Questões de Português - Problemas da língua culta para Concurso
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TEXTO 1
Os camelos do Islã
Por Reinaldo José Lopes
Quando a gente pensa em eventos históricos, precisa sempre levar em conta um termo meio técnico, meio filosófico, sem o qual é muito fácil cometer escorregadas feias. O termo é contingência. Em outras palavras, o papel do que poderíamos chamar de coincidência ou acaso em mover as engrenagens da história, e o fato de que os eventos históricos são caóticos, quase que no sentido físico do termo: alterações minúsculas podem conduzir a efeitos gigantes.
Por que estou me saindo com essa conversa mole? Bem, porque escrevi não faz muito tempo uma reportagem para esta Folha contando como uma série de alterações climáticas ligadas a erupções de vulcões a partir do século 6º d.C. parecem ter contribuído para acabar com o mundo antigo e “criar” a Idade Média.
No texto original, acabou não cabendo um detalhe absolutamente fascinante: segundo os modelos computacionais climáticos usados pelos pesquisadores suíços que assinam o estudo, um dos efeitos do frio intenso trazido pela erupção vulcânica pode ter sido um considerável aumento da umidade — chuva, portanto — na Arábia. E daí, perguntará você?
Bom, mais chuva = mais grama para os camelos e cavalos comerem. Mais camelos e cavalos = mais poderio militar para as tribos árabes. As quais, no período de que estamos falando, tinham acabado de adotar uma nova e empolgante ideologia religiosa trazida por um certo profeta chamado Maomé — uma ideologia que estava “pronta para exportação”, digamos assim.
Aí a gente cai de novo na tal da contingência. A expansão árabe certamente não teria acontecido sem o surgimento do Islã — mas talvez não fosse viável sem aquele monte de camelos e cavalos que só nasceram graças a algumas erupções vulcânicas. Fatores assim interagem o tempo todo, e dificilmente a gente tem clareza suficiente para entendê-los na hora em que estão ocorrendo, ou mesmo muitos séculos depois.
In: http://darwinedeus.blogfolha.uol.com.br/2016/03/08/os-camelos-do-isla/ Acesso em: 30 set. 2016
Gatos, cães e gêneros literários
Ao contrário dos cães, gatos não fazem festa nem estardalhaço, não são excessivamente carentes de afeto, podem dormir e sonhar por um século e esquecer o mundo ao redor. Não por acaso, um ditado chinês diz: “O cachorro é um romance, e o gato, um poema".
Nesse sábio ditado oriental reside uma delicada definição de gêneros literários. Pense no cotidiano de um cão: as peripécias, o corre-corre, os momentos de exaltação e melancolia, ganidos de dor, saltos estabanados, ataques de raiva... Agora imagine o discreto cotidiano de um gato: a pose hierática, a atitude ensimesmada, o salto sem ruído, a expressão misteriosa do olhar, a repetição dos gestos, o olhar em transe, fitando as asas de um inofensivo beija-flor... O gato encarna uma subjetividade lírica que reitera o ditado chinês.
(Adaptado de: HATOUM, Milton. Um solitário à espreita. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 209)
O código de ética médica
Sabe-se, segundo informa o site da entidade, que “o último trabalho de revisão do Código de Ética da Associação Médica Americana aconteceu em 2007 sobre um documento que vigorava há quase 20 anos”. Sabe-se ainda que, “após quase dois anos de estudos preparatórios, com comissões estaduais e nacionais multidisciplinares, consulta pública pela internet e cerca de três mil propostas de modificação, quase quatro centenas de médicos, delegados de toda a Federação, revisaram e atualizaram o Código”.
São, de fato, assuntos importantes – e por vezes melindrosos – os revistos pela Federação. Entre eles, o da terminalidade da vida será talvez o mais polêmico, por envolver operações como a eutanásia, ou morte assistida, consideradas atos humanitários, por uns, e, por outros, intervenções inaceitáveis da medicina. Tem-se a impressão de que, com o tempo, a posição mais objetiva e piedosa poderá prevalecer. A medicina não existe para prolongar a dor do paciente terminal.
(https:/academiamedica.com.br/revisao-do-codigo-de-etica-medica-mudancas-em-favor-da-medicina-e-da-sociedade)
Texto CB2A1-II
Com relação aos aspectos linguísticos do texto CB2A1-II, julgue o item a seguir.
Seria gramaticalmente correta a substituição de “das mulheres” (ℓ.15) por às mulheres.
Leia a conversa entre os personagens da história em quadrinhos a seguir e complete corretamente as lacunas com a grafia do porquê correspondente.
A sequência que preenche corretamente as lacunas do diálogo é
TEXTO 3:
XXXXXX
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES
Solução oral (gotas): embalagens com 1 e 25 frascos de 15 ml
USO PEDIÁTRICO OU ADULTO
(...)
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
·· Ação esperada do medicamento: XXXXXX é utilizado como analgésico e antipirético,
ou seja, no combate à dor e à febre. Sua ação analgésica se faz sentir cerca de 30 minutos
após a administração e se prolonga por 4 a 6 horas. ·· Cuidados de armazenamento:
Conservar o produto em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC). Proteger da luz.
·· Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação, o que pode ser verificado na
embalagem externa do produto. Não use o medicamento se o prazo de validade estiver
vencido.
Gravidez e lactação: Embora seja permitido o uso de XXXXXX durante a gravidez, sua
administração deve ser restrita aos casos necessários e por curto período. Informe seu
médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe
também se está amamentando.
· Cuidados de administração: Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento. No caso de persistência dos sintomas, procure
orientação médica.
· Interrupção do tratamento: Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.
· Reações adversas: Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis.
“TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.”
·· Ingestão concomitante com outras substâncias: Evite ingerir o medicamento juntamente
com alimentos, pois sua absorção ficará mais lenta. Evite também ingerir álcool durante o
tratamento, pois o uso de XXXXXX com álcool é tóxico para o fígado.
·· Contra- indicações e Precauções: Pacientes alérgicos ao ácido acetilsalicílico (aspirina)
devem ter cuidado ao usar o XXXXXX
Caso surja durante o uso de XXXXXX qualquer reação inesperada, o tratamento deve ser
descontinuado e seu médico deve ser informado.
Siga rigorosamente a dose recomendada. No caso de ingestão acidental de dose excessiva
ou suspeita de que isto tenha ocorrido, procure imediatamente um serviço médico de urgência.
Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou
durante o tratamento.
“NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE.”
(...)
INDICAÇÕES
Como analgésico- antipirético. O XXXXXX está indicado para aliviar dores leves ou moderadas
e para reduzir a febre. Só proporciona alívio sintomático; quando for necessário, deve-se
administrar uma terapia adicional para tratar a causa da dor ou da febre. O XXXXXX pode
ser utilizado quando a terapia com ácido acetilsalicílico não for aconselhável ou for contraindicada,
por exemplo, em pacientes que recebem anticoagulantes ou uricosúricos,
hemofílicos ou pacientes com outros problemas hemorrágicos e naqueles com enfermidade
do trato gastrointestinal superior.
CONTRA-INDICAÇÕES
Pacientes reconhecidamente hipersensíveis ao XXXXXX ou aos outros componentes da
fórmula.
PRECAUÇÕES
Ocorrendo reação de hipersensibilidade ao XXXXXX, a administração do medicamento
deve ser suspensa. Gravidez: Não se têm descrito problemas em humanos. Embora não
tenham sido realizados estudos controlados, demonstrou- se que o XXXXXX atravessa a
placenta. É admitido seu uso durante a gravidez; entretanto, deve ser sempre considerado
o risco potencial de qualquer medicamento causar dano ao feto. Seu uso deve ser restrito
aos casos necessários e deve ser por curto período.
Sensibilidade Cruzada e/ou Problemas Associados: Os pacientes com intolerância ao
ácido acetilsalicílico podem não apresentá- la em relação ao XXXXXX ; no entanto, têm sido
descritas ligeiras reações broncoespasmódicas com paracetamol em alguns asmáticos
sensíveis ao ácido acetilsalicílico (menos de 5% dos ensaiados).
“Chegando à vila, tive más notícias do coronel...” (l.1)
No trecho acima, o verbo chegar está empregado de acordo com o registro da língua
padrão. O mesmo procedimento ocorre em:
O item a seguir apresenta, de forma consecutiva, os períodos que compõem um parágrafo adaptado do texto Como se identificam as vítimas de um desastre de massa, de Teresa Firmino (Internet: <www.publico.pt>). Julgue-o quanto à correção gramatical e à coerência e à coesão textual.
Vale dizer: a possibilidade de se usar essa técnica tem haver
diretamente com a existência de registros dentários.
O item a seguir apresenta, de forma consecutiva, os períodos que compõem um parágrafo adaptado do texto Como se identificam as vítimas de um desastre de massa, de Teresa Firmino (Internet: <www.publico.pt>). Julgue-o quanto à correção gramatical e à coerência e à coesão textual.
É preciso que haja registros dentários, logo, se a pessoa nunca
foi ao dentista, não há como identificar com a técnica da
medicina dentária forense.
O item a seguir apresenta, de forma consecutiva, os períodos que compõem um parágrafo adaptado do texto Como se identificam as vítimas de um desastre de massa, de Teresa Firmino (Internet: <www.publico.pt>). Julgue-o quanto à correção gramatical e à coerência e à coesão textual.
Para tal, tem de haver forma de fazer uma comparação entre os dentes da pessoa e o seu registro dentário.
O item a seguir apresenta, de forma consecutiva, os períodos que compõem um parágrafo adaptado do texto Como se identificam as vítimas de um desastre de massa, de Teresa Firmino (Internet: <www.publico.pt>). Julgue-o quanto à correção gramatical e à coerência e à coesão textual.
E quando as temperaturas são muito elevadas, a partir dos
400 ºC, o material genético dos ossos também fica destruído,
pois a parte orgânica do osso é destruída.
Nos casos de cadáveres de vítimas carbonizadas, podem não mais haver impressões digitais.
A correção gramatical do texto precedente, assim como sua coerência e sua coesão, seriam preservadas se
a forma verbal “conhecidos” e a expressão “os seios paranasais”, no primeiro período do texto, fossem substituídos, respectivamente, por conhecidas e por cavidades paralelas ao nariz.
Por que mulheres só hoje conquistam o direito de dirigir na Arábia Saudita?
A partir de hoje, mulheres terão o direito de dirigir na Arábia Saudita, o único país no mundo que ainda possuía esta restrição. Com uma proposta de modernização do país, o rei Salman bin Abdulaziz Al Saud anunciou mudanças significativas no conservador e islâmico reino saudita, entre elas, a instalação do primeiro cinema do país, a permissão para mulheres frequentarem estádios de futebol e, a principal delas, a concessão de licença de direção às sauditas. Apesar da ampla aprovação à medida, o principal questionamento em relação a ela é: afinal, por que a mudança agora?
A Arábia Saudita é um dos países que mais restringem a liberdade feminina – mesmo quando comparado a seus vizinhos do Oriente Médio. Embora não haja no Alcorão um texto que proíba as mulheres de dirigirem, a ausência de citação ao tema é interpretada como um sinal de que aquilo não deve ser permitido. Segundo as leis do país, os direitos das mulheres sauditas são largamente dependentes do consentimento de parentes próximos masculinos. A “segregação de gênero” é aplicada no país segundo a interpretação saudita da Sharia e, como consequência, as mulheres só podem frequentar certos espaços públicos mistos quando acompanhadas por um homem da família – normalmente pai, irmão, marido ou filho. Vestimentas que cubram a maior parte do corpo também são obrigatórias tanto para homens quanto mulheres. Para elas, a vestimenta mais comum em público é a abaya, que deixa à mostra apenas os olhos e as mãos.
Embora o veto que existia até hoje para que mulheres pudessem dirigir não estivesse escrito em qualquer lei do reino, as normas sociais envolvendo as limitações públicas impostas a elas serviam de empecilho para a concessão de carteiras de motoristas a elas. Entre as justificativas mais comuns para a denegação do direito estavam o fato de que dirigir exige que o rosto esteja descoberto, que a mulher acabaria podendo sair mais vezes de casa, que elas poderiam entrar em contato com homens desconhecidos em caso de acidentes de trânsito, além da própria erosão da lógica da segregação de gênero. Mulheres pegas dirigindo geralmente eram levadas para interrogatório e assinavam um documento se comprometendo a nunca mais dirigir. Porém, em 2011, uma mulher de Jeddah que foi flagrada dirigindo foi condenada a receber dez chibatadas.
Desde os anos 1990, movimentos sociais buscavam o direito de mulheres dirigirem no país. Naquela década, um protesto com mais de 40 mulheres que dirigiram pelas vias públicas de Riad (a capital da Arábia Saudita) terminou com essas mulheres presas e com seus passaportes confiscados, muitas delas também perderam o emprego em decorrência do ato. Já em 2008, as mulheres realizaram uma petição e entregaram ao rei Abdullah pedindo o direito de conduzirem veículos, sem sucesso. No mesmo ano, no Dia Internacional da Mulher, a ativista pelo direito das mulheres sauditas, Wajeha al-Huwaider, gravou um vídeo dirigindo por uma estrada rural – onde mulheres podem dirigir exclusivamente para fins de subsistência, assim como no deserto – no qual clamava pelo direito universal feminino de condução de veículos em todo o reino. Wajeha juntamente com Manal al-Sharif se tornaram símbolo da causa. Por diversas vezes esses movimentos ativistas foram suprimidos pelo governo, que ameaçava não só as mulheres que participavam dos protestos, mas todos aqueles que as apoiavam. A mudança era, portanto, inesperada e causou surpresa ao ser anunciada.
A Arábia Saudita possui forte dependência econômica do petróleo. A baixa nos preços do commodity tem obrigado o país a buscar outras formas de sustento. Por conta disso, o príncipe herdeiro, Mohammed bin Salman, apresentou o Saudi Vision 2030, um projeto de modernização do reino que visa obter renda através do entretenimento, do turismo e da inserção internacional – nos moldes da modernização realizada pelos Emirados Árabes Unidos e pelo Qatar nas últimas décadas. “Nossa nação possui fortes capacidades de investimento, que aproveitaremos para estimular nossa economia e diversificar nossas receitas”, diz o texto do projeto. “Nosso país é rico em seus recursos naturais. Não dependemos apenas do petróleo para nossas necessidades energéticas”. Essa proposta de modernização com objetivo de inserção internacional foi a força motriz que levou à permissão de conduzir para as mulheres do reino árabe, segundo explica a mestre em Ciência Política pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Claudia Santos. “O príncipe respalda sua decisão em um aspecto econômico. Ao deixar as mulheres dirigirem ele não menciona os esforços das mulheres que lutaram tantos anos por isso, apesar do movimento na Arábia Saudita ser relativamente antigo. Ele pensa nos ganhos econômicos que isso trará, principalmente com mulheres trabalhando com isso. Além de também ser uma pressão internacional”.
A pressão internacional pela melhora na questão de igualdade de gênero no país teve início nos movimentos de ativistas. O envio de petições ao rei e os protestos com mulheres dirigindo chamou a atenção da comunidade internacional para diversas práticas sauditas que violam as convenções de direitos humanos. De acordo com a ativista de direitos das mulheres na Arábia Saudita, Hala Al Dosari, tanto a atenção atraída por esses movimentos quanto o projeto de modernização e busca por investimento externo do príncipe contribuíram para a mudança mais emblemática na Arábia Saudita até o momento. A flexibilização dos direitos femininos é uma necessidade se o país realmente quiser se lançar na esfera internacional, segundo Hala.
“O reino quer mostrar que ele é o agente e líder da mudança. Ele não quer que ninguém critique ou desafie seu dever, então ele controla essa mudança”, explica. Hala conta que existe um esforço para tentar silenciar todos aqueles que exigem mudanças na sociedade, incluindo as ativistas, enquanto o governo conduz a modernização. “Há uma mensagem à comunidade saudita de que o ativismo não funciona. Então, a lógica é de que se a mudança tem que acontecer, ela virá apenas do [Governo do] reino”. Hala enfatiza que apesar do fim da proibição estar ocorrendo, há poucos dias 17 mulheres sauditas foram presas sob a acusação de traição e tentativa de desestabilização do reino. O motivo real: protestos pela igualdade de direitos. Entre as detidas estão manifestantes conhecidas e que participaram dos movimentos de rebeldia ao dirigirem nas ruas da Arábia Saudita.
Ainda que a permissão de condução seja uma grande conquista, a quantidade de proibições sobre as mulheres continua enorme. Outra grande luta local é pelo fim da obrigação do chamado “guardião”. Segundo a lei, toda mulher necessita de um guardião do sexo masculino que seja um parente próximo e que lhe conceda autorização expressa para praticamente todo ato.
MARINS, Carolina. Disponível em:
Atenção: Considere o poema a seguir para responder à questão.
Não mais no quadro negro
o tempo de criança.
A escola isolada
desapareceu.
As meninas casaram
ou ficaram no mundo,
os meninos viraram homens,
uns de pés descalços,
uns de mãos vazias.
Minha mestra, onde anda?
Que problema difícil
de solucionar.
(MARINHO, Arthur Neri. Disponível em:
www.alcinea.com/poetas-do-amapa)
Assinale a opção que completa corretamente as lacunas do texto abaixo.
Produtividade é o que se busca na essência. Só houve racionalidade na indústria, depois de décadas de desperdício, depois que os computadores começaram __(1)__ ser interligados uns aos outros. O nosso tempo, este da ampliação extraordinária da internet, onipresente e onisciente, é o melhor dos mundos para o salto de produtividade. Com a internet das coisas, estaremos aptos __(2)__ levantar informações detalhadíssimas, o que ajudará __(3)__ administrar melhor qualquer negócio e o tempo que __(4)__ para realizá-lo. Para entender como esse novíssimo movimento tecnológico transformará __(5)__ sociedade, em todos os aspectos, basta olhar __(6)__ nossa volta, observar nossa casa e o escritório de trabalho. Quanto tempo se demora ajustando a temperatura do chuveiro antes de tomar banho? Ou enchendo de gasolina o tanque do carro? Pagando contas bancárias? Com a internet das coisas, não nos preocuparemos com nada disso. Os aparelhos que nos rodeiam, conectados entre si e programados para compreender os hábitos de seus donos, se encarregarão sozinhos de resolver __(7)__ maior parte dos afazeres do dia a dia. Soa longínquo? Não é. __(8)__ hoje experiências interessantíssimas do bom uso da internet plugada em objetos.
(Adaptado de VEJA, 22 de janeiro, 2014)