexão sobre a importância da educação para o país, a partir da valorização daquilo que constitui a sua memória. ( ) Já que o chargista empregou o verbo no passado “achava”, quando caracterizou o “homo ignorantus”, ele deixa claro que essa é uma atitude que não se repete nos dias atuais. ( ) Em “Aqui temos um fóssil do home ignorantus, que achava que...”, a oração usada para caracterizar o “home ignorantus” é adjetiva restritiva. ( ) Em “Aqui temos um fóssil”, o verbo TERé empregado não no sentido de POSSUIR, mas no de HAVER/EXISTIR.
A sequência que preenche CORRETAMENTEos parênteses é:
Alternativas
Q2050543 Português
Um fato que teve muita repercussão na mídia foi o incêndio no Museu Nacional, no Rio de Janeiro, por significar grande perda para a história do país. Usando de criatividade e bom humor, o chargista toma esse episódio para fazer sua crítica
Analise as proposições de I a III, inferidas da leitura da charge, e responda ao que se pede. 
8.png (211×209)  Disponível em: http://www.contraovento.com.br/wp-content/uploads/2018/09/nani2.jpg.
I- Aequivalência feita entre “dinossauros e múmias” e “Sarney e MDB” confere tom irônico ao texto, por se fazer alusão não apenas à permanência desses últimos na esfera política brasileira, mas também à inércia de sua atuação. II- A responsabilidade pela tragédia ocorrida no Rio de Janeiro é atribuída, por um dos personagens, a Sarney e ao partido que ele representa, o MDB, como tantas outras tragédias decorrentes do descaso dos governantes. III- O uso da expressão “lá se vão” em referência a Sarney e ao MDB é uma forma de atenuar o fim do poder desse político e do seu partido, o que é possível porque o verbo IRtambém significa ACABAR/MORRER.
É CORRETO o que se afirma apenas em: 
Alternativas
Q2050540 Português
“Eleições” é o tema da charge a seguir, que destaca não só a postura de políticos, de fazer promessas durante as campanhas eleitorais, mas também a postura crítica de muitos eleitores, atentos a essa realidade. Avalie as proposições de I a III, que dizem respeito aos recursos linguísticos presentes no diálogo entre os personagens, e responda ao que se pede.
5.png (274×204)  Disponível em: https://www.otempo.com.br/charges/charge-o-tempo-13-09-2018-1.2030423.
I- O uso da forma verbal abreviada “tá”, em vez de “está” não constitui um erro, apesar de ser proferido por um médico, pois reflete o envolvimento dos personagens no processo interacional; além disso, justifica-se em razão do propósito comunicativo do gênero textual – a charge. II- Em “assistindo a todos os programas”, a relação de regência revela o uso da linguagem exigido pela gramática normativa, de modo que, na frase como um todo, verifica-se uma incompatibilidade entre este uso e o emprego da forma verbal auxiliar. III- Considerando que a frase “eu prometo” é proferida pelos vários candidatos que se apresentam nos debates e programas eleitorais, a estrutura “nós prometemos” é que seria adequada.
É CORRETO o que se afirma apenas em:
Alternativas
Q2050536 Português
Leia a charge abaixo com atenção para os elementos visuais e linguísticos que lhe conferem sentido.
1.png (425×292)  Disponível em: https://encryptedtbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQ8C4EeeaM3KS6HMIju9aLvLxUlv555CzSaC2H_Qk_pyv37D0i2qA.
Pode-se afirmar que o tom crítico e humorístico do texto resulta da
Alternativas
Q2048590 Português
No ensino da produção escrita, um dos processos didáticos é a reescrita de frases.
Assinale a opção que apresenta a frase em que houve uma substituição inadequada de uma oração reduzida por uma forma nominalizada.
Alternativas
Q2048587 Português
Nas frases a seguir foram realizadas estratégias para se evitar a repetição de palavras.
Assinale a frase em que essa estratégia está identificada corretamente.
Alternativas
Q2048585 Português
Entre as opções a seguir, assinale a que tem, como finalidade, convencer o leitor de algo.
Alternativas
Q2048584 Português
Assinale a opção em que a razão da falha no ato comunicativo está identificada corretamente.
Alternativas
Q2048583 Português
Num ato de comunicação, o conhecimento do referente é indispensável à perfeita compreensão do texto.
Assinale a opção em que o referente é identificado como referente extratextual conhecido.
Alternativas
Q2048318 Português
Leia o texto a seguir:
   Os traços indígenas que ainda sobrevivem na cultura regional amazônica são principalmente herdados das tribos de língua tupi. Esses povos, que habitavam praticamente toda a costa do Brasil e que, na época da chegada dos europeus, pareciam estar se mudando para o interior, ao longo do braço principal do Amazonas, foram as primeiras tribos indígenas com as quais os portugueses tiveram contato mais prolongado. Era, sobretudo, com os nativos de língua tupi que os portugueses comerciavam o pau-brasil, contra quem eles guerreavam e a quem escravizavam, com o objetivo de explorar a sua mão de obra, durante o primeiro século do período colonial. Como escreveu Gilberto Freire de maneira tão pitoresca, “nem bem o europeu saltava em terra e já seus pés deslizavam por entre mulheres nativas”. Os portugueses tinham mulheres e concubinas nativas que deviam ser índias de tribos tupis. Os rebentos dessas uniões, os primeiros brasileiros, eram criados por suas mães, mas dominados por seus pais e, em consequência, se tornavam portadores de uma cultura mista – tupi e portuguesa – e em geral falavam as duas línguas. Portanto, a Amazônia foi o local aonde a miscigenação entre duas etnias se fez de modo mais completo. (Do livro Uma comunidade amazônica, de Charles Wagley, p. 57. Texto adaptado.)
   Observe as afirmativas a seguir, feitas sobre aspectos diversos do texto:
I. Em “mas dominados por seus pais” (penúltimo período), a conjunção está escrita de modo errado e deveria ser grafada assim: “mais”.
II. Já no último período, o advérbio “aonde”, por dar ideia de lugar, está corretamente empregado.
III. No primeiro período, a oração “que ainda sobrevivem na cultura regional amazônica” deveria necessariamente estar entre vírgulas.
IV. O “que”, na mesma oração (“que ainda sobrevivem na cultura regional amazônica”), é um pronome relativo com a função sintática de sujeito.
V. A afirmativa de Gilberto Freire, corretamente colocada entre aspas, dá ideia da licenciosidade lusitana, que se afirmava num ambiente sem preconceitos, como o dos índios.
VI. A oração principal do segundo período tem como sujeito “Esses povos”.
Assinale a alternativa correta:
Alternativas
Q2045196 Português
Observe a charge. Imagem associada para resolução da questão

Assinale a alternativa que apresenta a crítica transmitida pela charge.
Alternativas
Q2044973 Português
Leia o texto seguinte e responda a questão.

O presente artigo aborda a realidade social e respectivo campo normativo de regulamentação das relações conjugais na sociedade contemporânea, global, plural e complexo, tudo ao mesmo tempo. Partindo da ideia geracional passada de quase modelo único de família para o sistema de variadas formas de associação e convívio conjugal e suas consequências com o Direito em vigor, expectativas de câmbios ou manutenção de status jurídicos, o estudo apresenta o problema em meio à realidade que ferve por respostas mais seguranças e garantistas de tamanha diversidade cultural, não necessariamente absorvida por leis e códigos. Ao final algumas considerações formais são postas à prova do leitor com a certeza única de que a regulação das relações conjugais demanda mais do que simples análise de correspondência cultural ou jurídica aos modelos tradicionalmente ofertas pelos países no mundo.

(Lucas, I. P. “o problema da regulamentação das relações conjugais na atualidade”. In: Revista da Graduação em Direito Estácio, nº1 Vº1 ANO 2019)
Sobre o texto lido, avalie as assertivas abaixo:
I- A expressão “tudo ao mesmo tempo” poderia ser substituída, sem prejuízo de sentido, por “simultaneamente”. II- O trecho “...o estudo apresenta o problema em meio à realidade que ferve por respostas mais seguranças e garantistas”, apresenta uma incoerência, já que o correto seria substituir a palavra destacada pelo adjetivo seguras.” III- As palavras necessariamente e tradicionalmente são classificadas como advérbios. IV- As palavras necessariamente e tradicionalmente são classificadas como adjetivos.
Está CORRETO o que se afirma em:
Alternativas
Q2044965 Português
Analise a tirinha seguinte e responda à questão: Imagem associada para resolução da questão Fonte: https://tirasarmandinho.tumblr.com/post/114791164189/umadas- primeiras-tiras-est%C3%A1-no-armandinho-zero

I- O humor da tira é ocasionado pela compreensão adequada de Armandinho quanto à intencionalidade da fala de sua mãe no primeiro quadrinho. II- O humor da tira é constituído pela ambiguidade presente no verbo “falar”, que possibilita mais de uma interpretação ao seu interlocutor na tirinha lida. III- O verbo “falar” poderia ser trocado, sem prejuízo de sentido para a tirinha, pelo verbo “perguntar”.
Está CORRETO o que se afirma em:
Alternativas
Q2044864 Português
Um conferencista, falando para um grupo de alunos sobre opções profissionais, disse:
“Lembrem-se do que disse Einstein: depois que escolhi a minha profissão, eu nunca mais fiz o esforço de trabalhar.”
Nesse caso, o argumento apresentado se apoia
Alternativas
Q2044863 Português
“Cheguei ao trabalho por volta das oito da manhã. Como sempre, meu chefe já estava na seção. Nunca pude entender o porquê de ele chegar tão cedo, pois as coisas só começavam depois que todos chegassem. Dirigi-me a minha mesa e passei a organizar o material de trabalho.”
Esse é um fragmento de texto narrativo, caracterizado basicamente pela evolução cronológica de ações. Assinale a opção que apresenta as formas verbais que documentam essa evolução.
Alternativas
Q2044861 Português
Assinale a opção em que houve a transformação inadequada de uma oração por uma forma nominal.
Alternativas
Q2044858 Português
Analise o texto a seguir.
“Na linguística atual considera-se só a língua falada ‘primária’ (espontânea ou usual) como “natural” e livre, ao tempo que a língua exemplar (ou “língua padrão”) e a forma literária desta se consideram como “artificiais” e “impostas”. Por conseguinte, considera-se também só a gramática descritiva “objetivista” como realmente científica e a gramática normativa como expressão sem fundamento científico duma atitude antiliberal e dogmática”. Eugenio Coseriu.
Considerando os conhecimentos linguísticos atualmente dominantes, esse segmento
Alternativas
Respostas
1901: D
1902: C
1903: D
1904: E
1905: B
1906: A
1907: C
1908: A
1909: C
1910: E
1911: A
1912: B
1913: B
1914: C
1915: C
1916: A
1917: A
1918: B
1919: E
1920: A