Questões de Concurso Sobre paralelismo sintático e semântico em português

Foram encontradas 587 questões

Q3158520 Português

Analise a seguinte sentença e identifique a opção que apresenta o erro de paralelismo sintático:


"A equipe realizou a análise do relatório, discutiu os resultados e foi definido as próximas etapas." 

Alternativas
Q3158517 Português

Considere a frase:


"O carro foi vendido ao preço de ouro."


Assinale a alternativa que define a classificação semântica do termo destacado:  

Alternativas
Q3146450 Português
        O repórter conta antes do memorialista, e o torna inútil. Sabemos hoje de cada literato o que ele come e bebe, o clube esportivo a que se consagrou, o número de seus sapatos e de suas camisas, se é supersticioso, se ajuda a mulher em casa, se fila cigarros ou os compra, se tem medo de morrer e se ronca. O escritor deixa-se fotografar de pijama, brincando com os netos ou soltando pandorga na praia.

         É visível que tais circunstâncias não deixam margem à sobrevivência dos gêneros clássicos da biografia, da autobiografia, do diário íntimo e das memórias. A fórmula jornalística superou a calma atitude do homem que sacava da pena de pato para confiar ao papel de boa fibra um segredo da juventude a ser revelado aos pósteros.
        
         Essa contínua e imediata exposição do presente retira ao homem uma de suas dimensões essenciais, que é o passado. Inibe-o de recordar, porque ele já não acumula no esquecimento, para depois reviver. Sua vida vai desfilando ao alcance e à mercê de seus olhos e dos alheios, e, se está enfastiado de se assistir viver em todo o impudor dessa publicidade, só lhe resta apertar um botão e desfigurar essa espécie de aparelho supersônico em que, como num filme falado, nossa vida moderna se desenrola.

         E, mais do que nenhum outro ser, o escritor precisaria de retraimento que o reconduzisse à intimidade consigo mesmo e às raízes da vida, que lhe cabe pesquisar e interpretar. Sua pessoa devia ser objeto de clausura perfeita, só interrompida pelos surtos naturais de sua avidez de comunicação, ou pelas atividades peculiares ao ofício.

         Nem se chame a isto de solidão orgulhosa ou inumana, prejudicial às fontes da criação. O melhor ou o único, porque específico, do escritor é o que ele escreve; o mais se dilui nas condições comuns a todo cidadão. Já é tempo de o escritor voltar a seu ofício.

Carlos Drummond de Andrade. Memórias.
In: A manhã; suplemento letras e artes, 15/3/1953.
Internet: <memoria.bn.gov.br> (com adaptações). 

Considerando o texto apresentado, julgue o item a seguir. 


Conforme empregados no texto, os verbos “pesquisar” e “interpretar” (primeiro período do quarto parágrafo) pertencem ao mesmo campo semântico do vocábulo “ofício” (último parágrafo).

Alternativas
Q3143674 Português
O paralelismo sintático, ou gramatical, é um recurso importante que ajuda a manter a clareza e a fluidez em um texto. Analise as sentenças abaixo e identifique a única que mantém o paralelismo gramatical de forma adequada.
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Q3131305 Português

Canção para os fonemas da alegria


                               Thiago de Mello


Peço licença para algumas coisas.

Primeiramente para desfraldar

este canto de amor publicamente. 


Sucede que só sei dizer amor

quando reparto o ramo azul de estrelas

que em meu peito floresce de menino.


Peço licença para soletrar,

no alfabeto do sol pernambucano,

a palavra ti-jo-lo, por exemplo, 


e poder ver que dentro dela vivem

paredes, aconchegos e janelas,

e descobrir que todos os fonemas 


são mágicos sinais que vão se abrindo

constelação de girassóis gerando

em círculos de amor que de repente

estalam como flor no chão da casa. 


Às vezes nem há casa: é só o chão.

Mas sobre o chão quem reina agora é um homem

diferente, que acaba de nascer: 


porque unindo pedaços de palavras

aos poucos vai unindo argila e orvalho,

tristeza e pão, cambão e beija-flor,


e acaba por unir

a própria vida no seu peito partida e repartida

quando afinal descobre num clarão 


que o mundo é seu também, que o seu trabalho

não é a pena que paga por ser homem,

mas um modo de amar — e de ajudar 


o mundo a ser melhor. Peço licença

para avisar que, ao gosto de Jesus,

este homem renascido é um homem novo:


ele atravessa os campos espalhando

a boa-nova, e chama os companheiros

a pelejar no limpo, fronte a fronte, 


contra o bicho de quatrocentos anos,

mas cujo fel espesso não resiste

a quarenta horas de total ternura. 


Peço licença para terminar

soletrando a canção de rebeldia

que existe nos fonemas da alegria:


canção de amor geral que eu vi crescer

nos olhos do homem que aprendeu a ler. 


Thiago de Mello. Faz escuro mas eu canto. São Paulo: Global Editora, 2017. 

Julgue o item que se segue, relativo à análise linguística do poema precedente.
Na primeira oração da sexta estrofe, a substituição do vocábulo “nem” por não preservaria a coerência do poema, mas alteraria a carga semântica atribuída ao verso. 
Alternativas
Q3094070 Português
Leia a tira abaixo para responder à questão.

Captura_de tela 2024-12-02 172728.png (478×413)

Disponível em: https://www.instagram.com/p/C_K-LDwOF7N/. Acesso em: 31 ago. 2024.
A relação semântica existente entre as palavras certaserradas denomina-se CORRETAMENTE de:
Alternativas
Q3068354 Português
Investir no oceano é mais que proteger o futuro

        O oceano proporciona ampla gama de benefícios a humanidade, tanto a pequenas comunidades de pescadores e comunidades costeiras quanto a grandes fazendas do interior, a quilômetros do mar. Ele absorve e distribui calor, regula o clima, equilibra temperaturas e influencia as chuvas em todo o planeta, tornando a Terra habitável. Além disso, produz oxigênio, provê alimento, promove o turismo, é rota para o comércio internacional e fonte de medicamentos, entre tantos outros benefícios. Esses são exemplos que reforçam a importância da conservação dos mares como responsabilidade de todos, para a saúde global, humana e ambiental e para impulsionar o desenvolvimento sustentável da economia azul.
         O conceito de economia azul foi reconhecido e definido na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, em 2012. Mesmo assim, segue desconhecido por 86% dos brasileiros. Abrange atividades oceânicas que visam a melhoria do bem-estar humano e a equidade social, ao mesmo tempo que reduz significativamente os riscos ambientais e os danos ecológicos. Trata-se de um valor estimado em cerca de US$ 1,5 trilhão, o que representa 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) global. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) estima que o oceano representa a sétima maior economia do mundo, podendo dobrar seu potencial até 2030. Já o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) compara que, se a economia do mar brasileira fosse um país, seria a segunda maior potência da América do Sul.
        Os dados de economia azul referem-se principalmente a atividades ligadas ao oceano, como transporte, operações portuárias, pesca artesanal e industrial, aquicultura, energia eólica offshore, turismo marítimo e costeiro, e biotecnologia marinha. Mesmo diante de tantas atividades, 25% dos brasileiros não conseguem indicar pelo menos uma, de acordo com a publicação Oceano sem mistérios: A relação dos brasileiros com o mar, da Fundação Grupo Boticário, Unifesp e UNESCO. Nesse sentido, a economia azul vai além das cifras, trata-se de um conhecimento que despertaria a importância dos mares para muita gente.
        O potencial oceânico que sustenta atividades da economia azul, como recreação, turismo, observação da vida selvagem e pesca, só se sustenta por meio de iniciativas que garantam a proteção de seus recursos e ecossistemas e uma governança adequada e sustentável. Os recifes de corais, por exemplo, podem gerar anualmente cerca de US$ 1,4 bilhão a partir do turismo na costa brasileira, além da economia de outros US$ 31 bilhões em danos evitados relacionados à proteção costeira, segundo outro volume da coleção Oceano sem mistérios: Desvendando os recifes de corais. Diante de benefícios que muitas vezes passam despercebidos, investimentos em pesquisas científicas e projetos ainda são escassos e não podem depender exclusivamente do poder público e do terceiro setor, devendo também sensibilizar o setor privado.
        Relatório da World Ocean Initiative, com informações da OCDE, aponta que, entre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, o número 14, “Vida na água”, que trata da necessidade de conservar e usar de forma sustentável o oceano, é o que atrai menor investimento (3,5%). Porém, a maré parece estar mudando: nove em cada dez investidores estão interessados em financiar a economia oceânica sustentável, segundo pesquisa da publicação Responsible Investor. Os projetos de maior interesse são voltados para a energia renovável, descarbonizar o transporte marítimo, o uso de materiais reutilizáveis e recicláveis, e aumentar a produção de frutos do mar de forma rastreada, com padrões de certificação. À medida que a maré muda, permanecem inexploradas oportunidades na restauração da qualidade ambiental e de ecossistemas, na recuperação de populações e estoques pesqueiros e no avanço das Soluções Baseadas na Natureza, áreas fundamentais para a prosperidade da economia oceânica sustentável.
        Apesar de ainda não ser protagonista nos investimentos em ciência oceânica, o Brasil tem desempenhado importante papel na condução da Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável da ONU. Iniciativa que promove uma agenda abrangente de ações para melhorar e fortalecer a sustentabilidade marinha, envolvendo diferentes setores da sociedade, como poder público, academia, iniciativa privada e filantropia. Para avançar nesses esforços, em setembro, líderes filantrópicos de vários países estarão reunidos no 4º Diálogo das Fundações, no Rio de Janeiro (RJ), para definir os próximos passos de atuação em prol da sustentabilidade oceânica. O encontro visa fortalecer iniciativas colaborativas e impulsionar ações que promovam a saúde e a resiliência dos ecossistemas marinhos e a sustentabilidade do oceano.
        Pautada pela “ciência que precisamos para o oceano que queremos”, a Década do Oceano descreve sete resultados principais até 2030, incluindo o objetivo de um “oceano produtivo” como base para um abastecimento alimentar sustentável e uma economia oceânica próspera. Para alcançar esse objetivo, precisamos de esforços local e global, envolvendo financiamentos e investimentos de fontes diversas para promover soluções científicas e oceânicas transformadoras para o desenvolvimento sustentável, conectando as pessoas ao oceano. O potencial econômico dos nossos mares, alinhado com a ciência, será crucial para a resolução de desafios ambientais e sociais, promovendo o desenvolvimento sustentável e garantindo um oceano saudável para as atuais e futuras gerações.

(Janaína Bumbeer e Nicole Arbour. Disponível em: https://exame.com/colunistas/opiniao/investir-no-oceano-e-mais-que-proteger-o-futuro/ Em: 04 de setembro de 2024. Adaptado.)
A estrutura comparativa utilizada no título do texto poderia ser reescrita sem prejuízo de inadequação em relação à semântica e à norma padrão conforme indicado em:
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Q3051741 Português
Texto 1 - A tentação do Grande Irmão


   Uma das motivações mais poderosas para o surgimento das democracias liberais foi a revolta contra a vigilância intrusiva dos monarcas absolutistas. Isso não significa que toda vigilância seja ruim. Ao contrário. Se o fundamento do Estado de Direito é a igualdade de todos perante a lei, mecanismos para vigiar a observância da lei por todos são indispensáveis.


   Qualquer discussão sobre vigilância deve reconhecer uma ambivalência congênita entre “vigiar um indivíduo ou indivíduos para mantê-los seguros, mas também vigiá-los para garantir que observem um certo padrão de comportamento”, como disse o constitucionalista Lawrence Cappello em seu livro sobre o direito à privacidade, None of Your Damn Business (Não é da sua conta, em tradução livre). “Conceitualmente, a vigilância emancipa e também constrange. É usada tanto para proteger quanto para controlar.”


   Toda geração precisa equilibrar, por meio de suas instituições, segurança e liberdade, vigilância e privacidade. Se alguém quiser um vislumbre do que acontece quando esse equilíbrio é rompido, basta olhar para a China. A pretexto de proteger os cidadãos, o Partido Comunista está empregando a tecnologia digital para implementar o maior aparato de controle social e manipulação da opinião pública da história humana. Há dezenas (provavelmente centenas) de milhões de câmeras com reconhecimento facial pelo país. A internet é cercada por uma muralha digital, dentro da qual redes sociais, e-mails e conversas no WeChat (o WhatsApp chinês) são monitorados. Desde a pandemia, os cidadãos foram obrigados a baixar um aplicativo que rastreia seus movimentos.


   As delegacias monitoram milhões de indivíduos com ficha na polícia, mas também suspeitos de ameaçar a “segurança do Estado”, incluindo ativistas, fiéis religiosos e pessoas que peticionam contra o governo. Informantes são recrutados para denunciar colegas e vizinhos insatisfeitos com as autoridades. Está em curso a implementação de um “sistema de crédito social” que ranqueia cidadãos de acordo com seus comportamentos “antissociais”. Quem pisa fora da linha pode esperar a qualquer momento uma visita da polícia.


   Como constatou uma reportagem do New York Times, sobre a “repressão preventiva” chinesa: “O objetivo não é mais apenas lidar com ameaças específicas, como vírus ou dissidentes. É incorporar o Partido tão profundamente na vida diária que nenhum problema, por mais irrelevante ou apolítico que pareça, possa sequer surgir”. [...].


   Democracias liberais precisam de autoridades que vigiem o cumprimento de suas regras. Mas o preço da liberdade é a eterna vigilância sobre os vigilantes.



Editorial – disponível em: https://www.estadao.com.br/ opiniao/a-tentacao-do-grande-irmao/ Acesso em 30 de junho de 2024.
No enunciado “É incorporar o Partido tão profundamente na vida diária que nenhum problema, por mais irrelevante ou apolítico que pareça, possa sequer surgir”. A relação semântica existente entre a primeira e a terceira orações é de
Alternativas
Q3047208 Português
Observe a frase a seguir:

Livros são os mais silenciosos e constantes amigos. Os conselheiros mais acessíveis e sábios. E os mais pacientes professores.

Sobre os componentes verbais dessa frase, assinale a observação incorreta.
Alternativas
Q3029541 Português
Entre as frases abaixo, aquela que mostra repetição por meio do paralelismo sintático, isto é, a repetição de uma mesma estrutura, é:
Alternativas
Ano: 2024 Banca: FGV Órgão: TRF - 1ª REGIÃO Provas: FGV - 2024 - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Especialidade: Análise de Dados | FGV - 2024 - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Especialidade: Análise de Sistemas de Informação | FGV - 2024 - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Especialidade: Arquitetura | FGV - 2024 - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Especialidade: Contabilidade | FGV - 2024 - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Especialidade: Enfermagem | FGV - 2024 - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Especialidade: Engenharia Civil | FGV - 2024 - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Especialidade: Engenharia de Segurança do Trabalho | FGV - 2024 - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Especialidade: Engenharia Elétrica | FGV - 2024 - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Especialidade: Engenharia Mecânica | FGV - 2024 - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Especialidade: Fisioterapeuta | FGV - 2024 - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Especialidade: Governança e Gestão de Tecnologia da Informação | FGV - 2024 - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Especialidade: Medicina (Cardiologia) | FGV - 2024 - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Especialidade: Medicina (Clínica Geral) | FGV - 2024 - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Especialidade: Medicina (Do Trabalho) | FGV - 2024 - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Especialidade: Medicina (Ortopedia) | FGV - 2024 - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Especialidade: Odontologia | FGV - 2024 - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Especialidade: Psicologia | FGV - 2024 - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Especialidade: Segurança da Informação | FGV - 2024 - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Especialidade: Serviço Social | FGV - 2024 - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Especialidade: Suporte em Tecnologia da Informação | FGV - 2024 - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Especialidade: Tecnologia da Informação | FGV - 2024 - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Administrativa - Especialidade: Inspetor de Polícia Judicial |
Q3029066 Português
Todo texto bem estruturado mostra um tema e progressão; a opção em que o progresso do texto é feito por frases que mostram o mesmo tema é: 
Alternativas
Q3023025 Português
Paralimpíadas








(Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/educacao-fisica/paralimpiadas.htm – texto adaptado especialmente para esta prova).
Assinale o correto par de sinônimos.
Alternativas
Q3023018 Português
Paralimpíadas








(Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/educacao-fisica/paralimpiadas.htm – texto adaptado especialmente para esta prova).
A palavra “crescendo” (l. 14) poderia ser substituída, sem alteração de sentido do trecho em que ocorre, por:
Alternativas
Ano: 2024 Banca: Instituto Access Órgão: Prefeitura de São João do Ivaí - PR Provas: Instituto Access - 2024 - Prefeitura de São João do Ivaí - PR - Assistente Social | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de São João do Ivaí - PR - Contador | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de São João do Ivaí - PR - Dentista | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de São João do Ivaí - PR - Enfermeiro | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de São João do Ivaí - PR - Engenheiro Agrônomo | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de São João do Ivaí - PR - Engenheiro Civil | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de São João do Ivaí - PR - Farmacêutico - Vigilância Sanitária | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de São João do Ivaí - PR - Fisioterapeuta | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de São João do Ivaí - PR - Fonoaudiólogo | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de São João do Ivaí - PR - Médico - 20 Horas | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de São João do Ivaí - PR - Médico Veterinário | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de São João do Ivaí - PR - Nutricionista | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de São João do Ivaí - PR - Professor de Artes | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de São João do Ivaí - PR - Professor de Educação Especial | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de São João do Ivaí - PR - Professor de Educação Física | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de São João do Ivaí - PR - Professor de Inglês | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de São João do Ivaí - PR - Professor Regente | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de São João do Ivaí - PR - Psicólogo | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de São João do Ivaí - PR - Psicopedagogo | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de São João do Ivaí - PR - Terapeuta Ocupacional |
Q3021075 Português
O Morcego
(Augusto dos Anjos.)
Meia-noite. Ao meu quarto me recolho.
Meu Deus! E este morcego! E, agora, vede:
Na bruta ardência orgânica da sede,
Morde-me a goela ígneo e escaldante molho.

“Vou mandar levantar outra parede...”
— Digo. Ergo-me a tremer. Fecho o ferrolho
E olho o teto. E vejo-o ainda, igual a um olho,
Circularmente sobre a minha rede!

Pego de um pau. Esforços faço. Chego
A tocá-lo. Minh’alma se concentra.
Que ventre produziu tão feio parto?
Com relação ao verso do poema “Morde-me a goela ígneo e escaldante molho.”, assinale a alternativa que melhor explica a linguagem padrão.
Alternativas
Q3001235 Português

Em "Todavia , era um menino comportado, não saía de casa, não andava em más companhias, não se embriagava ...", a palavra grifada NÃO tem a mesma equivalência semântica que:

Alternativas
Q3001198 Português

Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.


O homem que espalhou o deserto


1_____Quando menino, costumava apanhar a tesoura da mãe e ia para o quintal, cortando folhas das árvores. Havia mangueiras, abacateiros, ameixeiras, pessegueiros e até mesmo jabuticabeiras. Um quintal enorme, que parecia uma chácara e onde o menino passava o dia cortando folhas. A mãe gostava, assim ele não ia para a rua, não andava em más companhias. E sempre que o menino apanhava o seu caminhão de madeira (naquele tempo, ainda não havia os caminhões de plástico, felizmente) e cruzava o portão, a mãe corria com a tesoura: tome, filhinho, venha brincar com as suas folhas. Ele voltava e cortava. As árvores levavam vantagem, porque eram imensas e o menino pequeno. O seu trabalho rendia pouco, apesar do dia-a-dia constante, de manhã à noite.

2_____ Mas o menino cresceu, ganhou tesouras maiores. Parecia determinado, à medida que o tempo passava, a acabar com as folhas todas. Dominado por uma estranha impulsão, ele não queria ir à escola, não queria ir ao cinema, não tinha namoradas ou amigos. Apenas tesouras, das mais diversas qualidades e tipos. Dormia com elas no quarto. À noite, com uma pedra de amolar, afiava bem os cortes, preparando-as para as tarefas do dia seguinte. Às vezes, deixava aberta a janela, para que o luar brilhasse nas tesouras polidas

3_____ A mãe, muito contente, apesar do filho detestar a escola e ir mal nas letras. Todavia, era um menino comportado, não saía de casa, não andava em más companhias, não se embriagava aos sábados como os outros meninos do quarteirão, não frequentava ruas suspeitas onde mulheres pintadas exageradamente se postavam às janelas, chamando os incautos. Seu único prazer eram as tesouras e o corte das folhas.

4_____ Só que, agora, ele era maior e as árvores começaram a perder. Ele demorou apenas uma semana para limpar a jabuticabeira. Quinze dias para a mangueira menor e vinte e cinco para a maior. Quarenta dias para o abacateiro que era imenso, tinha mais de cinquenta anos. E seis meses depois, quando concluiu, já a jabuticabeira tinha novas folhas e ele precisou recomeçar.

5_____ Certa noite, regressando do quintal agora silencioso, porque o desbastamento das árvores havia afugentado pássaros e destruído ninhos, ele concluiu que nada adiantaria podar as folhas. Elas se recomporiam sempre. É uma capacidade da natureza, morrer e reviver. Como o seu cérebro era diminuto, ele demorou meses para encontrar a solução: um machado.

6_____ Numa terça-feira, bem cedo, que não era de perder tempo, começou a derrubada do abacateiro. Levou dez dias, porque não estava habituado a manejar machados, as mãos calejaram, sangraram. Adquirida a prática, limpou o quintal e descansou aliviado.

7_____ Mas insatisfeito, porque agora passava os dias a olhar aquela desolação, ele saiu de machado em punho, para os arredores da cidade. Onde encontrava uma árvore, capões, matos, atacava, limpava, deixava os montes de lenha arrumadinhos para quem quisesse se servir. Os donos dos terrenos não se importavam, estavam em via de vendê-los para fábricas ou imobiliárias e precisavam de tudo limpo mesmo.

8_____ E o homem do machado descobriu que podia ganhar a vida com seu instrumento. Onde quer que precisassem derrubar árvores, ele era chamado. Não parava. Contratou uma secretária para organizar uma agenda. Depois auxiliares. Montou uma companhia, construiu edifícios para guardar machados, abrigar seus operários devastadores.Importou tratores e máquinas especializadas do estrangeiro. Mandou assistentes fazerem cursos nos Estados Unidos e Europa. Eles voltaram peritos de primeira linha. E trabalhavam, derrubavam. Foram do sul ao norte, não deixando nada em pé. Onde quer que houvesse uma folha verde, lá estava uma tesoura, um machado, um aparelho eletrônico para arrasar.

9_____ E, enquanto ele ficava milionário, o país se transformava num deserto, terra calcinada. E então, o governo, para remediar, mandou buscar em Israel técnicos especializados em tornar férteis as terras do deserto. E os homens mandaram plantar árvores. E, enquanto as árvores eram plantadas, o homem do machado ensinava ao filho a sua profissão.



Ignácio de Loyola Brandão

Em "...chamando os incautos" . o termo grifado remete à:

Alternativas
Q2995721 Português

Para responder às questões de 6 a 8, leia a tirinha a seguir. Nela, o personagem principal é o gato Garfield.

(Disponível em tirinhosdogarfield.blogspot.com.br/)

Sobre a tirinha, analise as afirmações.


I. Deveria haver uma vírgula após a palavra "estranho", no primeiro quadrinho.

II. "Inspirava" e "Expirava" são antônimos.

III. As expressões dos personagens em nada se relacionam com suas emoções, segundo a interpretação dos quadrinhos.


Pode-se afirmar que:

Alternativas
Q2974767 Português

Leia com atenção o texto a seguir para responder à questões de 16 a 18.

TEXTO:


Quando se trata de ética, não dá para ter dois pesos e duas medidas. A ética é uma só, na

política e fora dela. Só vou deixar de fazer muxoxo para o engajamento de artistas em protestos contra

a classe política no dia em que eu vir algum deles encampando, por exemplo, a defesa 5 do projeto de

lei que circula na Câmara dos Deputados restringindo a propaganda de bebidas no país. A mesma que

5 rende ao mercado publicitário mais de um bilhão de reais por ano, parte deles embolsado pelas

celebridades que protagonizam as campanhas. Ou quando vir famosos dizendo que se recusam a

participar do anúncio de alguns produtos. Até lá, para mim, eles serão tão demagogos quanto os

políticos que acusam.

MENEZES, Cynara. Não só os políticos precisam de aulas de ética. Disponível em: < http://socialistamorena.cartacapital.com.br /nao-sao-soos- politicos-que-precisam-de-aulas-de-etica/>. Acesso em: 20 ago. 2013.

No texto, a palavra “muxoxo” (linha 2) sugere

Alternativas
Q2968763 Português

Leia o texto abaixo e responda às questões propostas


Detona, Bruno


O nome da empresa guarda uma incongruência em si: Fabio Bruno Construções. Dito assim, parece que se trata de uma firma especializada em erguer empreendimentos imobiliários ou algo do gênero. Nada mais enganoso, porém. Na verdade, o propósito dessa firma carioca é exatamente o oposto: pôr abaixo edificações em desuso ou deterioradas, a fim de abrir terreno para novos prédios. Com a profusão de reformas em curso no Rio nestes últimos tempos, a companhia tem tido trabalho redobrado. [...]

Desde a abertura da Avenida Presidente Vargas, nos anos 40, e o desmonte dos morros do Castelo e de Santo Antônio, nas décadas anteriores, o Rio não assistia a tamanho bota-abaixo. Numa nova sequência de derrubadas, as obras de expansão viária e a cirurgia urbana na região portuária foram decisivas para aquecer o negócio de implosões. As vantagens dessa opção são evidentes. Enquanto uma demolição convencional, daquelas com retroescavadeiras e marteladas, pode levar seis meses e produzir muito barulho e poeira, o uso de dinamite resolve o problema em menos de um minuto – sem contar o impacto visual das imagens, que invariavelmente viram atração nos noticiários. Destruir faz parte de um ramo da engenharia civil tão complexo quanto construir. É preciso montar uma equação que leva em conta a estrutura do imóvel, a quantidade de explosivo a ser usado e os locais estratégicos onde ele será colocado, para que a peça venha ao chão sem abalar seu entorno. [...] Para facilitar a missão e mitigar os riscos, o engenheiro utiliza um software que simula com alta precisão as operações. Desenvolvido pela americana Applied Science International, o programa tem como principal cliente o governo dos Estados Unidos, que, ao contrário da empresa brasileira, recorre à tecnologia para reforçar a estrutura física de suas repartições, numa precaução contra atentados terroristas.

Pode-se atribuir o êxito da empresa ao bom faro comercial de Fabio Bruno, engenheiro de 36 anos formado na Universidade Federal de Minas Gerais [...]. De cinco anos para cá, as demandas se intensificaram, com efeito explosivo no número de funcionários – em torno de setenta pessoas – e no caixa da empresa.

Informações compartilhadas em conferências como a World Demolition Conference, cuja próxima edição será em outubro, na cidade de Amsterdã, na Holanda, apontam os Estados Unidos e a China como os principais mercados no setor. Entretanto, o Rio está na lista das cinco cidades com maior atividade no ramo. “Implosões estão sempre ligadas a algum evento natural, como terremotos e tsunamis, ou a um período de desenvolvimento, como é o caso do Rio agora, às vésperas de sediar a Copa do Mundo e a Olimpíada”, afirma o inglês Mark Anthony, que assina um conceituado portal de demolição e implosão. Como se vê, destruir pode ser um grande negócio.

(Bruna Talarico, Revista Veja Rio, 3/04/2013)

Em uma das opções abaixo, as palavras destacadas foram empregadas com significados diferentes. Aponte-a.

Alternativas
Q2954697 Português

TEXTO 1



SECRETÁRIA – Luís Fernando Veríssimo



     O teste definitivo para você saber se você está ou não integrado no mundo moderno é a secretária eletrônica. O que você faz quando liga para alguém e quem atende é uma máquina.


     Tem gente que nem pensa nisso. Falam com a secretária eletrônica com a maior naturalidade, qual é o problema? É apenas um gravador estranho com uma função a mais. Mas aí é que está. Não é uma máquina como qualquer outra. É uma máquina de atender telefone. O telefone (que eu não sei como funciona, ainda estou tentando entender o estilingue) pressupõe um contato com alguém e não com alguma coisa. A secretária eletrônica abre um buraco nesta expectativa estabelecida. É desconcertante. Atendem – e é alguém dizendo que não está lá! Seguem instruções para esperar o bip e gravar a mensagem.


     É aí que começa o teste. Como falar com ninguém no telefone? Um telefonema é como aqueles livros que a gente gosta de ler, que só tem diálogos. É travessão você fala, travessão fala o outro. E de repente você está falando sozinho. Não é nem monólogo. É diálogo só de um.


     - Ahn, sim, bom, mmm... olha, eu telefono depois. Tchau.


     O “tchau” é para a máquina. Porque temos este absurdo medo de magoá-la. Medo de que a máquina nos telefone de volta e nos xingue, ou pelo menos nos bipe com reprovação.


     Sei de gente que muda a voz para falar com secretária eletrônica. Fica formal, cuida a construção da frase. Às vezes precisa resistir à tentação de ligar de novo para regravar a mensagem porque errou a colocação do pronome.


     Outros não resistem. Ao saber que estão sendo gravados, limpam a garganta, esperam o bip e anunciam:


     - De Augustín Lara...


     E gravam um bolero.


     Talvez seja a única atitude sensata. 

08 – "O que você faz quando liga para alguém e quem atende é uma máquina". Nesse segundo período do texto, os elementos que estão em oposição semântica são:

Alternativas
Respostas
1: B
2: B
3: C
4: B
5: C
6: C
7: B
8: E
9: D
10: B
11: A
12: D
13: E
14: A
15: B
16: C
17: A
18: D
19: D
20: D