Questões de Concurso Sobre pronomes demonstrativos em português

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Q3163999 Português
Leia o texto a seguir para responder à questão. 

Menino dado 

      — Quer esse menininho para o senhor? 
Pode levar. 
    Aconteceu no Rio, como acontecem tantas coisas. O rapaz entrou no café da rua Luís de Camões e começou a oferecer o filho de seis meses. Em voz baixa, ao pé do ouvido, como esses vendedores clandestinos que nos propõem um relógio submersível. Com esta diferença: era dado, de presente. Uns não o levaram a sério, outros não acharam interessante a doação. Que iriam fazer com aquela coisinha exigente, boca aberta para mamar e devorar a escassa comida, corpo a vestir, pés a calçar, e mais dentista e médico e farmácia e colégio e tudo que custa um novo ser, em dinheiro e aflição? 

      — Fique com ele. É muito bonzinho, não chora nem reclama. Não lhe cobro nada... 

     Podia ser que fizesse aquilo em bem do menino, por um desses atos de renúncia que significam amor absoluto. O tom era sério, e a cara, angustiada. O rapaz era pobre, visivelmente. Mas todos ali o eram também, em graus diferentes. E a ninguém apetecia ganhar um bebê, ou, senão, quem nutria esse desejo o sofreava. Mesmo sem jamais ter folheado o Código Penal, toda gente sabe que carregar com filho dos outros dá cadeia, muita. 

     Mas o pai insistia, com bons modos e boas razões: desempregado, abandonado pela mulher. O bebê, de olhinhos tranquilos, olhava sem reprovação para tudo. De fato, não era de reclamar, e parecia que ele próprio queria ser dado. Até que apareceu uma senhora gorda e topou o oferecimento: 

     — Já tenho seis lá em casa, que mal faz inteirar sete? Moço, eu fico com ele. 

   Disse mais que morava em Senador Camará, num sobradão assim assim, e lá se foi com o presente. O pai se esquecera de perguntar- lhe o nome, ou preferia não saber. Nenhum papel escrito selara o ajuste; nem havia ajuste. Havia um bebê que mudou de mãos e agora começa a fazer falta ao pai. 

     — Pra que fui dar esse menino? — interroga-se ele. Chega em casa e não sabe como explicar à mulher o que fizera. Porque não fora abandonado por ela; os dois tinham apenas brigado, e o marido, na vermelhidão da raiva, saíra com o filho para dá-lo a quem quisesse. 

    A mulher nem teve tempo de brigar outra vez. Correram os dois em busca do menino dado, foram ao vago endereço, perguntaram pela vaga senhora. Não há notícia. No estirão do subúrbio, no estirão maior deste Rio, como pode um bebê fazer-se notar? E logo esse, manso de natureza, pronto a aceitar quaisquer pais que lhe deem, talvez na pré-consciência mágica de que pais deixaram de ter importância. 

    E o pai volta ao café da rua Luís de Camões, interroga um e outro, nada: ninguém mais viu aquela senhora. Disposto a procurá-la por toda parte, ele anuncia: 
     
     — Fico sem camisa, mas compro o menino pelo preço que ela quiser. 


ANDRADE, C. D. Menino dado. Correio da Manhã.
Disponível em <https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/19403/men ino-dado>. 
As palavras “ninguém” e “aquela”, que ocorrem em “ninguém mais viu aquela senhora”, são pronomes que correspondem, respectivamente, aos tipos:
Alternativas
Q3163996 Português
Leia o texto a seguir para responder à questão. 

Menino dado 

      — Quer esse menininho para o senhor? 
Pode levar. 
    Aconteceu no Rio, como acontecem tantas coisas. O rapaz entrou no café da rua Luís de Camões e começou a oferecer o filho de seis meses. Em voz baixa, ao pé do ouvido, como esses vendedores clandestinos que nos propõem um relógio submersível. Com esta diferença: era dado, de presente. Uns não o levaram a sério, outros não acharam interessante a doação. Que iriam fazer com aquela coisinha exigente, boca aberta para mamar e devorar a escassa comida, corpo a vestir, pés a calçar, e mais dentista e médico e farmácia e colégio e tudo que custa um novo ser, em dinheiro e aflição? 

      — Fique com ele. É muito bonzinho, não chora nem reclama. Não lhe cobro nada... 

     Podia ser que fizesse aquilo em bem do menino, por um desses atos de renúncia que significam amor absoluto. O tom era sério, e a cara, angustiada. O rapaz era pobre, visivelmente. Mas todos ali o eram também, em graus diferentes. E a ninguém apetecia ganhar um bebê, ou, senão, quem nutria esse desejo o sofreava. Mesmo sem jamais ter folheado o Código Penal, toda gente sabe que carregar com filho dos outros dá cadeia, muita. 

     Mas o pai insistia, com bons modos e boas razões: desempregado, abandonado pela mulher. O bebê, de olhinhos tranquilos, olhava sem reprovação para tudo. De fato, não era de reclamar, e parecia que ele próprio queria ser dado. Até que apareceu uma senhora gorda e topou o oferecimento: 

     — Já tenho seis lá em casa, que mal faz inteirar sete? Moço, eu fico com ele. 

   Disse mais que morava em Senador Camará, num sobradão assim assim, e lá se foi com o presente. O pai se esquecera de perguntar- lhe o nome, ou preferia não saber. Nenhum papel escrito selara o ajuste; nem havia ajuste. Havia um bebê que mudou de mãos e agora começa a fazer falta ao pai. 

     — Pra que fui dar esse menino? — interroga-se ele. Chega em casa e não sabe como explicar à mulher o que fizera. Porque não fora abandonado por ela; os dois tinham apenas brigado, e o marido, na vermelhidão da raiva, saíra com o filho para dá-lo a quem quisesse. 

    A mulher nem teve tempo de brigar outra vez. Correram os dois em busca do menino dado, foram ao vago endereço, perguntaram pela vaga senhora. Não há notícia. No estirão do subúrbio, no estirão maior deste Rio, como pode um bebê fazer-se notar? E logo esse, manso de natureza, pronto a aceitar quaisquer pais que lhe deem, talvez na pré-consciência mágica de que pais deixaram de ter importância. 

    E o pai volta ao café da rua Luís de Camões, interroga um e outro, nada: ninguém mais viu aquela senhora. Disposto a procurá-la por toda parte, ele anuncia: 
     
     — Fico sem camisa, mas compro o menino pelo preço que ela quiser. 


ANDRADE, C. D. Menino dado. Correio da Manhã.
Disponível em <https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/19403/men ino-dado>. 
Identifique, nos excertos a seguir, aquele em que o vocábulo “o” ocorre como pronome demonstrativo. 
Alternativas
Q3158830 Português
Em “Adriano de Sousa (2018, 24) corrobora esta visão”, a expressão “esta visão” é
Alternativas
Q3151120 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Divórcios reduzem a desigualdade em relação às crianças na Suécia



Mães solteiras são um dos grupos mais vulneráveis nas sociedades ao redor do mundo. Na Suécia, no entanto, o número de mulheres arcando sozinhas com as responsabilidades de cuidado diminuiu quase pela metade ao longo das últimas duas décadas.


O que causou essa mudança? Seria uma exceção à tendência global de aumento de separações e divórcios?


Não, o número de dissoluções de uniões na Suécia ainda está entre os mais altos do mundo. O que se observa é uma mudança nas separações.


A Suécia não apenas lidera em termos de taxas de divórcio, mas também é líder mundial quando se trata de dividir a guarda das crianças igualmente. Quase metade das crianças com pais separados agora dividem seu tempo idêntico entre os dois lares.


Em novo estudo, publicado na revista Social Forces, os pesquisadores queriam descobrir em qual medida essa mudança notável nos arranjos de vida alterou a divisão de trabalho de cuidado entre os ex-cônjuges.


Eles partiram da hipótese de que o efeito de tais dissoluções de união leva a uma maior igualdade de gênero do que quando as crianças viviam apenas com suas mães.


Ultimamente, a guarda meio a meio requer que os pais assumam integralmente a responsabilidade pelo cuidado da criança metade do tempo — algo que poucos pais em parceria fazem. Portanto, isso impulsiona os pais a uma divisão mais igualitária do trabalho de cuidado com as crianças.


Como medida de trabalho de cuidado, examinou-se uma das desigualdades mais persistentes entre mulheres e homens nos países de alta renda hoje: tirar licença do trabalho remunerado para cuidar de uma criança.


Dados de registros administrativos foram usados para cobrir toda a população da Suécia — com medidas de licença tanto da mãe quanto do pai de cada criança antes e após o divórcio.


Os resultados mostram que, na Suécia, o divórcio levou a um aumento na participação dos pais nos dias de folga do trabalho para cuidado.


Concluiu-se que, enquanto os divórcios nas últimas décadas haviam atrasado a revolução de gênero na Suécia — com as mães tradicionalmente assumindo toda a responsabilidade — agora, têm efeito contrário.


https://www.bbc.com/portuguese/articles/c4nglpl2gjwo.adaptado. 

Portanto, isso impulsiona os pais a uma divisão mais igualitária do trabalho de cuidado com as crianças.

Assinale a opção correta que contenha, pelo menos, um pronome.
Alternativas
Q3148207 Português
Nas sentenças a seguir, o elemento em destaque é um pronome demonstrativo apenas em:
Alternativas
Q3145036 Português
Vini Jr. causa à Espanha o incômodo de encarar seu próprio racismo


Jogador faz com que, enfim, o tema precise ser discutido no país; por isso, ele é mais odiado que o problema

Carlos Massari e Aurélio Araújo, São Paulo (SP) | 30 de outubro de 2024

Votações envolvem rejeição: quando você precisa escolher alguém para vencer uma eleição, não é incomum se basear antes em quem você não quer que ganhe para depois escolher quem você quer ver vitorioso. Não há dúvida de que esse é um critério para selecionar o vencedor da Bola de Ouro, [...]. Frustraram-se as expectativas de milhões de pessoas de que esse seria o ano de Vinícius Júnior. Seria uma conquista a mais na carreira de Vini, coroando sua atuação não só dentro, mas também fora de campo.

Talvez aí resida o problema. O Brasil é um país com níveis altos de racismo, mas já foi pior. Nas últimas décadas, fomos forçados a ter essa discussão que evitamos por tanto tempo, enquanto muitos ainda acreditavam no fantasioso mito da democracia racial. [...]

Mesmo assim, pode-se dizer que estamos à frente de outros países, onde a discussão sobre o racismo ainda é incômoda demais para ser tão colocada em pauta como Vini Jr. faz. E ele o faz só por existir. [...]

Em maio de 2023, num dos vários episódios em que Vini foi alvo de racistas, [...] ele reagiu. Apontou ao árbitro vários daqueles que cometiam esses atos deploráveis contra ele. Seu ato de coragem foi respondido com duas atitudes muito diferentes. De um lado, muitos se juntaram a Vini, para discutir não só racismo no futebol, mas na própria sociedade espanhola. No TikTok, por exemplo, surgiu a trend "España no es racista, pero..." (a Espanha não é racista, mas...), em que espanhóis e imigrantes de pele escura relatavam casos chocantes de racismo sofridos no país. Essa atitude era uma resposta à outra, bem mais comum, representada na fala de Josep Pedrerol, apresentador do programa El Chiringuito, uma das mais populares mesas redondas espanholas, que fez um discurso em que dizia: "Valência não é racista, mas há racistas em Valência. A Espanha não é racista, mas há racistas na Espanha". [...]

É comum que a culpa pelas agressões racistas que sofre recaiam sobre o próprio Vinícius Jr. Supostamente, "ele provoca". Esse discurso não é restrito a uma ideologia ou a um espectro político − Borja Sanjuan Roca, presidente do Partido Socialista de Valencia, chegou a dizer que o brasileiro "é uma vergonha para o futebol". A "provocação" de Vini é ser ele mesmo. É gingar, bailar, exibir o futebol com os traços que marcaram o Brasil pentacampeão mundial. E é também não ficar quieto quando é ofendido, não tapar os ouvidos para os gritos que vêm da arquibancada. Quando aponta torcedores nas arquibancadas fazendo gestos racistas, Vini causa à Espanha um enorme incômodo: faz com que ela se olhe no espelho. Faz com que a sujeira escondida debaixo do tapete seja exposta. Faz com que, enfim, o racismo precise ser discutido. Por isso, ele é mais odiado que o problema.

O Diario Sport, um dos principais jornais esportivos espanhóis, publicou no dia da premiação da Bola de Ouro [...] que Rodri ganhou o prêmio "pelos valores". "Vinícius tem muito o que aprender. Seus protestos e reclamações, seus atos reprováveis sobre o gramado e a sensação de que não aprende custaram votos a ele", diz.

[...] No sábado, o Barcelona goleou o Real Madrid por 4 a 0 jogando na casa do adversário. Houve gritos e provocações da arquibancada contra Yamal (jogador negro e filho de imigrantes). "Eu não percebi os insultos, não dei muita atenção a eles. Não há espaço para essas coisas no futebol, mas eu estava pensando sobre a goleada de 4 a 0, a performance do time e a próxima partida", disse o atacante ao ser questionado sobre o assunto.

Essa, infelizmente, é a postura e os valores que se espera de Vinícius. Pode-se, no máximo, mencionar que houve insultos racistas, mas eles são só um detalhe. Afinal, a Espanha, cof cof, não é um país racista.


(Disponível em: https://www.brasildefato.com.br/2024/10/30/vini-jr-causa-a-espanha-o-i ncomodo-de-encarar-seu-proprio-racismo. Acesso em: 10 nov. 2024. Adaptado.)
A respeito do trecho "De um lado, muitos se juntaram a Vini, para discutir não só racismo no futebol, mas na própria sociedade espanhola" e do contexto em que ele está inserido, analise as proposições que seguem:

I.Geralmente, a expressão De um lado vem seguida de Por outro lado , dando sequência às ideias e articulando-as de forma coesa. Apesar de os autores não explicitarem essa segunda expressão, no contexto fica claro que a progressão das ideias dá-se pelo trecho "Essa atitude era uma resposta à outra", em que o pronome demonstrativo essa faz referência ao que foi tratado a partir de De um lado , e o pronome indefinido outra assume o papel da expressão ausente Por outro lado , estabelecendo os sentidos para o leitor, sem prejuízos na progressão textual.

II.A expressão De um lado só tem sentido se, na sequência, os autores do texto complementarem o raciocínio, introduzindo a expressão Por outro lado . Ao não fazerem isso, os autores comprometeram a progressão do texto, deixando a primeira ideia incompleta e causando prejuízo nos sentidos pretendidos.

III.A palavra mas trata-se de uma conjunção adversativa e tem como função, na coesão textual do texto, de contrastar informação de maior peso, prestígio ou importância do que a da oração anterior.


É correto o que se afirma em:
Alternativas
Q3142892 Português

Leia o texto a seguir para responder a questão.


Você é um número



    Se você não tomar cuidado vira número até para si mesmo. Porque a partir do instante em que você nasce classificam-no com um número. Sua identidade no Félix Pacheco é um número. O registro civil é um número. Seu título de eleitor é um número. Profissionalmente falando você também é. Para ser motorista, tem carteira com número e chapa de carro. No Imposto de Renda, o contribuinte é identificado com um número. Seu prédio, seu telefone, seu número de apartamento – tudo é número. 


    Se é dos que abrem crediário, para eles você é um número. Se tem propriedade, também. Se é sócio de um clube, tem um número. Se é imortal da Academia Brasileira de Letras, tem o número da cadeira. 

    É por isso que vou tomar aulas particulares de matemática. Preciso saber das coisas. Ou aulas de física. Não estou brincando: vou mesmo tomar aulas de matemática, preciso saber alguma coisa sobre cálculo integral. 


    Se você é comerciante, seu alvará de localização o classifica também.


    Se é contribuinte de qualquer obra de beneficência, também é solicitado por um número. Se faz viagem de passeio ou de turismo ou de negócio, recebe um número. Para tomar um avião, dão-lhe um número. Se possui ações, também recebe um, como acionista de uma companhia. É claro que você é um número no recenseamento. Se é católico, recebe número de batismo. No registro civil ou religioso você é numerado. Se possui personalidade jurídica, tem. E quando a gente morre, no jazigo, tem um número. E a certidão de óbito também. 


    Nós não somos ninguém? Protesto. Aliás é inútil o protesto. E vai ver meu protesto também é número. Uma amiga minha contou que no Alto Sertão de Pernambuco uma mulher estava com o filho doente, desidratado, foi ao posto de saúde. E recebeu a ficha de número dez. Mas dentro do horário previsto pelo médico a criança não pôde ser atendida porque só atenderam até o número nove. A criança morreu por causa de um número. Nós somos culpados.


    Se há uma guerra, nós somos classificados por um número. Numa pulseira com placa metálica, se não me engano. Ou numa corrente de pescoço, metálica. 


    Nós vamos lutar contra isso. Cada um é um, sem número. O si-mesmo é apenas o si-mesmo. 


    E Deus não é número.


    Vamos ser gente, por favor. Nossa sociedade está nos deixando secos como um número seco, como um osso branco seco posto ao sol. Meu número íntimo é nove. Só. Oito. Só. Sete. Só. Sem somá-los nem transformá-los em 987. Estou me classificando com um número? Não, a intimidade não deixa. Vejam, tentei várias vezes na vida não ter número e não escapei. O que faz com que precisemos de muito carinho, de nome próprio, de genuinidade. Vamos amar que amor não tem número. Ou tem? 


LISPECTOR, C. Você é um número. A descoberta do mundo. Rio de Janeiro, 1984, p. 572-573. Disponível em < https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/12336/vocee-um-numero>. 

Nos excertos a seguir, a palavra em destaque é um pronome demonstrativo apenas em:
Alternativas
Q3136215 Português
Ocorre coesão referencial anafórica por meio de um pronome demonstrativo apenas em: 
Alternativas
Q3133810 Português
Leia o trecho abaixo e, com base no uso dos pronomes demonstrativos:

"A empresa anunciou a nova política de benefícios para os funcionários no início do mês. ESSE anúncio gerou grande repercussão entre os colaboradores, que agora terão melhores condições de trabalho."

Com base no trecho, pode-se afirmar que o uso do pronome demontrativo ESSE está: 
Alternativas
Q3127774 Português
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 03 e, a seguir, responda à questão, que a ele se refere.

Texto 03



Disponível em: https://tirinhasinteligentes.tumblr.com/. Acesso em: 28 set. 2024. Adaptado.
Assinale a alternativa que se enquadra no uso da palavra “mesma” na fala da neta, no terceiro quadro da tira.
Alternativas
Q3125037 Português

SÃO PAULO TEVE O PIOR AR DO MUNDO POR CINCO DIAS

Revista Pesquisa FAPESP

setembro 2024



Entre 120 metrópoles do globo, São Paulo figurou como a grande cidade com a pior qualidade do ar por cinco dias consecutivos, entre 9 e 13 de setembro, segundo ranking feito pelo site suíço IQAir. No período, a maior cidade brasileira passou por dias extremamente secos, com o céu tomado por fumaça proveniente de queimadas em diferentes partes do país, como Amazônia e Pantanal, além de incêndios no próprio território paulista. A qualidade do ar foi considerada como não saudável em vários momentos desses dias e ultrapassou os 150 pontos de uma escala adotada pelo IQAir. O site atualiza a classificação praticamente em tempo real – geralmente a cada hora – da qualidade média do ar das cidades monitoradas. Isso é feito a partir de uma média das informações fornecidas por estações de medição da poluição atmosférica instaladas nesses centros urbanos. O poluente usado como referência para fazer o ranking são as partículas finas inaláveis de até 2,5 micrômetros (MP2,5), que podem ficar em suspensão por muito tempo, serem absorvidas pelo organismo humano e causar problemas de saúde. Elas são provenientes da queima de combustíveis fósseis, de incêndios florestais e da combustão de vegetação. O ranking é mantido por uma empresa que produz equipamentos para tratamento do ar (IQAir) em parceria com organizações não governamentais, como o grupo ambientalista Greenpeace, e os programas das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e para Assentamentos Humanos (ONU-Habitat).


Retirado e adaptado de: https://revistapesquisa.fapesp.br/risco-decolesterol-alto-em-jovens/. Acesso em 10 nov 2024.

Considerando a expressão destacada do excerto retirado do texto, assinale a alternativa correta: “Isso é feito a partir de uma média das informações fornecidas por estações de medição da poluição atmosférica instaladas nesses centros urbanos”.
Alternativas
Q3122290 Português


Internet:<www.emfoco.anchieta.br>  (com adaptações).

De acordo com o texto, julgue o item a seguir.


Na linha 23, o pronome “esta” (em “Nesta”) tem uma referência exofórica. 

Alternativas
Q3119790 Português
Em registro formal da Língua Portuguesa, faz-se necessária a adequada utilização dos pronomes. No caso dos pronomes demonstrativos, usá-los corretamente torna a comunicação clara, já que a função deles é indicar a posição de algo ou de alguém em relação às pessoas do discurso, podendo indicar proximidade ou distância no espaço, no tempo ou no contexto, como se pode observar no texto.

Q10.png (428×420)
Disponível em: https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/educalab/esse-este-ou-aquele-confira-o-uso-dos-pronomes-demonstrativos-1.2989166.Acesso em: 19 nov.2024.

Assinale a alternativa em que o uso do pronome demonstrativo é análogo ao uso do “esse” no texto acima e encontra-se corretamente utilizado.
Alternativas
Q3109725 Português
Quanto mais difícil, melhor

    Assim como os historiadores, bibliotecários e arquivistas, vivo profissionalmente às voltas com livros centenários, documentos antigos e recortes amarelados. Isso significa coabitar com poeira, mofo e populações inteiras de fungos. O problema é que sou alérgico a bolor e sofro as consequências do manuseio dessas relíquias. Um amigo me perguntou se uso máscara para trabalhar. Respondi: “Não. Uso espirro. A cada espirro voam várias gerações de fungos”.

   A incompatibilidade entre certas condições físicas e a profissão de seus portadores pode ser dramática. Minha amiga, a feminista Rose Marie Muraro, nascida quase cega, precisava usar óculos muito grossos e lupa para conseguir ler. E qual era sua profissão? Leitora da Editora Vozes. Portinari, para muitos o maior pintor brasileiro, era alérgico a certas tintas. Morreu em 1962, envenenado por elas, depois de 40 anos de trabalho. E Garrincha, cujos dribles você sabe, tinha uma perna para dentro e outra para fora, como dois parênteses lado a lado: )).

     Beethoven era surdo, o que, pelo visto, não lhe fazia diferença. Django Reinhardt, imortal guitarrista do jazz, tinha dois dedos paralisados na mão esquerda. E a Harold Lloyd, um dos grandes da comédia no cinema mudo americano, faltavam dois na direita — e foi sem eles que escalou um edifício em Nova York em seu filme “O Homem-Mosca” (1923), fazendo ele próprio quase todas as cenas.

    John Wayne, Humphrey Bogart, James Stewart, Frank Sinatra, Bing Crosby, Fred Astaire, Gene Kelly, Henry Fonda e Sean Connery tinham algo em comum: eram carecas. Não que haja problema nisso (e eu mesmo já posso tecnicamente ser chamado de), mas, na velha Hollywood, Ava Gardner, Grace Kelly e Raquel Welch nunca poderiam ser beijadas por carecas, ainda que galãs. Sem problema — as perucas eram tão perfeitas que ninguém notava. Este artigo deve me custar uns cinco espirros.


Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2023/12/quanto-mais-dificil-melhor.shtml?pwgt= kye73frks3762ppiv3c8ms8agtyutnr6i2zmqyam6 pqtcz5u&utm_source=whatsapp&utm_medium= social&utm_campaign=compwagift. Acesso em: 20 dez. 2023.Adaptado.
[Questão Inédita] Releia o parágrafo abaixo:

Beethoven era surdo, o que, pelo visto, não lhe fazia diferença. Django Reinhardt, imortal guitarrista do jazz, tinha dois dedos paralisados na mão esquerda. E a Harold Lloyd, um dos grandes da comédia no cinema mudo americano, faltavam dois na direita — e foi sem eles que escalou um edifício em Nova York em seu filme “O Homem-Mosca” (1923), fazendo ele próprio quase todas as cenas.
Numere os parênteses conforme a nomenclatura de cada pronome
1. “o”  2. “que”  3. “lhe”  4. “eles”  5. “seu”  6. “todas” 
( ) possessivo ( ) indefinido ( ) relativo ( ) pessoal oblíquo tônico ( ) demonstrativo ( ) pessoal oblíquo átono
A ordem correta é
Alternativas
Q3108202 Português
Leia o poema abaixo:
Retrato
Eu não tinha este rosto de hoje, assim calmo, assim triste, assim magro, nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força, tão paradas e frias e mortas; eu não tinha este coração que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança, tão simples, tão certa, tão fácil: - Em que espelho ficou perdida a minha face?
MEIRELES, C. Antologia Poética. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2001.

Assinale a alternativa CORRETA, que explica a utilização dos pronomes demonstrativos "este", "estes", "estas" e "esta" no texto em relação à coesão referencial.
Alternativas
Q3100225 Português
Complete as frases abaixo com os pronomes demonstrativos "isto", "isso" ou "aquilo" de forma que estejam corretamente empregados no contexto apresentado:

_______ é exatamente o que eu precisava para resolver o problema. (refere-se a algo que está próximo do falante)
Aquele livro é ótimo, mas _______ que você me emprestou está ainda melhor. (refere-se a algo que foi mencionado anteriormente e está relativamente próximo do ouvinte)
Olhe para _______ que está sobre a mesa. Eu achei que você gostaria de ver. (refere-se a algo que está visível, mas não diretamente na mão do falante ou ouvinte)
Eu não entendi _______ que você quis dizer no seu último e-mail. (refere-se a algo que foi mencionado anteriormente e está distante no contexto da conversa)

Assinale a alternativa que apresenta as respostas corretas para cada lacuna:
Alternativas
Q3097820 Português

Texto 03  




Disponível em: https://tirinhasinteligentes.tumblr.com/. Acesso em: 28 set. 2024. Adaptado.

Assinale a alternativa que se enquadra no uso da palavra “mesma” na fala da neta, no terceiro quadro da tira.
Alternativas
Q3094814 Português
A era do diálogo com o cliente 


(Disponível em: exame.com/colunistas/relacionamento-antes-do-marketing/estamos-na-era-do-dialogo-comos-clientes-e-nao-do-monologo/ – texto adaptado especialmente para esta prova).
Considerando o emprego de recursos coesivos, analise as assertivas a seguir:

I. Na linha 02, o pronome pessoal “as” tem como referente a palavra “informações”, na mesma linha.
II. Na linha 06, o pronome demonstrativo “o” tem como referente o substantivo “processo”, na mesma linha.
III. Na linha 14, o pronome demonstrativo “disso” se refere a todo o período anterior, nas linhas 13-14.

Quais estão corretas?
Alternativas
Q3091479 Português

Leia o Texto III e responda à questão.


Texto III


Disponível em: https://www.instagram.com Acesso em: 01 set 2024.

Analise as assertivas abaixo a respeito do Texto III: “o que está fora do meu controle terá que ficar fora da minha mente”.

I-  A primeira palavra do texto funciona como artigo definido.
II-  A forma verbal “está” pode ser substituída pela sua forma plural “estão”, sem prejuízo gramatical.
III-  A primeira palavra pode ser substituída por “aquilo”.
IV- O termo “minha” é determinante de “mente”.

É CORRETO o que se afirma em:
Alternativas
Q3086700 Português

Eu estou − apesar de tudo oh apesar de tudo − estou sendo alegre neste instante já que passa se eu não o fixar com palavras. Estou sendo alegre neste mesmo instante porque me recuso a ser vencida: então eu amo. Como resposta. Amor impessoal, amor it, é alegria: mesmo o amor que não dá certo, mesmo o amor que termina. E a minha própria morte e a dos que amamos tem que ser alegre, não sei ainda como, mas tem que ser. Viver é isto: a alegria do it. Viver é sentir sempre aquele friozinho na barriga. E conformar-se não como vencida, mas num allegro com brio.


Texto Adaptado


 LISPECTOR, Clarice. Água viva. 1. ed. Rio de Janeiro: Rocco, 1973, p.         

Em "Viver é isto: a alegria do it" o pronome demonstrativo foi incorretamente empregado, uma vez que deveria ser utilizado "isso", que é utilizado quanto faz referência a algo que ainda será apresentado no texto, que virá a seguir.
Alternativas
Respostas
1: C
2: B
3: B
4: C
5: B
6: D
7: D
8: E
9: A
10: D
11: C
12: E
13: E
14: A
15: D
16: A
17: D
18: D
19: E
20: E