Questões de Concurso Sobre pronomes relativos em português

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Q3027015 Português

Leia o pensamento a seguir.


"A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar duram uma eternidade."

(CLARICE LISPECTOR)

"(...) as emoções QUE podemos deixar (...)"


A palavra destacada consiste num pronome relativo, retomando um termo antecedente e EXERCENDO nessa oração a FUNÇÃO de:

Alternativas
Q3024578 Português
Bê, á, bá tech: como funciona o letramento na era digital?

    As crianças e adolescentes passam boa parte da vida no ambiente escolar. Essa convivência é fundamental para que consigam viver e conviver em sociedade. Para acompanhar as evoluções, é preciso, hoje, ir além da alfabetização básica. Matemática, história, português, geografia e outras disciplinas continuam essenciais, mas, para garantir a compreensão do mundo, as instituições de ensino precisam garantir o letramento digital, que é a compreensão e capacidade de interpretar, criar e desenvolver habilidades de leitura e escrita no cenário tecnológico.
    O termo letramento não é novo no vocabulário, e está diretamente ligado a alfabetização, mas com uma representação mais complexa. A ideia é não apenas decodificar as interações comunicativas, mas saber quando e como aplicá-las. Dessa forma, o estudante ganha mais autonomia e aprende, de forma crítica, como aproveitar os reais benefícios oferecidos pela tecnologia.
    Especialista em Educação da Fundação Itaú Social, Juliana Yade avalia que a formação tecnológica é importante para o futuro das crianças. “As crianças estão cada vez mais expostas à tecnologia desde cedo, sendo fundamental que elas desenvolvam habilidades digitais básicas para se prepararem para um mundo em que a tecnologia é tão essencial”, avalia.
    O domínio de múltiplas habilidades é uma das principais vantagens do letramento digital, pois ele estimula a multidisciplinaridade e a cooperação entre as diferentes áreas de conhecimento. “Também é imprescindível ensiná-las sobre segurança on-line, incluindo a importância de não compartilhar informações pessoais, identificar comportamentos de risco e entender, mesmo que minimamente, os princípios de privacidade”, comenta Yade.
    Na prática, a escola deve ensinar os estudantes com e sobre tecnologia, inserindo recursos educacionais digitais no dia a dia da instituição e abordando temas relacionados à cultura digital de forma interdisciplinar. “A integração bem-sucedida da educação com o letramento digital requer uma abordagem equilibrada, em que a tecnologia deve ser usada como uma ferramenta para aprimorar o aprendizado, e não como um recurso substituto. Isso garantirá que os estudantes estejam preparados para o mundo digital em constante evolução”, avalia Juliana Yade.
    A diretora pedagógica da Escola Canadense de Brasília, Amanda Payne, avalia o aprendizado tecnológico nas escolas como essencial. “Ajudamos os estudantes a fazer a seleção do que é válido, de quais sites têm informação confiável, onde verificar as fontes e, assim, ter uma educação mais prática para o dia a dia também”, acrescenta.
    A pedagoga Miliane Benício, mãe do Axl Benício, 11 anos, explica que apresenta para o filho o universo de possibilidades que a tecnologia oferece. “Assim, ele tem condições de ouvir de outra forma, uma reflexão sobre o mesmo assunto. E, como a escola é nossa cúmplice nessa leitura, procuramos uma escola que potencializasse habilidades e interesses que ele demonstrava possuir”, destaca a mãe.
    Apesar do letramento digital estar inserido na vida de muitos indivíduos antes mesmo da alfabetização, esse é um processo que não ocorre de forma rápida. É uma prática que demanda tempo, se relaciona com a realidade do aluno dentro e fora da sala de aula e precisa ser desenvolvida de forma equilibrada, devendo ser inserida no contexto escolar e acompanhada de perto pelos professores.
    “Observar o computador como um recurso, uma vez que ele vai além do formato tradicional de educação. Por isso, tanto nos anos iniciais quanto nos anos finais, os alunos estão construindo uma formação tecnológica, mas ao mesmo tempo se colocando de forma crítica dentro desse universo”, explica Amanda Payne.
    Juliana Yade acrescenta que é importante ressaltar que o letramento digital não é uma habilidade estática, mas uma competência em constante evolução, impulsionada pelo rápido avanço tecnológico. Portanto, as escolas devem continuar a adaptar seus currículos e métodos de ensino para garantir que os estudantes estejam preparados para enfrentar os desafios digitais de um mundo em constante mudança.
    “Além disso, precisamos ter em mente que as crianças, adolescentes e jovens são nativos digitais e estão familiarizados com diversos recursos tecnológicos desde muito cedo. É aí que a escola ganha protagonismo, apoiando na formação desses indivíduos para fazerem o uso crítico das ferramentas e do seu conteúdo”, conclui a especialista.


(Helena Dornelas. Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/. Acesso em: 19/07/2024. Adaptado.)
O vocábulo “que” tem a função de pronome relativo no seguinte excerto:
Alternativas
Q3020967 Português

Assinalar a alternativa em que o “que” sublinhado é utilizado como um pronome relativo.


Alternativas
Q3007835 Português

A rua, a fila, o acaso


    Eu ia dando a minha voltinha num silêncio interior de paz. Está difícil flanar nas ruas de hoje. Muito barulho, carros voando ou atravancando a calçada, anda sobrecarregado o ar que respiramos. Mas há sempre o que ver, se levamos olhos desprevenidos, de simpatia. Me lembrei do tempo em que o pai de família saía depois do jantar pra fazer o quilo. A expressão tem a ver com o mistério da nossa usina interior.


     Com o perdão da palavra, tem a ver com as nossas tripas. Hoje é o cooper, que traz um afã de competição. Cronometrado e exibido, tira o fôlego e impede a conversinha mole. É mais uma fábrica de ansiedade nesta época que fabrica estresse. Pois eu ia andando pra clarear as ideias, ou pra pensar em nada. Nessa hora de entrega e de inocência é que acontece a iluminação. A luzinha do entendimento acende onde quer.


    Sem nenhum objetivo, ia eu bem satisfeitinho na minha disponibilidade. Aberto a qualquer convite, podia comprar um bombom, ou uma flor. Ou uma dessas canetinhas que acertam comigo e, bem ordinária, me traz um estremecimento de colegial. A gente sabe que o endereço da felicidade é no passado e é mentira. Mas é bom que exista, a felicidade. Nem que seja um momentinho só. Tão rico que dá pra ir vivendo. E se renova com qualquer surpresa boba. Encontrar por exemplo na banca uma revista fútil e dar com a foto daquela moça bonita. Olhar seus olhos e entendê-los, olhos adentro.


     A vida é um mundo de possibilidades. Atração e repulsa, afinidades. Convergência e divergência. Nessa altura, as minhas pernas tinham me levado pro mundo da lua. Quando dei comigo de volta, estava espiando uma fila que coleava pela calçada. Curioso: etimologicamente, aposentado é quem se recolhe aos aposentos. De repente, os aposentados saíram da toca e estão na rua, pacientes em fila ou irados aos magotes.


     Mas aquela fila não podia ser de aposentados. Tinha uma moça de short e pernas fortes de atleta. E muitos jovens. E vários boys. Um pequeno interesse, receber um dinheirinho, ou uma pequena obrigação, pagar uma conta, juntou na fila aquele pessoal todo. Misterioso caminho, esse, que aproxima as pessoas por um instante e depois as separa. Há de ver que ali estavam lado a lado duas almas que se procuram e, distraídas, disso não se deram conta. O acaso, o destino, quanta coisa passa por uma cabeça vadia! Ou por um frívolo coração.


(Otto Lara Resende. Folha de São Paulo. Publicada no livro Bom dia para nascer, Companhia da Letras, 2011.)

Considere as ocorrências do vocábulo “que” sublinhadas nas alternativas abaixo. É correto afirmar que, em todas, o vocábulo “que” é pronome relativo, EXCETO:
Alternativas
Q3001236 Português

Tendo em vista a norma culta da língua, assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas abaixo.


O problema ______ ele se referia era a devastação das florestas.

O problema ______ ele tratava era a devastação das florestas.

O problema ______ ele se martirizava era a devastação das florestas.

O problema ______ ele precisava resolver era a devastação das florestas.

Alternativas
Q2944612 Português

Para responder às questões de 7 a 10, leia o texto a seguir.


Jipe em Marte usa arma laser pela primeira vez em rocha


O jipe-robô Curiosity, pousado em Marte desde o início de agosto, usou sua arma laser pela primeira vez. O alvo foi uma rocha, cujo conteúdo mineral será analisado.

Os cientistas encarregados da missão declararam que essa primeira tentativa foi um sucesso.

O jipe, um laboratório robótico, atirou 30 pulsos de laser em uma pedra do tamanho de um punho por um período de dez segundos, segundo nota da Nasa.

Cada pulso leva uma energia de 1 milhão de watts por cinco (*) de segundo, vaporizando um pedaço da rocha do tamanho de uma cabeça de alfinete e criando uma pequena fagulha, que é analisada por um telescópio montado no jipe.

O brilho ionizado, que pode ser observado a até sete metros de distância, é separado em comprimentos de onda por três espectrômetros que dão informações aos cientistas sobre a composição química da rocha.

O sistema, chamado Chemistry-and-Camera ou ChemCam ("química e câmera"), é capaz de identificar mais de 6.000 comprimentos de onda no espectro ultravioleta, infravermelho e de luz visível e pode fazer 14 mil análises durante a missão em Marte.

O propósito desse primeiro uso do laser foi um treino de pontaria do instrumento. Mas os cientistas vão analisar os dados da rocha, que eles chamaram de "Coronation" ("coroação").

"Conseguimos um ótimo espectro da Coronation, muitos sinais", afirmou o líder dos estudos da ChemCam, Roger Wiens, do Laboratório Nacional de Los Alamos, no Novo México (EUA), onde o instrumento foi desenvolvido. "Depois de oito anos construindo o aparelho, é hora do pagamento."

O jipe Curiosity, veículo do tamanho de um carro pequeno, aterrissou em uma cratera perto do equador de Marte no dia 6 de agosto. Sua missão, inicialmente de dois anos, é determinar se o planeta pode ter tido vida microbiana.

(Disponível em www.folho.uol.com.br)

Em "O alvo foi uma rocha, cujo conteúdo mineral será analisado.", o "cujo":


I. É um pronome relativo.

lI. Mostra que se trata do "conteúdo mineral da rocha", "que pertence à rocha".

IlI. Está empregado corretamente.

IV. Concorda em gênero e número com "rocha".


Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Ano: 2012 Banca: FEPESE Órgão: UFFS Prova: FEPESE - 2012 - UFFS - Revisor de Texto |
Q2916854 Português

Assinale a alternativa que apresenta o pronome relativo empregado conforme a norma culta.

Alternativas
Ano: 2009 Banca: UFMG Órgão: UFMG Prova: UFMG - 2009 - UFMG - Auditor |
Q2908551 Português

Leia o seguinte trecho.

O mundo terá que tomar medidas enérgicas para conter o aquecimento global, cuja face mais visível é o derretimento crescente da cobertura de gelo do Ártico, no Polo Norte.

O pronome relativo “cuja” remete a

Alternativas
Q2902664 Português

Assinale a opção incorreta no que se refere à relação de coesão no desenvolvimento do texto.

Alternativas
Q2901973 Português

Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.


Texto 1

Tecnologite


A ERA DIGITAL criou novas necessidades, novas oportunidades e até novas neuroses. Uma delas é a dificuldade de nos “desligarmos” do trabalho, em função da conexão direta e imediata via telefone celular e internet. Estamos sempre on-line, localizáveis e identificáveis. Os consumidores também mudaram. Quem de nós não fica encantado e atraído por uma nova tecnologia, que nos promete acesso a som, dados e imagem com mais qualidade, velocidade, instantaneidade e miniaturização?

Assim como nos anos 70 e 80 do século passado todos tínhamos um pouco de treinador de futebol e de especialista no combate à inflação, hoje nos mantemos informados sobre os avanços da tecnologia e nos julgamos competentes para acompanhar as ondas que vêm, cada vez em menor intervalo. Mas não somos capazes de saber de que tecnologia necessitamos e, acima de tudo, o que fazer com ela, quando chega. Além disso, é muito difícil determinar quando é o momento de ter um novo equipamento ou sistema, pois sair correndo para comprar não é uma boa decisão.

Logo que um novo sistema operacional de computador é lançado, por exemplo, ainda não há muitos softwares aplicativos preparados para trabalhar sob ele, e os defeitos se sucedem. Ou seja, pagamos caro para ter a novidade e ajudamos a fabricante a aperfeiçoá-la, sem nem um “muito obrigado!”.

Um bom exemplo são os tocadores de música no formato MP3, que caracteriza a compressão de áudio. Foram seguidos pelo MP4 (compressão de vídeo); MP5 (o MP4 com câmara digital e, às vezes, filmadora); MP6 (com acesso à internet), e por aí vai. Digam-me, caros leitores e leitoras: se o objetivo do MP3 era carregar e tocar centenas ou milhares de músicas, para que pagar mais caro e trocar de aparelho para fotografar, se já temos câmeras digitais? Muitos de nós, a propósito, temos a câmera, o celular que também fotografa, a webcam idem, e ainda o MP4.

O velho videocassete foi aposentado pelo tocador de DVD, que, aos poucos, cede seu lugar para o blu-ray, que armazena e reproduz discos de alta definição. Em termos de telefone celular, então, há mais dúvidas do que certezas. Mal você adere ao celular 3G, com acesso à internet e outras facilidades, e já se começa a discutir o 4G, que promete total integração entre redes de cabo e sem fio. Como estar atualizado sem pagar mais caro por isso? E sem correr o risco de apostar em uma tecnologia que não terá sucesso? Não há fórmula pronta para isso, mas sugiro aos consumidores que moderem seu apetite por novidades, quando os aparelhos que têm em casa estiverem funcionando bem e facilitando suas vidas. O DVD ainda serve para divertir a família? Então, vamos esperar que as locadoras e lojas tenham mais filmes blu-ray antes de trocar de equipamento. Olho vivo também nos preços e na qualidade dos serviços, inclusive de assistência técnica. O novo pelo novo nem sempre é bom. Cuidado com a "tecnologite", a doença da ânsia pela mais nova tecnologia.

(Maria Inês Dolci – Folha de S. Paulo, 6/03/2010)

O elemento coesivo assinalado a seguir “Quem de nós não fica encantado e atraído por uma nova tecnologia, que nos promete acesso a som, dados e imagem com mais qualidade, velocidade, instantaneidade e miniaturização?” pode ser classificado como:

Alternativas
Q2867417 Português

“... ainda mais em tempos em que crenças ganha mares de integridade moral.” (linhas 8 a 10) Analisando-se a partícula “que” destacada no trecho acima, assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas da afirmação abaixo:

A partícula “que” em destaque introduz uma __________ e classifica-se morfologicamente como _________.

Alternativas
Q2794357 Português

Texto para responder às questões de 01 a 10.


Facebook está construindo sua própria cidade na Califórnia


O Facebook está construindo uma espécie de minicidade para seus funcionários. A ampliação do seu campus em Menlo Park, Califórnia, será repleta de regalias para os moradores — já que os funcionários vão morar praticamente dentro do trabalho.

O Wall Street Journal relatou que a rede social de Mark Zuckerberg está trabalhando para construir uma comunidade de US$ 120 milhões, com 394 unidades habitacionais a uma curta distância de seus escritórios. Com 192 mil metros quadrados, o chamado Anton Menlo vai incluir tudo, desde um bar de esportes até uma creche para cachorros.

O projeto do Facebook ultrapassa todas as novidades que as empresas do Vale do Silício já inventaram para tornar seus escritórios mais divertidos e descolados. Porém, uma porta-voz da empresa disse que a ideia de criar a propriedade não é para reter os funcionários — que estão cada dia mais disputados entre as empresas de tecnologia.

“Certamente estamos animados para ter opções de moradia mais perto do campus, mas acreditamos que as pessoas trabalham no Facebook porque o que elas fazem é gratificante, e elas acreditam em nossa missão”, disse a porta-voz. Em outras palavras, eles dizem que não querem apenas bajular os funcionários com todas as regalias possíveis para que eles não saltem para a concorrência.

Apesar de soar como inovadora, a ideia evoca memórias das “cidades empresas”, que eram comuns na virada do século 20, onde os operários norte-americanos viviam em comunidades pertencentes ao seu empregador e recebiam moradia, cuidados de saúde, polícia, igreja e praticamente todos os serviços oferecidos em uma cidade. Porém, elas acabaram extintas por colocar os trabalhadores completamente nas mãos dos empregadores, que muitas vezes se aproveitavam para explorá-los.

É claro que ninguém espera que o Facebook faça isso. O que acontece é que os preços dos imóveis estão subindo rapidamente no Vale do Silício — calcula-se um aumento de 24% desde o quarto trimestre de 2012, e alguns funcionários da empresa acabam enfrentando problemas com isso. Além disso, a cidade do Facebook terá capacidade para abrigar apenas 10% dos funcionários da companhia.


(Disponível em: http//www.canaltech.com.br — por Redação - 03/10/2013. Acesso em 22/08/2017)

No contexto, o pronome relativo destacado em: “a ideia evoca memórias das 'cidades empresas', que eram comuns na virada do século 20, ONDE os operários norte-americanos viviam em comunidades pertencentes ao seu empregador” pode ser substituído, sem prejuízo de sentido, por:

Alternativas
Q2737367 Português

Pechada

O apelido foi instantâneo. No primeiro dia de aula, o aluno novo

já estava sendo chamado de "Gaúcho". Porque era gaúcho.

Recém-chegado do Rio Grande do Sul, com um sotaque carregado.

-Aí, Gaúcho!

-Fala, Gaúcho!

Perguntaram para a professora por que o Gaúcho falava diferente. A professora explicou que cada região tinha seu idioma, mas que as diferenças não eram tão grandes assim.

Afinal, todos falavam português. Variava a pronúncia, mas a língua era uma só. E os alunos não achavam formidável que num país do tamanho do Brasil todos falassem a mesma língua, só com pequenas variações?

-Mas o Gaúcho fala "tu"! -disse o gordo Jorge, que era quem mais implicava com o novato.

-E fala certo -disse a professora. -Pode-se dizer "tu" e pode-se dizer "você". Os dois estão certos. Os dois são português.

O gordo Jorge fez cara de quem não se entregara.

Um dia o Gaúcho chegou tarde na aula e explicou para a professora o que acontecera.

-O pai atravessou a sinaleira e pechou...

-O que?

-O pai. Atravessou a sinaleira e pechou.

A professora sorriu. Depois achou que não era caso para sorrir. Afinal, o pai do menino atravessara uma sinaleira e pechara. Podia estar, naquele momento, em algum hospital. Gravemente pechado. Com pedaços de sinaleira sendo retirados do seu corpo.

-O que foi que ele disse, tia?

-quis saber o gordo Jorge.

-Que o pai dele atravessou uma sinaleira e pechou.

- E o que é isso?

-Gaúcho ... Quer dizer, Rodrigo: explique para a classe o que aconteceu.

-Nós vinha ...

- Nós vínhamos.

-Nós vínhamos de auto, o pai não viu a sinaleira fechada, passou no vermelho e deu uma pechada noutro auto.

A professora varreu a classe com seu sorriso. Estava claro o que acontecera? Ao mesmo tempo, procurava uma tradução para o relato do gaúcho. Não podia admitir que não o entendera. Não com o gordo Jorge rindo daquele jeito.

"Sinaleira", obviamente, era sinal, semáforo. "Auto" era automóvel, carro. Mas " pechar" o que era? Bater, claro. Mas de onde viera aquela estranha palavra? Só muitos dias depois a professora descobriu que "pechar" vinha do espanhol e queria dizer bater com o peito, e até lá teve que se esforçar para convencer o gordo Jorge de que era mesmo brasileiro o que falava o novato. Que já ganhara outro apelido: Pechada.

-Aí, Pechada!

-Fala, Pechada!

Luis Fernando Veríssimo, Revista Nova Escola.

Assinale a alternativa correta na qual o uso do "que" tenha valor de pronome relativo.

Alternativas
Q2736167 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.


Psicologia da Internet: ................ nos tornamos outras pessoas na vida digital.

01 Há cerca de duas décadas foi criada a expressão “Psicologia da Internet” para explicar a

02 razão pela qual o comportamento das pessoas se altera tanto dentro dos ambientes virtuais.

03 Qualquer um que já navegou na web percebeu alguma modificação, ainda que mais leve, em sua

04 conduta ou ação. Por ser um espaço muito atípico e diferente de tudo que já experimentamos na

05 vida concreta, descobriu-se que a realidade paralela exerce um tipo de “dinamização” da

06 personalidade, o que coloca as pessoas em inclinação para atitudes de maior risco e de

07 descontrole calculado, se comparadas ao que se vive no nosso dia-a-dia.

08 A respeito desse fenômeno, criou-se um termo para melhor definir tais alterações

09 comportamentais: “efeito de ________ online”, explicita, portanto, a variação de padrões.

10 Pesquisas demonstraram que essas alternâncias da vida off-line para a vida online se baseiam nas

11 seguintes crenças:

12 (A) “Você não sabe quem eu sou e não pode me ver”: à medida que as pessoas navegam na

13 internet, obviamente que não podem ser “vistas”, no sentido literal da palavra – diferentemente

14 de como ocorre no mundo concreto -, conferindo então aos internautas a falsa percepção de que

15 eles estão anônimos e, por esta razão, não há limites ou regras associadas ao comportamento

16 online. Esse fato também é descrito na literatura psicológica como “desindividualização”, ou seja,

17 um estado de _________ da identidade real e que favorece o aparecimento de maior grau de

18 insubordinação, agressividade e sexualidade exacerbada, se comparado ao que ocorre na vida

19 concreta.

20 (B) “Até logo” ou “até mais”: a internet, querendo ou não, uma vez que permite aos seus

21 usuários escaparem facilmente das situações mais embaraçosas, leva-os a correrem mais riscos e

22 tolerarem melhor as situações de ameaça. Como não existe uma consequência imediata dessas

23 ações virtuais (na verdade “existe” uma consequência, todavia, ela é mais demorada para que os

24 resultados apareçam), as pessoas então se tornam mais flexíveis a respeito das transgressões.

25 (C) “É apenas um jogo”: esta ________ dá ao usuário a ilusão de que o mundo online opera,

26 na verdade, em condição de fantasia, e que ninguém, de fato, seria prejudicado pelas “aventuras”

27 realizadas no mundo digital. Assim, a linha divisória entre a ficção e a realidade torna-se

28 facilmente mais turva, uma vez que existem centenas de atividades que, na verdade, “não

29 existem” na realidade concreta.

30 (D) “Somos todos amigos”: cria a ilusão de que, na vida paralela da internet, somos todos

31 iguais ou amigos, uns com os outros e que, portanto, as regras que determinam as relações

32 adequadas entre os diferentes grupos (por exemplo, crianças, adolescentes e adultos) existentes

33 no mundo real podem ser simplesmente desconsideradas. Este princípio também tem o poder de

34 diluir as hierarquias existentes entre diferentes indivíduos na sociedade, favorecendo aos

35 comportamentos de maior desrespeito e falta de cuidado interpessoal que tanto se observa nas

36 redes sociais e nas comunicações entre funcionários de uma empresa.

37 Portanto, esse efeito descontrói os ambientes formais e mais rígidos da realidade concreta

38 para liberar o indivíduo ao trânsito nos espaços altamente permissivos, tornando as pessoas mais

39 condescendentes e altamente plásticas em relação às transgressões. Vamos lembrar que todo

40 esse processo já tem um nome e se chama “personalidade eletrônica” (e-personality).

41 Imagine então, as crianças e jovens ainda em processo de formação, o que o ambiente

42 virtual poderia fazer com a consolidação de sua personalidade (ainda) em definição? No final das

43 contas, pensam muitos pais desavisados: “é apenas videogame” ou, ainda, “eles só estão usando

44 uma rede social”, que problema haveria com isso? No passado não muito distante, o

45 desassossego familiar vinha das amizades inadequadas, hoje deriva do próprio indivíduo em sua

46 relação consigo mesmo no ambiente virtual.

47 Para se pensar, não acha?


(Fonte: http://cristianonabuco.blogosfera.uol.com.br/ — texto adaptado)

Analise as seguintes assertivas a respeito do emprego do ‘que’ no texto:


I. O ‘que’ da linha 05 classifica-se como conjunção integrante e introduz uma oração subordinada substantiva objetiva indireta.

II. O ‘que’ da linha 06 classifica-se como uma conjunção integrante e introduz uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

III. O ‘que’ da linha 14 classifica-se como uma conjunção integrante e introduz uma oração subordinada substantiva completiva nominal.

IV. O ‘que’ da linha 28 (segunda ocorrência) e o da linha 31 (segunda ocorrência) são ambos pronomes relativos e introduzem uma oração subordinada adjetiva.


Quais estão corretas?

Alternativas
Q2665324 Português
Qual das alternativas indicadas segue os preceitos de norma culta quanto à regência, ao uso de crase e dos pronomes relativos?
Alternativas
Q2640748 Português

TEXTO

O QUE É UM CAFÉ ARÁBICA?

CONHEÇA SUAS CARACTERÍSTICAS E

COMO É CLASSIFICADO

Você que ama tomar aquele cafezinho já sabe que a bebida é feita com os grãos torrados da fruta do cafeeiro, certo? No entanto, também é importante saber que nem toda fruta é igual.

Assim como existem diferentes espécies de uvas – como pinot noir, malbec e cabernet sauvignon – que dão características distintas aos variados tipos de vinhos, o café também possui variadas espécies de frutas de diferentes aspectos, influenciando diretamente no sabor e na qualidade do café que tomamos.

No Brasil, as espécies mais usadas para a produção do café são robusta – também conhecido como conilon – e arábica, de que falaremos.

O café arábica foi catalogado por volta de 1750 e é originário da Etiópia. A espécie corresponde a aproximadamente ¾ dos grãos produzidos em todo o mundo e é tida como a mais nobre da família dos cafés devido à sua complexidade de sabor e aroma.

O cultivo de seus grãos é feito entre 600 e 2 mil metros de altitude. A escolha de altitude impacta diretamente nas características do café, pois, quanto mais alto, maior a concentração de minerais nos grãos e mais ameno é o clima para o seu desenvolvimento, o que ajuda na acentuação de sabor, acidez e aroma do café.

O café arábica possui um sabor suave, ligeiramente ácido e naturalmente adocicado. Isso porque seus grãos possuem uma concentração de açúcares muito maior do que a do robusta. Além disso, o café arábica também possui um aroma mais suave e frutado e a concentração de cafeína em seus grãos é bem menor do que a de outras espécies de café.

Os blends são misturas entre diferentes espécies e variedades de grãos. Devido aos aspectos distintos encontrados no café robusta e no café arábica – e em suas variedades -, é muito comum que os produtores façam blends entre grãos tanto para combinar propriedades quanto para baratear os custos de produção, já que o café arábica tem um custo mais elevado devido aos cuidados que precisa ter no cultivo.

Um café 100% arábica é produzido unicamente com variedades de grãos da espécie arábica. Esses cafés recebem a classificação de gourmets ou especiais pela ABIC (Associação Brasileira de Indústria do Café), que atesta o nível de pureza e qualidade dos cafés.


(Adaptado de: https://blog.grancoffee.com.br/o-que-e-cafe-arabica/. Acesso em: 26/07/2023.)

O único pronome relativo presente na sentença “que atesta o nível de pureza e qualidade dos cafés” tem a seguinte função:

Alternativas
Q2611851 Português
Texto para responder à questão. 

Filhos podem manipular os afetos 

    No capítulo “O menino é o pai do homem”, de “Memórias póstumas de Brás Cubas”, o protagonista credita grande parte de seu caráter à educação que teve em casa – uma mãe pouco participativa na formação moral do filho e um pai benevolente. Pais inconsistentes, que geraram uma criança inconsistente. “Desde os cinco anos merecera eu a alcunha de ‘menino diabo’; e verdadeiramente não era outra cousa; fui dos mais malignos do meu tempo, arguto, indiscreto, traquinas e voluntarioso. (Meu pai) às vezes me repreendia, à vista de gente, fazia-o por simples formalidade: em particular dava-me beijos. (…) mas entre a manhã e a noite fazia uma grande maldade, e meu pai, passado o alvoroço, dava-me pancadinhas na cara, e exclamava a rir: Ah! brejeiro! ah! brejeiro!” 
    Havia na família de Brás quem reprovasse a educação inadequada e de moral frouxa dada ao menino, no entanto as recomendações do tio ao pai não tinham efeito. “Meu tio cônego fazia às vezes alguns reparos ao irmão; dizia-lhe que ele me dava mais liberdade do que ensino e mais afeição do que emenda; mas meu pai respondia que aplicava na minha educação um sistema inteiramente superior ao sistema usado; e por este modo, sem confundir o irmão, iludia-se a si próprio.”
    Machado relativizava com sabedoria a educação cheia de amor, de carinho e de poucas regras. Percebia claramente que essa formação moral, responsabilidade fundamental da família, destina o filho ao fracasso social e moral, por ser frouxa e inconsistente e também por tornar o filho imune às frustrações da vida, como se evitar decepções fosse possível e bom.
    O Bruxo do Cosme Velho sabia que os jovens são bons observadores e intérpretes dos adultos que os cercam. Percebem com tranquilidade a incongruência do que está sendo professado com o que se pratica na vida cotidiana. Observava que, muitas vezes, não havia na educação, dada em casa, aconselhamentos para adoção de comportamento que produzissem algum valor moral razoável. Reforçava-se sempre o mimo. Educava-se um mimado e um príncipe, nunca um jovem responsável e sujeito a frustrações e responsabilidades. 
   Evidentemente que educa mal um pai ou mãe que, com o filho dentro do carro, ultrapassa o semáforo vermelho ou fala ao celular enquanto dirige, ou estaciona em lugar proibido ou para em fila dupla. Se a mãe abraça o filho depois de uma repreensão paterna ou o pai abraça depois de uma reprimenda materna, eles estão ensinando-o a manipular os afetos.
   Os filhos aprendem em casa com os valores que veem e presenciam em sua vida diária. Se percebem frouxidão moral ou inconsistência de autoridade, herdarão exatamente o que presenciam. Se os filhos observam que pais preferem negociar valores morais para não deixar de ser amados, rapidamente entenderão a regra do jogo e farão uso dela. Se observam que os pais desejam ser os seus melhores amigos, percebem que a assimetria dançou e manobrarão os afetos de acordo com a relação posta.
    A escola também não passou impune sob a pena do mestre: “Demos um salto por cima da escola, a enfadonha escola, onde aprendi a ler, escrever, contar, dar cacholetas, apanhá-las, e ir fazer diabruras, ora nos morros, ora nas praias, onde quer que fosse propício a ociosos”. Ou como aponta em O Conto de escola: “Raimundo e Curvelo, que me deram o primeiro conhecimento, um da corrupção, outro da delação”.
    Uma escola que ensina fórmulas, a memorizar nomes de países, dados da natureza, regras gramaticais, fatos históricos não contribui para a formação de um jovem. Uma escola que não problematiza questões do mundo e da vida reforçará a tal da moral frouxa. Não é incomum um aluno obter nota excelente em uma redação sobre valores éticos, mas ser preconceituoso com tranquilidade, furar filas e defender na vida prática o contrário do que entrega no texto escolar.
    Se os pais, associados à escola, impõem como castigo a uma criança o estudo, a leitura de um livro ou algo com valor cultural e pedagógico, não haverá dúvida de que ela entenderá que aprender ou apropriar-se de um bem cultural é uma chatice, um incômodo ou uma punição. Frases do tipo “Leia, será bom para você um dia” vêm carregadas do subtexto “agora é ruim, eu também concordo, mas não tem jeito, somos obrigados a fazer isso”.
    No consórcio família e escola, Machado via, muitas vezes, o fracasso da formação de uma criança e de uma juventude transformadora, porque via nos dois processos formações repletas de vicissitudes e de formação de verniz oco, sem nenhum valor moral ou transformador razoável. Colocava em xeque o papel da escola e da família na manutenção e nos questionamentos dos valores morais e sociais: “Minha mãe doutrinava-me a seu modo, fazia-me decorar alguns preceitos e orações; mas eu sentia que, mais do que as orações, me governavam os nervos e o sangue, e a boa regra perdia o espírito, que a faz viver, para se tomar uma vã fórmula”. “Não digo que a universidade me não tivesse ensinado alguma; mas eu decorei-lhe só as fórmulas, o vocabulário, o esqueleto. Tratei-a como tratei o latim; embolsei três versos de Virgílio, dois de Horácio, uma dúzia de locuções morais e políticas, para as despesas da conversação. Tratei-os como tratei a história e a jurisprudência. Colhi de todas as coisas a fraseologia, a casca, a ornamentação…” E, com isso, via o fracasso monumental da educação nas duas principais instâncias de formação de um indivíduo: em casa e na escola. Uma lustrando o verniz da ornamentação da outra.

(Disponível em: https://revistaeducacao.com.br. Acesso em: 12/02/2024.)

Os pronomes podem ser usados como elementos coesivos para retomar ou antecipar informações, termos, palavras ou frases dentro de um texto. Assinale a afirmativa cujo pronome sublinhado está corretamente indicado. 
Alternativas
Q2611687 Português
Assinalar a alternativa em que o “que” sublinhado é utilizado como um pronome relativo. 
Alternativas
Q2608443 Português

Leia o texto para responder às questões de 1 a 5.


Estudo com esponjas de 300 anos mostra que a Terra ficou 1,5ºC mais quente


O Acordo de Paris, um dos principais tratados internacionais sobre a crise climática, tem como objetivo evitar que o aquecimento global ultrapasse 2ºC até 2100. A meta é que esse aumento não seja maior do que 1,5ºC. No entanto, em estudo publicado na revista Nature nesta segunda-feira (5), pesquisadores apontam que o planeta já atingiu esse valor.

Liderado por Malcolm McCulloch, da Universidade da Austrália Ocidental, o estudo utiliza um método alternativo para mensurar o aquecimento da Terra. A análise de esqueletos de esponjas sugere que o aquecimento da era industrial começou em meados dos anos 1860 – mais de 80 anos antes do que indicavam outros métodos.

O IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU), por exemplo, tem como referência o registro da temperatura da superfície do oceano, que começou a ser feito instrumentalmente entre 1850 e 1900. Esse é o período considerado pré-industrial. A partir dele, calcula-se quanto o planeta tem aquecido. No entanto, McCulloch aponta que, nesse mesmo período, as temperaturas globais já haviam subido 0,5ºC. “Nosso resultado é 0,5ºC mais elevado do que a estimativa do IPCC, com um aquecimento global de 2ºC projetado para o final dos anos 2020, quase duas décadas mais cedo do que se esperava”, diz a pesquisa. Segundo os pesquisadores, o planeta ultrapassou 1,5ºC de aquecimento entre 2010 e 2012.

Esponjas antigas

Para chegar a tais conclusões, os cientistas avaliaram a proporção de estrôncio e cálcio em esqueletos de esponjas de 300 anos da espécie Ceratoporella nicholsoni, cuja proporção muda somente com a temperatura da água, o que permite que seja empregada como uma espécie de termômetro. As esponjas são típicas da costa de Porto Rico e ficam em uma área protegida de grandes correntes marítimas e ciclos climáticos, na qual há menor variabilidade na temperatura da água. De acordo com a pesquisa, esponjas antigas podem fornecer evidências relativas a temperaturas até mesmo do século 18.

Os exemplares analisados foram coletados no Caribe a uma profundidade entre 33 e 91 metros, em uma região denominada camada de mistura oceânica. “A temperatura da superfície do mar pode ser altamente variável em cima”, reconhece McCulloch. “Mas essa camada de mistura representa o sistema inteiro dentro de algumas centenas de metros e está em equilíbrio com as temperaturas da atmosfera”, explica em nota. A equipe também observou que as temperaturas obtidas a partir da análise das esponjas são compatíveis aos registros de temperaturas médias de 1964 a 2012.

Não é a primeira vez que estudos sugerem que o planeta está aquecendo desde a década de 1860. Outras formas alternativas de mensurar as temperaturas globais (com núcleos de gelo e anéis de árvores, por exemplo) obtiveram resultados similares. No entanto, o assunto ainda é debatido na comunidade científica.

Sabe-se que a Terra está ficando cada vez mais quente devido à atividade humana, mas o aumento exato relativo aos níveis pré-industriais é alvo de discussões. Há cientistas que defendem que mais estudos precisam ser feitos, utilizando métodos e fontes variados. “Cada proxy de temperatura que encontrarmos terá problemas, ressalvas e limitações. Portanto, é uma questão de juntar o máximo de proxies possível”, afirma Hendry. “Quanto mais peças diferentes do quebra-cabeça pudermos juntar, melhor nós conseguiremos reconstruir essas diferenças de temperatura.”


Revista Galileu. Adaptado. Disponível emhttps://revistagalileu.globo.com/ciencia/meio-ambiente/noticia/2024/02/estudo-com-esponjas-de-300-anos-mostra-que-a-terra-ficou-15oc-mais-quente.ghtml

Considere o excerto a seguir para responder à questão 5:


Sabe-se que a Terra está ficando cada vez mais quente devido à atividade humana, mas o aumento exato relativo aos níveis pré-industriais é alvo de discussões. Há cientistas que defendem que mais estudos precisam ser feitos, utilizando métodos e fontes variados.


Os papéis gramaticais dos vocábulos “que”, em destaque no excerto apresentado, são, respectivamente, de:

Alternativas
Q2608130 Português

Leia o texto para responder às questões de 1 a 7.


Máscara em mosaico e outros tesouros são encontrados em tumba de rei maia


O auge da civilização maia ocorreu entre 250 d.C. e 900 d.C. Apesar da grande importância histórica, existem poucos resquícios desse período devido ao saqueamento de sítios arqueológicos. Mas, recentemente, um trabalho da Universidade Tulane, nos EUA, conseguiu recuperar raros tesouros da época.

Liderado pelo arqueólogo Francisco EstradaBell, o time de pesquisadores fez investigações no sítio de Chochkitam, localizado na Guatemala, em uma região próxima das fronteiras dos atuais países México e Belize. Em 2022, a equipe encontrou a tumba de um rei maia, datada em 1.700 anos.

A descoberta foi possível graças à tecnologia LIDAR, que utilizou um avião para direcionar raios laser para o chão e, assim, fazer um mapeamento da área. “E como tirar raio-X do solo da floresta”, explica Estrada-Belli, em nota. “Isso revolucionou o nosso campo. Agora podemos ver aonde estamos indo, em vez de simplesmente fazer uma expedição na floresta esperando achar alguma coisa”, diz.

A tumba contém oferendas funerárias consideradas extraordinárias. Há uma máscara de jade em mosaico, raras conchas de ostra e escritos em ossos humanos. Estima-se que as relíquias sejam de 350 d.C.

A expectativa é que elas contribuam para a compreensão de elementos da cultura maia, como a religião e a linhagem real. As conchas, por exemplo, eram utilizadas pela realeza como joias e moedas, além de servirem para oferendas religiosas e de sacrifício. Os escritos em ossos humanos, por sua vez, foram feitos em pedaços de fêmur. Um deles retrata um homem que seria um rei — até então desconhecido — segurando uma máscara de jade similar à encontrada na tumba. Os pesquisadores suspeitam que os hieróglifos vistos no material possam identificar o pai e o avô do líder, conectando-o a outros estados maias, como Tikal e Teotihuacan. “Uma descoberta como essa é um pouco como ganhar na loteria, em termos de informação”, constata o arqueólogo Estrada-Belli. “Ela abre uma janela para um tempo obscuro sobre o qual temos pouquíssimos textos.”


Revista Galileu. Disponível em:https://revistagalileu.globo.com/ciencia/arqueologia/noticia/2024/02/mascara-em-mosaico-e-outros-tesouros-sao-encontrados-em-tumbade-rei-maia.ghtml

Considere o excerto a seguir para responder às questões 5,6 e 7:


“Uma descoberta como essa é um pouco como ganhar na loteria, em termos de informação”, constata o arqueólogo Estrada-Belli. “Ela abre uma janela para um tempo obscuro sobre o qual temos pouquíssimos textos.”


Em relação às categorias gramaticais, no contexto em que ocorrem, as palavras “uma”, “descoberta”, “obscuro” e “qual” classificam-se respectivamente em:

Alternativas
Respostas
61: C
62: C
63: B
64: A
65: D
66: B
67: C
68: B
69: D
70: B
71: B
72: D
73: B
74: B
75: D
76: A
77: C
78: C
79: C
80: B