Questões de Português - Pronomes pessoais oblíquos para Concurso

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Q2062696 Português

Infolatria tecnofágica: a era do smartphone


A cibercultura e as realidades virtuais estão transformando radicalmente a nossa experiência psicossocial coletiva: a forma como vivemos, nos comportamos, nos sentimos, nos compreendemos e a própria realidade ao nosso redor.


Toda essa cultura cibernético-informacional é, de fato, incrivelmente cômoda, útil, funcional, sedutora, mas, ainda assim, afirmamos que mais informação circulando nas redes e mídias não significa de modo algum mais conhecimento assimilado, educação, cidadania; e que muito menos a tecnologia, por si, seja sinal seguro de mais esclarecimento, humanidade, erudição e desenvolvimento cultural. O que vale dizer que mais disponibilidade – de dados, conteúdos, twitters, posts, zaps e congêneres – não determina, por si só, qualquer tipo de evolução cognitiva e intelectual.


Outro mito muito propalado aos quatro ventos é o de que a tecnologia seria essencial e necessariamente benéfica às coletividades humanas. O que é – diga-se – uma balela. Pois nós – que pesquisamos a referida matéria há quase uma década – chegamos à dura conclusão de que as tecnologias sempre acabam servindo primeiro aos poderes hegemônicos já dominantes e, tardiamente, à sociedade de uma maneira mais ampla. Sim, pois os investidores que apostam nesses projetos só o fazem com vistas – é óbvio – ao retorno financeiro que eles possam proporcionar, e não num altruísmo improvável que não tem lugar no mundo materialista e venal que aí está. Mesmo porque vivemos numa realidade mercantilista, cuja lógica comercial rege grande parte das relações sociais humanas e assim molda a realidade factual, consuma o presente e vai plasmando também o próprio futuro. 


Ipso facto, podemos afirmar que a cibercultura e o ciberespaço seguem as mesmas leis, operam no mesmo meio societal, sob o mesmo regime econômico, e, por isso mesmo, estão sujeitos às mesmas dinâmicas. E essa fixação – que hoje se observa em relação, por exemplo, aos smartphones, seu culto e massiva utilização – reflete exatamente essa exploração das massas por meio das tecnologias e da própria cultura que se cria em torno delas. Em pouquíssimas palavras, a pessoa paga uma verdadeira fortuna para comprar o aparelho, e ainda adquire um custo fixo considerável para o fornecimento de um serviço – frise-se – que é executado, em sua maioria, por máquinas e sequências algorítmicas. Sim, pois mais uma linha telefônica conectada à rede de qualquer operadora significa, na prática, apenas um comando de computador.


QUARESMA, Alexandre.


<http://sociologiacienciaevida.com.br/infolatria-tecnofagica-era-do-smartphone/> Acesso em 27/março/2018. [Adaptado]

Assinale a alternativa correta, com base no texto.
Alternativas
Q2060166 Português
O jabuti e a onça

Uma vez a onça ouviu o jabuti tocar a sua gaita debicando outra onça e veio ter com o jabuti e perguntoulhe:
— Como tocas tão bem a tua gaita?
O jabuti respondeu: “Eu toco assim a minha gaita: o osso do veado é a minha gaita, ih! Ih!”
A onça tornou: “A modo que não foi assim que eu te ouvi tocar!”
O jabuti respondeu: “Arreda-te mais para lá́ um pouco, de longe te há de parecer mais bonito.”
O jabuti procurou um buraco, pôs-se na soleira da porta, e tocou na gaita: “o osso da onça é a minha gaita, ih! Ih!”
Quando a onça ouviu, correu para pegá-lo. O jabuti meteu-se pelo buraco adentro.
A onça meteu as mãos pelo buraco, e apenas lhe agarrou a perna.
O jabuti deu uma risada, e disse: “Pensavas que agarravas a minha perna e agarraste a raiz de pau!”
A onça disse-lhe: “Deixa-te estar!” Largou, então, a perna do jabuti.
O jabuti riu-se uma segunda vez, e disse:
— De fato era a minha própria perna.
A grande tola da onça esperou ali, tanto esperou, até que morreu.

(Disponível em: www.essaseoutras.com.br. Acesso em: 30/09/22.)
Os pronomes pessoais designam as pessoas do discurso, substituindo-as. Em qual trecho o pronome sublinhado NÃO se refere ao jabuti? 
Alternativas
Q2060165 Português
O jabuti e a onça

Uma vez a onça ouviu o jabuti tocar a sua gaita debicando outra onça e veio ter com o jabuti e perguntoulhe:
— Como tocas tão bem a tua gaita?
O jabuti respondeu: “Eu toco assim a minha gaita: o osso do veado é a minha gaita, ih! Ih!”
A onça tornou: “A modo que não foi assim que eu te ouvi tocar!”
O jabuti respondeu: “Arreda-te mais para lá́ um pouco, de longe te há de parecer mais bonito.”
O jabuti procurou um buraco, pôs-se na soleira da porta, e tocou na gaita: “o osso da onça é a minha gaita, ih! Ih!”
Quando a onça ouviu, correu para pegá-lo. O jabuti meteu-se pelo buraco adentro.
A onça meteu as mãos pelo buraco, e apenas lhe agarrou a perna.
O jabuti deu uma risada, e disse: “Pensavas que agarravas a minha perna e agarraste a raiz de pau!”
A onça disse-lhe: “Deixa-te estar!” Largou, então, a perna do jabuti.
O jabuti riu-se uma segunda vez, e disse:
— De fato era a minha própria perna.
A grande tola da onça esperou ali, tanto esperou, até que morreu.

(Disponível em: www.essaseoutras.com.br. Acesso em: 30/09/22.)
A respeito do trecho A onça disse-lhe: “Deixa-te estar!” Largou então a perna do jabuti., marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) A expressão Deixa-te estar pode ser substituída por Você não perde por esperar ou Aguarde e verá. ( ) A palavra onça classifica-se como substantivo e se flexiona somente em gênero. ( ) O pronome oblíquo lhe substitui a palavra jabuti, funcionando como elemento coesivo referencial. ( ) A palavra então indica uma conclusão, pode ser substituída por assim ou portanto.
Assinale a sequência correta. 
Alternativas
Q2059992 Português
Leia o texto que segue para responder à questão.

Avalie como Verdadeiras (V) ou Falsas (F) as afirmações abaixo, que dizem respeito aos recursos de coesão presentes no texto.
( ) O conector “no entanto” (L.2) evidencia oposição de idéias, indicando que o passar do tempo não eliminou as causas determinantes das fronteiras entre pobres e ricos. ( ) Os numerais “primeiro” (L.4) e “segundo” (L.5) são formas referenciais que retomam “O outro” e “Espiral”, respectivamente. ( ) No fragmento: “O menino tem medo de quem, como o executivo, olha para ele com medo”, o referente do pronome pessoal “ele” é “o executivo”. ( ) Aexpressão “o pedinte” (L.15) se refere não ao “homem pobre que interpelou o executivo”, mas a outro indivíduo, referido, logo em seguida pelo termo “adversário”. ( ) O referente da expressão “deste ano” não é expresso dentro do texto, pois é contextual – o ano de 2018, data da edição do periódico em que consta o texto do jornalista.
Asequência que preenche CORRETAMENTEos parênteses está na alternativa:
Alternativas
Q2059007 Português

     Implantação do código de ética nas empresas

       

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MARTINS,Rosemir. UFPR, 2003. Disponível em: https://acervo-digital.ufpr.br. Acesso em: 16 nov. 2022. Adaptado.


O pronome oblíquo átono em destaque está colocado de acordo com a norma-padrão em: 
Alternativas
Respostas
301: A
302: A
303: C
304: E
305: E