Questões de Concurso Sobre pronomes relativos em português

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Q3198385 Português
 Adolescente sofre necrose nos dentes após fazer
aplicação de lentes com mulher que não é dentista


Internet: <www.g1.globo.com> (com adaptações).

Com base no texto, julgue o item seguinte.


Na linha 26, em “que algumas coisas”, a palavra “que” é um pronome relativo.

Alternativas
Q3195751 Português
Audiência Pública – Elaboração LDO – 2025

O Município de Cravinhos, através do seu representante legal, comunica e convida os munícipes em geral para a Audiência Pública, nos termos do Artigo 48, Parágrafo Único da Lei de Responsabilidade Fiscal, que será realizada no dia 24 de abril de 2024, às 18:00 horas, na Rua Cerqueira César, 186 (sede da Secretaria Municipal de Educação), o processo de elaboração do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias do Município de Cravinhos para o exercício de 2025 e dá outras providências quando poderão ser apresentadas sugestões.


<Disponível em
https://cravinhos.sp.gov.br/?menu=noticia_detalhe&i
d=10570 . Acesso em 20/01/2025. Com adaptações>

Leia com atenção o seguinte trecho do texto: “...que será realizada no dia 24 de abril de 2024, às 18:00 horas...”
Considerado o contexto em que foi empregado e o núcleo ao qual se liga, o termo acima destacado poder ser classificado como:
Alternativas
Q3195023 Português
Minha terra tão formosa,
Cheia de tantos encantos.
Onde a infância descuidosa
Vive sem dores nem prantos!

Cravinhos! Linda terra,
De pujantes cafezais,
Que se perdem no horizonte
como imensos matagais!

As manhãs de minha terra,
Fartas de luz, de perfume,
Como nenhuma outra encerra,
Bem podem cantar os numes!

E as noites enluaradas
De um céu coalhado de estrelas
Tais como contos de fadas
Nunca mais hei de esquecê-las!

Oh! Meu Cravinhos tão querido!
Tão meigo e belo torrão!
Oh! Recanto estremecido
Que guardo em meu coração!


<Disponível em
https://cravinhos.sp.gov.br/?menu=noticia_detalhe&id=1
0302. Acesso em 20/01/2025>

“Oh! Recanto estremecido / Que guardo em meu coração!” (última estrofe).


O termo destacado deve ser classificado corretamente como: 

Alternativas
Q3194491 Português
O que são anabolizantes e quais os seus efeitos na saúde

Por André Biernath


(Disponível em: https://saude.abril.com.br/fitness/o-que-sao-anabolizantes-e-quais-seus-efeitos-na-saude – texto adaptado especialmente para esta prova).
Analise as assertivas abaixo e assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas.

( ) Na linha 08, o “que” em destaque é classificado como pronome relativo.
( ) Na linha 12, o “que” em destaque introduz uma oração subordinada adjetiva restritiva.
( ) Na linha 13, o “que” em destaque é classificado como conjunção integrante.
( ) Na linha 34, o “que” em destaque está retomando “órgão”.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Alternativas
Q3194280 Português
Texto para responder à questão.


      Onde anda o analista de Bagé? Não sei. As notícias são desencontradas. Há quem diga que ele se aposentou, hoje vive nas suas terras perto de Bagé e se dedica a cuidar de bicho em vez de gente, só abrindo exceção para eventuais casos de angústia existencial ou regressão traumática de fundo psicossomático entre a peonada da estância.

     Lindaura, a recepcionista que além de receber também dava, estaria com ele, e teria concordado em dividir o afeto do analista com uma égua chamada Posuda, desde que eles concordassem em nunca serem vistos juntos em público.

    Outros dizem que o analista morreu, depois de tentar, inutilmente, convencer o marido de uma paciente que banhos regulares de jacuzzi a dois num motel faziam parte do tratamento.

    E há os que sustentam que o analista continua clinicando, na Europa, onde a sua terapia do joelhaço, conhecida como “Thérapie du genou aux boules, ou le methode gaúchô”, tem grande aceitação e ele só tem alguma dificuldade com a correta tradução de “Pos se apeie nos pelego e respire fundo no más, índio velho”, no começo de cada sessão.

       Não sei.

Bagé

     Certas cidades não conseguem se livrar da reputação injusta que, por alguma razão, possuem. Algumas das pessoas mais sensíveis e menos grossas que eu conheço vem de Bagé, assim como algumas das menos afetadas são de Pelotas. Mas não adianta. Estas histórias do psicanalista de Bagé são provavelmente apócrifas (como diria o próprio analista de Bagé, história apócrifa é mentira bem educada) mas, pensando bem, ele não poderia vir de outro lugar.

     Pues, diz que o divã no consultório do analista de Bagé é forrado com um pelego. Ele recebe os pacientes de bombacha e pé no chão.

      – Buenas. Vá entrando e se abanque, índio velho.

      – O senhor quer que eu deite logo no divã?

     – Bom, se o amigo quiser dançar uma marca, antes, esteja a gosto. Mas eu prefiro ver o vivente estendido e charlando que nem china da fronteira, pra não perder tempo nem dinheiro.

      – Certo, certo. Eu...

      – Aceita um mate?

      – Um quê? Ah, não. Obrigado.

      – Pos desembucha.

      – Antes, eu queria saber. O senhor é freudiano?

      – Sou e sustento. Mais ortodoxo que reclame de xarope.

      – Certo. Bem. Acho que o meu problema é com a minha mãe.

      – Outro...

      – Outro?

      – Complexo de Édipo. Dá mais que pereba em moleque.

      – E o senhor acha...

      – Eu acho uma pôca vergonha.

      – Mas...

      – Vai te metê na zona e deixa a velha em paz, tchê!


(VERÍSSIMO, Luís Fernando. O analista de Bagé. Rio de Janeiro: L&PM, 1982. Fragmento.)
Leia o trecho a seguir:

“Certas cidades não conseguem se livrar da reputação injusta que, por alguma razão, possuem.” (6º§)

No trecho anterior, o pronome relativo “que” é utilizado para:
Alternativas
Q3194052 Português
Leia as frases abaixo e escolha a alternativa em que o pronome relativo indica posse:
Alternativas
Q3178795 Português

No tocante a pronome, relacione a Coluna I com a Coluna II e indique a alternativa correta.


Coluna I.


A- Pronome substantivo.

B- Pronome adjetivo.

C- Pronome de tratamento.

D- Pronome relativo.


Coluna II.


1- Este moço é meu irmão.

2- O preconceito racial é um problema que faz parte da Sociedade Brasileira.

3- Nem tudo está perdido.

4- Sua Excelência volta hoje para São Paulo.

Alternativas
Q3177732 Português
Os pronomes relativos servem para substituir um termo da oração, evitando a repetição enfadonha de vocábulos, no entanto, não raramente, seu emprego causa dúvidas em relação à regência verbal ou nominal. A respeito disso, assinale a única alternativa em que o emprego do pronome relativo está atendendo às regras de regência nominal e verbal da nossa norma culta.
Alternativas
Q3174739 Português
As frases abaixo mostram uma nova forma de escritura que evita a presença de um pronome relativo.
Assinale a frase em que essa nova forma se mostra inadequada.
Alternativas
Q3174161 Português

Sancionada lei que restringe uso de celular em escolas de

todo o país 


        Crianças e adolescentes não poderão mais utilizar de forma indiscriminada aparelhos eletrônicos portáteis, como celulares, nas escolas públicas e privadas de educação básica de todo o país. É o que determina a Lei 15.100, de 2025, sancionada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e publicada no Diário Oficial da União neste 14 de janeiro.


        Ficam proibidos de usar os aparelhos eletrônicos portáteis (celulares e tablets, entre outros), durante todo o período na escola, os estudantes matriculados na educação infantil, no ensino fundamental e no ensino médio. Em sala de aula, o uso dos celulares só será permitido para fins pedagógicos ou didáticos, mediante orientação dos professores.


        A norma foi aprovada pelo Congresso Nacional com o objetivo de salvaguardar a saúde mental, física e psíquica de crianças e adolescentes, diante da usual utilização de celulares por parte dos estudantes durante o perído de estudo nas salas de aula e nos momentos que deveriam ser destinados à socialização, como recreio ou intervalos entre as aulas.


        A nova lei teve origem no PL 4.932/2024, projeto de lei de autoria do deputado federal Alceu Moreira (MDB-RS). No Senado, a proposta teve como relator o senador Alessandro Vieira (MDB-SE), que defendeu a iniciativa diante do “pleno conhecimento dos impactos que o uso do celular tem na vida das pessoas, mas ainda em adolescentes”. Após amplo debate, o Senado aprovou a proposta às vésperas do recesso.


— Em todos os lugares do mundo onde se apresentou a medida de restrição de uso de aparelhos celulares, houve melhoria do desempenho escolar, melhoria da disciplina na escola e redução do bullying — afirmou Alessandro Vieira durante a discussão do projeto no Plenário do Senado.


         Com a sanção da matéria, o senador Humberto Costa (PT-PE) destacou, em suas redes sociais, que “celular nas escolas, agora, somente para uso pedagógico”.


         Líder do governo no Congresso, o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP) disse que, com a nova lei, “damos um passo importante para garantir a concentração e o aprofundamento do aprendizado dos estudantes, além de retomar o vínculo e o respeito”.


         Com um dos maiores índices mundiais de celular por habitante, o Brasil também é um dos líderes em tempo de tela em todo o mundo — estima-se uma média de uso de pelo menos nove horas diárias.


         Essa realidade já afeta crianças e adolescentes. A pesquisa TIC Kids Online, do Comitê Gestor da Internet no Brasil, estima que 95% das pessoas entre 9 a 17 anos seriam usuárias de internet, principalmente por meio de aparelho portátil (97%). Em 2023, de acordo com o levantamento, 24% dos entrevistados manifestaram que começaram a se conectar com a rede ainda na primeira infância, ou seja, até seis anos de idade. Estimou-se também que 88% dos usuários de 9 a 17 anos possuíam redes sociais, percentual que chegava a 99% entre os jovens de 15 a 17 anos.


Fonte: Agência Senado

No trecho "Em todos os lugares do mundo onde se apresentou a medida de restrição de uso de aparelhos celulares...", qual é a função morfossintática da expressão “onde”? 
Alternativas
Ano: 2025 Banca: Ibest Órgão: CFBM Prova: Ibest - 2025 - CFBM - Motorista |
Q3173576 Português





Internet: <https://summitmobilidade.estadao.com.br>

No trecho "o processo ocorreu com as placas de sinalização, que foram instaladas em locais estratégicos" (linhas 58-60), o termo “que” é classificado como
Alternativas
Q3172741 Português

Leia o texto a seguir para responder à questão.


Até breve



    Há temperamentos urbanos por nascimento, mas há, igualmente, os temperamentos rurais. Uns só podem viver no asfalto, embalam-se com o escapamento das lambretas, escutam a voz dos anjos no rádio do vizinho e vão para a fila da carne como para festinha de aniversário. O rural, ao contrário, só consegue viver na cidade como escafandrista debaixo d’água: de vez em quando carece ir à tona, a fim de se livrar da pressão; doses ilimitadas de cidade são, para tal gente, perigo de morte certa, bolha de ar no sangue, pulmão achatado, colapso periférico. Que fazer se sou um desses — se aqui em casa somos rurais? 


    Eis por que esta semana me parto, em procura do retiro sertanejo de todos os anos. Alguns meses passaremos entre céu e terra, sem edifícios nem ruas, nem lotações, nem política, nem literatos, nem teatro, nem cinema; nenhum dos encantos da civilização a prejudicar o indispensável recolhimento pelo qual a alma chora e que o corpo não dispensa, sob pena de morrer ou enloucar e sair brizolando por aí, atirando pedra em quem não merece.


    Dirá quem não gosta de mim que isso é folga, que lugar de cronista é no asfalto, e que só se podem comentar acontecimentos estando no meio deles. E eu responderei que folgados têm muitos, mas não sou desses, minha lei e minha fé é o esforço e o sofrimento; e lembrarei também a verdade elementar de que não há perspectiva sem distância, e se há uma coisa neste país de que carecemos tanto quanto de divisas fortes, é de perspectiva. Vivemos dentro demais dos acontecimentos, somos absorvidos por eles, sugestionados por eles, exacerbados por eles. Eles é que nos arrastam, não somos nós que os esmiuçamos. [...] Envolvida pela fofoca, o transitório, o gás néon, perde a gente aqui os olhos de ver as grandes coisas.


    E tem mais: lembremo-nos de que hoje em dia já não há isolamento campestre que nos afaste do noticiário. Na selva mais perdida basta um pequeno transistor para nos transformar na testemunha auditiva da história. [...] Que vale a distância quando temos as asas do rádio? [...]


    Vocês aqui, e nas outras cidades grandes, pensam que são os únicos seres vivos do mundo — ou pelo menos do só mundo que interessa. Talvez, talvez contudo, ainda sobre muito mundo por aí. Vocês são os dançarinos no palco e não enxergam a plateia no escuro, por causa dos holofotes que só botam luz no pessoal do balé. Porém, há mais gente do lado de lá do que do lado de cá. Deixem-me ir para lá um pouquinho, para ver se lhes mando o eco do que vocês cantam, para lhes dizer na verdade se vocês funcionam e estão vivos. Lá para onde eu vou tem milhões, sim, milhões mais de povo do que aqui. Vocês não sabem deles, mas eles sabem de vocês. A comparação da plateia é certa: lindo pode ser o espetáculo, mas sem plateia não tem razão de ser; só da plateia é que parte a ovação ou a pateada.


    Meu Deus, estou falando tão bobo, cheia de imagens e de charadas, mas é isso — preciso mesmo sair de baixo da pressão, limpar o sangue. Sentiram o drama? O doutor bota aqui a lei do arroz, do açúcar ou da carne — deixem a gente ir ver como é que essa lei funciona lá no roçado onde o arroz nasce! [...] Enfim, enfim, as desculpas são muitas, mas a verdade é uma: está chovendo no Ceará que é uma beleza... Adeus, Guanabara, adeus!


QUEIROZ, R. de. Até breve. O cruzeiro. (Adaptado).

Disponível em:

<https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/19085/atebreve>.

Considerando-se as diferentes funções que a palavra “que” pode desempenhar, no contexto “Eis por que esta semana me parto”, o vocábulo atua como:
Alternativas
Q3172130 Português
Destaque o pronome que foi classificado de forma incorreta.
Alternativas
Q3171830 Português
   A lembrança de Torre di Venere evoca uma atmosfera desagradável. Torre fica a cerca de quinze quilômetros de Portoclemente, uma das cidades de veraneio prediletas à margem do mar Tirreno, com uma colorida avenida à beira-mar repleta de hotéis e lojas, gente bronzeada e uma estrondosa indústria da diversão. Margeada de pinhos, a praia mantém ao longo de toda a costa a sua cômoda amplidão de areia fina, portanto não admira que não muito adiante tenha-se aberto uma concorrente mais sossegada.
Torre é. como destino turístico, uma ramificação do balneário vizinho e já foi um idílio. Mas, como costuma acontecer com lugares assim, a paz foi há muito obrigada a deslocar-se um trecho mais adiante; o mundo, como se sabe, busca-a e expulsa-a. Foi assim que Torre, ainda que mais introspectiva e modesta que Portoclemente, caiu no gosto de italianos e estrangeiros.

     Torre ganhou um Grand Hôtel (onde havíamos reservado quartos). Surgiram inúmeras pensões, luxuosas e mais simples. Em julho, agosto, fervilham berros, brigas, gritos de júbilo de banhistas, cuja pele da nuca se descasca por causa de um sol esturricante. Tal era o aspecto da praia de Torre quando chegamos.

   Na noite de nossa chegada ao Grand Hôtel, quando aparecemos para o jantar, fomos guiados até uma mesa pelo garçom responsável. Não havia nenhuma objeção a fazer a essa mesa, mas nos cativou a vista da varanda de vidro contígua, que dava para o mar e sobre cujas mesinhas cintilavam lamparinas de abajur vermelho. Os pequenos se mostraram encantados com essa magnificência, e manifestamos de forma singela a decisão de que preferíamos fazer a nossa refeição na varanda - uma declaração de ignorância, como restou claro, pois nos fizeram entender com uma cortesia algo constrangida que aquele aconchegante ambiente era destinado “aos nossos clientes”. Nossos clientes? Mas isso éramos nós. Não estávamos de passagem ou só por uma noite. Abrimos mão, de resto, do esclarecimento da diferença entre gente como nós e aquela clientela, a quem se servia o jantar à luz de lamparinas vermelhas, e jantamos no refeitório, em nossa mesa de iluminação prosaica - uma refeição bem medíocre, própria do esquema hoteleiro insipido; achamos depois muito melhor a cozinha da pensione Eleonora, dez passos mais distante da praia. Foi justamente para lá que nos transferimos, trés ou quatro dias mais tarde.


(MANN, Thomas. Mário e o mágico: uma experiência trágica de viagem Trad José Marcos Macedo. Companhia ds Letras, edição digital Adaptado)
O mundo, como se sabe, busca-a e expulsa-a. (1º parágrafo)
e sobre cujas mesinhas cintilavam lamparinas de abajur vermelho. (3º parágrafo)
Os pronomes sublinhados referem-se, respectivamente, a:
Alternativas
Q3171003 Português
A sentença “este é o time que todos torciam naquela época” apresenta uma incorreção quanto ao pronome relativo empregado. Para que estivesse em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa, a expressão relativa deveria ser substituída por:
Alternativas
Q3170801 Português
[Tempos muito novos]

    O melhor conselho que eu poderia dar a um jovem de quinze anos enfiado numa escola desatualizada em algum lugar do mundo de hoje é: não confie demais nos adultos. A maioria deles tem boas intenções, mas eles não compreendem o mundo. No passado, era relativamente seguro apostar em seguir os adultos, porque eles conheciam as coisas bastante bem, e o mundo se transformava lentamente. Mas o século xx1 será diferente. Devido ao ritmo cada vez mais acelerado das mudanças, você nunca terá certeza se aquilo que os adultos estão lhe dizendo é fruto de uma sabedoria atemporal ou de um preconceito ultrapassado.

   A tecnologia não é uma coisa ruim, mas é uma aposta arriscada. Ela pode ajudá-lo muito, mas se ela exercer demasiado poder em sua vida, você pode acabar como um refém. Se você souber o que deseja na vida, ela pode ajudá-lo a conseguir. Mas se você não sabe, será muito fácil para a tecnologia moldar por você seus objetivos e assumir o controle de sua vida. E, à medida que a tecnologia adquire uma melhor compreensão dos humanos, você poderia se ver servindo a ela cada vez mais, em vez de ela servir a você. Você já viu esses zumbis que vagueiam pelas ruas com o rosto grudado em seus smartphones? Você acha que eles estão controlando a tecnologia ou é a tecnologia que os está controlando?

    Neste exato momento, os algoritmos estão observando você. Estão observando aonde você vai, o que compra, com quem se encontra. Logo vão monitorar todos os seus passos, todas as suas respirações, todas as batidas de seu coração. Estão se baseando em Big Data e no aprendizado da máquina para conhecer você cada vez melhor. Se você quiser manter algum controle sobre sua existência pessoal e o futuro de sua vida, terá de correr mais rápido que os algoritmos. Para correr tão rápido, não leve muita bagagem consigo. Deixe para trás suas ilusões. Elas são pesadas demais. 

(Adaptado de: HARARI, Yuval Noah. 21 lições para o século 21. São Paulo: Companhia das Letras. 2018, p. 328-329)
É plenamente regular o emprego dos elementos sublinhados na frase:
Alternativas
Ano: 2025 Banca: MARANATHA Assessoria Órgão: Prefeitura de Careaçu - MG Provas: MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Assistente Social | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Contador | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Educador Físico | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Enfermeiro | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Fisioterapeuta | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Farmacêutico | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Fonoaudiólogo | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Médico Clínico Geral | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Médico Pediatra | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Médico Veterinário | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Pedagoga | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Professor | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Professor de Educação Física | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Professor de Inglês | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Professor de Música | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Psicólogo 20 HS | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Nutricionista | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Terapeuta Ocupacional |
Q3162383 Português
A QUESTÃO SE REFERE AO TEXTO A SEGUIR.


Sobre pizzas e vacas

Comer é uma atividade social que vai muito além de saciar o apetite e tem provocado observações nem sempre sólidas sobre o caráter dos povos

Jaime Pinsky — Historiador e escritor, professor titular aposentado da Unicamp | 05/01/2025


   Fim de ano é aquele período em que a roupa começa a encolher, dizia minha mãe, rindo de suas amigas ao ouvi-las reclamar que não era justo existir um mês em que se come muito (dezembro), seguido de outro (janeiro, férias escolares) em que se coloca roupa de banho e os quilos adquiridos se revelam de modo inequívoco. Comer é uma atividade social que vai muito além de saciar o apetite e tem provocado observações nem sempre sólidas sobre o caráter dos povos. A cultura da pizza, comida encarregada de resolver o problema de grande parte dos habitantes deste planeta, é um exemplo de como uma generalização superficial pode estar equivocada. Claro, pois a pizza, ao que tudo indica, não é a melhor representação gastronômica da Itália, mesmo porque sua origem está na Índia ou no Oriente Médio, já que é nessas regiões do planeta em que o pão tem esse formato, redondo e chato, provável inspiração dos inventores da pizza.

   O mais fascinante, contudo, é a hipótese de um sociólogo brasileiro, já falecido, Gabriel Bolaffi, para o qual a pizza era um produto consumido apenas no sul da península, e sua expansão pela Itália toda teve a ver com a invasão dos americanos durante a Segunda Guerra Mundial. Os soldados ianques, à medida que avançavam para o norte, solicitavam aqueles discos práticos e saborosos, mas que não eram produzidos em outras regiões. Como os soldados tinham apetite, dólares e armas, donos de bares e pequenos restaurantes trataram de preparar as próprias pizzas, para alegria dos americanos. Assim, graças aos soldados estrangeiros, a pizza deixou de ser uma comida regional e tornou-se um verdadeiro símbolo nacional. Com a volta dos exércitos vencedores ao continente americano, a pizza tornou-se uma necessidade gastronômica também nos Estados Unidos, devidamente adaptada ao duvidoso gosto dos "gringos", que a devoram em pé, na rua, sem o uso de talheres, acompanhada de refrigerante em vez de vinho e preparada com queijo com sabor de plástico... Mas, de qualquer forma, baseada naquela encontrada pelos soldados em solo italiano.

   O fato é que "comidas típicas" não são tão típicas assim, mas, por se apresentarem como tal, representam com dignidade, maior ou menor, seus supostos criadores. As famosas alheiras portuguesas, por exemplo, foram criadas por necessidade, não por prazer, alegria ou fome. Conta-se que o governo português, aliado da Igreja, desconfiava das pessoas que não comiam linguiça — provável indício de que mantinham clandestinamente práticas judaicas ou muçulmanas. Portugal, é importante ressaltar, estava preocupado em fazer uma espécie de "limpeza religiosa", acabando com resquícios não cristãos na sua população (século 16). E o governo morria de medo de avanços econômicos que pudessem ameaçar a estrutura de poder arcaica existente. Os judeus consumiam as alheiras e ostentavam fileiras de carne de aves e legumes temperados com alho para mostrar sua suposta adesão ao cristianismo quando, na verdade, não passavam de cristãos novos mal resolvidos, que tinham nojo da carne de porco, mas fingiam comê-la para não serem executados nas fogueiras da Inquisição e do retrógrado governo lusitano após terríveis torturas. Assim teria surgido essa linguiça sem carne de porco…

   Vindo para o nosso continente, vale a pena recordar a história que o jornalista Ariel Palacios nos conta sobre a carne de vaca, símbolo gastronômico dos nossos vizinhos, em seu delicioso livro “Os argentinos”. Para início de conversa, Ariel nos lembra que a vaca não é argentina, nem sequer americana, mas foi trazida para a Argentina, via Brasil, várias décadas após a chegada de Cabral. Durante anos, os bovinos passearam sossegados entre os Andes e o Atlântico, sem que suas virtudes alimentícias fossem percebidas. Só então a vaca se tornaria um verdadeiro símbolo nacional. Segundo Palacios, os argentinos estão dispostos até a discutir se Pelé foi melhor do que Maradona, mas não admitem colocar em questão a superioridade de suas vacas. Para dizer a verdade, e que me perdoem os ótimos criadores que temos no Brasil, muitos brasileiros, como eu, concordam com eles.

PINSKY, Jaime. Sobre pizzas e vacas. Correio Braziliense, 05 de janeiro de 2025.
Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2025/01/7026305-sobrepizzas-e-vacas.html. Acesso em: 05 jan. 2025. Adaptado.
Em qual dos trechos a seguir a palavra ou a expressão sublinhada NÃO veicula uma opinião do autor do texto?  
Alternativas
Q3158551 Português
Trabalho infantil cai ao menor nível da série histórica, mas Brasil ainda tem 1,6 milhão nesta situação

        A quantidade de crianças e adolescentes que exerciam trabalho infantil no país caiu para 1,6 milhão em 2023, frente a 2022 (queda de 14,6%). Trata-se do menor patamar da série histórica do IBGE, iniciada em 2016. A proporção de menores no trabalho infantil vinha caindo ao longo dos anos, mas chegou a subir para 4,9% em 2022, após a pandemia.

        Em 2023, porém, o índice recuou para 4,2%, também menor percentual da série.

        Os dados fazem parte da pesquisa "Pnad Contínua Trabalho de Crianças e Adolescentes", divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE. O levantamento mostra ainda que 586 mil menores de 5 a 17 anos (ou 36,47% do 1,6 milhão de jovens na condição de trabalho infantil), se enquadravam nos "piores trabalhos" da lista TIP (Trabalho Infantil Perigoso).

        Esse também foi o menor contingente da série histórica da pesquisa e representa uma redução de 22,5% frente a 2022, quando 756 mil crianças e adolescentes do país estavam nessa situação. Esses menores desempenhavam funções que envolviam risco de acidentes ou eram prejudiciais à saúde, como operação de máquinas, manuseio de produtos químicos e extração de minério.

        A queda do trabalho infantil foi observada em todas as faixas etárias, mas o recuo foi mais expressivo entre as crianças de 5 a 13 anos, onde houve uma redução de 449 mil em 2022 para 346 mil em 2023 (queda de 22,94%).

        Entre a faixa de 14 e 15 anos, o número de crianças em situação de trabalho infantil caiu de 444 mil para 366 mil, redução de 17,6% em um ano. Já entre a faixa de 16 a 17 anos, a redução foi de 9,41%, de 988 mil em 2022 para 895 mil em 2023.


Fonte: https://oglobo.globo.com/economia/noticia/2024/10/18/trabalho-infantil-cai-ao-menor-nivel-da-serie-historicamas-brasil-ainda-tem-16-milhao-nesta-situacao.ghtml (adaptado).
No trecho "Esses menores desempenhavam funções que envolviam risco de acidentes", a palavra "que" é classificada como:
Alternativas
Q3156611 Português
Analise as sentenças a seguir e identifique seus respectivos pronomes relativos. Assinale a alternativa em que se apresentam, correta e respectivamente, os antecedentes dos pronomes relativos em cada uma das sentenças dadas.

I. Ana falou com um atendente que disse que este produto tem garantia vitalícia.
II. Ela e o namorado, que estava amedrontado, foram para casa às pressas.
III. Os móveis que foram restaurados ficaram ainda mais bonitos.
Alternativas
Q3155462 Português

Texto CB1A1 


        O renomado linguista e filósofo Noam Chomsky e outros dois especialistas em linguística, Ian Roberts e Jeffrey Watumull, escreveram um artigo para o jornal The New York Times, em março de 2023, compartilhando sua visão sobre os avanços que vêm ocorrendo no campo da inteligência artificial (IA). 


        Para os intelectuais, os avanços “supostamente revolucionários” apresentados pelos desenvolvedores da IA são motivo “tanto para otimismo como para preocupação”. 


        No primeiro caso, porque as ferramentas de IA podem ser úteis para resolver certas problemáticas, ao passo que, no segundo, “tememos que a variedade mais popular e em voga da inteligência artificial (aprendizado automático) degrade nossa ciência e deprecie nossa ética ao incorporar à tecnologia uma concepção fundamentalmente errônea da linguagem e do conhecimento”.


        Embora os linguistas reconheçam que as IA são eficazes na tarefa de armazenar imensas quantidades de informação, que não necessariamente são verídicas, elas não possuem uma “inteligência” como a das pessoas. “Por mais úteis que esses programas possam ser em alguns campos específicos (como na programação de computadores, por exemplo, ou na sugestão de rimas para versos rápidos), sabemos, pela ciência da língua e pela filosofia do conhecimento, que diferem profundamente do modo como os seres humanos raciocinam e utilizam a linguagem”, alertaram. “Essas diferenças impõem limitações significativas ao que podem fazer, que pode ser codificado com falhas inerradicáveis”.


        Nesse sentido, os autores detalharam que, diferentemente de mecanismos de aplicativos como o ChatGPT, que operam com base na coleta de inúmeros dados, a mente humana pode funcionar com pequenas quantidades de informação, por meio das quais “não busca inferir correlações abruptas entre pontos (...), mas, sim, criar explicações”.


        Nessa linha, manifestam que esses aplicativos não são realmente “inteligentes”, pois carecem de capacidade crítica. Embora possam descrever e prever “o que é”, “o que foi” e “o que será”, não são capazes de explicar “o que não é” e “o que não poderia ser”.


Internet: <ihu.unisinos.br> (com adaptações).

Julgue o item que se segue, relativo a aspectos linguísticos do texto CB1A1. 


No quinto parágrafo, o pronome relativo empregado no segmento “por meio das quais” faz referência a “pequenas quantidades de informação”.

Alternativas
Respostas
1: E
2: C
3: C
4: B
5: D
6: C
7: A
8: A
9: C
10: A
11: A
12: D
13: B
14: C
15: E
16: D
17: B
18: A
19: B
20: C