Questões de Português - Pontuação para Concurso

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Ano: 2016 Banca: IBFC Órgão: EBSERH Provas: IBFC - 2016 - EBSERH - Médico - Medicina do Trabalho (HUAP-UFF) | IBFC - 2016 - EBSERH - Médico - Cirurgia Plástica - (HUPEST-UFSC) | IBFC - 2016 - EBSERH - Médico - Medicina do Trabalho - (HUPEST-UFSC) | IBFC - 2016 - EBSERH - Terapeuta Ocupacional - (HUPEST-UFSC) | IBFC - 2016 - EBSERH - Médico - Hematologia e Hemoterapia - (HUPEST-UFSC) | IBFC - 2016 - EBSERH - Tecnólogo em Radiologia - (HUPEST-UFSC) | IBFC - 2016 - EBSERH - Médico - Genética Médica (HUAP-UFF) | IBFC - 2016 - EBSERH - Médico - Pediatria - (HU-FURG) | IBFC - 2016 - EBSERH - Médico - Hematologia e Hemoterapia (HUAP-UFF) | IBFC - 2016 - EBSERH - Médico -Alergia e Imunologia - (HUPEST-UFSC) | IBFC - 2016 - EBSERH - Médico - Cirurgia Geral - (HUPEST-UFSC) | IBFC - 2016 - EBSERH - Médico - Endocrinologia Pediátrica - (HUPEST-UFSC) | IBFC - 2016 - EBSERH - Médico - Neurologia Pediátrica - (HUPEST-UFSC) | IBFC - 2016 - EBSERH - Físico - Física Médica - Radiodiagnóstico - (HUPEST-UFSC) | IBFC - 2016 - EBSERH - Médico - Cancerologia Cirúrgica - (HUPEST-UFSC) | IBFC - 2016 - EBSERH - Médico - Cardiologia Pediátrica - (HUPEST-UFSC) | IBFC - 2016 - EBSERH - Médico - Cirurgia Vascular - (HUPEST-UFSC) | IBFC - 2016 - EBSERH - Médico - Clínica Médica - (HUPEST-UFSC) | IBFC - 2016 - EBSERH - Médico - Cardiologia Pediátrica (HUAP-UFF) | IBFC - 2016 - EBSERH - Enfermeiro - Saúde da Mulher - Obstetrícia - (HUPEST-UFSC) | IBFC - 2016 - EBSERH - Médico - Endocrinologia Pediátrica (HUAP-UFF) | IBFC - 2016 - EBSERH - Fisioterapeuta - Terapia Intensiva Neonatal - (HUPEST-UFSC) | IBFC - 2016 - EBSERH - Psicólogo - Área Organizacional - (HUPEST-UFSC) | IBFC - 2016 - EBSERH - Médico - Radiologia e Diagnóstico por Imagem (HUAP-UFF) | IBFC - 2016 - EBSERH - Médico - Endoscopia Digestiva - (HUPEST-UFSC) |
Q2715233 Português

Texto

Minhas

maturidade

Circunspecção, siso, prudência.

(Mario Prata)

É o que o homem pensa durante anos, enquanto envelhece. Já está perto dos 50 e a pergunta ainda martela. Um dia ele vai amadurecer.

Quando um homem descobre que não é necessário escovar os dentes com tanta rapidez, tenha certeza, ele virou um homem maduro. Só sendo mesmo muito imaturo para escovar os dentes com tanta pressa.

E o amarrar do sapato pode ser mais tranquilo, arrumandose uma posição menos incômoda, acertando as pontas.

[...]

Não sente culpa de nada. Mas, se sente, sofre como nunca. Mas já é capaz de assistir à sessão da tarde sem a culpa a lhe desviar a atenção.

É um homem mais bonito, não resta a menor dúvida.

Homem maduro não bebe, vai à praia.

Não malha: a malhação denota toda a imaturidade de quem a faz. Curtir o corpo é ligeiramente imaturo.

Nada como a maturidade para perceber que os intelectuais de esquerda estão, finalmente, acabando. Restam uns cinco.

Sorri tranquilo quando pensa que a pressa é coisa daqueles imaturos.

O homem maduro gosta de mulheres imaturas. Fazer o quê?

Muda muito de opinião. Essa coisa de ter sempre a mesma opinião, ele já foi assim.

[...]

Se ninguém segurar, é capaz do homem maduro ficar com mania de apagar as luzes da casa.

O homem maduro faz palavras cruzadas!

Se você observar bem, ele começa a implicar com horários.

A maturidade faz com que ele não possa mais fazer algumas coisas. Se pega pensando: sou um homem maduro. Um homem maduro não pode fazer isso.

O homem maduro começa, pouco a pouco, a se irritar com as pessoas imaturas.

Depois de um tempo, percebe que está começando é a sentir inveja dos imaturos.

Será que os imaturos são mais felizes?, pensa, enquanto começa a escovar os dentes depressa, mais depressa, mais depressa ainda.

O homem maduro é de uma imaturidade a toda prova.

Meu Deus, o que será de nós, os maduros?


Considere o fragmento abaixo para responder às questões 6 e 7 seguintes:


“Depois de um tempo, percebe que está começando é a sentir inveja dos imaturos.” (17º§)

O emprego da vírgula justifica-se por:

Alternativas
Q2714646 Português
Quem é o seu filho?

Os pais perderam a intimidade com as crianças. Esse e outros efeitos da terceirização da educação e dos cuidados de saúde

[...]Todos os dias as mulheres provam que são capazes de se dividir em muitas. Elas conciliam casa, trabalho, filhos, estudos, beleza com notável habilidade. O segredo é não almejar a perfeição.
Administro a vida como o equilibrista de pratos daqueles circos antigos. O importante não é manter cada prato girando perfeitamente. O importante é acudir cada um no momento certo para evitar que eles caiam.
Quando o bebê nasce, toda profissional vive o dilema do retorno ao trabalho. E, antes disso, vive o dilema da terceirização dos cuidados. O que é melhor? Deixar a criança na creche, com uma babá ou com a avó?
Todas as possibilidades têm prós e contras. A escolha depende da estrutura familiar e do orçamento do casal. O importante, em todas as opções, é não exagerar na terceirização. Minha filha teve babá. Creches que funcionam em horário comercial não são uma alternativa para jornalistas. Trabalhamos em horários irregulares, frequentemente à noite e de madrugada.
Nossa saída foi criar um sistema de semiterceirização. A babá não dormia no trabalho e folgava todos os sábados, domingos e feriados.
Eu e meu marido fazíamos um revezamento. Um dos dois chegava em casa a tempo de substituir a babá quando a jornada diária dela terminava. Em boa parte das manhãs e nos finais de semana, nossa filha era só nossa. Nunca a babá nos acompanhou ao pediatra, ao supermercado, ao restaurante, ao hotel, ao teatrinho infantil. Pudemos acompanhar o desenvolvimento do paladar. Com alegria, levávamos a Bia para conhecer frutas e legumes no hortifrutti ou na feira. Apresentamos sabores e texturas e hoje nos orgulhamos de ver as escolhas que ela é capaz de fazer. Aos sábados ou domingos, eu preparava cardápios para a semana inteira e comprava os ingredientes. Faço isso até hoje. Facilita a vida, evita desperdício e nos dá a certeza de comer bem durante a semana toda, mesmo que o preparo das refeições seja terceirizado.
Os pais precisam reassumir seu papel na educação alimentar. Durante a entrevista, Becker mencionou contradições comuns. “Os pais se preocupam com vento encanado e pés no chão frio, mas oferecem aos filhos lixo tóxico para eles comerem”, afirma. Ao ouvir isso, me lembrei de outra historinha. Quando minha filha ainda estava na fase da papinha e decidíamos viajar de férias, a alimentação era um desafio. A babá preparava as sopinhas da semana em casa, congelávamos em diferentes potinhos e colocávamos numa bolsa térmica. No hotel, transferíamos tudo para o freezer. Como eram viagens curtas, sempre dava certo.
Um dia fizemos uma viagem um pouco mais longa, de carro. Resolvi passar no supermercado e comprar uma papinha pronta, dessas industrializadas, para oferecer a ela quando fizéssemos uma parada num restaurante de beira de estrada. Planejei tudo direitinho. Só não contei com o apurado controle de qualidade da minha bebê. Tirei a tampa do produto e, na primeira colherada, ela cuspiu a gororoba longe. Fez uma careta horrível, como se eu estivesse oferecendo a ela alguma coisa imprópria para consumo humano.
Como desprezar essa sabedoria? Foi a primeira e última vez que uma papinha pronta entrou no nosso carrinho de supermercado.
Aprender a comer bem é um patrimônio para a vida toda, mas os pais negligenciam esse aprendizado. Acham que isso não é importante ou que não é função deles. Se preocupam mais em comprar o último iPad para os filhos do que em saber se eles reconhecem uma berinjela. Educar é difícil. Ter filhos é conhecer a vida selvagem. Precisamos menos de manuais de instrução e mais de bom senso. Acertamos aqui, erramos ali. É preciso ter serenidade para aceitar isso.
Sou mãe há quase 14 anos. Muita coisa vem por aí. O balanço geral, até agora, deixa a família satisfeita. Não terceirizamos além da conta. Não perdemos o contato. Não nos arrependemos.

Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e- blogs/cristiane-segatto/ noticia/2013/12/quem-e-bo-seu- filhob.html

Em “Aos sábados ou domingos, eu preparava cardápios para a semana inteira e comprava os ingredientes.”, as vírgulas foram empregadas

Alternativas
Q2714587 Português

Quanto ao uso da vírgula, assinale a opção incorreta.

Alternativas
Ano: 2016 Banca: IFPI Órgão: IF-PI Prova: IFPI - 2016 - IF-PI - Arquivista |
Q2714443 Português

O exemplo das rosas

Manuel Bandeira

Uma mulher queixava-se do silêncio do amante:

Já não gostas de mim, pois não encontras

palavras para me louvar!

Então ele, apontando-lhe a rosa que lhe morria

no seio:

Não será insensato pedir a esta rosa que fale?

Não vês que ela se dá toda no seu perfume?


(BANDEIRA, Manuel, Lira dos cinquent’anos. São Paulo: Global, 2013. p. 27)


Sobre o uso expressivo da pontuação no poema “O exemplo das rosas”, pode-se afirmar que:

Alternativas
Q2714407 Português

Uma das normas para o uso CORRETO da vírgula diz que:

Alternativas
Respostas
651: E
652: D
653: B
654: B
655: C