Questões de Português - Orações subordinadas substantivas: Subjetivas, Objetivas diretas, Objetivas indiretas... para Concurso
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Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. O destaque ao
longo do texto está citado na questão.
Considere o período a seguir e as assertivas que se colocam sobre ele, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas. “É papel das empresas e dos homens estimular isso e, como mulheres, temos que saber negociar as nossas posições, falar que estamos ___ altura de um cargo, negociar salários” (l. 34-36).
( ) Identifica-se apenas uma oração subordinada substantiva objetiva no trecho.
( ) Identificam-se mais de duas orações reduzidas de infinitivo no período.
( ) Há uma oração coordenada sindética no trecho.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
A Agência Brasil entrou em contato com a Embaixada dos Estados Unidos, "mas ainda não teve resposta".
O termo em destaque na frase é uma oração:
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao
longo do texto estão citados na questão.
(Disponível em: https://climainfo.org.br/2022/11/22 – texto especialmente adaptado para esta prova).
Com relação ao texto e a seus aspectos linguísticos, julgue o item.
A oração “que podem chegar a altos graus de gravidade
após a fase aguda da doença” (linhas de 3 a 5) tem
sentido explicativo e liga-se por coordenação à oração
anterior.
Texto
Chimpanzés usam insetos para tratar feridas, mostra novo estudo
Os chimpanzés criam e usam ferramentas, como já sabemos. Mas é possível que eles também usem medicamentos para tratar seus ferimentos? Um novo estudo sugere que sim.
Desde 2005, pesquisadores vêm estudando uma comunidade de aproximadamente 45 chimpanzés no Parque Nacional Loango, no Gabão, na costa oeste da África. Em um período de 15 meses, de novembro de 2019 a fevereiro de 2021, os pesquisadores notaram 76 feridas abertas em 22 chimpanzés. Em 19 casos eles viram um deles realizar o que parecia um autotratamento da ferida, usando um inseto como remédio. Em alguns casos, um chimpanzé parecia tratar outro. Os cientistas publicaram suas observações na revista Current Biology na segunda-feira (7).
O procedimento era semelhante em todas as ocasiões. Primeiro, os chimpanzés pegavam um inseto voador; depois o imobilizavam, apertando-o entre os lábios. Aí colocavam o inseto sobre a ferida, movendo-o em círculo com as pontas dos dedos. Finalmente, retiravam o inseto, usando a boca ou os dedos. Com frequência eles colocavam o inseto na ferida e o retiravam diversas vezes.
Os pesquisadores não sabem que inseto os chimpanzés usavam, ou exatamente como ele pode ajudar a curar um ferimento. Sabem que eram pequenos insetos voadores de cor escura. Não há evidência de que os chimpanzés comam os insetos – eles com certeza os espremem entre os lábios e os aplicam sobre os ferimentos.
Há outros relatos de automedicação em animais, incluindo cães e gatos que comem capim ou plantas, provavelmente para fazê-los vomitar, e ursos e veados que consomem plantas medicinais, aparentemente para se automedicar. Orangotangos foram vistos aplicando material para aliviar lesões musculares. Mas os pesquisadores não sabem de relatos anteriores de mamíferos não humanos usarem insetos para fins medicinais.
Em três casos, os pesquisadores viram os chimpanzés usarem a técnica em outro chimpanzé. Em um deles, uma fêmea adulta chamada Carol cuidou de um ferimento na perna de um macho adulto, Littlegrey. Ela pegou um inseto e o deu a Littlegrey, que o colocou entre os lábios e o aplicou na ferida. Mais tarde, Carol e outro macho adulto foram vistos esfregando o inseto em torno da ferida de Littlegrey. Outro macho adulto se aproximou, retirou o inseto da ferida, colocou-o entre seus lábios e depois o reaplicou na perna de Littlegrey.
Um chimpanzé macho adulto chamado Freddy era um grande entusiasta da medicina com insetos, tratando-se diversas vezes de ferimentos na cabeça, nos braços, região dorsal, o pulso esquerdo e o pênis. Um dia, os pesquisadores o viram tratar-se duas vezes do mesmo ferimento no braço. Os pesquisadores não sabem como Freddy se feriu, mas alguns casos provavelmente envolviam brigas com outros machos.
Alguns animais cooperam com outros de maneiras semelhantes, segundo Simone Pika, diretora do laboratório de cognição animal na Universidade de Osnabruck, na Alemanha, que é um dos autores do estudo. “Mas não sabemos de qualquer outro caso em mamíferos”, disse ela. “Pode ser um comportamento adquirido que só existe nesse grupo. Não sabemos se nossos chimpanzés são especiais nesse sentido.”
Aaron Sandel, antropólogo na Universidade do Texas em Austin, achou o trabalho valioso, mas ao mesmo tempo manifestou certas dúvidas. “Eles não oferecem uma explicação alternativa para o comportamento, nem fazem conexão com que inseto poderia ser", disse. "O salto para uma potencial função médica é um exagero, nesta altura.”
Mas, disse ele, “cuidar de seus próprios ferimentos ou de outros usando um instrumento, outro objeto, é muito raro”. A documentação dos chimpanzés cuidando de outros é “uma importante contribuição para o estudo do comportamento social dos macacos”, acrescentou Sandel. “E é interessante também perguntar se há empatia envolvida nisso, como nos humanos.”
Em algumas formas de comportamento social de macacos, fica claro que há uma troca valiosa. Por exemplo, pentear outro chimpanzé oferece alívio dos parasitas para o animal penteado, mas também um lanche de insetos para o que penteia. Mas em casos que Pika observou, segundo disse, o chimpanzé não recebe nada em troca. Para ela, isso mostra que os macacos estão envolvidos num ato que aumenta “o bem-estar de outro ser” e nos ensina mais sobre os relacionamentos sociais dos primatas.
“Em cada observação em campo aprendemos mais sobre os chimpanzés”, disse ela. “Eles realmente nos surpreendem.”
(Nicholas Bakalar. The New York Times. Tradução de Luiz Roberto M. Gonçalves.
Fevereiro de 2022.)
Acerca do período acima, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.
( ) O período é composto por coordenação e subordinação.
( ) Há uma oração subordinada adverbial.
( ) O composto apresenta três orações coordenadas e uma subordinada.
As afirmativas são, respectivamente,
É de subordinação a relação que se estabelece entre as orações do segmento de texto ‘O confinamento gera grande sofrimento para a maioria das pessoas, mas algumas se sentem confortáveis com o isolamento e temem’ (linhas 8 e 9).
TEXTO 20
FRAGMENTO DA LETRA DE A CIDADE
CHICO SCIENCE | Francisco de Assis França nasceu em Olinda, Pernambuco, em 13 de março de 1966, e faleceu em Recife, em 2 de fevereiro de 1997. Cantor e compositor, foi um dos principais colaboradores do movimento manguebeat em meados da década de 1990. Líder da banda Chico Science & Nação Zumbi.
(1) O Sol nasce (2) e ilumina as pedras evoluídas,
Que cresceram com a força de pedreiros suicidas.
Cavaleiros circulam vigiando as pessoas,
Não importa se são ruins, nem importa se são
boas.
(…)
A cidade não para, a cidade só cresce
O de cima sobe e o debaixo desce.
(…)
Quanto ao verso sublinhado, pode-se afirmar
que a oração (2) é:
Torne-se um lago!
O velho mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d'água e bebesse.
- Qual é o gosto? - perguntou o Mestre.
- Ruim - disse o aprendiz.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago.
Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago, então o Mestre disse:
- Beba um pouco dessa água.
Enquanto a água escorria pelo queixo do jovem, o Mestre perguntou:
- Qual é o gosto?
- Bom! - disse o rapaz.
O Mestre, então, sentou-se ao lado do jovem, pegou sua mão e disse:
- A dor na vida de uma pessoa é inevitável. Mas, o sabor da dor depende de onde a colocamos. Então, quando você sofrer, a única coisa que você deve fazer é aumentar a percepção das coisas boas que você tem na vida.
Deixe de ser copo e torne-se um lago.
http://espacovidaeplenitude.com.br/encantamento-cura_para_as_dores_da_alma/
Utilize o texto abaixo para responder a questão.
Texto II
ciclo vicioso
minha namorada sempre sonha que namora
seu namorado antigo minha ex-namorada
sempre sonha que me namora e eu, desconfiado,
tenho feito tudo para não sonhar...
(Cacaso, Poesia Completa, p.126)
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
A lição da borboleta
Um homem estava observando, horas a fio, uma borboleta esforçando-se para sair do casulo. Ela conseguiu fazer um pequeno buraco, mas seu corpo era grande demais para passar por ali. Depois de muito tempo, ela pareceu ter perdido as forças e ficou imóvel.
O homem, então, decidiu ajudar a borboleta; com uma tesoura, abriu o restante do casulo, e libertando-a imediatamente. Mas, seu corpo estava murcho e era pequeno e tinha as asas amassadas.
O homem continuou a observá-la, esperando que as asas dela se abrissem e a qualquer momento ela levantasse voo. Contudo, nada disso aconteceu; na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas, incapaz de voar.
O que o homem - em sua gentileza e vontade de ajudar - não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura, foi o modo escolhido pela natureza para exercitá-la e fortalecer suas asas.
Algumas vezes, um esforço extra é justamente o que nos prepara para o próximo obstáculo a ser enfrentado. Quem se recusa a fazer este esforço no começo, ou quem tem uma ajuda errada, no término acaba sem condições de vencer a batalha seguinte, e jamais consegue voar até o seu destino.
https://www.contandohistorias.com.br/html/contandohistorias.html - Adaptado
Leia o enunciado abaixo:
Suzana não sabe se chegará a tempo.
Assinale a alternativa que apresenta a classificação sintática correta da oração destacada.
Se transformarmos as orações reduzidas sublinhadas em orações desenvolvidas, a forma adequada será:
I – No sétimo parágrafo, no primeiro período, a palavra que introduz uma oração subordinada, substantiva, adverbial
PORQUE
II – as conjunções integrantes introduzem orações subordinadas, substantivas.
A respeito das asserções, é correto afirmar que