Questões de Português - Pronomes pessoais oblíquos para Concurso
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Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
Do funk 150 bpm ao rock, Planeta Atlântida 2020 celebra a diversidade musical
(Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/cultura-e-lazer/musica/noticia/2020/02/ – texto
adaptado especialmente para esta prova.)
Em comum, essas atrações apresentam músicas ensolaradas e praieiras...
Resolvo-me a contar, depois de muita hesitação, casos passados há dez anos. Não conservo notas: algumas que tomei foram inutilizadas, e assim, com o decorrer do tempo, ia-me parecendo cada vez mais difícil, quase impossível, redigir esta narrativa. Além disso, julgando a matéria superior às minhas forças, esperei que outros mais aptos se ocupassem dela. Não vai aqui falsa modéstia, como adiante se verá. Também me afligiu a ideia de jogar no papel criaturas vivas, sem disfarces, com os nomes que têm no registro civil. Repugnava-me deformá-las, dar-lhes pseudônimo, fazer do livro uma espécie de romance; mas teria eu o direito de utilizá-las em história presumivelmente verdadeira? Que diriam elas se se vissem impressas, realizando atos esquecidos, repetindo palavras contestáveis e obliteradas? Restar-me-ia alegar que o DIP, a polícia, enfim, os hábitos de um decênio de arrocho, me impediram o trabalho. Isto, porém, seria injustiça. Nunca tivemos censura prévia em obra de arte. Efetivamente se queimaram alguns livros, mas foram raríssimos esses autos de fé. Em geral a reação se limitou a suprimir ataques diretos, palavras de ordem, tiradas demagógicas, e disto escasso prejuízo veio à produção literária. Certos escritores se desculpam de não haverem forjado coisas excelentes por falta de liberdade — talvez ingênuo recurso de justificar inépcia ou preguiça. Liberdade completa ninguém desfruta: começamos oprimidos pela sintaxe e acabamos às voltas com a Delegacia de Ordem Política e Social, mas, nos estreitos limites a que nos coagem a gramática e a lei, ainda nos podemos mexer. Não será impossível acharmos nas livrarias libelos terríveis contra a república novíssima, às vezes com louvores dos sustentáculos dela, indulgentes ou cegos. Não caluniemos o nosso pequenino fascismo tupinambá: se o fizermos, perderemos qualquer vestígio de autoridade e, quando formos verazes, ninguém nos dará crédito. De fato ele não nos impediu escrever. Apenas nos suprimiu o desejo de entregar-nos a esse exercício.
Graciliano Ramos. Memórias do cárcere. Editora Record.
Com relação ao gênero textual e a aspectos linguísticos do fragmento apresentado de Memórias do Cárcere, de Graciliano Ramos, julgue o próximo item.
No trecho “deformá-las, dar-lhes pseudônimo, fazer do livro
uma espécie de romance; mas teria eu o direito de utilizá-las
em história presumivelmente verdadeira?”, os pronomes
átonos foram empregados como recursos para estabelecer
coesão gramatical referencial, ao passo que o conectivo
“mas” estabelece coesão frásica.
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto a seguir para responder à questão proposta.
Sobre o uso do pronome oblíquo átono negritado nesse trecho, é CORRETO afirmar:
I. “Uma chuva me surpreendeu.” II. “Sendo tartaruga me libertei da areia” III. “Pensei em me ver no espelho” IV. “Só que meu lado racional me mostrou os riscos.”
As palavras destacadas são, respectivamente:
Leia o texto de Marcos Rey, para responder à questão.
O coração roubado
No último dia de aula, como sempre o autor levou seu material escolar e, depois da formatura, voltou à classe para reunir o material escolar e procurar os colegas para dar adeus aos colegas.
De acordo com o emprego dos pronomes estabelecido pela norma-padrão da língua portuguesa, os trechos destacados podem ser substituídos, correta e respectivamente, por: