Questões de Português - Pontuação para Concurso

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Q1678645 Português
Preencha as lacunas da afirmativa a seguir. Caso não haja necessidade de sinal de pontuação, Ǿ indicará essa inexistência.
Quando passar a pandemia __ os jovens e os idosos isolados pelo risco da doença __ retomarão__ os relacionamentos sociais e familiares__.
Assinale a opção que preenche CORRETA e respectivamente as lacunas.
Alternativas
Q1678641 Português
Após a leitura das frases a seguir, assinale a que NÃO apresenta pontuação correta.
Alternativas
Q1678634 Português

Estudo rejuvenesce células de idosos em 25 anos.

Profissionais de Israel observaram regeneração dos telômeros e queda nas células ligadas ao envelhecimento

“Em um estudo inovador, cientistas da Universidade de Tel Aviv relataram ter revertido o processo de envelhecimento. O método escolhido pelos pesquisadores foi a terapia de oxigênio.

Os pesquisadores utilizaram câmaras hiperbáricas para observar seu efeito em células e material genético de vida útil curta. A ideia era analisar se a terapia, baseada na respiração de oxigênio na cabine pressurizada, poderia reverter efeitos conhecidos do envelhecimento em idosos. Os participantes eram 35 pessoas de 64 anos de idade.

Assim, os idosos foram colocados na câmara hiperbárica por 90 minutos diários, cinco dias por semana ao longo de três meses. Ao longo da pesquisa, os cientistas investigaram o funcionamento de células associadas à deterioração de tecidos e órgãos no organismo, além de medir os telômeros (molécula cujo encurtamento está relacionado ao envelhecimento celular precoce) de cada participante.

Como resultado, os israelenses constataram um aumento em 20% no comprimento dos telômeros dos idosos e uma queda de 37% nas células estudadas. De acordo com os estudiosos, isso seria equivalente a 25 anos de rejuvenescimento.

O estudo é inovador por apontar cientificamente para a possibilidade da reversão do processo de envelhecimento em nível celular. No entanto, é claro que muitas outras pesquisas precisam ser feitas acerca do assunto,
https://veja.abril.com.br/ciencia/estudo-rejuvenesce-celulas-de-idosos-em-25-anos/


Considere o texto e responda.
I. O conectivo "se", no segundo parágrafo, estabelece relação de condição com "poderia reverter efeitos conhecidos do envelhecimento precoce". II. O termo “Assim” estabelece a coesão com o parágrafo anterior e prepara a explicação detalhada sobre como foi realizado o estudo. III. A expressão “Além de” indica o acréscimo a “medir os telômeros (...) de cada paciente”. IV. O uso dos parênteses no 3º parágrafo do texto revela um comentário apreciativo.
Marque a opção que indica as alternativas CORRETAS.
Alternativas
Q1678220 Português
Leia o texto. Um poema de João Cabral de Mello Neto.

Antes da leitura, saiba que o poema é composto por estrofes que contêm versos (linhas). Este tem quatro estrofes com quatro versos cada uma delas.


O ovo da galinha

O ovo revela o acabamento
a toda mão que o acaricia
daquelas coisas torneadas
num trabalho de toda vida.

E que se encontra também noutras
que entretanto mão não fabrica:
nos corais, nos seixos* rolados
e em tantas coisas esculpidas

cujas formas simples são obra
de mil inacabáveis lixas
usadas por mãos escultoras
escondidas na água, na brisa.

No entretanto, o ovo e apesar
da pura forma concluída,
não se situa no final:
está no ponto de partida.
(*pedras)
Assinale a alternativa em que a vírgula foi corretamente usada e a justificativa para seu uso também está correta.
Alternativas
Q1677745 Português
Assinale a alternativa incorreta quanto ao uso da vírgula:
Alternativas
Q1677196 Português

Gosto de ovo...

Por José Carlos L. Poroca (executivo do segmento de shopping centers).


Observem que o título está, no mínimo, comprometido, meio sem graça. Gosto de ovos, sim – fritos ou cozidos. E fiquei muito tempo regulando a quantidade que poderia ter ingerido, porque havia uma ‘crença’ e uma recomendação que ovos produziam excesso de colesterol. O que deixei de comer (ovos) durante anos poderá fazer falta adiante e não vou perdoar os que difundiam essa crença. Nada farei, sob o ponto de vista do direito do consumidor. Vou apenas rogar uma praga para os que incentivaram a economia no hábito de comer ovos: que nasçam furúnculos nas bochechas, nas partes internas das coxas e em outras partes do corpo.

O título correto seria “gosto de ovo e de enxofre”. O gosto do título e da frase era para ter um acento circunflexo, acento que foi derrubado pela “nova ortografia” – que nem é tão nova assim. Resultado: surgem interpretações mil em cima de uma única palavra ou de uma frase. Não havia necessidade de mudança e, aí, vêm as perguntas: pra quê? por quê? a troco de quê? Evidente que alguém ganhou nessa história, não sei de que forma. Mas sei que essa mudança continua causando confusão, sob vários aspectos.

Vejam alguns exemplos que a “revisão” trouxe: insosso – de estar sem sal e do (a) cara que é “sem sal”; choro – tão fácil: choro, de chorar; choro, variação do verbo chorar; pelo – com acento, a gente sabia que havia cabelo, pelo ou pentelho; hoje, ficamos na incerteza, porque se confundiu com outros pelos; o doce, sem o circunflexo, ficou menos doce, menos saboroso. Os exemplos, até por falta de espaço, não são poucos, são inúmeros.

O título completo seria “‘gôsto’ de ovo e de enxofre”, que é o sabor que fica na parte sensorial da minha língua, quando leio determinados depoimentos e certas justificativas de alguém que cometeu um erro crasso, a chamada justificativa sem explicação, como a declaração do moço que escondeu “money” na parte traseira do corpo e, ainda por cima, com vestígios do material que se deposita no cofre traseiro. Quem já nasce torto não tem jeito, morre como nasceu, ou seja, por mais que tente, não adianta mostrar o que a folhinha não marca. O ascendente de José Carlos “Carlinhos” de Oliveira, Jacó (ou Jacob) do Pinto, judeu que se converteu sob a navalha no pescoço ao catolicismo, foi visto lendo a Bíblia de trás pra frente, no século XVII, no Recife, PE, quando os holandeses foram expulsos pelos portugueses. Não teve segunda chance. A chamada desculpa esfarrapada ou justificativa inservível para corrigir o que está errado é o mesmo que ovo podre: intragável, incomestível, mal cheiroso e com mau gosto.

(Adaptado. Revisão linguística. Disponível em: https://bit.ly/3oiRw6N. Acesso em 21 nov. 2020). 

Leia o texto 'Gosto de ovo...' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:


I. De acordo com o texto, a percepção dos brasileiros sobre a reforma ortográfica foi pouco relevante para a decisão acerca da manutenção do trema nas palavras proparoxítonas.

II. No excerto “... intragável, incomestível, mal cheiroso e com mau gosto”, a vírgula foi empregada devido a uma condição que leva em conta fatores semânticos. É o caso semelhante de “saiu de casa, mas não tinha vontade” e “As ondas vão e vem, e vão, e são como o tempo” (Sereia – Lulu Santos).

III. O texto apresenta uma carga de humor que se manifesta pelo uso da palavra “gosto” (o título completo seria “‘gôsto’ de ovo e de enxofre”), ora forma verbal, ora substantivo. Esse é um caso de palavras parônimas, ou seja, que apresentam igualdade ou semelhança fonética (relativa ao som) ou são idênticas graficamente (relativa à escrita), porém com significados distintos.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Q1677193 Português

Gosto de ovo...

Por José Carlos L. Poroca (executivo do segmento de shopping centers).


Observem que o título está, no mínimo, comprometido, meio sem graça. Gosto de ovos, sim – fritos ou cozidos. E fiquei muito tempo regulando a quantidade que poderia ter ingerido, porque havia uma ‘crença’ e uma recomendação que ovos produziam excesso de colesterol. O que deixei de comer (ovos) durante anos poderá fazer falta adiante e não vou perdoar os que difundiam essa crença. Nada farei, sob o ponto de vista do direito do consumidor. Vou apenas rogar uma praga para os que incentivaram a economia no hábito de comer ovos: que nasçam furúnculos nas bochechas, nas partes internas das coxas e em outras partes do corpo.

O título correto seria “gosto de ovo e de enxofre”. O gosto do título e da frase era para ter um acento circunflexo, acento que foi derrubado pela “nova ortografia” – que nem é tão nova assim. Resultado: surgem interpretações mil em cima de uma única palavra ou de uma frase. Não havia necessidade de mudança e, aí, vêm as perguntas: pra quê? por quê? a troco de quê? Evidente que alguém ganhou nessa história, não sei de que forma. Mas sei que essa mudança continua causando confusão, sob vários aspectos.

Vejam alguns exemplos que a “revisão” trouxe: insosso – de estar sem sal e do (a) cara que é “sem sal”; choro – tão fácil: choro, de chorar; choro, variação do verbo chorar; pelo – com acento, a gente sabia que havia cabelo, pelo ou pentelho; hoje, ficamos na incerteza, porque se confundiu com outros pelos; o doce, sem o circunflexo, ficou menos doce, menos saboroso. Os exemplos, até por falta de espaço, não são poucos, são inúmeros.

O título completo seria “‘gôsto’ de ovo e de enxofre”, que é o sabor que fica na parte sensorial da minha língua, quando leio determinados depoimentos e certas justificativas de alguém que cometeu um erro crasso, a chamada justificativa sem explicação, como a declaração do moço que escondeu “money” na parte traseira do corpo e, ainda por cima, com vestígios do material que se deposita no cofre traseiro. Quem já nasce torto não tem jeito, morre como nasceu, ou seja, por mais que tente, não adianta mostrar o que a folhinha não marca. O ascendente de José Carlos “Carlinhos” de Oliveira, Jacó (ou Jacob) do Pinto, judeu que se converteu sob a navalha no pescoço ao catolicismo, foi visto lendo a Bíblia de trás pra frente, no século XVII, no Recife, PE, quando os holandeses foram expulsos pelos portugueses. Não teve segunda chance. A chamada desculpa esfarrapada ou justificativa inservível para corrigir o que está errado é o mesmo que ovo podre: intragável, incomestível, mal cheiroso e com mau gosto.

(Adaptado. Revisão linguística. Disponível em: https://bit.ly/3oiRw6N. Acesso em 21 nov. 2020). 

Leia o texto 'Gosto de ovo...' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:


I. No fragmento “O título completo seria ‘gôsto de ovo e de enxofre’, que é o sabor que fica na parte sensorial da minha língua, quando leio...”, as vírgulas isolam uma ideia de explicação referente ao trecho anterior.

II. No trecho “inservível para corrigir o que está errado é o mesmo que ovo podre: intragável, incomestível, mal cheiroso e com mau gosto”, o prefixo “-in” se junta à base das palavras para conferir-lhes negação. As palavras “mal” e “mau” foram empregadas adequadamente, assim como em “Mal cheguei, o assunto havia terminado. O bom é que ainda ouvi quando falavam de mim”.

III. No texto, percebe-se a ocorrência de um fenômeno ligado ao som, pois a palavra “gosto” é um homônimo. Exemplos do mesmo fenômeno são vocábulos como “colher (substantivo) / colher (verbo); começo (substantivo) / começo (verbo)”.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Q1677037 Português
TEXTO
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

A EDUCAÇÃO POSSÍVEL

(1º§) Educação é algo bem mais amplo do que escola. Começa em casa, onde precisam ser dadas as primeiras informações sobre o mundo (com criança também se conversa!), noções de postura e compostura, respeito, limites. Continua na vida pública, nem sempre um espetáculo muito edificante, na qual vemos políticos concedendo-se um bom aumento em cima dos seus já polpudos ganhos, enquanto professores recebem salários escrachadamente humilhantes, e artistas fazendo propaganda de bebida num momento em que médicos, pais e responsáveis lutam com a dependência química de milhares de jovens. Quem é público, mesmo que não queira, é modelo: artistas, líderes, autoridades. Não precisa ser hipócrita nem bancar o santarrão, mas precisa ter consciência de que seus atos repercutem, e muito.

(2º§) Estamos tristemente carentes de bons modelos, e o sucesso da visita do papa também fala disso: além do fator religião, milhares foram em busca de uma figura paternal admirável, que lhes desse esperança de que retidão, dignidade, incorruptibilidade, ainda existem.
(3º§) Mas vamos à educação nas escolas: o que é educar? Como deveria ser uma boa escola? Como se forma e se mantém um professor eficiente, como se preparam crianças e adolescentes para este mundo competitivo onde todos têm direito de construir sua vida e desenvolver sua personalidade?
(4º§) É bem mais simples do que todas as teorias confusas e projetos inúteis que se nos apresentam. Não sou contra colocarem um computador em cada sala de aula neste reino das utopias, desde que, muito mais e acima disso, saibamos ensinar aos alunos o mais elementar, que independe de computadores: nasce dos professores, seus métodos, sua autoridade, seu entusiasmo e seus objetivos claros. A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e escolas prejudica mais do que uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. Estudar não é brincar, é trabalho. Para brincar temos o pátio e o bar da escola, a casa.
(5º§) Sair do primeiro grau tendo alguma consciência de si, dos outros, da comunidade onde se vive, conseguindo contar, ler, escrever e falar bem (não dá para esquecer isso, gente!) e com naturalidade, para se informar e expor seu pensamento, é um objetivo fantástico. As outras matérias, incluindo as artísticas, só terão valor se o aluno souber raciocinar, avaliar, escolher e se comunicar dentro dos limites de sua idade.
(6º§) No segundo grau, que encaminha para a universidade ou para algum curso técnico superior, o leque de conhecimentos deve aumentar. Mas não adianta saber história ou geografia americana, africana ou chinesa sem conhecer bem a nossa, nem falar vários idiomas se nem sequer dominamos o nosso. Quer dizer, não conseguimos nem nos colocar como indivíduos em nosso grupo nem saber o que acontece, nem argumentar, aceitar ou recusar em nosso próprio benefício, realizando todas as coisas que constituem o termo tão em voga e tão mal aplicado: "cidadania".
(7º§) O chamado terceiro grau, a universidade, incluindo conhecimentos especializados, tem seu fundamento eficaz nos dois primeiros. Ou tudo acabará no que vemos: universitários que não sabem ler e compreender um texto simples, muito menos escrever de forma coerente. Universitários, portanto, incapazes de ter um pensamento independente e de aprender qualquer matéria, sem sequer saber se conduzir. Profissionais competindo por trabalho, inseguros e atordoados, logo, frustrados.
(...)
(8º§) Em tudo isso, estamos melancolicamente atrasados. Dizem que nossa economia floresce, mas a cultura, senhores, que inclui a educação (ou vice-versa, como queiram...), anda mirrada e murcha. Mais uma vez, corrigir isso pode ser muito simples. Basta vontade real. Infelizmente, isso depende dos políticos, depende dos governos. Depende de cada um de nós, que os escolhemos e sustentamos.


(Lya Luft é escritora. Texto da VEJA - Edição 2009) - (Adaptado)
Marque o que não se comprova no período: "As outras matérias, incluindo as artísticas, só terão valor se¹ o aluno souber raciocinar, avaliar, escolher e se² comunicar dentro dos limites de sua idade". 
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Q1676946 Português
Em qual das frases abaixo o emprego da(s) vírgula(s) está incorreto:
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Q1676729 Português

Prever para prover


Ricardo Essinger

Presidente da Fiepe


Ano passado, economistas e futurólogos faziam previsões otimistas do que estava por vir. O respeitado Ipea, por exemplo, indicava aceleração de crescimento do PIB, em 2,3%. Entretanto, ninguém previu a tragédia que vem se abatendo sobre a humanidade, ceifando vidas, tolhendo o esforço dos empreendedores, aqui e em todo o mundo. Em 2021, não deve ser muito diferente. A recessão global vai continuar e a extrema cautela deve prosperar entre investidores internos e externos. Cabe, portanto, a todos os nossos segmentos produtivos, trabalhar ativamente para superar as perdas e danos. É exatamente essa a atitude que está sendo tomada pela indústria pernambucana e, nesse contexto, o Sistema Fiepe vem participando, particularmente, no atendimento à crescente demanda tecnológica, que gera um avanço indispensável para se reinventar produtos e serviços. Assim, o Sistema Fiepe oferece cursos profissionalizantes, nas modalidades de ensino a distância ou presencial com segurança, para garantir a competitividade das empresas do estado.


A boa notícia é que a produção industrial de Pernambuco voltou a crescer. Em julho deste ano, se comparado ao ano anterior, o aumento foi de 17%, levando o estado a ter o maior crescimento entre as 14 federações pesquisadas. O resultado também foi superior à média nacional (-3,0%) e à do Nordeste (0,9%), em julho de 2020. 


Os números podem oscilar neste final de ano, mas vários fatores contribuíram para esses resultados positivos alcançados em Pernambuco. O papel agregador que o Sistema Fiepe vem fazendo há anos, integrando sindicatos e pequenas e grandes empresas; e a formação de profissionais altamente qualificados, pelo Senai, tiveram participação relevante. Por isso, a satisfação dos clientes dos nossos serviços de tecnologia e inovação (consultorias, laboratórios etc.) tem 85% de aprovação; e a preferência das indústrias pelos concluintes dos cursos técnicos do Senai atinge o extraordinário índice de 100%.


O Sesi matriculou mais de 6,6 mil alunos nos cursos básicos, em Pernambuco, sendo um quarto deles, ou 1.530, de forma gratuita, mantendo os cuidados ampliados com a saúde, com foco nos cuidados preventivos com a pandemia. Saúde e economia devem seguir vencendo os desafios, saindo desta crise com a certeza de que todos os setores do desenvolvimento devem atuar em permanente sintonia.


Tudo isso vai contribuir para enfrentar a gravidade do momento. Vamos trabalhar para a superação. Senai, Sesi e IEL formam o triângulo de atuação da Fiepe, e o número de vagas deve permanecer o mesmo em 2021. Estamos trabalhando e muito para isso. Vamos prever para prover.


(Adaptado. Revisão linguística. Disponível em: https://bit.ly/3mqoNw1. Acesso em 20 nov. 2020) 

Leia o texto 'Prever para prover' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:


I. Apesar de ser um artigo de opinião, o autor se utiliza de uma linguagem conotativa em alguns excertos, valendo-se da metonímia: “tolhendo o esforço dos empreendedores.” e “Os números podem oscilar neste final de ano”.

II. No último parágrafo do texto, as palavras “contribuir”, “enfrentar”, “gravidade” e “momento” são formadas, respectivamente, do seguinte modo: por prefixação; parassíntese; prefixação e sufixação; sufixação.

III. Nos trechos “Em 2021, não deve ser muito diferente” e “Cabe, portanto, a todos os nossos segmentos produtivos...”, as vírgulas foram usadas pelo mesmo motivo que nos enunciados a seguir, respectivamente: I. O médico, em seu último relatório, analisou amplamente o caso; II. É, pois, imprescindível que sejam tomadas todas as medidas.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Q1676555 Português
O aplauso de pé, por Ruy Castro


    Glenda Jackson, a atriz britânica, acaba de estrear com “Rei Lear” na Broadway. Ela é danada. Nos anos 90, trocou sua carreira no cinema e no teatro por uma cadeira no Parlamento, candidatou-se a prefeita de Londres pelos trabalhistas e foi cogitada para o cargo de ________. Voltou ao palco e, ________ tempos, foi homenageada numa cerimônia em que estavam presentes diversas categorias de cabeças coroadas. Quando seu nome foi anunciado e ela surgiu no palco, a ________ a aplaudiu de pé por longos minutos. Glenda esperou os aplausos silenciarem, sorriu e disse: “Em Londres, não aplaudimos de pé”.
    Aplausos, tudo bem – ela diria –, mas ________ de pé? Representar direito o papel é a obrigação do ator. O aplauso sentado é mais que suficiente.
     Sempre foi assim. Ao surgir no cinema, com filmes como “Delírios de Amor” (1969) e “Mulheres Apaixonadas” (1971), de Ken Russell, e “Domingo Maldito” (1971), de John Schlesinger, foi como se viesse de um planeta mais adulto que o nosso. De saída, ganhou dois Oscars – que aceitou, mas não foi receber. E, embora fosse filha de um pedreiro e de uma faxineira, nunca escolheu seus ________ pelo que lhe renderiam em dinheiro, mas pelo que exigiriam dela como atriz. Aliás, o cinema nunca foi sua primeira opção, daí ter feito poucos filmes. O teatro, sim.
    Se fosse uma atriz brasileira de teatro, Glenda Jackson teria de repetir todas as noites sua advertência sobre aplaudir de pé. No Brasil, assim que qualquer espetáculo termina, todos se levantam e, tenham gostado ou não, começam a bater palmas. Se já se começa pelo aplauso de pé, o que será preciso fazer quando tivermos realmente gostado de um espetáculo?
    Neste momento, haverá outra atriz no mundo disposta a encarar o papel de Rei Lear? É uma peça de três horas e meia e serão oito récitas por semana. Glenda está com 82 anos. Isto, sim, é caso para aplaudir de pé.

(Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2019/04/o-aplauso-de-pe.shtml)
Em qual dos trechos a seguir a vírgula foi empregada para marcar a omissão do verbo?
Alternativas
Q1676496 Português

Pai não entende nada


A filha de 14 anos chega para o pai e diz:

- Pai, preciso comprar um biquíni novo.

- Mas filha, você comprou um biquíni no ano passado.

- Ah pai, quero um biquíni novo.

- Filha, teu biquíni é novo. E você nem cresceu tanto assim.

- Mas eu quero, pai.

- Tá bom, filha. Pegue esse dinheiro e compre um biquíni maior.

- Maior não, pai. Menor.

Pai não entende nada mesmo!


Luís Fernando Veríssimo.

Assinale a alternativa em que a mudança da ordem das palavras do excerto abaixo provoque mudança de sentido, mas não comprometa a correção gramatical:
Pai não entende nada mesmo!
Alternativas: 
Alternativas
Q1676493 Português

Pai não entende nada


A filha de 14 anos chega para o pai e diz:

- Pai, preciso comprar um biquíni novo.

- Mas filha, você comprou um biquíni no ano passado.

- Ah pai, quero um biquíni novo.

- Filha, teu biquíni é novo. E você nem cresceu tanto assim.

- Mas eu quero, pai.

- Tá bom, filha. Pegue esse dinheiro e compre um biquíni maior.

- Maior não, pai. Menor.

Pai não entende nada mesmo!


Luís Fernando Veríssimo.

A linguagem da crônica tenta aproximar-se da linguagem cotidiana, já que aborda situações comuns no dia a dia das pessoas. Essa intencionalidade muitas vezes faz com que esses textos apresentem desvios gramaticais, por muitas vezes sutis, fazendo com que nem todos percebam essas ocorrências. Assinale a alternativa que explique corretamente o desvio apresentado no excerto abaixo:
- Filha, teu biquíni é novo. E você nem cresceu tanto assim.
Alternativas: 
Alternativas
Q1676116 Português

       Desde fim dos anos 80 do século passado, o efeito estufa como ameaça ecológica número um não é mais contestado. Embora não se possa provar, irrefutavelmente, que o aumento até agora medido das temperaturas anuais médias (em torno de um grau nos últimos cem anos) se refere ao desenvolvimento humano, essa suposição tem, no entanto, muita probabilidade de ser correta — de tal forma que seria irresponsabilidade deixar as coisas seguirem seu curso. Um primeiro sinal de que o clima mundial já começou a mudar é o aumento de anomalias meteorológicas — ciclones, períodos de seca e trombas-d’água diluvianas — desde os anos 90 do século passado.

    

     Os limites do crescimento marcam uma espécie de escassez, embora no mercado não se tornem imediatamente notados como tais. A atmosfera, por exemplo, não funciona como um reservatório, que um dia esvaziará e outro dia será novamente enchido por bombeamento (a isso, o mercado poderia ao menos reagir em curto prazo), mas como um mecanismo que, lenta mas inexoravelmente, terá efeito retroativo em nossas condições de vida, comparável a um parafuso de rosca que se aperta sempre mais.

     

       O limite do demasiado é invisível e também não pode ser determinado diretamente por experimentos. Assim como, ao se escalarem montanhas, o ar cada vez mais rarefeito nas alturas desafia os alpinistas diferenciadamente — uns mais, outros menos —, a fauna e a flora, em regiões diferenciadas, reagem diferentemente ao aquecimento da atmosfera. Uma das preocupações mais sérias é provocada pela velocidade com que já está ocorrendo a mudança climática. Se ela não for eficazmente freada, poderá exigir demasiado da capacidade adaptativa de muitas espécies.


Thomas Kesselring. Depois de nós, o dilúvio. A dimensão do meio ambiente. In: Ética, política e desenvolvimento humano: a justiça na era da globalização. Benno Dischinger (Trad.). Caxias do Sul, RS: Educs, 2007, p. 222 (com adaptações).

Em relação aos aspectos linguísticos e às ideias do texto apresentado, julgue o item a seguir.


A correção gramatical e a coerência do texto seriam preservadas caso fosse suprimida a vírgula empregada logo após o vocábulo “como”, no segundo período do último parágrafo.

Alternativas
Q1675720 Português
Marque a alternativa que está CORRETA, considerando o uso adequado de vírgula e de ponto e vírgula.
Alternativas
Q1675355 Português
Na fala, “[...] A mocinha, filha dele, dezoito, vinte, vinte e dois anos, sei lá, veio lá de dentro, atendeu [...]” há quebra de entoação do narrador observador. Nessa perspectiva, a construção de sentido se dá:
Alternativas
Q1675350 Português
        Os produtos derivados de soja sempre foram conhecidos por duas características. A primeira é a fama de que fazem bem à saúde. Essa fama é justificada pelos nutricionistas. Eles dizem que bebidas ou alimentos feitos a partir da soja aumentam o colesterol bom no sangue e são indicados como fonte de cálcio, entre outros nutrientes. A segunda característica é bem menos lisonjeira para o grão, nativo da China. Pelo menos no Brasil, a soja sempre foi tida como um alimento de sabor desagradável. E é por isso que as bebidas derivadas de soja nunca fizeram muito sucesso por aqui.
        Então como se explica que as vendas de sucos de soja tenham crescido em torno de 25% ao ano desde 2002? É uma taxa oito vezes maior que a dos refrigerantes comuns, segundo o instituto A/C Nielsen, especializado em pesquisas de mercado. A explicação está nos pesados investimentos que a indústria de bebidas fez na soja, nos últimos cinco anos. O que moveu os grandes fabricantes foi o crescente mercado de produtos saudáveis no mundo inteiro. Além disso, as bebidas derivadas de soja são mais elaboradas e podem ser vendidas por um preço maior que os sucos comuns – e dar mais lucro.


(Disponível em:< http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDR80476- 8056,00.html>. Acesso em: 15 fev 2020.)
“Pelo menos no Brasil, a soja sempre foi tida como um alimento de sabor desagradável. E é por isso que as bebidas derivadas de soja nunca fizeram muito sucesso por aqui.” Aponte a alternativa que, ao alterar a pontuação, mantém a mesma função semântica e correção gramatical.
Alternativas
Q1674465 Português
Assinale a alternativa em que há erro de pontuação:
Alternativas
Q1673460 Português
Prever para prover


Ricardo Essinger

Presidente da Fiepe


Ano passado, economistas e futurólogos faziam previsões otimistas do que estava por vir. O respeitado Ipea, por exemplo, indicava aceleração de crescimento do PIB, em 2,3%. Entretanto, ninguém previu a tragédia que vem se abatendo sobre a humanidade, ceifando vidas, tolhendo o esforço dos empreendedores, aqui e em todo o mundo. Em 2021, não deve ser muito diferente. A recessão global vai continuar e a extrema cautela deve prosperar entre investidores internos e externos. Cabe, portanto, a todos os nossos segmentos produtivos, trabalhar ativamente para superar as perdas e danos. É exatamente essa a atitude que está sendo tomada pela indústria pernambucana e, nesse contexto, o Sistema Fiepe vem participando, particularmente, no atendimento à crescente demanda tecnológica, que gera um avanço indispensável para se reinventar produtos e serviços. Assim, o Sistema Fiepe oferece cursos profissionalizantes, nas modalidades de ensino a distância ou presencial com segurança, para garantir a competitividade das empresas do estado.

A boa notícia é que a produção industrial de Pernambuco voltou a crescer. Em julho deste ano, se comparado ao ano anterior, o aumento foi de 17%, levando o estado a ter o maior crescimento entre as 14 federações pesquisadas. O resultado também foi superior à média nacional (-3,0%) e à do Nordeste (0,9%), em julho de 2020. 

Os números podem oscilar neste final de ano, mas vários fatores contribuíram para esses resultados positivos alcançados em Pernambuco. O papel agregador que o Sistema Fiepe vem fazendo há anos, integrando sindicatos e pequenas e grandes empresas; e a formação de profissionais altamente qualificados, pelo Senai, tiveram participação relevante. Por isso, a satisfação dos clientes dos nossos serviços de tecnologia e inovação (consultorias, laboratórios etc.) tem 85% de aprovação; e a preferência das indústrias pelos concluintes dos cursos técnicos do Senai atinge o extraordinário índice de 100%.

O Sesi matriculou mais de 6,6 mil alunos nos cursos básicos, em Pernambuco, sendo um quarto deles, ou 1.530, de forma gratuita, mantendo os cuidados ampliados com a saúde, com foco nos cuidados preventivos com a pandemia. Saúde e economia devem seguir vencendo os desafios, saindo desta crise com a certeza de que todos os setores do desenvolvimento devem atuar em permanente sintonia.

Tudo isso vai contribuir para enfrentar a gravidade do momento. Vamos trabalhar para a superação. Senai, Sesi e IEL formam o triângulo de atuação da Fiepe, e o número de vagas deve permanecer o mesmo em 2021. Estamos trabalhando e muito para isso. Vamos prever para prover.


(Adaptado. Revisão linguística. Disponível em: https://bit.ly/3mqoNw1. Acesso em 20 nov. 2020)
Leia o texto 'Prever para prover' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:

I. Entender o funcionamento das categorias gramaticais na construção dos textos é importante, pois, muitas vezes, semanticamente, uma pode equivaler à outra. A seguir, por exemplo, um verbo (oração) tem valor de substantivo: “E a boa notícia é que a produção industrial de Pernambuco voltou a crescer.”.

II. No trecho “Senai, Sesi e IEL formam o triângulo de atuação da Fiepe, e o número de vagas deve permanecer o mesmo em 2021”, a vírgula utilizada antes da palavra “e” (e o número) foi empregada pelo mesmo motivo que em “João da Silva, presidente da associação, e Maria da Paz fizeram visitas aos idosos da comunidade”.

III. A seleção de termos que sintetizam pensamentos ou retomam ideias em um texto é muito importante para evitar repetições desnecessárias. Para os que “dominam” as palavras, os substantivos, adjetivos e pronomes têm fundamental importância. A expressão “esses resultados positivos” pode ser utilizada como exemplo de comprovação dessa tese.

Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1673119 Português

TEXTO I


Vocações


Todos diziam que a Leninha, quando crescesse, ia sermédica. Passava horas brincando de médico com asbonecas. Só que, ao contrário de outras crianças, quandolargou as bonecas não perdeu a mania. A primeira vez quetocou no rosto do namorado foi para ver se estava comfebre. Só na segunda é que foi carinho. Ia porque ia sermédica. Só tinha uma coisa: não podia ver sangue.

– Mas Leninha, como é que...

– Deixa que eu me arranjo.

Não que ela tivesse nojo de sangue. Desmaiava. Não podiaver carne mal passada. Ou Ketchup. Um arranhãozinho erao bastante para derrubá-la. Se o arranhão fosse em outrapessoa ela corria para socorrê-la - era o instinto médico -,mas botava o curativo com o rosto virado.

– Acertei? Acertei?

– Acertou o joelho. Só que é na outra perna!

Mas fez vestibular para medicina, passou e preparou-separa começar o curso.

– E as aulas de anatomia, Leninha? Os cadáveres?

– Deixa que eu me arranjo.

Fez um trato com a Olga, colega desde o secundário.Quando abrissem um cadáver, fecharia os olhos. A Olgadescreveria tudo para ela.

– Agora estão tirando o fígado. Tem uma cor meio...

– Por favor, sem detalhes.

Conseguiu fazer todo o curso de medicina sem ver umagota de sangue. Houve momentos em que precisouexplicar os olhos fechados.

– É concentração, professor.

Mas se formou. Hoje é médica, de sucesso. Não nacirurgia, claro. Se bem que chegou a pensar a convidar aOlga para fazerem uma dupla cirúrgica, ela operando como rosto virado e a Olga dando as coordenadas.

– Mais pra esquerda... Aí. Agora corta!

Está feliz. Inclusive se casou, pois encontrou uma almagêmea. Foi num aeroporto. No bar onde foi tomar umcafezinho enquanto esperava a chamada para o embarquepuxou conversa com um homem que parecia muitonervoso.

– Algum problema? – perguntou, pronta para medicá-lo.

– Não – tentou sorrir o homem – É o avião…

– Você tem medo de voar?

– Pavor. Sempre tive.

– Então porque voa?

– Na minha profissão, é preciso.

– Qual é a sua profissão?– Piloto.

Casaram-se uma semana depois.

(VERÍSSIMO, Luís Fernando. A mãe de Freud. Círculo deLivro, 1985.)

“– Você tem medo de voar?

– Pavor. Sempre tive.”


Os travessões indicam:

Alternativas
Respostas
3681: D
3682: B
3683: D
3684: E
3685: B
3686: A
3687: D
3688: A
3689: E
3690: B
3691: E
3692: E
3693: C
3694: E
3695: A
3696: D
3697: B
3698: C
3699: C
3700: A