Questões de Português - Ortografia para Concurso
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O que fazer se encontrar cobras, escorpiões ou outros animais peçonhentos em uma enchente?
Por Redação National Geographic Brasil
Muito se tem falado e escrito sobre inclusão, que tem como princípio a inserção de pessoas com deficiência no âmbito social. De acordo com a Constituição Federal de 1988, no Art. 205, “a Educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade. Visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
Quando se afirma que “a educação é direito de todos”, faz-se necessário compreender que a educação está baseada na aceitação das diferenças e na valorização do indivíduo, independente dos fatores físicos e psíquicos. Nessa perspectiva é que se fala em inclusão, em que todos tenham os mesmos direitos e deveres, construindo um universo que favoreça o crescimento, valorizando as diferenças e o potencial de todos.
Antigamente, pessoas que nasciam com alguma deficiência eram separadas, afastadas de qualquer convívio social, pois sua diferença era vista como maldição, destino, marca do demônio e de todo tipo de crendice. Mittler (2000 apud Santana, 2003). Daí surgiu a segregação até chegar ao preconceito que se inicia com a jornada da História da Educação das pessoas com deficiência.
No período anterior ao século XX, que pode ser chamado de “fase da exclusão”, a maioria das pessoas com deficiência era considerada indigna de educação escolar. Foi com as grandes descobertas na área da Medicina, Biologia e Saúde que se começou a estudar os deficientes com a finalidade de dar respostas para os seus problemas; assim as pessoas com deficiência passaram a ser recebidas em instituições filantrópicas de cunho religioso ou asilos, que foram a última morada para muitos.
A fase chamada de segregação, já no século XX, começou com a inserção de pessoas deficientes em grandes instituições que propiciavam a alfabetização. A partir da década de 1950 e mais intensamente nos anos 60, eclodiu o movimento de pais a quem tinha sido negado o ingresso de seus filhos em escolas comuns; após a Segunda Guerra Mundial, “consistia na crença de que o problema da deficiência era algo restrito à pessoa que a possuía e que, por isso, a solução seria prover a essa pessoa o máximo de habilidades a fim de que ela se tornasse apta a ingressar ou reingressar na sociedade” (Sassaki, 1997). Surgiram então as escolas especiais e, mais tarde, as classes especiais dentro de escolas regulares.
A década de 1970 constituiu a fase da integração, em que houve mudança filosófica em direção à ideia de educação integrada, ou seja, só era possível essa junção quando o aluno com deficiência se adaptava ao regime da escola, sem modificações ou adaptações do sistema; a partir desse modelo é que famílias e orientadores prepararam essas pessoas para participar de uma comunidade sem modificações substanciais para integrar as pessoas com deficiência. Daí então a educação integrada ou integradora excluía aqueles que não tinham condições de acompanhar os demais alunos. As leis sempre tinham o cuidado de deixar aberta a possibilidade de manter as crianças e adolescentes com alguma deficiência em escolas regulares.
No final dos anos 1980 surgiu a ideia de adaptar o sistema escolar às necessidades dos alunos, desde que a inclusão propiciasse uma educação de qualidade e igualitária para todos, aceitando as diferenças individuais como atributo e não como obstáculo e valorizando a diversidade para o enriquecimento das pessoas tendo isso declarado em documentos-chave como a Declaração de Salamanca, a Carta para o Terceiro Milênio, a Convenção de Guatemala, a Declaração das Pessoas Deficientes, a Declaração Internacional de Montreal sobre Inclusão e outros que garantem a acessibilidade a pessoas com deficiência. No Brasil, diversos documentos legislativos e administrativos tratam desse assunto, a começar pela Constituição Federal de 1988 e a LDB/96.
(CIRÍACO, Flávia Lima. Inclusão: um direito de todos. Revista Educação Pública, v. 20, nº 29, 4 de agosto de 2020. Disponível em:
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos./Fragmento.)
I. A expressão “De acordo com” pode ser reconhecida como conector promovendo o encadeamento das ideias.
II. O período é introduzido por meio de expressão que indica conformidade, podendo ser substituída por “Assim”, mantendo o significado do trecho original.
III. A gramática normativa permite a substituição das aspas pelo travessão no caso do trecho destacado mantendo-se a finalidade original do uso da pontuação empregada.
IV. O uso de aspas no primeiro parágrafo indica o emprego de uma citação que tem como propósito comunicativo contribuir para a sustentação das informações e ideias apresentadas.
Está correto o que se afirma em
I- Aguda: entre palavras oxítonas, ou monossílabas tônicas. II- Grave: entre palavras paroxítonas. III- Esdrúxula: entre palavras proparoxítonas. IV- Perfeita: igualdade total entre sons vocálicos e consonantais.
Assinale a única em que o uso do acento grave é facultativo.
Texto 2
O Verdadeiro George Clooney
Longe de mim querer difamar alguém, mas acho que no caso do George Clooney o que está em jogo é a autoestima da nossa espécie, os homens que não são George Clooney. Todas as nossas qualidades e todos os nossos atributos, físicos e intelectuais, desaparecem na comparação com o George Clooney. As mulheres não escondem sua adoração pelo George Clooney. O próprio George Clooney nada faz para diminuir a idolatria e nos dar uma chance. Fica cada vez mais adorável, cada vez mais George Clooney. E se aproxima da perfeição. É bonito. É charmoso. É rico. É bom ator. Faz bons filmes. Está envolvido com as melhores causas. E que dentes! Não temos defesa contra esse massacre. Só nos resta a calúnia. (…)
É notório, em Hollywood, o mau hálito de George Clooney. Quando ele fala em algum evento público, as primeiras três fileiras do auditório sempre ficam vazias. As atrizes obrigadas a trabalhar com ele têm direito a um adicional por insalubridade, em dobro se houver cenas de beijo. Outra coisa: a asa. Não adiantam as imersões em espuma na sua banheira em forma de cisne, nem os perfumes florais borrifados, o cheiro persiste. Sabem que Goerge Clooney e suas axilas se aproximam a metros de distância, e muita gente aproveita o aviso para fugir.
Além de tudo, tem seborreia e é Republicano.
Passe adiante.
O Estado de S. Paulo, 28/01/2010 - editado
Luis Fernando Verissimo
Abaixo palavras retiradas do texto 2 foram reunidas em três grupos:
1. notório • distância • calúnia
2. físico • adorável • hálito
3. está • têm • perfeição
Assinale a alternativa correta relacionada às regras de acentuação gráfica:
De início, o Cebolinha diz “tlezentos e qualenta e quatlo…”. Percebemos a troca do R de trezentos e quarenta e quatro por L. Esse desvio se chama rotacismo (do grego rotakismós – uso demasiado ou errôneo da letra R) (…)
O que muita gente não leva em consideração é que esse aspecto da língua ocorre há séculos, inclusive por um inspirador da nossa literatura, Luís de Camões, em seu livro Os Lusíadas, publicado pela primeira vez em 1572, conforme trechos abaixo:
“E não de agreste avena, ou frauta ruda.”
“Pruma no gorro, um pouco declinada”
“Era este ingrês potente, e militara”
Qual desvio abaixo também é rotacismo?
Julgue o item a seguir.
A palavra "excessão" é escrita com "ss", pois possui a
grafia parecida com sua palavra de origem "excesso".
Julgue o item que se segue.
A utilização de palavras parônimas, como "cavaleiro" e
"cavalheiro", é recomendada em contextos formais para
enriquecer o texto e evitar repetições, mantendo a
elegância do discurso.
Julgue o item que se segue.
De acordo com o Novo Acordo Ortográfico, o uso do
trema foi abolido em palavras da língua portuguesa,
exceto em nomes próprios estrangeiros e seus derivados,
como em "Müller" e "Hübner".
Julgue o item que se segue.
De acordo com o Novo Acordo Ortográfico, o hífen é
mantido em palavras compostas que incluem o prefixo
"co-" seguido de uma palavra começando com "h", como
em "co-herdeiro".