Questões de Concurso
Sobre noções gerais de compreensão e interpretação de texto em português
Foram encontradas 48.552 questões
INSTRUÇÕES: As questões de 21 a 30 dizem respeito ao conteúdo do TEXTO 1.
Leia-o atentamente antes de respondê-las.
TEXTO 1
Para ler no consultório
Esta é para você. É, você mesmo, que está nessa sala de espera, e mexeu no cesto de revistas velhas ali do ladinho esquerdo do sofá. Você foi lá, catou uma revista bem do fundo, e abriu logo nesta página - que coincidência: justamente a que foi escrita para você.
Você não sabe a confusão que deu quando esta crônica foi publicada. Choveram e-mails indignados. Como pode alguém desperdiçar a última página de uma revista de atualidades para se dirigir a pessoas que só lerão o texto quando esta for uma revista de desatualidades?
Posso ser sincero? Essas pessoas não entendem xongas de sala de espera. Da ansiedade de quem está na iminência de uma obturação. Ou a ponto de um checkup. Ou ainda à beira de uma consulta de rotina. Nesse momento, a única notícia nova que queremos ouvir é "Pode entrar, é a sua vez". Enquanto isso não acontece, tratamos de buscar apoio em quem está na sala há muito mais tempo do que nós: as revistas do cesto.
Por mais que se tente, entretanto, é muito difícil manter a concentração na leitura, quando um olho está no relógio e o outro não desgruda da porta. Às vezes, por azar, os assuntos não ajudam, e você se sente na sala de espera errada. Quantas vezes você não está no consultório do dentista e a revista manda você para o consultório do cirurgião plástico? Não, não, não: não dá para pensar em lipo quando você está envolvido da cabeça aos pés num tratamento de canal.
Leitura de consultório é diferente de leitura de salão de beleza. No cabeleireiro as revistas precisam ter muitas figurinhas, para funcionar como material didático ("Eu quero o meu ASSIM") e de discussão ("Você não acha isso PAVOROSO?").
Já no consultório é o oposto: quanto mais letrinhas, melhor. As revistas da sala de espera servem para você dar a impressão de que está absorto em alguma coisa que não o relógio ou a porta, de modo a erguer uma barreira protetora que impeça o paciente que acabou de chegar - aquele ali! - de alugar seu ouvido para contar toda a sua vida pregressa e seus problemas de saúde, nos mínimos detalhes.
(Como é que eu sei que você não é desses que chegam a uma sala de espera e imediatamente passam a contar seus problemas de saúde nos mínimos detalhes? Ora, porque você foi até o cesto do lado esquerdo do sofá catar esta revista bem lá no fundo.).
Infelizmente, nem todas as pessoas têm essa sua sorte de abrir uma revista na sala de espera e deparar com uma crônica antiga escrita especialmente para elas. Houve muitos casos em que os pacientes leram esta coluna quando a revista ainda era nova. Alguns ficaram um pouco confusos, sem entender como uma revista velha poderia ter previsto tantas coisas que estão acontecendo agora. Outros se deram conta de que esta página só teria toda a graça dali a uns meses, e pela primeira vez na vida se lamentaram por encontrar uma revista nova no consultório.
O quê? A moça da recepção falou "Pode entrar, é a sua vez?". Desculpe, eu estava tão distraído no nosso papo que nem ouvi. Posso pedir um favor antes de você entrar? Coloque esta revista de novo no cesto. Lá no fundo. Isto ainda poderá ser útil para outras pessoas.
RICARDO FREIRE, Ricardo. Para ler no consultório. 20 fev.2009. Para ler no consultório.
Disponível em: <http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,ERT43562-15230,00.html>
Acesso em: 08 maio 2013.
Assinale a alternativa em que o termo entre parênteses NÃO se refere ao termo sublinhado na frase.
INSTRUÇÕES: As questões de 21 a 30 dizem respeito ao conteúdo do TEXTO 1.
Leia-o atentamente antes de respondê-las.
TEXTO 1
Para ler no consultório
Esta é para você. É, você mesmo, que está nessa sala de espera, e mexeu no cesto de revistas velhas ali do ladinho esquerdo do sofá. Você foi lá, catou uma revista bem do fundo, e abriu logo nesta página - que coincidência: justamente a que foi escrita para você.
Você não sabe a confusão que deu quando esta crônica foi publicada. Choveram e-mails indignados. Como pode alguém desperdiçar a última página de uma revista de atualidades para se dirigir a pessoas que só lerão o texto quando esta for uma revista de desatualidades?
Posso ser sincero? Essas pessoas não entendem xongas de sala de espera. Da ansiedade de quem está na iminência de uma obturação. Ou a ponto de um checkup. Ou ainda à beira de uma consulta de rotina. Nesse momento, a única notícia nova que queremos ouvir é "Pode entrar, é a sua vez". Enquanto isso não acontece, tratamos de buscar apoio em quem está na sala há muito mais tempo do que nós: as revistas do cesto.
Por mais que se tente, entretanto, é muito difícil manter a concentração na leitura, quando um olho está no relógio e o outro não desgruda da porta. Às vezes, por azar, os assuntos não ajudam, e você se sente na sala de espera errada. Quantas vezes você não está no consultório do dentista e a revista manda você para o consultório do cirurgião plástico? Não, não, não: não dá para pensar em lipo quando você está envolvido da cabeça aos pés num tratamento de canal.
Leitura de consultório é diferente de leitura de salão de beleza. No cabeleireiro as revistas precisam ter muitas figurinhas, para funcionar como material didático ("Eu quero o meu ASSIM") e de discussão ("Você não acha isso PAVOROSO?").
Já no consultório é o oposto: quanto mais letrinhas, melhor. As revistas da sala de espera servem para você dar a impressão de que está absorto em alguma coisa que não o relógio ou a porta, de modo a erguer uma barreira protetora que impeça o paciente que acabou de chegar - aquele ali! - de alugar seu ouvido para contar toda a sua vida pregressa e seus problemas de saúde, nos mínimos detalhes.
(Como é que eu sei que você não é desses que chegam a uma sala de espera e imediatamente passam a contar seus problemas de saúde nos mínimos detalhes? Ora, porque você foi até o cesto do lado esquerdo do sofá catar esta revista bem lá no fundo.).
Infelizmente, nem todas as pessoas têm essa sua sorte de abrir uma revista na sala de espera e deparar com uma crônica antiga escrita especialmente para elas. Houve muitos casos em que os pacientes leram esta coluna quando a revista ainda era nova. Alguns ficaram um pouco confusos, sem entender como uma revista velha poderia ter previsto tantas coisas que estão acontecendo agora. Outros se deram conta de que esta página só teria toda a graça dali a uns meses, e pela primeira vez na vida se lamentaram por encontrar uma revista nova no consultório.
O quê? A moça da recepção falou "Pode entrar, é a sua vez?". Desculpe, eu estava tão distraído no nosso papo que nem ouvi. Posso pedir um favor antes de você entrar? Coloque esta revista de novo no cesto. Lá no fundo. Isto ainda poderá ser útil para outras pessoas.
RICARDO FREIRE, Ricardo. Para ler no consultório. 20 fev.2009. Para ler no consultório.
Disponível em: <http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,ERT43562-15230,00.html>
Acesso em: 08 maio 2013.
É CORRETO afirmar que
INSTRUÇÕES: As questões de 21 a 30 dizem respeito ao conteúdo do TEXTO 1.
Leia-o atentamente antes de respondê-las.
TEXTO 1
Para ler no consultório
Esta é para você. É, você mesmo, que está nessa sala de espera, e mexeu no cesto de revistas velhas ali do ladinho esquerdo do sofá. Você foi lá, catou uma revista bem do fundo, e abriu logo nesta página - que coincidência: justamente a que foi escrita para você.
Você não sabe a confusão que deu quando esta crônica foi publicada. Choveram e-mails indignados. Como pode alguém desperdiçar a última página de uma revista de atualidades para se dirigir a pessoas que só lerão o texto quando esta for uma revista de desatualidades?
Posso ser sincero? Essas pessoas não entendem xongas de sala de espera. Da ansiedade de quem está na iminência de uma obturação. Ou a ponto de um checkup. Ou ainda à beira de uma consulta de rotina. Nesse momento, a única notícia nova que queremos ouvir é "Pode entrar, é a sua vez". Enquanto isso não acontece, tratamos de buscar apoio em quem está na sala há muito mais tempo do que nós: as revistas do cesto.
Por mais que se tente, entretanto, é muito difícil manter a concentração na leitura, quando um olho está no relógio e o outro não desgruda da porta. Às vezes, por azar, os assuntos não ajudam, e você se sente na sala de espera errada. Quantas vezes você não está no consultório do dentista e a revista manda você para o consultório do cirurgião plástico? Não, não, não: não dá para pensar em lipo quando você está envolvido da cabeça aos pés num tratamento de canal.
Leitura de consultório é diferente de leitura de salão de beleza. No cabeleireiro as revistas precisam ter muitas figurinhas, para funcionar como material didático ("Eu quero o meu ASSIM") e de discussão ("Você não acha isso PAVOROSO?").
Já no consultório é o oposto: quanto mais letrinhas, melhor. As revistas da sala de espera servem para você dar a impressão de que está absorto em alguma coisa que não o relógio ou a porta, de modo a erguer uma barreira protetora que impeça o paciente que acabou de chegar - aquele ali! - de alugar seu ouvido para contar toda a sua vida pregressa e seus problemas de saúde, nos mínimos detalhes.
(Como é que eu sei que você não é desses que chegam a uma sala de espera e imediatamente passam a contar seus problemas de saúde nos mínimos detalhes? Ora, porque você foi até o cesto do lado esquerdo do sofá catar esta revista bem lá no fundo.).
Infelizmente, nem todas as pessoas têm essa sua sorte de abrir uma revista na sala de espera e deparar com uma crônica antiga escrita especialmente para elas. Houve muitos casos em que os pacientes leram esta coluna quando a revista ainda era nova. Alguns ficaram um pouco confusos, sem entender como uma revista velha poderia ter previsto tantas coisas que estão acontecendo agora. Outros se deram conta de que esta página só teria toda a graça dali a uns meses, e pela primeira vez na vida se lamentaram por encontrar uma revista nova no consultório.
O quê? A moça da recepção falou "Pode entrar, é a sua vez?". Desculpe, eu estava tão distraído no nosso papo que nem ouvi. Posso pedir um favor antes de você entrar? Coloque esta revista de novo no cesto. Lá no fundo. Isto ainda poderá ser útil para outras pessoas.
RICARDO FREIRE, Ricardo. Para ler no consultório. 20 fev.2009. Para ler no consultório.
Disponível em: <http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,ERT43562-15230,00.html>
Acesso em: 08 maio 2013.
Com base em sua leitura, é CORRETO afirmar que o autor
INSTRUÇÕES: As questões de 21 a 30 dizem respeito ao conteúdo do TEXTO 1.
Leia-o atentamente antes de respondê-las.
TEXTO 1
Para ler no consultório
Esta é para você. É, você mesmo, que está nessa sala de espera, e mexeu no cesto de revistas velhas ali do ladinho esquerdo do sofá. Você foi lá, catou uma revista bem do fundo, e abriu logo nesta página - que coincidência: justamente a que foi escrita para você.
Você não sabe a confusão que deu quando esta crônica foi publicada. Choveram e-mails indignados. Como pode alguém desperdiçar a última página de uma revista de atualidades para se dirigir a pessoas que só lerão o texto quando esta for uma revista de desatualidades?
Posso ser sincero? Essas pessoas não entendem xongas de sala de espera. Da ansiedade de quem está na iminência de uma obturação. Ou a ponto de um checkup. Ou ainda à beira de uma consulta de rotina. Nesse momento, a única notícia nova que queremos ouvir é "Pode entrar, é a sua vez". Enquanto isso não acontece, tratamos de buscar apoio em quem está na sala há muito mais tempo do que nós: as revistas do cesto.
Por mais que se tente, entretanto, é muito difícil manter a concentração na leitura, quando um olho está no relógio e o outro não desgruda da porta. Às vezes, por azar, os assuntos não ajudam, e você se sente na sala de espera errada. Quantas vezes você não está no consultório do dentista e a revista manda você para o consultório do cirurgião plástico? Não, não, não: não dá para pensar em lipo quando você está envolvido da cabeça aos pés num tratamento de canal.
Leitura de consultório é diferente de leitura de salão de beleza. No cabeleireiro as revistas precisam ter muitas figurinhas, para funcionar como material didático ("Eu quero o meu ASSIM") e de discussão ("Você não acha isso PAVOROSO?").
Já no consultório é o oposto: quanto mais letrinhas, melhor. As revistas da sala de espera servem para você dar a impressão de que está absorto em alguma coisa que não o relógio ou a porta, de modo a erguer uma barreira protetora que impeça o paciente que acabou de chegar - aquele ali! - de alugar seu ouvido para contar toda a sua vida pregressa e seus problemas de saúde, nos mínimos detalhes.
(Como é que eu sei que você não é desses que chegam a uma sala de espera e imediatamente passam a contar seus problemas de saúde nos mínimos detalhes? Ora, porque você foi até o cesto do lado esquerdo do sofá catar esta revista bem lá no fundo.).
Infelizmente, nem todas as pessoas têm essa sua sorte de abrir uma revista na sala de espera e deparar com uma crônica antiga escrita especialmente para elas. Houve muitos casos em que os pacientes leram esta coluna quando a revista ainda era nova. Alguns ficaram um pouco confusos, sem entender como uma revista velha poderia ter previsto tantas coisas que estão acontecendo agora. Outros se deram conta de que esta página só teria toda a graça dali a uns meses, e pela primeira vez na vida se lamentaram por encontrar uma revista nova no consultório.
O quê? A moça da recepção falou "Pode entrar, é a sua vez?". Desculpe, eu estava tão distraído no nosso papo que nem ouvi. Posso pedir um favor antes de você entrar? Coloque esta revista de novo no cesto. Lá no fundo. Isto ainda poderá ser útil para outras pessoas.
RICARDO FREIRE, Ricardo. Para ler no consultório. 20 fev.2009. Para ler no consultório.
Disponível em: <http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,ERT43562-15230,00.html>
Acesso em: 08 maio 2013.
É CORRETO afirmar que o texto
"Nesta época, no ano passado, começou a se constatar nas prateleiras dos supermercados uma "maquiagem" de produtos."; a correspondência correta entre os elementos presentes nessa primeira frase do texto é:
Observe a seguinte manchete do site de notícias UOL, de 03/10/2010:
Algoz de Nadal, García-López fatura o 2º título da carreira, em Bancoc
O espanhol Guillermo García-López não decepcionou após tirar de seu caminho o maior favorito ao título do torneio de Bancoc, na Tailândia. Neste domingo, ele ergueu sua s gunda taça da carreira, ao vencer o finlandês Jarkko Niem nen.
Número 53 do ranking mundial _ Nieminen é 60º _ o tenista espanhol bateu Rafael Nadal na semifinal, sábado, em jogo de três sets. Na decisão, também teve parada dura, mas faturou o título pelo placar de 6-4, 3-6 e 6-4, em 1h54.
Com o resultado, que dá o 18º título a um espanhol este ano, García-López deve aparecer por volta da 40ª colocação do ranking da ATP. Ele havia enfrentado o finlandês apenas uma vez e havia perdido, em 2004.
Nieminen teve um grande desempenho no saque, com sete aces e 77% de aproveitamento de primeiro serviço, mas não foi o suficiente na luta também pelo segundo título da carreira.
García-López, de 27 anos, soube aproveitar melhor as chances e fechou a partida com uma quebra de saque no momento mais importante, em 5-4 no terceiro set.
Podemos concluir, de acordo com a notícia, que:
INSTRUÇÕES: As questões de 21 a 30 dizem respeito ao conteúdo do TEXTO 1.
Leia-o atentamente antes de respondê-las.
TEXTO 1
Para ler no consultório
Esta é para você. É, você mesmo, que está nessa sala de espera, e mexeu no cesto de revistas velhas ali do ladinho esquerdo do sofá. Você foi lá, catou uma revista bem do fundo, e abriu logo nesta página - que coincidência: justamente a que foi escrita para você.
Você não sabe a confusão que deu quando esta crônica foi publicada. Choveram e-mails indignados. Como pode alguém desperdiçar a última página de uma revista de atualidades para se dirigir a pessoas que só lerão o texto quando esta for uma revista de desatualidades?
Posso ser sincero? Essas pessoas não entendem xongas de sala de espera. Da ansiedade de quem está na iminência de uma obturação. Ou a ponto de um checkup. Ou ainda à beira de uma consulta de rotina. Nesse momento, a única notícia nova que queremos ouvir é "Pode entrar, é a sua vez". Enquanto isso não acontece, tratamos de buscar apoio em quem está na sala há muito mais tempo do que nós: as revistas do cesto.
Por mais que se tente, entretanto, é muito difícil manter a concentração na leitura, quando um olho está no relógio e o outro não desgruda da porta. Às vezes, por azar, os assuntos não ajudam, e você se sente na sala de espera errada. Quantas vezes você não está no consultório do dentista e a revista manda você para o consultório do cirurgião plástico? Não, não, não: não dá para pensar em lipo quando você está envolvido da cabeça aos pés num tratamento de canal.
Leitura de consultório é diferente de leitura de salão de beleza. No cabeleireiro as revistas precisam ter muitas figurinhas, para funcionar como material didático ("Eu quero o meu ASSIM") e de discussão ("Você não acha isso PAVOROSO?").
Já no consultório é o oposto: quanto mais letrinhas, melhor. As revistas da sala de espera servem para você dar a impressão de que está absorto em alguma coisa que não o relógio ou a porta, de modo a erguer uma barreira protetora que impeça o paciente que acabou de chegar - aquele ali! - de alugar seu ouvido para contar toda a sua vida pregressa e seus problemas de saúde, nos mínimos detalhes.
(Como é que eu sei que você não é desses que chegam a uma sala de espera e imediatamente passam a contar seus problemas de saúde nos mínimos detalhes? Ora, porque você foi até o cesto do lado esquerdo do sofá catar esta revista bem lá no fundo.).
Infelizmente, nem todas as pessoas têm essa sua sorte de abrir uma revista na sala de espera e deparar com uma crônica antiga escrita especialmente para elas. Houve muitos casos em que os pacientes leram esta coluna quando a revista ainda era nova. Alguns ficaram um pouco confusos, sem entender como uma revista velha poderia ter previsto tantas coisas que estão acontecendo agora. Outros se deram conta de que esta página só teria toda a graça dali a uns meses, e pela primeira vez na vida se lamentaram por encontrar uma revista nova no consultório.
O quê? A moça da recepção falou "Pode entrar, é a sua vez?". Desculpe, eu estava tão distraído no nosso papo que nem ouvi. Posso pedir um favor antes de você entrar? Coloque esta revista de novo no cesto. Lá no fundo. Isto ainda poderá ser útil para outras pessoas.
RICARDO FREIRE, Ricardo. Para ler no consultório. 20 fev.2009. Para ler no consultório.
Disponível em: <http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,ERT43562-15230,00.html>
Acesso em: 08 maio 2013.
No primeiro parágrafo, o termo “Esta” que introduz o período “Esta é para você.”, só NÃO pode se referir
Observe a tira, analise as afirmações e responda:
I. Pela leitura do texto compreende-se que Mafalda acredita num mundo melhor.
II. A mãe de Mafalda demonstra otimismo com relação ao mundo atual.
III. Mafalda não acredita no que a mãe diz.
Está correto o que se diz em:
Assinale a opção em que o trecho apresentado expressa uma explicação ou justificativa em relação à oração que o antecede.
Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.
Texto 1
Tecnologite
A ERA DIGITAL criou novas necessidades, novas oportunidades e até novas neuroses. Uma delas é a dificuldade de nos “desligarmos” do trabalho, em função da conexão direta e imediata via telefone celular e internet. Estamos sempre on-line, localizáveis e identificáveis. Os consumidores também mudaram. Quem de nós não fica encantado e atraído por uma nova tecnologia, que nos promete acesso a som, dados e imagem com mais qualidade, velocidade, instantaneidade e miniaturização?
Assim como nos anos 70 e 80 do século passado todos tínhamos um pouco de treinador de futebol e de especialista no combate à inflação, hoje nos mantemos informados sobre os avanços da tecnologia e nos julgamos competentes para acompanhar as ondas que vêm, cada vez em menor intervalo. Mas não somos capazes de saber de que tecnologia necessitamos e, acima de tudo, o que fazer com ela, quando chega. Além disso, é muito difícil determinar quando é o momento de ter um novo equipamento ou sistema, pois sair correndo para comprar não é uma boa decisão.
Logo que um novo sistema operacional de computador é lançado, por exemplo, ainda não há muitos softwares aplicativos preparados para trabalhar sob ele, e os defeitos se sucedem. Ou seja, pagamos caro para ter a novidade e ajudamos a fabricante a aperfeiçoá-la, sem nem um “muito obrigado!”.
Um bom exemplo são os tocadores de música no formato MP3, que caracteriza a compressão de áudio. Foram seguidos pelo MP4 (compressão de vídeo); MP5 (o MP4 com câmara digital e, às vezes, filmadora); MP6 (com acesso à internet), e por aí vai. Digam-me, caros leitores e leitoras: se o objetivo do MP3 era carregar e tocar centenas ou milhares de músicas, para que pagar mais caro e trocar de aparelho para fotografar, se já temos câmeras digitais? Muitos de nós, a propósito, temos a câmera, o celular que também fotografa, a webcam idem, e ainda o MP4.
O velho videocassete foi aposentado pelo tocador de DVD, que, aos poucos, cede seu lugar para o blu-ray, que armazena e reproduz discos de alta definição. Em termos de telefone celular, então, há mais dúvidas do que certezas. Mal você adere ao celular 3G, com acesso à internet e outras facilidades, e já se começa a discutir o 4G, que promete total integração entre redes de cabo e sem fio. Como estar atualizado sem pagar mais caro por isso? E sem correr o risco de apostar em uma tecnologia que não terá sucesso? Não há fórmula pronta para isso, mas sugiro aos consumidores que moderem seu apetite por novidades, quando os aparelhos que têm em casa estiverem funcionando bem e facilitando suas vidas. O DVD ainda serve para divertir a família? Então, vamos esperar que as locadoras e lojas tenham mais filmes blu-ray antes de trocar de equipamento. Olho vivo também nos preços e na qualidade dos serviços, inclusive de assistência técnica. O novo pelo novo nem sempre é bom. Cuidado com a "tecnologite", a doença da ânsia pela mais nova tecnologia.
(Maria Inês Dolci – Folha de S. Paulo, 6/03/2010)
Pela leitura do texto, NÃO se pode dizer que:
Jeitinho
O jeitinho não se relaciona com um sentimento revolu-
cionário, pois aqui não há o ânimo de se mudar o status quo.
O que se busca é obter um rápido favor para si, às escondidas e
sem chamar a atenção; por isso, o jeitinho pode ser também
5 definido como "molejo", "jogo de cintura", habilidade de se "dar
bem" em uma situação "apertada".
Em sua obra O Que Faz o Brasil, Brasil?, o antropólogo
Roberto DaMatta compara a postura dos norte-americanos e a
dos brasileiros em relação às leis. Explica que a atitude
10 formalista, respeitadora e zelosa dos norte-americanos causa
admiração e espanto aos brasileiros, acostumados a violar e a
ver violadas as próprias instituições; no entanto, afirma que é
ingênuo creditar a postura brasileira apenas à ausência de
educação adequada.
15 O antropólogo prossegue explicando que, diferente das
norte-americanas, as instituições brasileiras foram desenhadas
para coagir e desarticular o indivíduo. A natureza do Estado é
naturalmente coercitiva; porém, no caso brasileiro, é inadequada
à realidade individual. Um curioso termo – Belíndia – define
20 precisamente esta situação: leis e impostos da Bélgica, realidade
social da Índia.
Ora, incapacitado pelas leis, descaracterizado por uma
realidade opressora, o brasileiro buscará utilizar recursos que
vençam a dureza da formalidade se quiser obter o que muitas
25 vezes será necessário à sua sobrevivência. Diante de uma
autoridade, utilizará termos emocionais, tentará descobrir alguma
coisa que possuam em comum - um conhecido, uma cidade da
qual gostam, a “terrinha” natal onde passaram a infância - e
apelará para um discurso emocional, com a certeza de que a
30 autoridade, sendo exercida por um brasileiro, poderá muito bem
se sentir tocada por esse discurso. E muitas vezes conseguirá o
que precisa.
Nos Estados Unidos da América, as leis não admitem
permissividade alguma e possuem franca influência na esfera
35 dos costumes e da vida privada. Em termos mais populares, diz-
se que, lá, ou “pode” ou “não pode”. No Brasil, descobre-se que
é possível um “pode-e-não-pode”. É uma contradição simples:
acredita-se que a exceção a ser aberta em nome da cordialidade
não constituiria pretexto para outras exceções. Portanto, o
40 jeitinho jamais gera formalidade, e essa jamais sairá ferida após
o uso desse atalho.
Ainda de acordo com DaMatta, a informalidade é também
exercida por esferas de influência superiores. Quando uma
autoridade "maior" vê-se coagida por uma "menor",
45 imediatamente ameaça fazer uso de sua influência; dessa forma,
buscará dissuadir a autoridade "menor" de aplicar-lhe uma
sanção.
A fórmula típica de tal atitude está contida no golpe
conhecido por "carteirada", que se vale da célebre frase "você
50 sabe com quem está falando?". Num exemplo clássico, um
promotor público que vê seu carro sendo multado por uma
autoridade de trânsito imediatamente fará uso (no caso, abusivo)
de sua autoridade: "Você sabe com quem está falando? Eu sou
o promotor público!". No entendimento de Roberto DaMatta, de
55 qualquer forma, um "jeitinho" foi dado.
(In: www.wikipedia.org - com adaptações.)
Com relação à estruturação do texto e dos parágrafos, analise as afirmativas a seguir.
I. O primeiro parágrafo introduz o tema, discorrendo sobre a origem histórica do jeitinho.
II. A tese, apresentada no segundo parágrafo, encontra-se na frase iniciada por no entanto.
III. O quarto parágrafo apresenta o argumento central para a sustentação da tese.
Assinale:
Texto
Idade da informação
Ferreira Gullar
O que move as pessoas a atuar politicamente é a opinião, que, por sua vez, nasce da informação, do conhecimento. É óbvio que, se não sei o que se passa em meu país, não posso ter opinião formada sobre o que deve ser feito para melhorar a sociedade.
Não estou dizendo nada de novo. No passado, em diferentes momentos da história, quem governava era apenas quem tinha poder econômico e, por isso mesmo, mais conhecimento da situação em que viviam. E, na medida em que a educação se ampliou e maior número de pessoas passou a ter conhecimento da realidade social, ampliou-se também a influência da população sobre a vida política. Dessa evolução nasceria a democracia.
[…]
Como explicar as manifestações que ocuparam as ruas nos últimos meses e que, em menor grau, prosseguem por todo o país?
Acredito que esse fenômeno, que a todos surpreendeu, decorre basicamente da quantidade de informações a que têm acesso hoje milhões de pessoas no país, graças à internet. Não é por acaso que manifestações semelhantes têm ocorrido em muitos países, possibilitando a mobilização de verdadeiras multidões.
Veja bem, as causas do descontentamento variam de país a país, os objetivos visados pelos manifestantes também, mas não resta dúvida de que em nenhum outro momento da história tanta gente teve acesso a tanta informação.
Pode ser que estejamos vivendo o início de uma nova etapa da história humana, já que nunca tantas pessoas souberam tanto acerca da sociedade em que vivem. Há que considerar, no entanto, que nem sempre essas informações são verdadeiras e, mesmo quando verdadeiras, podem levar a conclusões nem sempre corretas.
Em suma, esse fenômeno novo, que mobiliza a opinião pública, ainda que signifique um avanço, pode arrastar as pessoas a uma atuação de consequências imprevisíveis. E por quê? Por várias razões, mas uma delas será, certamente, o risco do inconformismo pelo inconformismo, sem objetivos definidos e sem lideranças responsáveis.
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ ferreiragullar/2013/08/1327777-idade-da-informacao.shtml, Acesso em 18/08/2013. [Adaptado]
Analise as afirmativas abaixo, considerando o texto.
1. Em “O que move as pessoas a atuar politicamente é a opinião, que, por sua vez, nasce da informação, do conhecimento.” (1º parágrafo), as duas ocorrências de “que” fazem referência ao termo “opinião”.
2. Em “Acredito que esse fenômeno, que a todos surpreendeu, decorre basicamente da quantidade de informações a que têm acesso hoje milhões de pessoas no país […]”, (4º parágrafo), as duas ocorrências de “a” são de pronome oblíquo e funcionam como complemento verbal de “surpreendeu” e “acesso”, respectivamente.
3. Em “Há que considerar, no entanto, que nem sempre essas informações são verdadeiras e, mesmo quando verdadeiras, podem levar a conclusões nem sempre corretas.” (6º parágrafo), a crase deveria ser obrigatória em “a”, pois se trata de uma contração de preposição com artigo definido feminino.
4. Em “Não é por acaso que manifestações semelhantes têm ocorrido em muitos países, possibilitando a mobilização de verdadeiras multidões.” (4º parágrafo), a locução verbal poderia ser substituída por “veem ocorrendo” sem prejuízo do sentido da frase.
5. Em “Pode ser que estejamos vivendo o início de uma nova etapa da história humana, já que nunca tantas pessoas souberam tanto acerca da sociedade em que vivem.” (6º parágrafo), o termo sublinhado estabelece relação de causalidade entre as informações, podendo ser substituído por “visto que”.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas em relação ao uso da norma padrão da língua portuguesa.
Texto
Idade da informação
Ferreira Gullar
O que move as pessoas a atuar politicamente é a opinião, que, por sua vez, nasce da informação, do conhecimento. É óbvio que, se não sei o que se passa em meu país, não posso ter opinião formada sobre o que deve ser feito para melhorar a sociedade.
Não estou dizendo nada de novo. No passado, em diferentes momentos da história, quem governava era apenas quem tinha poder econômico e, por isso mesmo, mais conhecimento da situação em que viviam. E, na medida em que a educação se ampliou e maior número de pessoas passou a ter conhecimento da realidade social, ampliou-se também a influência da população sobre a vida política. Dessa evolução nasceria a democracia.
[…]
Como explicar as manifestações que ocuparam as ruas nos últimos meses e que, em menor grau, prosseguem por todo o país?
Acredito que esse fenômeno, que a todos surpreendeu, decorre basicamente da quantidade de informações a que têm acesso hoje milhões de pessoas no país, graças à internet. Não é por acaso que manifestações semelhantes têm ocorrido em muitos países, possibilitando a mobilização de verdadeiras multidões.
Veja bem, as causas do descontentamento variam de país a país, os objetivos visados pelos manifestantes também, mas não resta dúvida de que em nenhum outro momento da história tanta gente teve acesso a tanta informação.
Pode ser que estejamos vivendo o início de uma nova etapa da história humana, já que nunca tantas pessoas souberam tanto acerca da sociedade em que vivem. Há que considerar, no entanto, que nem sempre essas informações são verdadeiras e, mesmo quando verdadeiras, podem levar a conclusões nem sempre corretas.
Em suma, esse fenômeno novo, que mobiliza a opinião pública, ainda que signifique um avanço, pode arrastar as pessoas a uma atuação de consequências imprevisíveis. E por quê? Por várias razões, mas uma delas será, certamente, o risco do inconformismo pelo inconformismo, sem objetivos definidos e sem lideranças responsáveis.
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ ferreiragullar/2013/08/1327777-idade-da-informacao.shtml, Acesso em 18/08/2013. [Adaptado]
Considere os trechos a seguir.
1. “E, na medida em que a educação se ampliou e maior número de pessoas passou a ter conhecimento da realidade social, ampliou-se também a influência da população sobre a vida política.” (2º parágrafo)
2. “Em suma, esse fenômeno novo, que mobiliza a opinião pública, ainda que signifique um avanço, pode arrastar as pessoas a uma atuação de consequências imprevisíveis.” (7o parágrafo)
Assinale a alternativa correta, considerando a norma padrão da língua portuguesa.
Texto
Idade da informação
Ferreira Gullar
O que move as pessoas a atuar politicamente é a opinião, que, por sua vez, nasce da informação, do conhecimento. É óbvio que, se não sei o que se passa em meu país, não posso ter opinião formada sobre o que deve ser feito para melhorar a sociedade.
Não estou dizendo nada de novo. No passado, em diferentes momentos da história, quem governava era apenas quem tinha poder econômico e, por isso mesmo, mais conhecimento da situação em que viviam. E, na medida em que a educação se ampliou e maior número de pessoas passou a ter conhecimento da realidade social, ampliou-se também a influência da população sobre a vida política. Dessa evolução nasceria a democracia.
[…]
Como explicar as manifestações que ocuparam as ruas nos últimos meses e que, em menor grau, prosseguem por todo o país?
Acredito que esse fenômeno, que a todos surpreendeu, decorre basicamente da quantidade de informações a que têm acesso hoje milhões de pessoas no país, graças à internet. Não é por acaso que manifestações semelhantes têm ocorrido em muitos países, possibilitando a mobilização de verdadeiras multidões.
Veja bem, as causas do descontentamento variam de país a país, os objetivos visados pelos manifestantes também, mas não resta dúvida de que em nenhum outro momento da história tanta gente teve acesso a tanta informação.
Pode ser que estejamos vivendo o início de uma nova etapa da história humana, já que nunca tantas pessoas souberam tanto acerca da sociedade em que vivem. Há que considerar, no entanto, que nem sempre essas informações são verdadeiras e, mesmo quando verdadeiras, podem levar a conclusões nem sempre corretas.
Em suma, esse fenômeno novo, que mobiliza a opinião pública, ainda que signifique um avanço, pode arrastar as pessoas a uma atuação de consequências imprevisíveis. E por quê? Por várias razões, mas uma delas será, certamente, o risco do inconformismo pelo inconformismo, sem objetivos definidos e sem lideranças responsáveis.
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ ferreiragullar/2013/08/1327777-idade-da-informacao.shtml, Acesso em 18/08/2013. [Adaptado]
Em apenas um dos pares abaixo, a frase reescrita mantém o significado da frase extraída do texto.
Assinale a alternativa correta.
Texto
Idade da informação
Ferreira Gullar
O que move as pessoas a atuar politicamente é a opinião, que, por sua vez, nasce da informação, do conhecimento. É óbvio que, se não sei o que se passa em meu país, não posso ter opinião formada sobre o que deve ser feito para melhorar a sociedade.
Não estou dizendo nada de novo. No passado, em diferentes momentos da história, quem governava era apenas quem tinha poder econômico e, por isso mesmo, mais conhecimento da situação em que viviam. E, na medida em que a educação se ampliou e maior número de pessoas passou a ter conhecimento da realidade social, ampliou-se também a influência da população sobre a vida política. Dessa evolução nasceria a democracia.
[…]
Como explicar as manifestações que ocuparam as ruas nos últimos meses e que, em menor grau, prosseguem por todo o país?
Acredito que esse fenômeno, que a todos surpreendeu, decorre basicamente da quantidade de informações a que têm acesso hoje milhões de pessoas no país, graças à internet. Não é por acaso que manifestações semelhantes têm ocorrido em muitos países, possibilitando a mobilização de verdadeiras multidões.
Veja bem, as causas do descontentamento variam de país a país, os objetivos visados pelos manifestantes também, mas não resta dúvida de que em nenhum outro momento da história tanta gente teve acesso a tanta informação.
Pode ser que estejamos vivendo o início de uma nova etapa da história humana, já que nunca tantas pessoas souberam tanto acerca da sociedade em que vivem. Há que considerar, no entanto, que nem sempre essas informações são verdadeiras e, mesmo quando verdadeiras, podem levar a conclusões nem sempre corretas.
Em suma, esse fenômeno novo, que mobiliza a opinião pública, ainda que signifique um avanço, pode arrastar as pessoas a uma atuação de consequências imprevisíveis. E por quê? Por várias razões, mas uma delas será, certamente, o risco do inconformismo pelo inconformismo, sem objetivos definidos e sem lideranças responsáveis.
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ ferreiragullar/2013/08/1327777-idade-da-informacao.shtml, Acesso em 18/08/2013. [Adaptado]
Ainda com base no texto, assinale a alternativa correta sobre o título “Idade da informação”.
COM BASE NO TEXTO ABAIXO, RESPONDA ÀS QUESTÕES DE 01 A 05.
No fragmento “[...] são os que apresentam as maiores taxas.”, o termo destacado faz referência exofórica a outro termo, constante da alternativa:
COM BASE NO TEXTO ABAIXO, RESPONDA ÀS QUESTÕES DE 01 A 05.
No fragmento do texto “[...] população e apenas 20% dos médicos.” O termo destacado pode ser substituído, sem alteração do sentido, por:
Texto
Idade da informação
Ferreira Gullar
O que move as pessoas a atuar politicamente é a opinião, que, por sua vez, nasce da informação, do conhecimento. É óbvio que, se não sei o que se passa em meu país, não posso ter opinião formada sobre o que deve ser feito para melhorar a sociedade.
Não estou dizendo nada de novo. No passado, em diferentes momentos da história, quem governava era apenas quem tinha poder econômico e, por isso mesmo, mais conhecimento da situação em que viviam. E, na medida em que a educação se ampliou e maior número de pessoas passou a ter conhecimento da realidade social, ampliou-se também a influência da população sobre a vida política. Dessa evolução nasceria a democracia.
[…]
Como explicar as manifestações que ocuparam as ruas nos últimos meses e que, em menor grau, prosseguem por todo o país?
Acredito que esse fenômeno, que a todos surpreendeu, decorre basicamente da quantidade de informações a que têm acesso hoje milhões de pessoas no país, graças à internet. Não é por acaso que manifestações semelhantes têm ocorrido em muitos países, possibilitando a mobilização de verdadeiras multidões.
Veja bem, as causas do descontentamento variam de país a país, os objetivos visados pelos manifestantes também, mas não resta dúvida de que em nenhum outro momento da história tanta gente teve acesso a tanta informação.
Pode ser que estejamos vivendo o início de uma nova etapa da história humana, já que nunca tantas pessoas souberam tanto acerca da sociedade em que vivem. Há que considerar, no entanto, que nem sempre essas informações são verdadeiras e, mesmo quando verdadeiras, podem levar a conclusões nem sempre corretas.
Em suma, esse fenômeno novo, que mobiliza a opinião pública, ainda que signifique um avanço, pode arrastar as pessoas a uma atuação de consequências imprevisíveis. E por quê? Por várias razões, mas uma delas será, certamente, o risco do inconformismo pelo inconformismo, sem objetivos definidos e sem lideranças responsáveis.
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ ferreiragullar/2013/08/1327777-idade-da-informacao.shtml, Acesso em 18/08/2013. [Adaptado]
De acordo com texto, identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ).
( ) O processo de formação de opinião sobre mudanças na sociedade requer um entendimento sobre o país e é isso que impulsiona a ação política das pessoas.
( ) A ação política não depende de opinião formada sobre o que ocorre no país, principalmente porque essa opinião sempre será fragmentada e difusa.
( ) As novas mídias produzem uma nova era na política mundial, instaurando a democracia a partir da disponibilização livre e gratuita de informações para todas as classes sociais.
( ) A democracia existe apenas em sociedades economicamente fortes, em que a educação serve para o desenvolvimento econômico do país.
( ) O acesso à informação foi potencializado pelas novas tecnologias, fato que afetou a mobilização política nos últimos tempos.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.
Texto 3
A região amazônica brasileira, definida quer como bacia hidrográfica, quer pela área de abrangência de um complexo de flora e fauna, quer pela divisão político-administrativa do país, ocupa mais da metade do território brasileiro. Apesar de ocupada milenarmente por povos indígenas e de explorada por adventícios desde os tempos coloniais e a despeito de recentes e expressivas migrações internas para algumas de suas seções, ocorridas principalmente a partir da década de 70, a população da região amazônica, tal como a sua densidade populacional, continuam muito baixas ou apenas modestas. Os dados mais recentes indicam que a população total da Amazônia é de 18.748.490 pessoas, correspondendo a pouco mais de 12% da população brasileira. A densidade populacional média da região é de apenas 4 habitantes por quilômetro quadrado, com extensas áreas que registram densidades abaixo de 1 habitante por quilômetro quadrado. Apenas 5% do PIB brasileiro é gerado na região Amazônica Legal, embora ela corresponda a cerca de 60% do território nacional brasileiro (FIGBE, 1996 e Veja, 1997 são as fontes dos dados sobre a Amazônia apresentados nesta seção).
As populações indígenas e suas terras estão espalhadas por toda a enorme região. Os grupos apresentam diferenças marcantes em termos de língua, cultura e de grau de interação com a sociedade nacional. Embora bem mais organizados do que há 10 anos, as suas habilidades de organização e de exercício da cidadania são de incipientes a recentes. O governo central tem sido notoriamente deficiente na proteção dos seus interesses. Mais recentemente, o apoio recebido de diversos grupos de direitos humanos sediados em outras regiões brasileiras e mesmo no exterior tem sido ao menos tão importante quanto à ação governamental para a prevalência dos direitos territoriais, políticos e culturais indígenas.
(Drummond, José A. O manejo agroflorestal científico como um uso alternativo de recursos naturais na Amazônia Brasileira. Estudos Sociedade e Agricultura. UFF. 1998. Fragmento)
O autor do texto faz uma crítica ao governo federal com relação aos povos indígenas da região. Assinale a opção que apresenta uma frase retirada do texto que justifica a afirmação anterior.
Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.
Texto 2
A Informática engloba toda atividade relacionada ao desenvolvimento e ao uso dos computadores que permitam aprimorar e automatizar tarefas em qualquer área de atuação da sociedade. Podemos definir a informática como a “ciência do tratamento automático das informações”. Muito mais que visar simplesmente à programação de computadores para executar tarefas específicas, a informática estuda a estrutura e o tratamento das informações sob suas mais variadas formas: números, textos, gráficos, imagens, sons, etc.
A crescente evolução na área de Informática, particularmente no que diz respeito ao desenvolvimento de equipamentos de informática (processadores cada vez mais velozes, o surgimento de novas tecnologias de armazenamento de dados e novos periféricos), aliada às constantes quedas nos preços do hardware, possibilitou um avanço das atividades relacionadas à informática na quase totalidade das atividades humanas, iniciando pelas Engenharias e atingindo as mais diversas áreas como a Medicina, as Artes, o Entretenimento, a Economia, etc.
Como consequência disto, é real a necessidade de que, em cada área, os profissionais desenvolvam um conhecimento da tecnologia de Informática que seja útil na solução dos problemas relacionados com o seu eixo profissional.
(Roberto Willrich. Conceitos Básicos de Informática. in www.dsc.ufcg.edu.br. Fragmento.)
Segundo o texto, há uma necessidade real de os profissionais, em cada área, desenvolverem conhecimento da tecnologia de Informática, porque: