Questões de Português - Orações subordinadas adverbiais: Causal, Comparativa, Consecutiva, Concessiva, Condicional... para Concurso

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Q1203872 Português
Leia a letra da música de Noel Rosa e Vadico:
Pra que mentir?
Pra que mentir
se tu ainda não tens
esse dom de saber iludir?
Pra quê? Pra que mentir
se não há necessidade de me trair?
Pra que mentir
se tu ainda não tens a malícia de toda mulher?
Pra que mentir
se eu sei que gostas de outro que te diz que não
te quer? Pra que mentir tanto assim
se tu sabes que eu sei que tu não gostas de
mim?
Tu sabes que eu te quero
apesar de ser traído
pelo teu ódio sincero
ou por teu amor fingido...

As orações subordinadas destacadas que tornam o texto mais conciso classificam-se, correta e respectivamente, em:
Alternativas
Q1203716 Português

Leia o texto abaixo e responda a questão proposta.


O verbo matar

Quem se espanta com o espetáculo de horror diversificado que o mundo de hoje oferece, faria bem se tivesse o dicionário como livro de leitura diurna e noturna. Pois ali está, na letra M, a chave do temperamento homicida, que convive no homem com suas tendências angélicas, e convive em perfeita harmonia de namorados.

O consulente verá que matar é verbo copiosamente conjugado por ele próprio. Não importa que cultive a mansuetude, a filantropia, o sentimentalismo; que redija projetos de paz universal, à maneira de Kant, e considere abominações o assassínio e o genocídio. Vive matando.

A ideia de matar é de tal modo inerente ao homem que, à falta de atentados sanguinolentos a cometer, ele mata calmamente o tempo. Sua linguagem o trai. Por que não diz, nas horas de ócio e recreação ingênua, que está vivendo o tempo? Prefere matá-lo.

Todos os dias, mais de uma vez, matamos a fome, em vez de satisfazê-la. Não é preciso lembrar como um número infinito de pessoas perpetra essa morte: através da morte efetiva de rebanhos inteiros, praticada tecnicamente em lugar de horror industrial, denominado matadouro. Aí, matar já não é expressão metafórica: é matar mesmo.

O estudante que falta à classe confessa que matou a aula, o que implica matança do professor, da matéria e, consequentemente, de parte do seu acervo individual de conhecimento, morta antes de chegar a destino. No jogo mais intelectual que se conhece, pretende-se não apenas vencer o competidor, mas liquidá-lo pela aplicação de xeque-mate. Não admira que, nas discussões, o argumento mais poderoso se torne arma de fogo de grande eficácia letal: mata na cabeça.

Beber um gole no botequim, ato de aparência gratuita, confortador e pacificante, envolve sinistra conotação. É o mata-bicho, indiscriminado. E quantos bichos se matam, em pensamento, a cada instante! Até para definir as coisas naturais adotamos ponto de vista de morte violenta. Essa planta convolvulácea é apresentada

por sua propriedade maléfica: mata-cabras. Nasceu para isso, para dizimar determinada espécie de mamíferos? Não. Assim a batizamos. Outra é mata-cachorro. Uma terceira, mata-cavalo, e o dicionarista acrescenta o requinte: "goza da fama de produzir frutos venenosos". Certo peixe fluvial atende (ou devia atender) por mata-gato, como se pulasse d'água para caçar felinos por aí, ou se estes mergulhassem com intenção de ajustar contas com ele. Em Santa Catarina, o vento de inverno que sopra lá dos Andes é recebido com a exclamação: "Chegou o mata-baiano".

Já não se usa, mas usou-se muito um processo de secar a tinta em cartas e documentos quaisquer: botar por cima um papel grosso, chupão, que se chamava mata-borrão e matava mesmo, sugando o sangue azul da vítima, qual vampiro de escritório.

A carreta necessita de correia de couro, que una seu eixo ao leito. O nome que se arranjou para identificá-lo, com sadismo, é mata-boi. Mata-cachorro não é só planta flacurtiácea, que acumula o título de mata-calado. É também alcunha de soldado de polícia estadual, e do pobre-diabo que, no circo, estende o tapete e prepara o picadeiro para a função.

Matar charadas constitui motivo de orgulho intelectual para o matador. Há um matador profissional, remunerado pelos cofres públicos: o mata-mosquito, que pouca gente conhece como guarda sanitário. Mata-junta? É a fasquia usada para vedar juntas entre tábuas. O sujeito vulgarmente conhecido como chato, ao repetir a mesma cantilena, "mata o bicho do ouvido". Certa espécie de algodoeiro é mata-mineiro, certa árvore é mata-mata, ninguém no interior ignora o que seja mata-burro, mata-cobra tanto é marimbondo como porrete e formiga. Ferida em lombo de animal, chama-se matadura. Nosso admirável dedo polegar, só lhe reconhecem uma prestança: a de mata-piolhos.

Mandioca mata-negro. Peixe matante. Vegetal mata-olho. Mata-pulga, planta de que se fazem vassouras, Mata-rato, cigarro ordinário. Enfeites e atavios, meios especiais para atingir certos fins, são matadores. "Ela veio com todos os matadores" provoca admiração e êxtase. "Eunice com seus olhos matadores", decassílabo de vítima jubilosa.

Se a linguagem espelha o homem, e se o homem adorna a linguagem com tais sub-pensamentos de matar, não admira que atos de banditismo, a explosão intencional de aviões, o fuzilamento de reféns, o bombardeio aéreo de alvos residenciais, os pogroms, napalm, as bombas A e H, a variada tragédia dos dias modernos se revele como afirmação cotidiana do lado perverso do ser humano. Admira é que existam a pesquisa de antibióticos, Cruz Vermelha Internacional, Mozart, o amor.

(ANDRADE, C. Drummond de. De notícias & não notícias faz-se a crônica. In “Poesia e prosa”. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1979, p. 1415-1417.)



“A ideia de matar é de tal modo inerente ao homem que, à falta de atentados sanguinolentos a cometer, ele mata calmamente o tempo” (3º §)

“No jogo mais intelectual que se conhece, pretende-se não apenas vencer o competidor” (5º §)

“Não admira que, nas discussões, o argumento mais poderoso se torne arma de fogo de grande eficácia letal: mata na cabeça” (5º §)

Considerando-se as muitas funções conectivas da palavra “que”, está correta a classificação dos conectivos acima sublinhados, respectivamente, na opção:

Alternativas
Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PC-ES
Q1202489 Português
Texto 2:   Se os senhores algum dia quiserem encontrar um representante da grande nação brasileira, não o procurem nunca na sua residência. Seja a que hora for, de manhã, ao amanhecer mesmo, à hora do jantar, quando quiserem enfim, se procurarem, o criado há de dizer-lhes secamente: Não está. Falo-lhes de experiência própria, porque, durante as inúmeras vezes, a toda a hora do dia, em que fui ao Hotel Términus procurar o Deputado Castro, apalpando a carta do coronel, tive o desprazer de ouvir estas duas palavras do porteiro indiferente. Nas últimas vezes, antes mesmo de acabar a pergunta, já o homenzinho respondia invariavelmente da mesma desesperadora forma negativa.     É bem fácil de imaginar com que sorte de cogitações eu ia passando esses dias. O meu dinheiro dentro em breve, pago o hotel, ficaria reduzido a alguns mil réis insignificantes. Não conhecia ninguém, não tinha a mínima relação que me pudesse socorrer, dar-me qualquer cousa, casa ao menos, até que me arranjasse. Saíra de meus penates, cheio de entusiasmo, certo de que aquela carta, mal fosse apresentada, me daria uma situação qualquer. Era essa a minha convicção, dos meus e do próprio coronel. Tinha-se lá, por aquelas alturas, em grande conta a força do doutor Castro nas decisões dos governantes e a influência do velho fazendeiro sobre o ânimo do deputado.     Não era ele o seu grande eleitor? Não era ele o seu banqueiro para os efeitos eleitorais? E nós, lá na roça, tínhamos quase a convicção de que o verdadeiro deputado era o coronel e o doutor Castro um simples preposto seu. As minhas idas e vindas ao hotel repetiam-se e não o encontrava. Vinham-me então os terrores sombrios da falta de dinheiro, da falta absoluta. Voltava para o hotel taciturno, preocupado, cortado de angústias. Sentia-me só, só naquele grande a imenso formigueiro humano, só, sem parentes, sem amigos, sem conhecidos que uma desgraça pudesse fazer amigos. Os meus únicos amigos eram aquelas notas sujas encardidas; eram elas o meu único apoio; eram elas que me evitavam as humilhações, os sofrimentos, os insultos de toda a sorte; e quando eu trocava uma delas, quando as dava ao condutor do bonde, ao homem do café, era como se perdesse um amigo, era como se me separasse de uma pessoa bem amada... Eu nunca compreendi tanto a avareza como naqueles dias [em] que dei alma ao dinheiro, e o senti tão forte para os elementos da nossa felicidade externa ou interna...     A minha ignorância de viver e falta de experiência quase deixavam transparecer a natureza das minhas preocupações. O gerente do hotel pareceu-me que as farejava. De quando em quando, procurava na conversação amedrontar-me com o seu poderio, proveniente de estreitas relações que mantinha com as autoridades. Assim entendi ser o sentido das anedotas que contava. Uma vez – narrou ele – depois de uma longa hospedagem, um hóspede quisera furtar-se ao pagamento. Não tivera dúvidas, fora ao delegado auxiliar, um seu amigo, o doutor Felício, contara-lhe o caso e o homem teve que pagar, se quis tirar as malas. Com ele era assim; não dormia. Nada de justiça, de pretorias... Qual! Com a polícia a cousa vai mais depressa, a questão é ter amigos e ele tinha-os excelentes; e, em seguida, interrogando-me diretamente: O senhor não viu, ontem, aquele homem gordo que jantou na cabeceira? É o escrivão da “X”. Os escrivões, fique o senhor sabendo, é que são as verdadeiras autoridades. Os delegados não fazem senão o que eles querem; tecem os pauzinhos e... E o italiano rematou com um olhar canalha aquela sua informação sobre a onipotência dos escrivães. (BARRETO, Lima. . 7ª ed.: São Paulo, Brasiliense, 1978, p. 55-6.)
As orações “pago o hotel” e “mal fosse apresentada” (§ 2) exprimem, respectivamente, as seguintes circunstâncias:
Alternativas
Ano: 2018 Banca: CONSULPAM Órgão: Câmara de Juiz de Fora - MG
Q1199902 Português
As instituições sociedades se configuram em padrões econômicos, culturais e ético-políticos. Esses padrões são correlatos de uma ordem historicamente construída. A ordem social pode ser chamada de “autogerada” somente no sentido em que ela resulta da atividade dos seres humanos, que são seres sociais, não sendo, portanto, definida por um ser supremo fora de nosso mundo, nem muito menos resultante meramente de nossas tendências biológicas, tais como se verificaria numa colmeia ou num formigueiro. A ordem social é autogerada coletivamente a partir da produção e reprodução coletiva da existência humana. Essa empreita, transformando-se constantemente de acordo com as reconfigurações da correlação de forças econômicas e ético-políticas, possui uma dimensão histórica radical, pois tudo está em um processo, em um “devir” contínuo. A história não dá saltos, nada acontece sem ter sido preparado, sem que condições específicas não tivessem possibilitado o advento do novo. A ordem social é construída historicamente e só é criticamente compreensível segundo a configuração das forças sociais em dado momento, o que pode ser investigado a partir da pergunta sobre a quem ela serve. Essas forças expressam o entrelaçamento das relações de poder econômico, político, técnico-científico, comunicativo e bélico.
Devido ao caráter instável da configuração e constituição social, nenhuma ordem, padrão de reconhecimento entre as pessoas, em relação ao qual se estabelece o que cabe a cada uma fazer, ceder, oferecer e receber, deve ser entendida fora do processo contraditório de destruição e criação de padrões, da desordem que lhe é correlata, das ações que não se enquadram nos padrões de reconhecimento estabelecidos num determinado momento, mas que os tornam relativos.
O poder público tem-se definido como esquema de constrangimento, capacidade de definir prioridades para a coletividade, controle dos meios de produção e reprodução da existência social e dos meios de persuasão e de repressão. A sociedade é desigual porque a partilha do poder econômico gera diferenças históricas definidas pela divisão social do trabalho e da propriedade. Assim, a desigualdade de poder de consumo é apenas a ponta do iceberg da configuração das forças sociais, do processo histórico segundo o qual uma sociedade se constitui. A ordem expressa nas leis constitucionais que modulam juridicamente uma sociedade reflete e justifica a configuração de forças históricas, que define como os frutos da cooperação social são diferentemente apropriados.
SILVA, S. R. Ética pública e formação humana. Educ. Soc., Campinas, vol. 27, n. 96 - Especial, p. 645-665, out. 2006. p. 648-649. Disponível em http://www.cedes.unicamp.br (com adaptações).
A conjunção presente na frase “A sociedade é desigual porque a partilha do poder econômico gera diferenças históricas definidas pela divisão social do trabalho e da propriedade” estabelece entre as orações que liga uma relação semântica de: 
Alternativas
Ano: 2017 Banca: IBFC Órgão: Câmara de Araraquara - SP
Q1199616 Português
O vencedor: uma visão alternativa
Nos sete primeiros assaltos, Raul foi duramente castigado. Não era de espantar: estava inteiramente fora de forma. Meses de indolência e até de devassidão tinham produzido seus efeitos. O combativo boxeador de outrora, o homem que, para muitos, fora estrela do pugilismo mundial, estava reduzido a um verdadeiro trapo. O público não tinha a menor complacência com ele: sucediam-se as vaias e os palavrões.
De repente, algo aconteceu. Caído na lona, depois de ter recebido um cruzado devastador, Raul ergueu a cabeça e viu, sentada na primeira fila, sua sobrinha Dóris, filha do falecido Alberto. A menina fitava-o com o olhos cheios de lágrimas. Um olhar que trespassou Raul como uma punhalada. Algo rompeu-se dentro dele. Sentiu renascer em si a energia que fizera dele a fera do ringue. De um salto, pôs-se de pé e partiu como um touro para cima do adversário. A princípio o público não se deu conta do que estava acontecendo. Mas quando os fãs perceberam que uma verdadeira ressurreição se tinha operado, passaram a incentivá-lo. Depois de uma saraivada de golpes certeiros e violentíssimos, o adversário foi ao chão. O juiz procedeu à contagem regulamentar e proclamou Raul o vencedor.
Todos aplaudiram. Todos deliraram de alegria. Menos este que conta a história. Este que conta a história era o adversário. Este que conta a história era o que estava caído. Este que conta a história era o derrotado. Ai, Deus.
(SCLIAR, Moacyr. Contos reunidos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p.58-59)
Considere o trecho abaixo para responder à questão.
Mas quando os fãs perceberam que uma verdadeira ressurreição se tinha operado, passaram a incentivá-lo.” (2º§)
As duas conjunções destacadas no fragmento introduzem, respectivamente, as seguintes orações:
Alternativas
Ano: 2017 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de Chapecó - SC
Q1196984 Português
Analise qual tipo de relação existe entre a oração adverbial sublinhada e a oração principal nos períodos abaixo.
1. Resolveu não sair, porque valia a pena ficar em casa.  2. O povo não gosta de covardes, embora inveje os valentes.  3. Se queres a paz, prepara a revolução.  4. Como ele mesmo diz com certa tristeza, viveu uma vida amarga. 5. O silêncio explica mais que o discurso inflamado.

Julgue a veracidade das afirmações a respeito das frases e assinale a alternativa correta
Alternativas
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Araçatuba - SP
Q1193747 Português
Problema de base
Conselhos profissionais como o de Arquitetura e Veterinária vêm se negando a conceder registro a alunos formados na modalidade de ensino a distância (EaD). É um tremendo imbróglio¹ jurídico e pedagógico que ainda vai render muitas sentenças e artigos. É também um bom retrato dos dilemas do ensino brasileiro.
Os conselhos alegam, com uma ponta de razão, que é preciso proteger o público de maus profissionais e que as pessoas graduadas no EaD têm desempenho inferior ao de oriundos do sistema presencial. Já representantes das faculdades afirmam, também com fumaça de bom direito, que não cabe aos conselhos determinar quais cursos prestam e quais não. Essa é uma tarefa do poder público, leia-se MEC, e não das corporações do setor educacional, que têm interesse direto no tamanho do mercado.
O problema hoje é que o Brasil precisa colocar mais jovens no ensino superior, mas nossa educação básica é bastante ruim. O resultado disso é que acabamos dando diplomas de faculdade a alunos que, numa análise qualitativa rigorosa, não deveriam nem ter concluído o ensino médio.
Em tese, não há nada no EaD que o torne intrinsecamente pior. Um estudante aplicado pode, sem sair de casa, obter a melhor formação do mundo (mas não a titulação) fazendo os cursos de grandes professores de Harvard, Yale, Oxford, Sorbonne etc. que estão disponíveis gratuitamente na internet.
Na prática, porém, são os alunos com mais dificuldades econômicas e acadêmicas que acabam optando pelo EaD, contribuindo para a má fama do modal.
A solução para o problema é melhorar muito a educação básica. Como isso não vai ocorrer tão cedo, o próprio MEC, e não as corporações, deveria proceder a uma avaliação seriada do desempenho de estudantes de certos cursos, evitando que eles desperdicem mais tempo e dinheiro numa carreira que não terão condições de exercer.
(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo, 11.03.2019. Adaptado)
¹. imbróglio: confusão.
Assinale a alternativa em que as duas expressões destacadas nos trechos do texto apresentem a mesma circunstância adverbial.
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Ano: 2016 Banca: INAZ do Pará Órgão: Prefeitura de Jacundá - PA
Q1191033 Português
O leão, o burro e a raposa. O leão, o burro e a raposa saíram juntos para caçar. Pegaram muitas presas, e o leão ordenou ao burro que dividisse a caça entre os três. O burro partiu o bolo todo em três partes iguais. Essa divisão não agradou nem um pouco ao leão! Irado, ele devorou o burro. Então, o leão mandou que a raposa dividisse de novo a caça. A raposa, prudente, juntou quase toda a caça num mesmo bolo e lhe entregou, ficando somente com um pouquinho. – Como você é inteligente, raposa! – Admirou-se o leão, satisfeito. – Quem foi que a ensinou a dividir tão bem assim? E a raposa respondeu apenas: – O burro.    TOLSTÓI, Liev. Fábulas. Tradução e adaptação de Tatiana Mariz e Ana Sofia Mariz. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2009. p. 34-37. 

Em “o leão ordenou ao burro que dividisse a caça entre os três’’, a oração destacada é classificada como: 
Alternativas
Ano: 2018 Banca: Itame Órgão: Prefeitura de Avelinópolis - GO
Q1190733 Português
Na oração: Ainda que chova, iremos ao concerto no próximo sábado, a oração subordinada é:
Alternativas
Ano: 2013 Banca: FUNDEPES Órgão: CISSUL - MG
Q1186409 Português
Assinale a alternativa em que a ideia expressa pelas palavras em destaque foi indicada INCORRETAMENTE.
Alternativas
Ano: 2015 Banca: Emdurb Órgão: EMDUR de Toledo - PR
Q1186393 Português
Assinale a alternativa em que o conectivo apresenta o mesmo valor semântico do conectivo destacado no trecho: “Apesar de seu passado como executivo da Microsoft [...]”.
Alternativas
Ano: 2014 Banca: Itame Órgão: Prefeitura de Hidrolândia - GO
Q1185897 Português
Considere estas frases: I - Pedro abandonou o hábito de leitura, desde que ganhou um moderno celular. II - Desde que os parlamentares votem leis que beneficiem o país, os problemas sociais poderão ser superados. III - Como a inflação voltou a subir, os brasileiros passaram a viajar menos.  IV - As imagens obtidas de Plutão são como alguns cientistas previam.  As conjunções em destaque exprimem, respectivamente, a relação de:
Alternativas
Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Rio Branco - AC
Q1184669 Português
                                                                                                                                           Dinamarca, um país contra o desperdício de                                                                                                                                                                        comida
Embora o desperdício alimentar seja socialmente mal visto, o que geralmente é uma das primeiras lições aprendidas em casa, os maus hábitos superam as boas intenções. Na Dinamarca, o esforço dos últimos cinco anos deu frutos: o país reduziu as perdas de alimentos em 25% graças ao impulso popular do movimento encabeçado pela plataforma Stop Spild Af Mad (“basta de desperdiçar comida", no idioma local). Esse grupo é o motor, mas já embarcaram na ideia gigantes como Nestlé e Unilever, chefs famosos e redes de supermercados como a Rema 1000. De tanto ser martelada, em meia década essa mensagem impregnou a sociedade. Numa loja da Rema 1000 em Copenhague, há um saco de cenouras e outro de cherovias (uma raiz semelhante à cenoura) ao lado da balança onde frutas e hortaliças são pesadas. Esses dois produtos, muito populares, são vendidos por unidade, e não em maços ou sacos. É simples e ajuda o consumidor a comprar só o que necessita. Um pouco mais adiante, junto às geladeiras de laticínios, são guardados os ovos. Ficam refrigerados a 120C para prolongar seu uso sem problemas de toxicidade. Os sacos de pão de forma apresentam meias porções, e as de bolinhos vêm com apenas cinco. Nos freezers das carnes, bifes e peitos de frango com prazo de validade muito exiguo têm um adesivo chamativo e preço reduzido. Em nenhum lugar há ofertas do tipo "leve três e pague dois". "Se você for analisar, faz sentido. Para que comprar mais do que o necessário? E, no entanto, todos nós fazemos isso”, diz Anne-Marie Jensen Kerstens, consultora alimentar da Federação de Comerciantes Varejistas (DSK, na sigla em dinamarquês). Em 2008, essa foi a primeira rede de supermercados da Dinamarca a eliminar os descontos por volume, como o 3x2, preferindo oferecer produtos unitários a preços baixos. “Não só não atrapalhou as vendas como o cliente tende a levar a quantidade exata", comenta Jense Kerstens. O caminho dinamarquês contra o desperdício de alimentos – todos os caminhos, na verdade - levam a Selina Juul, uma designer gráfica transformada em ativista que abalou as consciências. Nascida em Moscou em 1980, chegou à Dinamarca com 13 anos e logo percebeu um fato para ela inconcebível. “As pessoas jogavam fora os restos de comida, quando em Moscou não sabíamos o que íamos comer no dia seguinte”, lembra a criadora de Stop Spild Af Mad em um restaurante do centro perto do Ministério de Alimentação, Agricultura e Pesca. É uma de suas piscadelas típicas. Isso e sua determinação a transformaram na Dinamarquesa do Ano em 2014. De cidadã irritada com o desperdício de alimentos (um total de 700.000 toneladas por ano, das quais 260.000 correspondem ao consumidor), Juul transformou Stop Spild Af Mad na maior ONG de seu tipo no país. Isabel Rerrer. El País, 15/10/2016
No trecho: “EMBORA O DESPERDÍCIO ALIMENTAR SEJASOCIALMENTE MAL VISTO, o que geralmente é uma das primeiras lições aprendidas em casa, os maus hábitos superam as boas intenções.”, a oração destacada expressa ideia de:
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Ano: 2017 Banca: AOCP Órgão: Prefeitura de Pinhais - PR
Q1184209 Português
Experiências parisienses
         Rubinstein apoiou fortemente VillaLobos na realização de seu sonho de longa data: ir a Paris para poder, lá, dedicar-se exclusivamente a seu trabalho de composição. Para fundar o projeto em uma base realista, Rubinstein sugeriu estabelecer um plano de financiamento que foi adotado por alguns amigos de Villa-Lobos. A imprensa relatou sobre isso: “Tudo indica que é chegado o momento de encaminhar para a Europa esse formoso talento que ontem foi delirantemente aplaudido”.          Para colocar à disposição os meios necessários, o deputado Arthur Lemos apresentou uma proposta na câmara municipal de vereadores em julho de 1922 sob o título: “Para a divulgação de nossa música no exterior”. Foram pedidos 108 contos de réis – segundo a moeda de hoje, aproximadamente, 30 mil reais – para que pudessem ser realizados, ao total, 24 concertos com obras de compositores brasileiros nas capitais musicais da Europa. Já em 1912, Nepomuceno, Oswald, Braga e Nascimento haviam encaminhado uma iniciativa semelhante para o jovem compositor, muito promissor, Glauco Velásquez. O projeto contudo, fracassou, e Velásquez morreu dois anos mais tarde.        A fim de propagar seu objetivo, Villa-Lobos realizou uma série de oito concertos – quatro no Rio de Janeiro, quatro em São Paulo –, os quais ele dedicou a algumas personalidades de destacada posição social: ao presidente Epitácio Pessoa, ao vice-presidente Estácio Coimbra, ao senador Marcílio Lacerda e ao milionário Arnaldo Guinle. [...]        Apesar de todos os esforços, VillaLobos não conseguiu influenciar o ambiente no sentido intencionado. Não houve número considerável de público nem uma ressonância notável por parte da imprensa, e as personalidades importantes solicitadas também se mantiveram reservadas. O quarto concerto no Rio de Janeiro teve até mesmo de ser cancelado, já que não houve venda suficiente de ingressos. Ronald de Carvalho censurou, por conseguinte, em um artigo de jornal, a “decadência” do público no Rio de Janeiro. [...]
NEGWER, M. Villa-Lobos. O florescimento da música brasileira. São Paulo: Martins Fontes, 2009. p. 141-142. (adaptado)
Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Ano: 2016 Banca: FAU Órgão: Câmara de Godoy Moreira - PR
Q1183448 Português
Assinale a alternativa que apresente o tipo de relação estabelecida pela oração subordinada em destaque no seguinte período: “A fim de que mantenha uma boa saúde, a pessoa deve praticar exercícios e ter uma dieta balanceada.”  
Alternativas
Ano: 2017 Banca: IBFC Órgão: Prefeitura de Divinópolis - MG
Q1183432 Português
Considere o trecho abaixo para responder a questão seguinte. 
“A Morte me informa sobre o que realmente importa. Me daria ao luxo de escolher as pessoas com quem conversar. E poderia ficar em silêncio, se o desejasse.” (4º§)
A última oração do trecho apresenta, em relação à anterior, um valor semântico de: 
Alternativas
Q1178286 Português


L. R. Paranhos et al. Implicações éticas e legais do marketing na  

Odontologia. In: RSBO – Revista Sul Brasileira de Odontologia,  

v. 8, n.º 2, p. 219‐24, 2011 (com adaptações).

No que concerne à estruturação linguístico‐gramatical do texto, julgue o item.


O elemento “Quando” (linha 15) introduz uma oração com sentido locativo.

Alternativas
Q1176578 Português
A partir da leitura atenta da tira e da Gramática Normativa da Língua Portuguesa, analise as afirmativas abaixo.
I. Considerando que o humor da tira representa um momento de quebra de expectativa em relação ao discurso feminista que vinha sendo elaborado pela personagem, é possível afirmar que o texto não-verbal registra com precisão esse momento, indicando surpresa nessa quebra. II. Na expressão a seguir “Nossa geração é diferente”, o pronome possessivo caracteriza a geração de quem enuncia o discurso em oposição à geração de Mafalda, sua interlocutora. III. A expressão “Portanto”, no terceiro quadrinho, reforça a ideia de explicação que é reiterada na tira, ao se exaltar o discurso científico como pedante e exaustivo. IV. A oração “Quando eu crescer”, no último quadrinho, é classificada como um Oração Subordinada Adverbial Temporal.
Alternativas
Q1175830 Português
Assinale a alternativa correta em relação ao trecho sublinhado, no período: “Apesar de assustadora, a automação promete liberar as pessoas de trabalhos mecânicos e repetitivos para exercer sua criatividade.” (l.13-14)
Alternativas
Q1170980 Português
O episódio ocorrido na escola Raul Brasil, na cidade de Suzano (SP), assim como outros da mesma natureza, motivou a publicação de vários textos em que se reflete sobre a violência e suas causas. Após a leitura do TEXTO I (depoimento) e do TEXTO II (fragmento de um artigo de opinião), ambos publicados no Jornal Correio da Paraíba de 16/03/19, responda à questão:

TEXTO I

As verdadeiras razões

Foi do padre Fábio de Melo a melhor explicação para a tragédia da escola Raul Brasil: - “Os meninos não mataram porque o porte de arma é um projeto do Governo, porque praticavam jogos violentos ou porque sofreram bulling na escola. Eles mataram porque as famílias estão desestruturadas, porque não se educa mais em casa, não se acompanha mais de perto; a tecnologia substituiu o diálogo, presentes compram limites, direito e deveres, e não há o reconhecimento e respeito a Deus. As armas não matam. O que mata é a ausência do amor”.

TEXTO II

Por uma cultura de paz e amor A que ponto chega a maldade do ser humano e a falta de Deus e amor ao próximo? Essa é uma das indagações que nos vem à mente ao assistir as imagens do massacre na Escola Estadual Raul Brasil, na cidade de Suzano (SP), onde crianças, adolescentes e duas servidoras tiveram as vidas ceifadas de forma brutal e cruel. As imagens do massacre veiculadas na TV e nas redes sociais causaram mal-estar, pavor, medo, insegurança, indignação, perplexidade e tantos outros sentimentos indescritíveis em todos os que as viram. [...] Ataques violentos dentro de escolas, como o que aconteceu na manhã da última quarta-feira em Suzano, infelizmente, fazem parte de uma sequência de casos similares registrados em todo País, que só reforçam a necessidade de continuidade do Estatuto do Desarmamento como fundamental para evitar o aprofundamento do ciclo de violência no Brasil. [...] Assim, essas entre outras ocorrências, reforçam o estado de alerta e de vigilância constante, de que muito precisa ser feito para mudar essa cruel realidade, de que a violência é desdobramento de carências afetivas e da necessidade de investimentos direcionados para formação do cidadão. Nesse momento de dor, cabe-nos apenas desejar aos familiares das vítimas, aos professores, aos alunos e a todo povo de Suzano, o mais profundo sentimento de pesar. E engrossar o coro dos que reivindicam por medidas efetivas por parte de todos aqueles que, de uma forma ou de outra, sejam referência para os jovens, que cultivem a cultura da paz e do amor ao próximo como virtude, propagem, com o seu exemplo, não o ódio e a violência, e contribuam para a preservação dos laços fraternos. Com o fortalecimento do Estatuto de Desarmamento e propagando a cultura da paz. (Gilberto Carneiro da Gama – Procurador Geral do Estado)
Associe a classificação semântica indicada na primeira coluna às respectivas orações subordinadas em destaque nos períodos listados na Segunda.
1. Finalidade 2. Tempo 3. Confirmação 4. Causa
( ) “Essa é uma das indagações que nos vem à mente ao assistir as imagens do massacre na Escola Estadual Raul Brasil, na cidade de Suzano (SP), onde [...]” ( ) “Ataques violentos dentro de escolas, como o que aconteceu na manhã da última quarta-feira em Suzano, infelizmente, fazem parte de uma sequência de casos similares registrados em todo País [...]” ( ) “(Ataques violentos) ... fazem parte de uma sequência de casos similares que só reforçam a necessidade de continuidade do Estatuto do Desarmamento como fundamental para evitar o aprofundamento do ciclo de violência no Brasil”. ( ) “Eles mataram porque as famílias estão desestruturadas, porque não se educa mais em casa, não se acompanha mais de perto; a tecnologia substituiu o diálogo [...]” ( ) “[...] essas entre outras ocorrências, reforçam o estado de alerta e de vigilância constante, de que muito precisa ser feito para que essa cruel realidade mude.” (Adaptada).
A sequência numérica CORRETA é:
Alternativas
Respostas
1061: A
1062: A
1063: E
1064: B
1065: A
1066: D
1067: C
1068: D
1069: C
1070: C
1071: E
1072: B
1073: A
1074: C
1075: C
1076: C
1077: E
1078: A
1079: D
1080: E