Questões de Português - Parênteses para Concurso

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Q1395105 Português



Julgue, com relação à correção gramatical, o item abaixo, que contêm trechos adaptados de matéria publicada na Internet (www.jornalatribuna.com.br). 

A vegetação natural do estado do Acre é composta basicamente por floresta tropical aberta (baixos platôs e aluvial) e floresta tropical densa (baixos platôs, superfície dissecada da serra do Divisor).
Alternativas
Q1394799 Português

Fonte: http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/noticia/2015/05/saiba-como-comecou-a-imigracaoitaliana-na-serra-gaucha-4771629.html - Texto adaptado especialmente para esta prova.

Acerca dos sinais de pontuação empregados no texto, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q1390849 Português

UM EXEMPLO 

Sírio Possenti 

Publicado em 25 de novembro de 2016

Ref.: https://blogdosirioblog.wordpress.com/ [adaptado] 


    Uma amiga mexicana me mandou uma imagem: dois homens de terno (o terno indica uma classe social que não é a popular) conversam. Um diz: – Me corrigieran “Ler”. O outro responde: – No lo puedo “Crer”. 
    Não me dei conta, imediatamente, do que estava em jogo (tratando-se de outra língua, a presteza nunca é muito grande). Perguntei detalhes (não vou me imolar aqui…). Ela me deu o contexto, que é o seguinte: 
    Um Secretário de Instrución Pública falava a um grupo de alunos em uma escola e os incentivava a “ler” (ele disse “ler” mais de uma vez). Ao final, uma menina o chamou de lado e lhe informou que não se diz “ler”, “pero ‘leer’”. Ele achou graça, elogiou a aluna etc.
    Depois disso é que surgiu a piada narrada no primeiro parágrafo, uma montagem. A graça está no fato de que, na resposta (no lo puedo “crer”), ocorre o mesmo fenômeno que ocorre em “ler”. 
    Que é o seguinte: em espanhol “culto”, as formas do infinitivo destes dois verbos são “leer” e “creer”. O fato de o Secretário dizer “ler” indica, evidentemente, que esta pronúncia está desaparecendo: “ler” e “crer”.
    Observe-se que o fenômeno ocorre nos dois casos, o que favorece a tese dos sociolinguistas que defendem que, nos mesmos contextos, ocorrem as mesmas variações (ou mudanças).
    Observe-se, também, que esta mudança em curso no espanhol (do México, pelo menos), como o indica a fala do secretário, e depois, a montagem com “crer”, já ocorreu no português.
    Mesmo quem não conhece linguística histórica ou não tem um manual que descreva as mudanças ocorridas pode ver o registro em dicionários como o Houaiss, que fornece uma etimologia mínima (eu grifo leer e creer): 
    ler: cf. esp. leer, it. lèggere, fr. lire; ver le- e leg- e as remissivas aí citadas; f.hist. 1258-1261 leer, sXIII liia, sXIII leer, sXIV leendo, sXIV lyi, sXV le, sXV leese, sXV lia
    crer: pelo lat. vulg. *credére > port. arc. creer; ver cred-; f.hist. sXIII creer, sXIII creo, sXIV creyo, sXV crer, sXV creio

    O fato histórico pode ser atestado. E a variação no espanhol deve ser bem óbvia, pelo menos para muitos falantes. Se não fosse, a piada não funcionaria (como não funcionou comigo). 
    Observe-se, também, por muito relevante, que uma aluna de uma escola modesta aprendeu que se deve dizer “leer”.
   É um fato conhecido que instituições diversas (a escola, a imprensa, a própria escrita) retardam mudanças linguísticas. Pode-se apostar que, se essas instituições não existissem, ou se sua política fosse outra, ninguém mais saberia que as formas verbais em questão são (?) “leer” e “creer”. Aliás, para os falantes menos letrados, e mesmo para letrados em situação informal, já não são essas. 
    A piada seria impossível.
    O que seria lamentável. 
Considere as afirmativas abaixo:
I. No enunciado “Não me dei conta, imediatamente, do que estava em jogo (tratando-se de outra língua, a presteza nunca é muito grande).”, os parênteses foram utilizados para marcar um comentário do autor sobre o enunciado anterior a eles. O mesmo segmento poderia ter sido marcado por meio de travessão. II. Em “É um fato conhecido que instituições diversas (a escola, a imprensa, a própria escrita)”, os parênteses foram utilizados para isolar um segmento explicativo. O mesmo segmento poderia ter sido isolado por meio de travessões. III. Na passagem “O fato histórico pode ser atestado. E a variação no espanhol deve ser bem óbvia, pelo menos para muitos falantes. Se não fosse, a piada não funcionaria (como não funcionou comigo).”, o enunciado entre parênteses poderia ser suprimido sem alterar os sentidos do texto.

Está CORRETO o que se afirma em: 
Alternativas
Q1384976 Português

A questão desta prova é  baseada no texto abaixo.


Salas de aula transformando o sertanejo

1º Ao longo de anos, o sertão do Rio Grande do Norte foi subjugado às intempéries da seca que expulsou milhares de sertanejos de suas origens em busca de água e sobrevivência. Numa revolução inimaginável para a maioria dos moradores das terras mais áridas do estado, cujas precipitações médias anuais são inferiores a 800 milímetros, a educação se tornou o meio de transformação social, cultural e econômica. Hoje, por entre os cactos que povoam a caatinga, surgem institutos federais, faculdades, universidades e a primeira Escola Multicampi de Ciências Médicas do Brasil. Em uma década, o número de instituições de ensino superior no estado cresceu 33,3% e expandiu o número de vagas em 125,38%. O sertão do flagelo da seca se transformou no chão das oportunidades e do resgate de sonhos.

2º “Não existia perspectiva. Meu pai era analfabeto. Eu cresci estudando em escola pública e numa família carente”, relembra Anderson Fernandes, 26 anos, formado em Odontologia pela Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN-Campus Caicó). Nascido numa família que enfrentou inúmeras dificuldades ao longo dos anos, a falta de perspectiva de mudança não fez o estudante esmorecer, como se diz em Caicó. Formado há dois anos, hoje servidor público e aluno do Curso de Mestrado em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Fernandes é apenas um exemplo dos milhares de jovens do interior do estado que se beneficiaram com o processo de interiorização da educação superior. De 2006 a 2016, o número de instituições de ensino desse perfil saiu das 21 para 28, entre públicas e privadas, conforme dados mais recentes do Censo da Educação Superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

3º A UERN, na qual Anderson Fernandes se formou, abriu os cursos de Odontologia e Enfermagem, em Caicó, em 2006. “A UERN tem papel crucial na interiorização do ensino superior. Ela foi pioneira na instalação de cursos da área da Saúde no Seridó”, destaca Álvaro Lima, diretor do Campus da UERN em Caicó. Desde então, os alunos que antes migravam para outras cidades potiguares ou até mesmo para a Paraíba passaram a permanecer em Caicó.

4º Na mesma década, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte, o IFRN, multiplicou por 10,5 o número de unidades instaladas no estado. Em 2006, eram apenas duas – uma em Natal e outra em Mossoró. Hoje, 21 institutos oportunizam a entrada de milhares de alunos no ensino médio, no técnico, na graduação e na pós-graduação. 

5º No âmbito da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), o processo de interiorização do ensino superior remonta à década de 1970, com a abertura dos cursos de Letras, Administração, Estudos Sociais, Pedagogia, História e Engenharia de Minas em Caicó. Naquela época, os cursos eram ministrados num prédio cedido pela Diocese de Caicó. Anos depois, com a inauguração do Centro de Ensino Superior do Seridó (CERES), com três blocos de aulas num terreno de 10 hectares, ocorreu a ampliação do número de graduações e de professores e a expansão das atividades para a cidade vizinha, Currais Novos.

6º No Oeste do Rio Grande do Norte, a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) iniciou um processo de expansão com a transformação em universidade federal em 2005. Antes, funcionava como Escola Superior de Agricultura de Mossoró (ESAM). Desde então, criou novos cursos e abriu três campi avançados em Angicos, Caraúbas e Pau dos Ferros. Na atualidade, a UFERSA oferece 22 cursos de graduação e 24 de pós -graduação. A comunidade estudantil é de 10.345 alunos somente nos cursos presenciais. “A interiorização  do ensino superior pode ser considerada o maior programa de inclusão do Governo Federal, na medida em que tem levado pesquisa, ensino e desenvolvimento a locais que antes estavam longe de grandes centros universitários. A UFERSA é um profícuo exemplo disso”, declara o reitor José de Arimatea de Matos.

7º Expandir a interiorização do Ensino Superior, principalmente nos cursos da área da Saúde, deve ser uma meta prioritária da UFRN. Um dos objetivos da Escola Multicampi de Ciências Médicas é ter, em seu quadro, 86 docentes. Para isso, alguns desafios deverão ser vencidos. Um deles é o financeiro. Em comum, a UERN, a UFERSA e a UFRN sofrem com a falta de recursos. O custeio para o Curso de Medicina de Caicó, por exemplo, foi zerado em 2018. Por ano, de acordo com George Dantas de Azevedo, a UFRN repassa R$ 1,3 milhão para pagamento de despesas básicas. O desafio deste ano será financiar o internato dos estudantes da primeira turma, iniciada em 2014, que migrarão para a prática acadêmica no Hospital Universitário Ana Bezerra, em Santa Cruz. Na UERN, o orçamento aprovado para este ano é R$ 71 milhões menor que o previsto para 2017. 

Disponível em: <http://blog.tribunadonorte.com.br/umnovosertao/>. Acesso em: 05 jul. 2018. [Excerto adaptado]

Para responder à questão, considere o excerto transcrito abaixo.

“Não existia perspectiva[1]. Meu pai era analfabeto. Eu cresci estudando em escola pública e numa família carente”, relembra[2] Anderson Fernandes, 26 anos, formado em Odontologia pela Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN -Campus Caicó). Nascido numa família que enfrentou inúmeras dificuldades ao longo dos anos, a falta de perspectiva de mudança não fez o estudante esmorecer, como[3] se diz em Caicó. Formado há dois anos, hoje servidor público e aluno do Curso de Mestrado em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Fernandes é apenas um exemplo dos milhares de jovens do interior do estado que se beneficiaram com o processo de interiorização da educação superior. De 2006 a 2016, o número de instituições de ensino desse perfil saiu das 21 para 28, entre públicas e privadas, conforme dados mais recentes do Censo da Educação Superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). 

Sobre o uso da pontuação, afirma-se corretamente:

Alternativas
Q1380154 Português
Leia o texto para responder à questão.

Doenças crônicas mentem

Percepções inadequadas de enfermidades
silenciosas podem trazer danos

Julio Abramczyk

    A percepção inadequada pelos pacientes de uma doença crônica que atinge de 2% a 4% dos adultos nos Estados Unidos e no Reino Unido é o tema de editorial da revista The Lancet Rheumatology deste mês.
    O editorial aborda o desafio da doença denominada gota, inflamação nas articulações causada por depósitos de cristais de urato produzidos pelo organismo do paciente.
    As taxas de prescrição de remédios para manter níveis normais do ácido úrico no sangue são baixas, assim como a adesão dos pacientes ao remédio.
    A adesão à terapia, principalmente quando a doença parece inativa, diz o editorial, é influenciada pelo grau de confiança do doente em seu médico, que deve insistir na manutenção do tratamento mesmo na ausência de dor.
    A crise de gota, desencadeada por dor no local da inflamação, interfere na ação da articulação e diminui a qualidade de vida do paciente.
    No Brasil, V. Feijó Azevedo e colaboradores da Universidade Federal do Paraná abordam, na Revista Brasileira de Reumatologia, a importância da campanha “Sua gota mente”.
    Eles afirmam que, apesar do tratamento nas crises dolorosas com anti-inflamatórios acabar momentaneamente com a dor, os cristais de urato responsáveis pela dor continuam presentes. E, a longo prazo, podem provocar tofos e graves danos nas articulações.
    Também assinalam a importância de os médicos contribuírem para o conhecimento do paciente sobre a doença para bons resultados a longo prazo.
(Julio Abramczyk, Doenças crônicas mentem, Folha de S.Paulo, 25.10.2019. Acesso em 04.11.2019)
Assinale a alternativa correta quanto à pontuação.
Alternativas
Q1379575 Português
Em situação comunicativa formal, o texto escrito deve seguir a norma culta (incluindo concordância, regência, pontuação, acentuação gráfica, ortografia). Qual dos textos abaixo segue essa norma?
Alternativas
Q1371835 Português

O texto a seguir é referência para a questão.


Desmarcar o encontro com o contatinho, cancelar uma reunião de negócios ou sair mais cedo de um aniversário: suspender compromissos leva ____ sensação de liberdade.

Amy Banks, neurobiologista, terapeuta especializada em relacionamentos e autora do livro Wired to Connect (sem edição no Brasil), afirma que ____ explicação para isso é simples. Algumas pessoas possuem a programação tão cheia que eliminar uma atividade é uma forma de conseguir uma folga para si.

A pesquisadora afirma que ____ pessoas subestimam o quanto conseguem dar conta das coisas. Por isso, cancelar um compromisso é prazeroso, já que o tempo livre é realmente necessário.

Além disso, a satisfação pode estar relacionada com o que você pensa da outra pessoa. ____ relações em que não existem sentimentos mútuos e encontrar essas pessoas pode ser estressante. Então, sentimos alívio ao cancelar o compromisso. 


(Disponível em: <http://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2017/11/voce-se-sente-bem-ao-cancelar-um-compromisso-ciencia-explica.html>.

Acesso em 08 nov. 2017)

Sobre o texto acima, considere as seguintes afirmativas:


1. Trata-se de um texto narrativo, porque conta como se desenvolveu determinada pesquisa.

2. Os termos usados para se referir a Amy Banks durante todo o texto foram: neurobiologista, terapeuta, pesquisadora e autora.

3. Segundo a autora da pesquisa, as pessoas acham que não têm capacidade de cumprir todos os seus compromissos, razão pela qual se sentem bem ao cancelá-los.

4. Os parênteses foram utilizados para inserir opinião do autor.


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Q1370480 Português

Texto I

O apocalipse digital

O problema não são os equipamentos eletrônicos. O problema é que criamos

diante   da correspondência digital uma atitude ansiosa e passiva.


    Deu no jornal que o primeiro‐ministro da Bélgica, Elio Di Rupo, interrompeu um discurso que fazia no Parlamento para atender e responder a uma mensagem pelo celular. A discussão na imprensa (e entre as pessoas que leram a notícia) acabou tendendo na direção do “apocalipse digital”. É algo mais previsto e mais anunciado do que o fim do mundo pelo Calendário Maia. O apocalipse digital, segundo os seus profetas, é um processo acelerado de despersonalização das relações humanas face a face, que serão substituídas pelas engenhocas eletrônicas: computadores, notebooks, palmtops, smartphones, tablets etc. As pessoas só falarão umas com as outras por meio desses aparelhos.

    Ninguém vai mais sair de casa para visitar os amigos: ficarão conversando pelo Messenger ou pelo Skype. E um dos primeiros sinais disso é que qualquer conversa face a face é interrompida se o aparelho de alguém tocar. O aparelho tem sempre prioridade, como comprovou o ministro belga.

    Eu detestaria viver num mundo onde as pessoas não saíssem mais juntas, não conversassem olhando para o rosto da outra, e tudo o mais. Sinto falta (por exemplo) do tempo em que alguns amigos passeavam juntos, conversando. Lembram‐se disso? É excêntrico, mas se praticava bastante. As pessoas se encontravam e saíam andando pela calçada, conversando sobre qualquer assunto, e percorrendo cinco, dez, 15 ou 20 quarteirões até chegarem ao lugar para onde se dirigiam, ou então até avistarem por acaso um café simpático ou uma praça acolhedora e fazerem ali uma parada. Hoje ninguém caminha mais.

    Todo mundo vai de carro até para uma distância de dois quarteirões. Se você disser que quer caminhar de uma ponta à outra da Avenida Paulista ou da Rio Branco, vão dizer que você não está regulando bem. Quem vai dizer isso são pessoas que andam 50 minutos de carro até uma academia, onde pagam uma nota preta para ficar andando numa esteira que não sai do lugar.

    O ministro belga calaria os críticos se provasse que o torpedo recebido durante o discurso era de um assessor ou secretário enviando‐lhe uma informação essencial para aquele pronunciamento público. Só isso (no meu entender) o redimiria; mas é bem capaz de ter sido a mulher dele perguntando: “Vai dar tempo de irmos à ópera hoje?”, ou algo assim.

    O problema não são os equipamentos eletrônicos. O problema é que criamos diante da correspondência digital uma atitude ansiosa (“preciso urgentemente saber que recado é este”) e passiva (“se a mensagem chegou, tenho de obedecer, tenho de olhar”).     

(Braulio Tavares. Disponível em: http://www.cartafundamental.com.br/single/show/80. Publicado em: Nov./2013. Adaptado.)

Analise o emprego dos parênteses nos seguintes períodos:


• “A discussão na imprensa (e entre as pessoas que leram a notícia) acabou tendendo na direção do ‘apocalipse digital’.” (1º§)

“Sinto falta (por exemplo) do tempo em que alguns amigos passeavam juntos, conversando.” (3º§)

“Só isso (no meu entender) o redimiria [...]” (5º§)


É correto afirmar que os parênteses

Alternativas
Ano: 2019 Banca: CIEE Órgão: TJ-RR Prova: CIEE - 2019 - TJ-RR - Estagiário |
Q1360363 Português

Ortorexia nervosa: o transtorno que mostra que até o saudável, em excesso, é ruim 



Tudo começa com o desejo de nos sentirmos bem, comendo apenas alimentos puros, “limpos”.

          Até aí, tudo bem.

        Isso nos leva a dizer adeus a certos grupos de alimentos, como grãos, açúcares e produtos animais. No final, a dieta se reduz a uma quantidade tão restrita de alimentos que acabamos ficando desnutridos. Esse transtorno tem um nome: ortorexia nervosa.

         O termo foi criado em 1997 pelo médico americano Steven Bratman, aliando a palavra para “correto” ─ do grego orthos ─ com “apetite” ─ orexis ─ (de onde vem, aliás, a palavra anorexia, ou, sem apetite, transtorno que, muitas vezes, é mascarado pela ortorexia).

       Embora o objetivo do anoréxico seja perder peso, e o do ortoréxico, ficar saudável, ambos os transtornos restringem a alimentação do indivíduo, colocando sua vida em risco.

         No entanto, enquanto a anorexia é reconhecida como um mal, a ortorexia tem a desvantagem de ser uma doença “disfarçada de virtude”.

        Uma dieta baseada em alimentos frescos, não industrializados, está longe de ser ruim. O problema é quando isso se torna uma obsessão.

        Citando exemplos de dietas que considera preocupantes, Bratman faz alusão a pessoas que têm medo de consumir laticínios, ou aquelas que só consomem alimentos crus (por temer que o processo de cozimento dos legumes e verduras “destrua seu campo etéreo”).

          “No final, o ortoréxico acaba passando grande parte da sua vida planejando, comprando, preparando e comendo seus pratos”, explica Bratman em seu livro Health Food Junkies (em tradução livre, “Viciados em Comida Saudável”). Quando escreveu a obra, no final da década de 90,

          Bratman se referia a hábitos alimentares de pequenos grupos de pessoas. Bratman não só deu nome ao transtorno como também foi a primeira pessoa a ser diagnosticada com ele. O médico admitiu que se deixou seduzir de tal forma pela “alimentação virtuosa” que se negava a comer legumes mais de 15 minutos após seu cozimento.

         Mais recentemente, em seu site na internet, ele declarou: “(...) venho dizendo que enquanto os anoréxicos desejam ser fracos, os ortoréxicos desejam ser puros”.

             “No entanto, a realidade me obriga a reconhecer que a distinção já não é tão clara. Me parece que uma alta porcentagem de ortoréxicos hoje em dia se foca em perder peso.”

           “Como deixou de ser aceitável que uma pessoa magra conte as calorias que consome, muitas pessoas que seriam diagnosticadas como anoréxicas falam em ‘comer de maneira saudável’, o que, por coincidência, implica em escolher apenas alimentos com baixo teor calórico.”

            “Esses pratos inspirados pelo Instagram, com umas folhas de espinafre, uns grãos de quinoa ─ que estão muito na moda, algumas sementes de romã ─ que são lindas ─ são muito bonitos, mas não têm nutrientes suficientes”, disse à BBC Miguel ToribioMateas, nutricionista e especialista em neurociência clínica.

         “Você termina com uma comida que te dá 200 calorias, o que não é nada em termos energéticos, e sem proteínas. Está tudo bem se você tem vontade (de comer assim um dia ou outro), mas se você se recusa a comer o resto da comida normal porque acha que ela é suja ou algo que você não pode jamais colocar na sua vida porque vai te fazer mal, há um problema”, acrescenta o especialista.

           E se o termo “comida normal” deixa você confuso, o nutricionista faz alusão, por exemplo, a um prato de “peixe com batatas”.

           Hoje em dia, há tamanha avalanche de conselhos sobre nutrição e saúde na internet e na mídia que fica difícil ignorá-los e lidar com eles.

        Além do problema de ser aceita socialmente, a ortorexia também é tida como doença “do primeiro mundo”, ou “das classes privilegiadas” ─ o que não está de todo errado, disse o nutricionista. 

        “Se você tem de contar o dinheiro antes de ir às compras, não vai pagar o que cobram pelos alimentos que estão na moda e são tidos como ‘limpos’.”

          Finalmente, a ortorexia não implica apenas em uma redução nas opções alimentares do paciente.

          “Os ortoréxicos não podem ir a um restaurante ou bar porque não sabem o que está sendo servido. E não podem ir comer na casa de amigos, a não ser que eles também sejam ortoréxicos”, concluiu Toribio-Mateas.

(Disponível em: http://www.bbc.com/portuguese/geral36657679.)

Em “O termo foi criado em 1997 pelo médico americano Steven Bratman, aliando a palavra para ‘correto’ ─ do grego orthos ─ com ‘apetite’ ─ orexis ─ (de onde vem, aliás, a palavra anorexia, ou, sem apetite, transtorno que, muitas vezes, é mascarado pela ortorexia).” (3º§), os parênteses têm como finalidade:
Alternativas
Q1359950 Português

Texto para a questão



Galileu, jan./2006 (com adaptações)

Assinale a opção que apresenta uma reescrita com pontuação correta para a citação do primeiro parágrafo do texto.
Alternativas
Q1344858 Português

(Cristiane Segatto – Revista Época, 07/03/2014 – disponível em http://www.epoca.globo.com - adaptação)

Considerando o emprego correto dos sinais de pontuação, analise as assertivas a seguir:
I. Nas linhas 31 e 32, o emprego das aspas deve-se à ocorrência de citação de discurso direto. II. O emprego dos parênteses na linha 24 deve-se à ocorrência de uma expressão explicativa e eles poderiam ser substituídos por vírgulas sem prejuízo da correção gramatical. III. Na linha 37, o ponto de interrogação identifica uma pergunta em ordem direta, portanto, todo o período deveria estar sinalizado com aspas.

Quais estão corretas?
Alternativas
Q1344550 Português
Instrução: A questão pode referir-se ao texto abaixo, portanto, quando necessário, consulte-o. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.

Aula de Português para a formação de leitores


(Fonte: https://www.escrevendoofuturo.org.br, Artigo elaborado por Margarete Schlatter em coautoria com Camila Dilli e Letícia Soares Bortolini, acesso em 10-05-2019 – Fragmento adaptado)
Sobre a pontuação no texto, avalie as afirmações que seguem:
I. Os parênteses utilizados na linha 01 poderiam ser substituídos por travessões sem provocar incorreção ao período. II. As vírgulas utilizadas entre as linhas 04 e 05 justificam-se pela mesma regra: separa termos de mesma função sintática. III. A primeira vírgula da linha 10 está sendo utilizada pela mesma razão que a da linha 18.
Quais estão corretas?
Alternativas
Ano: 2019 Banca: FEPESE Órgão: ABEPRO Prova: FEPESE - 2019 - ABEPRO - Pós-Graduação |
Q1336708 Português
Carlos Drummond de Andrade,
Itabira e a Mineração

Em julho de 2014 o acaso me levou a Itabira, onde eu nunca tinha estado. A viagem teve efeitos inesperados, que desembocam neste livro: na cidade natal de Carlos Drummond de Andrade as marcas do passado, assim como sinais contemporâneos gritantes, pareciam estar chamando, todos juntos, para uma releitura da obra do poeta. A estranha singularidade do lugar incitava a ir mais fundo na relação do autor de “A máquina do mundo” com as circunstâncias que envolvem a “estrada de Minas, pedregosa”, a geografia física e humana, a história da mineração do ferro.

Nascido em 1902, Drummond viveu pouco tempo em Itabira. Mas os ecos da cidade retornam em sua obra inteira, e permanecem nela qual uma inscrição latejante, sem correspondente cronológico contabilizável – como a tal “fotografia na parede”, que dói, ou como um sino repercutindo traumas e avivando o vivido. José Maria Cançado, seu primeiro biógrafo, diz, a propósito, que ali o “mundo não se assemelha nem à natureza nem à cultura, mas a uma terceira coisa entre os dois, uma espécie de grande alucinação, uma monstruosidade geológica, uma dissonância planetária, com sua quantidade astronômica de minério”. A imagem não é despropositada, por mais que possa parecer. Chegar a esse lugar é sentir, de fato, o impacto da geologia e da história, acopladas. Algo de alucinado se passou e se passa naquele sítio, implicando uma torção desmedida entre a paisagem e a máquina mineradora, com quantidades monstruosas de ferro envolvidas. Há no ar a sensação de que um crime não nomeado, ligado à fatalidade de um “destino mineral”, foi cometido a céu aberto.

O grande buraco geral que a mineração cavou no território de Minas, multiplicado por outras tantas Itabiras e Itabiritos, e que em Belo Horizonte fez da serra do Curral uma paisagem de fachada que esconde uma ruína mineral, está exposto em Itabira de maneira exemplar e obscena, de tão real e tão próximo. Em outras palavras, se o horizonte de Belo Horizonte é sustentado hoje por uma espécie de telão montanhoso, mera película residual preservada por conveniência – afinal, é dele que a capital do estado extrai seu nome –, em Itabira a exploração mineradora sentiu-se à vontade para abolir a serra e anular o horizonte sem maior necessidade de manter as aparências.

Impossível não associar tal visão à catástrofe de Mariana e do rio Doce, desencadeada em 5 de novembro de 2015, desvelando uma nova dimensão desse todo. Em Mariana, a derrama dos rejeitos, empilhados como um castelo de cartas em barragens a montante, apoiando-se a si mesmas sem outros critérios a não ser o da acumulação sem freios, pela empresa Samarco, braço da atual Vale, cobrou seu tributo às comunidades e a todos os reinos da natureza em vidas e em destruição, no distrito de Bento Rodrigues e em tudo que se estende pelo rio Doce até o mar.

Associar os acontecimentos de Itabira e de Mariana não significa equipará-los – um é efeito do lento desenrolar de uma exploração que opera em surdina ao longo de décadas, de modo crônico, localizado e praticamente invisível na cena pública nacional; outro eclode súbito e estrondoso, esparramado no espaço e reconhecido imediatamente como uma das maiores hecatombes socioambientais do país, desmascarando a pulsão destrutiva da sanha extrativa e acumuladora. Embora diferentes, o acontecimento catastrófico de Mariana, com tudo que tem de fragoroso e letal, pode ser visto como o raio que ilumina o que há de silencioso e invisível na catástrofe de Itabira.

WISNIK, José Miguel. Disponível em: <http://www.viladeutopia. com.br/o-poeta-e-a-pedra>. Acesso em 18 de fevereiro de 2019. [Adaptado].

Obs.: Wisnik é autor do livro “Maquinação do mundo: Drummond e a mineração”. 
Com base no período abaixo:

Em outras palavras, se o horizonte de Belo Horizonte é sustentado hoje por uma espécie de telão montanhoso, mera película residual preservada por conveniência – afinal, é dele que a capital do estado extrai seu nome –, em Itabira a exploração mineradora sentiu-se à vontade para abolir a serra e anular o horizonte sem maior necessidade de manter as aparências. (3o parágrafo)

considere as afirmativas a seguir:

1. A oração “se o horizonte de Belo Horizonte é sustentado […]” pode ser reescrita como “caso o horizonte de Belo Horizonte seja sustentado[…]”, sem alterar as relações sintático-semânticas estabelecidas no período.

2. As cidades de Belo Horizonte e Itabira igualam-se em relação ao tipo de horizonte que as caracteriza.
3. O segmento “mera película residual preservada por conveniência” funciona como aposto explicativo de “uma espécie de telão montanhoso”.
4. Os travessões podem ser adequadamente substituídos por parênteses, pois ambos os tipos de sinal teriam o mesmo funcionamento: isolar o comentário “afinal, é dele que a capital do estado extrai seu nome”.
5. O pronome possessivo em “seu nome” faz referência a “telão montanhoso”.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
Alternativas
Q1333343 Português


* COP 21 – Conferência, ocorrida em dezembro de 2015, em Paris, em que os 196 países integrantes da ONU discutiram sobre como lidar com as mudanças climáticas. http://www.cartacapital.com.br/sustentabilidade/uma-terra-mais-quente-e-desigual

Assinale V, se verdadeiras ou F, se falsas, acerca da estrutura e da pontuação do seguinte período do texto:
     São muitas as questões que nos afligem: a crise econômica brasileira, a questão dos refugiados na Europa, o mosquito Aedes aegypti, os fanáticos do Estado Islâmico, entre outras; todas são altamente relevantes e merecedoras de nossa atenção.
( ) Seria correto substituir o sinal de dois- pontos por um ponto-e-vírgula. ( ) Seria correto substituir o sinal de ponto-e- vírgula por ponto (com inicial maiúscula na frase seguinte). ( ) Três das quatro vírgulas separam termos de mesma função sintática. ( ) Seria correto suprimir a quarta vírgula e colocar a expressão “entre outras” entre parênteses.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Alternativas
Q1328789 Português
QUANDO O TRABALHO FAZ ADOECER

O estresse pode causar desequilíbrio do sistema imunológico e distúrbios psicológicos

(1) Dados da International Stress Management Association – Isma-Brasil revelam que mais de metade dos brasileiros economicamente ativos sofre com a sobrecarga profissional e com os excessos que a cercam. No dia a dia é necessário cumprir prazos restritos e demandas cada vez mais complexas, acompanhar mudanças tecnológicas, enfrentar avaliações de rendimento e ainda manter um relacionamento razoável com clientes, chefes e colegas. Isso sem falar da preocupação em se manter empregado. Adoecemos porque o estresse constante é interpretado pelo organismo como uma situação de perigo que pode desencadear desequilíbrios do sistema imunológico e distúrbios psicológicos.
(2) Essa reação orgânica é compreensível se pensarmos que o sistema cerebral de resposta ao estresse é ativado em ocasiões que representem ameaças – e as adversidades muitas vezes são interpretadas como riscos. Se o equilíbrio interno, chamado de homeostase, é ameaçado, várias respostas imunológicas e comportamentais são acionadas para neutralizar forças perturbadoras e restabelecer o bem-estar. As reações adaptativas, porém, podem se transformar em fatores estressantes, causando alterações fisiológicas e psíquicas em situações de ameaça ou que exijam melhor desempenho.
(3) O cérebro e o sistema imunológico enviam sinais um ao outro continuamente, em geral, pelos mesmos “caminhos”, o que pode explicar como o estado mental influencia a saúde. Se, ao longo da evolução humana, o homem primitivo precisava se haver com as feras para sobreviver, hoje grande parte dos embates ocorre mesmo é nos meios profissionais – as “feras” que enfrentamos ou das quais nos escondemos estão em nosso cotidiano. E, nesse sentido, o estresse pode ser benéfico: nos ajuda a ficar em estado de alerta para entrar na “briga”. Ocasionalmente, funciona como energia motivadora, que nos permite lidar com as adversidades. Sem ele, aliás, não haveria possibilidade de reação aos estímulos, ficaríamos apáticos.
(4) Mas se a situação de tensão é constante, o organismo sofre com o excesso – e surgem as doenças. Há casos extremos em que o estresse prolongado é capaz até mesmo de levar à morte. E hoje se sabe que o estresse não influencia apenas os indivíduos – também tem consequências culturais, sociais e econômicas. De forma geral, acredita-se que o prejuízo anual, decorrente de faltas ao trabalho, baixa produtividade, acidentes e doenças causados pelo problema, ultrapasse US$ 300 bilhões nos Estados Unidos e US$ 265 bilhões na Europa. “No Brasil estimamos que poderia haver uma economia de até 34% se fossem diminuídos os índices de estresse ocupacional”, acredita a psicóloga Ana Maria Rossi, especialista no estudo do estresse e presidente da IsmaBrasil. E ela aconselha: “Tirar férias apenas a cada 11 meses, por exemplo, costuma ser prejudicial; nesse intervalo, o nível de estresse acumulado atinge patamares muito altos”. Segundo a especialista, períodos menores de descanso, divididos ao longo do ano, podem ser mais benéficos à saúde. Publicado em março de 2015, por Gláucia Leal.

Disponível em: http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/quando_o_trabalho_faz_adoecer.html Acesso em: 25 jun. 2017. Adaptado.
Acerca do emprego dos sinais de pontuação no Texto 1, analise as afirmativas a seguir.

I. No trecho: „No dia a dia é necessário cumprir prazos restritos e demandas cada vez mais complexas, acompanhar mudanças tecnológicas, enfrentar avaliações de rendimento e ainda manter um relacionamento razoável com clientes‟ (1º parágrafo), as vírgulas são empregadas para destacar segmentos intercalados. II. No trecho: „Essa reação orgânica é compreensível se pensarmos que o sistema cerebral de resposta ao estresse é ativado em ocasiões que representem ameaças – e as adversidades muitas vezes são interpretadas como riscos.‟ (2º parágrafo), o segmento introduzido por um travessão poderia ser colocado entre parênteses e seria obtido o mesmo efeito de sentido pretendido pela autora. III. Em: „Se, ao longo da evolução humana, o homem primitivo precisava se haver com as feras para sobreviver, hoje grande parte dos embates ocorre mesmo é nos meios profissionais – as “feras” que enfrentamos ou das quais nos escondemos estão em nosso cotidiano.‟ (3º parágrafo), as aspas (duplas) colocadas na palavra feras pretendem destacar que essa palavra está empregada em sentido figurado. IV. No trecho: E ela aconselha: “Tirar férias apenas a cada 11 meses, por exemplo, costuma ser prejudicial; nesse intervalo o nível de estresse acumulado atinge patamares muito altos.” (4º parágrafo), as aspas duplas têm a função de separar o texto da autora da fala da pessoa entrevistada, auxiliando, dessa forma, o leitor na compreensão do texto.

Estão CORRETAS:
Alternativas
Q1325606 Português

      A obra de Walter Benjamin e sua teoria crítica da cultura e da modernidade fornecem material importante para o estudo da história, da política, das concepções da infância, linguagem, leitura e escrita. Pensador crítico do seu tempo, aberto a áreas do conhecimento, teorias e abordagens diversas, diz-se de Benjamin que não seria possível convidar para uma mesa de jantar seus principais amigos e interlocutores como Adorno (filósofo da Escola de Frankfurt que contestou com Horkheimer a indústria cultural), Scholem (teólogo, estudioso da mística judaica) Brecht (poeta e teatrólogo marxista) ou os surrealistas (último instantâneo, segundo ele, da inteligência europeia). [...]

    Para Benjamin, cada objeto, fragmento ou insignificância contêm o todo (contêm do verbo conter). A totalidade se revela na singularidade e os estilhaços se compõem em imagens como as de um caleidoscópio. Por essa concepção de conhecimento, muitos teóricos – filósofos, historiadores, escritores, estudiosos da arte, da comunicação e da linguagem – consideram que, além de pensador crítico da modernidade, Benjamin seria precursor da crítica à pós-modernidade.

Sônia Kramer. “Educação a contrapelo”. In: Benjamin pensa a educação. Revista Educação. São Paulo: Segmento, 2008. Adaptado

No 1º parágrafo do texto, após os nomes próprios, são utilizados parênteses para a inserção de:
Alternativas
Q1317249 Português
Assinale a alternativa em que a pontuação está usada de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
Alternativas
Q1301816 Português
Os “gerontolescentes”, como passaram a ser conhecidas essas pessoaspor apresentarem esse espírito jovem semelhante ao da adolescência, porém na terceira idade –, estão tirando do papel vários projetos que estavam engavetados e descobrindo novos caminhos sobre como se vive e se percebe a velhice.

Sobre a pontuação empregada no período, considere as seguintes assertivas:


I. A primeira vírgula e a terceira isolam uma oração intercalada dentro da qual há outra oração, separada por travessões.

II. A segunda vírgula é solicitada pelo emprego da conjunção “porém”.

III. A inserção de uma vírgula após “projetos” exigiria a inserção de outra, após “engavetados”.

IV. A substituição dos travessões por parênteses não alteraria o sentido do período nem acarretaria erro estrutural.


Quais estão corretas?

Alternativas
Q1300253 Português

A questão refere-se ao texto abaixo.



Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2016/02/1741366-com-urbanizacao-bichossilvestres-invadem-e-se-adaptam-as-cidades.shtml (Texto adaptado especialmente para esta prova.) 

Sobre o emprego de sinais de pontuação da seguinte frase do texto, assinale a alternativa INCORRETA.

    Só após quase 70 anos de crescimento, no entanto, é que elas atingiam uma biomassa equivalente a 90% de uma floresta primária (ou seja, "madura", que ficou séculos ou milênios sem ser derrubada).

Alternativas
Q1295650 Português

A questão refere-se ao texto abaixo.

(Fonte: https://super.abril.com.br/blog/como-pessoas-funcionam/por-que-alguns-desconhecidos-parecem-maisconfiaveis-que-outros/ - Texto adaptado)

Analise as seguintes assertivas a respeito da pontuação do texto, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas:


( ) A vírgula da linha 05 (1ª ocorrência) é empregada pelo mesmo motivo que a da linha 07.

( ) Os parênteses da linha 17 poderiam ser substituídos por vírgula sem acarretar incorreções, considerando as devidas adequações para a correção da frase.

( ) Os dois-pontos da linha 33 poderiam ser substituídos por vírgula sem provocar nenhum tipo de incorreção.


A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

Alternativas
Respostas
181: C
182: E
183: A
184: B
185: A
186: D
187: B
188: C
189: D
190: A
191: D
192: C
193: C
194: B
195: C
196: D
197: E
198: E
199: A
200: A