Questões de Português - Pronomes pessoais oblíquos para Concurso

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Q148587 Português
A classificação sintática do pronome oblíquo em “que a faz viver” (L. 06) somente não é a mesma na oração
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Q148549 Português
Na frase: “Ontem vi ele no cinema”, a forma pronominal complemento do verbo ver é típica da modalidade coloquial oral. Qual seria, na modalidade escrita formal, a forma correspondente a vi ele?
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Q126951 Português
A forma CORRETA da construção da preposição entre seguida de pronomes pessoais é

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Q125263 Português
Jovial

            Só em teoria podemos falar no sentido “verdadeiro” das palavras. Na prática, um vocábulo terá o significado que os falantes de uma determinada época atribuírem a ele- é simples e trágico assim. Vejam o que vem acontecendo com jovial, que significava precisamente “alegre, folgazão, divertido, espirituoso”. Derivado de Júpiter (ou Jovis), (o mesmo Zeus dos gregos), este adjetivo entrou na língua por meio das duas irmãs, a Astrologia e a Astronomia, que eram muito mais próximas na Antiguidade Clássica do que hoje. Os astrônomos romanos só conheciam, além da Terra, os cinco planetas observáveis a olho nu, todos batizados com nomes do panteão divino: Júpiter, Mercúrio, Marte, Vênus e Saturno. Ao que parece, o batismo desses planetas seguiu mais ou menos um critério de comparação de sua aparência e de seu comportamento com as características de cada divindade. Mercúrio ganhou o nome do veloz mensageiro dos deuses por causa da rapidez com que se move; Júpiter recebeu o nome do deus supremo do Olimpo por seu brilho intenso e por sua trajetória peculiar, mais lenta e majestosa que a dos planetas mais próximos. E assim por diante.
            Para os romanos, as pessoas nascidas sob a influência de um planeta deveriam apresentar as características do deus correspondente. Júpiter era visto como uma divindade feliz, exuberante, alegre- daí o adjetivo jovialis, do Latim Tardio, pai de nosso jovial e avô de jovialidade e jovializar. Apreciem, prezados leitores, a clareza do bom Morais, cujo dicionário é de 1813: “Jovial- amigo de rir, e fazer rir”! E o Machado, então? O exemplo que trago, do conto Uma Noite, fala mais que qualquer dicionário: “Isidoro não se podia dizer triste, mas estava longe de ser jovial”.
            Este vocábulo e seus descendentes nada têm a ver com jovem e juventude, que vêm de família completamente diferente; no entanto, a grande semelhança entre os dois radicais (e o desconhecimento da origem mitológica de jovial) está fazendo muita gente usar um pelo outro. Todo santo dia, deparo com artigos que falam de pele jovial, roupa jovial, corte de cabelo mais jovial, onde há uma clara referência a jovem. Evolução? Não acho; a perda de uma diferença na língua sempre será um momento de luto, porque nos empobrece.

                                                                                                                        (MORENO, Claúdio. O Prazer das Palavras. p. 74)


Justifica, com correção, o emprego do pronome oblíquo em: “...sempre será um momento de luto, porque nos empobrece.”, a afirmativa:
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Q120853 Português
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Considerando o texto acima, que apresenta uma comunicação
particular, julgue os itens de 13 a 18.


Em “senti-lhes o afeto antigo” (L.4), a forma pronominal “lhes” refere-se às expressões “tuas palavras” e a “teu abraço” ambas na linha 3.
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Respostas
1871: E
1872: A
1873: C
1874: B
1875: C