Questões de Português - Pronomes pessoais oblíquos para Concurso

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Q2007697 Português
TEXTO 5

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Disponível em: <https://1.bp.blogspot.com/-XIMYcmtw6MA/VUbx3rQZtpI/AAAAAAAASlQ/ 3Kmxf4eUoOc/s1600/image%2B(1).jpg>.
Acesso em: 19 maio. 2018.
Em “Muito bem, vamos já tirar vocês dos corredores!!”, no texto 5, ao substituir a palavra “vocês” por um pronome oblíquo, a frase correta é: 
Alternativas
Q2007216 Português
Considerando a colocação do pronome obliquo átono, marque a alternativa CORRETA: 
Alternativas
Q2007134 Português
Leia o texto e responda a questão.

     Aldrovando Cantagalo veio ao mundo em virtude dum erro de gramática. Durante sessenta anos de vida terrena pererecou como um peru em cima da gramática. E morreu, afinal, vítima dum novo erro de gramática. Mártir da gramática, fique este documento da sua vida como pedra angular para uma futura e bem merecida canonização.
     Havia em Itaoca um pobre moço que definhava de tédio no fundo de um cartório. Escrevente. Vinte e três anos. Magro. Ar um tanto palerma. Ledor de versos lacrimogêneos e pai duns acrósticos dados à luz no “Itaoquense”, com bastante sucesso. 
     Vivia em paz com as suas certidões quando o frechou venenosa seta de Cupido. Objeto amado: a filha mais moça do coronel Triburtino, o qual tinha duas, essa Laurinha, do escrevente, então nos dezessete, e a do Carmo, encalhe da família, vesga, madurota, histérica, manca da perna esquerda e um tanto aluada.
     Triburtino não era homem de brincadeira. Esguelara um vereador oposicionista em plena sessão da câmara e desd’aí se transformou no tutu da terra. Toda gente lhe tinha um vago medo; mas o amor, que é mais forte que a morte, não receia sobrecenhos enfarruscados nem tufos de cabelos no nariz.
     Ousou o escrevente namorar-lhe a filha, apesar da distância hierárquica que os separava. Namoro à moda velha, já se vê, pois que nesse tempo não existia a gostosura dos cinemas. Encontros na igreja, à missa, troca de olhares, diálogos de flores – o que havia de inocente e puro. Depois, roupa nova, ponta de lenço de seda a entremostrar-se no bolsinho de cima e medição de passos na rua d’Ela, nos dias de folga. Depois, a serenata fatal à esquina, com o
     Acorda, donzela...
     Sapecado a medo num velho pinho de empréstimo. Depois, bilhetinho perfumado.
     Aqui se estrepou...
     Escrevera nesse bilhetinho, entretanto, apenas quatro palavras, afora pontos exclamativos e reticências:
Anjo adorado!
Amo-lhe!
     Para abrir o jogo bastava esse movimento de peão. Ora, aconteceu que o pai do anjo apanhou o bilhetinho celestial e, depois de três dias de sobrecenho carregado, mandou chamá-lo à sua presença, com disfarce de pretexto – para umas certidõesinhas, explicou.
     Apesar disso, o moço veio um tanto ressabiado, com a pulga atrás da orelha. Não lhe erravam os pressentimentos. Mas o pilhou portas aquém, o coronel trancou o escritório, fechou a carranca e disse:
      - A família Triburtino de Mendonça é a mais honrada desta terra, e eu, seu chefe natural, não permitirei nunca – nunca, ouviu? – que contra ela se cometa o menor deslize.
     Parou. Abriu uma gaveta. Tirou de dentro o bilhetinho cor-de-rosa, desdobrou-o.
     - É sua esta peça de flagrante delito?
     O escrevente, a tremer, balbuciou medrosa confirmação.
     - Muito bem! Continuou o coronel em tom mais sereno. Ama, então, minha filha e tem a audácia de o declarar... Pois agora…
     O escrevente, por instinto, ergueu o braço para defender a cabeça e relanceou os olhos para a rua, sondando uma retirada estratégica.
     - ... é casar! Concluiu de improviso o vingativo pai.
     O escrevente ressuscitou. Abriu os olhos e a boca, num pasmo. Depois, tornando a si, comoveu-se e, com lágrimas nos olhos disse, gaguejante:
     - Beijo-lhe as mãos, coronel! Nunca imaginei tanta generosidade em peito humano! Agora vejo com que injustiça o julgam aí fora!…
     Velhacamente o velho cortou-lhe o fio das expansões.
     - Nada de frases, moço, vamos ao que serve: declaro-o solenemente noivo de minha filha!
     E voltando-se para dentro, gritou:
     - Do Carmo! Venha abraçar o teu noivo!
     O escrevente piscou seis vezes e, enchendo-se de coragem, corrigiu o erro.
     - Laurinha, quer o coronel dizer…
     O velho fechou de novo a carranca.
     - Sei onde trago o nariz, moço. Vassuncê mandou este bilhete à Laurinha dizendo que ama- “lhe”. Se amasse a ela deveria dizer amo-“te”. Dizendo “amo-lhe” declara que ama a uma terceira pessoa, a qual não pode ser senão a Maria do Carmo. Salvo se declara amor à minha mulher (…).

     (LOBATO, Monteiro. O Colocador de Pronomes. In: PINTO, Edith Pimentel (org.). O Português do Brasil: textos críticos e teóricos II - 1920-1945 – Fontes para a teoria e a história. São Paulo: Edusp, [1924] 1981, p. 51-79.)
No enunciado “Ousou o escrevente namorar-lhe a filha...”, identifique a que se refere o termo sublinhado.
Alternativas
Q2003579 Português

Texto 2


Princípios da Ética Médica


   Ética é o conjunto de valores morais e conhecimentos racionais, a respeito do comportamento humano, princípios que norteiam a conduta humana na sociedade. Já a Moral, estabelece regras, e cada pessoa tem o dever de assumi-las para viver bem consigo mesmo e com os outros. O próprio nome distingue as duas, Ética vem do grego “ethos”, que significa modo de ser, e Moral vem do latim “mores”, significando costumes.

    A moral já existe há muito mais tempo, pois todos possuem a consciência Moral que leva a distinguir o bem do mal no contexto que vivemos. A Ética investiga e explica normas morais, pois nos leva a agir não só por tradição, educação ou hábito, mas mais ainda por convicção e inteligência. 

   Ela faz uma reflexão filosófica sobre a moral, procura justificá-la e seu objetivo é guiar e orientar racionalmente a vida humana. A ética e a moral são os maiores valores do homem que possui liberdade; elas se formam numa mesma realidade e ambas significam “respeitar e venerar a vida”.

    É necessário ter uma ética aplicada, que deve ser específica, dividida em ramos, para que determinadas situações sejam melhores analisadas, entrando o papel da ética em diversas profissões, que tem como um dos objetivos fazer as pessoas entenderem que suas ações possuem consequências não só para si, mas também para os outros e isso não pode ser encarado apenas de um ponto de vista.


N ã o -m a l e f i c ê n c i a :


O princípio da não maleficência estabelece que o médico deve qualificar-se para o atendimento e habilitar-se para a comunicação. [...] O médico deve tomar decisões que causem o menor dano ao seu paciente.


A u t o n o m i a


A autonomia é o direito que o paciente tem de emitir sua opinião, rejeitar ou aceitar o que o médico lhe propõe, podendo agir de forma livre, voluntária e esclarecida. Mas essa autonomia serve também para os médicos, pois possuem o direito de emitir sua opinião sobre o que o paciente lhe propõe, podendo rejeitar solicitações que sejam contrárias a sua consciência e ao seu conhecimento. O médico deve se resguardar de danos profissionais com os atos médicos sendo autorizados pelos pacientes.  


B e n e f i c ê n c i a


É praticar o bem para o outro; portanto, as ações profissionais da saúde devem ser de acordo com o melhor interesse do paciente. Ou seja, aumentar os benefícios e reduzir o prejuízo. O médico deve assegurar de que as técnicas aplicadas sejam sempre para o bem do paciente.


J u s t i ç a


A Justiça estabelece o princípio da equidade como condição essencial da Medicina, ou seja, disposição para reconhecer imparcialmente o direito de cada um e atender os pacientes na maneira correta. A imparcialidade de nortear os atos médicos, impede que aspectos discriminatórios interfiram na relação entre médico e paciente. [...] 


S e g r e d o m é d i c o


O sigilo médico é uma das mais tradicionais características da profissão médica. É um segredo profissional, que pertence ao paciente e o médico é quem o guarda. A única possibilidade de revelá-lo é com a autorização expressa do paciente e situações de dever legal e justa causa. Se o segredo for revelado fora dessas possibilidades, é considerado antiético e até crime.


Disponível em: http://etica-medica.info/principios-da-etica-medica.html. Acesso em: 03 out. 2017. 

Atente para o fragmento:
S e g r e d o    m é d i c o
O sigilo médico é uma das mais tradicionais características da profissão médica. É um segredo profissional, que pertence ao paciente e o médico é quem o guarda. A única possibilidade de revelá-lo é com a autorização expressa do paciente e situações de dever legal e justa causa. Se o segredo for revelado fora dessas possibilidades, é considerado antiético e até crime.
Assinale a afirmativa INCORRETA sobre ele:
Alternativas
Q2003571 Português

Atente para o fragmento a seguir para responder a questão.


“Escolhendo bem, pode-se reprovar qualquer profissional da escrita em ditados de 30 palavras. A prova confunde grafia com escrita e escrita de palavras soltas com domínio de língua escrita.[...]

O mais interessante foi ouvir a declaração da responsável (chefe de pessoal?) de uma empresa: "Tem uma vaga que a gente tá com ela aberta há mais de quatro meses". Com base em qualquer critério análogo ao do ditado, ela seria demitida. Ou nunca teria sido contratada. O que, provavelmente, teria sido um erro da empresa.”

Considerando-se que uma entrevista (ou fala pública em nome da empresa) é momento que exige maior rigor e monitoração da fala, e atentando às prescrições da norma padrão, em cada opção indicou-se um problema da fala da profissional mencionada e possível forma de adequação:
I – Escolha lexical: informal, seria preferível “existe uma vaga” ou “ uma vaga”.
II – Estruturação da oração adjetiva: coloquial, a forma adequada seria: “... uma vaga aberta com a qual...” ou “uma vaga aberta com que...”
III – Emprego de pronome pessoal (com conjugação da forma verbal): em vez de “a gente”, o preferencial é a forma “nós” (1ª pessoa do plural) - "... vaga com que nós estamos..."
IV - Concordância verbal na indicação de tempo passado: não houve, deveria ser "... fazem mais de quatro meses..." ou “têm mais de quatro meses”.
Estão CORRETAS as afirmativas:
Alternativas
Respostas
336: B
337: D
338: C
339: B
340: B