Questões de Concurso Sobre pronomes relativos em português

Foram encontradas 1.848 questões

Q2436164 Português

Texto para as questões 1 a 5.

Mudanças climáticas

Por Vanessa Sardinha dos Santos

As mudanças climáticas são, sem dúvidas, um dos maiores desafios da sociedade atual. Apesar de sempre usarmos o urso-polar como símbolo dessas mudanças, as alterações no clima estão longe de atingir apenas esses animais. Os impactos das mudanças climáticas são significativos e afetam desde a nossa saúde até a produção de alimentos.

Mudanças climáticas são alterações provocadas nos padrões climáticos a longo prazo com base nas alternâncias meteorológicas, ou seja, nas condições do tempo observadas por um período. Elas podem ser causadas por processos naturais e também pela ação do homem. As mudanças climáticas não aconteceram de uma hora para outra. A nossa história evolutiva está intrinsecamente ligada às alterações provocadas no clima, as quais são observadas desde a formação do planeta Terra.

O consumo exagerado e a produção elevada, além de aumentar a exploração dos recursos naturais, provocaram também o aumento da poluição atmosférica, por causa da emissão de gases poluentes pelas indústrias e pelos automóveis. A produção também acelerou o desmatamento, o que também provocou alterações no clima.

As mudanças climáticas geram uma série de consequências ambientais graves, muitas até já podem ser observadas atualmente. Uma das consequências do aumento da temperatura do planeta é o aumento do nível do mar, que ocorre em virtude do degelo das geleiras. Isso pode resultar inundação e submersão de áreas costeiras, causando diversos prejuízos às pessoas que vivem nessas áreas.

As altas temperaturas também poderão causar grandes secas, que afetarão ativamente a agricultura, ocasionando diversos problemas em relação à produção de alimentos. Com a diminuição da produção de alimentos e o consequente aumento dos preços, muitas pessoas sofrerão com a questão da segurança alimentar, ou seja, com o acesso a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente e permanente.

Além de afetar a agricultura, a seca está relacionada com o aumento de focos de incêndio e com a escassez de água. Esse último problema poderá levar parte da população a sofrer com baixa disponibilidade de água potável e poderá gerar competição por esse recurso.

Enquanto algumas áreas enfrentarão seca extrema, em algumas regiões poderá ocorrer aumento exagerado das chuvas. Isso poderá causar problemas como inundações e deslizamento de terras em áreas com grande quantidade de pessoas.

Diversos animais e plantas, tanto espécies terrestres como aquáticas, serão diretamente afetados pelas mudanças climáticas, que causarão mudanças em seu habitat. Isso gerará a extinção de uma grande quantidade de espécies, diminuindo-se, assim, a biodiversidade.

Outro ponto importante diz respeito à saúde da população. Além da poluição atmosférica agravar-se em diversas partes do mundo, ocasionando doenças cardiovasculares e respiratórias, algumas doenças, como dengue e malária, que são transmitidas por mosquitos, poderão espalhar-se por mais lugares do globo.

Apesar das inúmeras evidências acerca das mudanças climáticas, não há um consenso quanto a essas alterações. Alguns estudiosos e também governantes de alguns países acreditam que as mudanças provocadas no clima são resultados de processos naturais e que a Terra se encontra, na verdade, rumo a uma nova glaciação. Para os céticos do aquecimento global, os estudos feitos a respeito das mudanças climáticas são alarmistas, gerando uma preocupação desnecessária.

Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/. Acesso em: 24 set. 2023. (Com supressões.)

Observe o trecho a seguir.


“As altas temperaturas também poderão causar grandes secas, que afetarão ativamente a agricultura, ocasionando diversos problemas em relação à produção de alimentos.”


Levando-se em consideração o uso de pronomes relativos, é correto afirmar que:

Alternativas
Ano: 2023 Banca: IF-MT Órgão: IF-MT Prova: IF-MT - 2023 - IF-MT - Técnico em Contabilidade |
Q2432726 Português

Analise as frases abaixo e assinale a alternativa que as completa adequadamente.


I. A escritora mato-grossense ............... me refiro é Luciene Carvalho.

II. O livro, ............... escritor foi premiado, é este.

III. Este é o estudante acerca ............... te falei ontem.

IV. Ela é uma pessoa .............. idoneidade ninguém duvida.

V. A rua ............. passaríamos estava interditada.

Alternativas
Q2430581 Português

SINAIS DE PONTUAÇÃO MIGRAM DO TEXTO ESCRITO PARA O ORAL


Thaís Nicoleti


Os textos escritos cada vez mais cedem espaço aos textos orais. Muita gente, por variadas razões e em diferentes situações, dá preferência a "podcasts" e vídeos, em detrimento da leitura propriamente dita. Mesmo assim, a influência da produção escrita sobre a oral parece evidente, haja vista, entre muitos outros elementos, os sinais de pontuação, que frequentemente comparecem – de modo explícito – no discurso oral.

É esse o caso, sobretudo, das aspas, que, embora, pelo menos em tese, sejam marcas típicas da escrita, aparecem indicadas oralmente. É comum ouvirmos nos noticiários de TV o apresentador dizer, antes da leitura de uma transcrição literal de texto, "Abre aspas" e, ao seu término, "Fecha aspas". Essas são espécies de fórmulas orais que, naturalmente nascidas na convenção do registro escrito, demarcam as citações.

Esse curioso sinal de pontuação tem usos muito diferentes. Além de delimitar citações literais (trechos de textos escritos) e, por conseguinte, declarações igualmente literais (trechos de textos falados), é empregado para indicar algum tipo de deslocamento semântico (uso de termo do registro informal, gíria, vocábulo de baixo calão, estrangeirismo, uso impreciso de uma palavra, ironia, metalinguagem etc.). No texto escrito, basta que usemos as aspas para indicar que fazemos conscientemente esses deslocamentos.

Alguns exemplos podem ilustrar isso. Suponhamos que, em um texto formal, o autor introduza um elemento informal (Tínhamos de reconhecer que a solução foi "da hora"; Esta cláusula do contrato é, como diria certo ministro de Estado, "imexível") ou ainda que faça uso de um termo aproximado (A "lógica" do mecanismo é essa) – em um e outro caso, as aspas contêm uma informação essencial para a correta decodificação do texto. No caso da ironia, em que se diz uma palavra para denotar o seu oposto, as aspas podem ser muito úteis (Seu maior "defeito" era a sua generosidade).

A percepção disso é o que explica que, no discurso oral, muita gente explique que o termo proferido está "entre aspas" – há inclusive quem traduza o sinal por meio de um gesto feito com as duas mãos a simular o desenho das aspas no papel.

Os parênteses também migraram para o discurso oral. Quantas vezes avisamos que vamos introduzir um parêntese, ou seja, uma pequena digressão? Na escrita, em geral, basta usar o sinal. O ponto-final, por sua vez, é usado como metáfora de encerramento do assunto: Vamos pôr um ponto-final nisso. A vírgula, quando dita, indica algum tipo de ressalva ou restrição (Ele é honesto, vírgula!).

Finalmente, o próprio verbo "pontuar" é usado com frequência como metáfora cujo referente é a aplicação de sinais de pontuação em um texto. Por exemplo: Pontuou seu discurso com palavras raras e imagens grandiloquentes – ou seja, distribuiu durante a fala, à maneira de sinais de pontuação, palavras raras e imagens grandiloquentes.

Na comunicação informal, feita nos aplicativos de mensagens, a pontuação parece seguir certas regras de etiqueta. Aparentemente, o ponto de exclamação passa a indicar alegria e interesse pelo interlocutor (Bom dia!!), podendo ser repetido para enfatizar o sentimento, enquanto o ponto-final sugere desejo de encerrar a conversa (donde ser comum deixar as frases sem pontuação final ou terminá-las com um emoji), e as reticências... bem, elas servem para deixar o assunto suspenso, criar um espaço de subjetividade, acionar um segundo sentido.

Como se vê, os sinais de pontuação estão muito vivos na comunicação atual, tanto nos aplicativos, nos quais se submetem a regras de comportamento, como na linguagem oral, à qual são chamados para tornar mais clara a comunicação.



Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/blogs/thais-nicoleti/2023/09/sinaisde-pontuacao-migram-do-texto-escrito-para-o-oral.shtml?utm_source=sharenativo&utm_medium=social&utm_campaign=sharenativo Acesso em: 27 set. 2023.

Os referentes dos pronomes destacados estão corretamente identificados entre parênteses, EXCETO em:

Alternativas
Q2426623 Português

Leia o texto e responda o que se pede no comando das questões.

O que somos e o que aparentamos ser


No roteiro educativo dos residentes da Clínica Mayo, a sessão aguardada com mais ansiedade por todos, e com sofrimento visceral pelos envolvidos era a chamada Morte Revisitada. Quinzenalmente, quatro mortes recentes eram analisadas em busca de aprendizagem e de erros que pudessem ser convertidos em lições para que - tomara fosse possível - não se repetissem.

Aquela catarse era precedida por trocas de confidências, apoio velado, revisões conjuntas e insônia, muita insônia, porque sem dúvida um dos exercícios mais massacrantes da atividade médica é a retrospecção dos maus casos.

Quando temos isenção ao revisar o que aconteceu na trajetória do fracasso é inevitável descobrir que invariavelmente ocorrem momentos em que alguma coisa não foi bem entendida ou adequadamente valorizada e que, se tivesse sido, o desfecho poderia ser diferente.

Como sempre aprendemos com os nossos erros, nada mais didático do que esquadrinhá-los em busca de aprendizado para o futuro. Mas como dói!

E porque dói a maioria dos médicos e hospitais mesmo os universitários, fogem dessa prática. Mas cômodo é atribuir o insucesso à natureza, que além de grande e generosa não tem como se defender. A atividade médica, ancorada numa ciência imprecisa sem a inflexibilidade dos modelos matemáticos, usa os meios conhecidos de decisão baseados em evidências, e depende de fatores impalpáveis como atenção bom senso, juízo crítico e experiência. E, se não bastasse pode ser influenciada por elementos ainda mais fragilizantes como depressão, ansiedade, mau humor e cansaço.

Se o dia a dia dessa atividade, tão fascinante e exigente porque lida com nosso bem mais valioso, está exposto a uma margem de erro tão perturbadora, o mínimo que se espera de um médico responsável é a consciência da sua limitação. Não pode ser coincidência que os melhores médicos sejam pessoas humildes, serenas e bem resolvidas. Não há espaço para exibicionismo e arrogância na trilha pantanosa da incerteza e do imprevisto. Em 40 anos de atividade médica intensa, nunca encontrei um posudo que fosse, de verdade, um bom médico. O convívio diário com a falibilidade recicla atitudes, elimine encenações, modela comportamentos e enternece corações. Tenho reiterado isso aos mais jovens: evitem os pretensiosos, porque eles, na ânsia irrefreável de aparentar gastam toda a energia imprescindível para ser. E ficam assim, vazios.

Dr. J J Camargo (Depoimento do médico-cirurgião torácico do setor de Transplantes da Santa Casa de Porto Alegre).

A relação coesiva pronome relativo antecedente não se faz presente em:

Alternativas
Ano: 2021 Banca: IDIB Órgão: CREMEC Prova: IDIB - 2021 - CREMEC - Contador |
Q2421703 Português

TEXTO I

Dores psicoemocionais

13 de abril de 2021

Por Clara Dawn


A expressão "mente sã, corpo são" deve ser levada em conta, pois mente e o corpo dialogam sobre a saúde e/ou as doenças de nossas emoções.

Um exemplo simples desse diálogo é o modo como o corpo reage à ansiedade: o coração parece aumentar de tamanho e logo surge uma incômoda sensação de dor no peito; as mãos e os pés tendem a ficar muito frios ou suados. Estes sintomas aparecem porque a partir dos pensamentos evocados por nossa mente colocamos o nosso corpo em funcionamento negativo ou positivo de acordo com o que lhe é transmitido mentalmente.

Nosso corpo é um barquinho a vela, guiado por nossos pensamentos, que são os ventos que chegam do Sul ou do Norte. Não se pode evitar a rotação dos ventos, mas podemos controlar a vela rumo à morada onde se vive, levando em conta que nem sempre a gente vive onde mora. Por isso não importa o lugar onde o corpo é habitante, é nos pensamentos que vivemos ou deixamos de viver.

Há momentos em nossas vidas em que todas as dores que nos alcançam são transformadas em sofrimentos permanentes e não cíclicas. E o corpo - o nosso pobre barquinho - fica à deriva - adoece todo - às vezes morre. E como é triste conviver com um corpo morto. A mente, receptora de pensamentos, sentimentos e emoções, tenta dizer que algo está adoecido ali, e envia sinais adoecedores ao corpo. Sinais que geralmente são ignorados ou silenciados com subterfúgios anestesiantes.

Entretanto, silenciar os sintomas é ignorar a existência real de dores psicoemocionais. E ignorar dores psicoemocionais, é permitir que dores físicas se amontoem. Por outro lado, a dor física também adoece a mente. E dói. Dói o corpo, doem as emoções, doem os sentimentos, doem os pensamentos. Tudo dói. Porque viver é um processo mental doloroso e não devemos jamais julgar aqueles que tentam (do seu jeito) amenizar a dor desse processo com medicamentos, como comida, álcool, drogas, sexo, automultilação...Todos os sintomas merecem respeito, investigação e cuidado.

Outrossim, quase todas as coisas se podem aprender e apreender: gerenciar as emoções, os sentimentos e os pensamentos autodestrutivos é uma delas. Porque não é bom para nossa saúde integral, por causa da ingerência de nossas emoções, transformar o sofrimento em dor. Como escreveu Drummond, "a dor é inevitável, o sofrimento não". E para não transformar tudo de ruim que nos acontece em sofrimento, há algumas coisas que se pode fazer. Ignorar dores psicoemocionais é deixar que dores físicas amontoem, desencadeiem. Não permita que isso aconteça. De que jeito?

Que tal assim?

Ouça músicas eruditas em silêncio, tire uns minutos para meditação e/ou prece: você e o seu Poder Superior. Leia mais poesias e/ou cante. E quando não souber o que fazer e que pensar: adote para si uma playlist de bons pensamentos (mantras, orações, versos, ua cabeça, recorra a sua playlist. Acredite, não há nada que adoeça mais o nosso corpo do que a negatividade de nossa mente.


Disponível em https://www.portalraizes.com/ignorar-dores-psicoemocionais-e-deixar-que-dores-fisicas-amontoem/. Acesso em 22/07/2021

Com relação à colocação pronominal, observa-se que o pronome oblíquo "nos" presente em "E, para não transformar tudo de ruim que nos acontece em sofrimento, há algumas coisas que se pode fazer", está ocupando adequadamente a posição

Alternativas
Q2417829 Português

Vigilância em Saúde de Esteio registra presença de escorpião-amarelo





                                                                                                                                                    

                               

                                                                                                                                                  (Disponível em: https://www.esteio.rs.gov.br/noticia/22491/1057?titulo=Vigilancia+em+Saude+de+Esteio+registra+presença                                  +de+escorpiao+amarelo+e+faz+alerta – texto adaptado especialmente para esta prova).

Assinale a alternativa que apresenta corretamente um pronome relativo presente no texto. 
Alternativas
Q2413240 Português

Considere o seguinte texto para responder às questões 05 a 10:


Se existe uma arte que surpreende qualquer pessoa, é a dos peritos. Eles conseguem desvendar muitos mistérios e descobrem segredos inimagináveis, guardados a sete chaves, como crimes hediondos e evidências escondidas. Esses profissionais têm conquistado cada vez mais fãs nas telinhas, graças às séries de ficção que exibem o trabalho minucioso que a função exige, materializado nas técnicas forense — que desvenda as pistas deixadas nas cenas de crime - e criminal - que encontra provas, mediante a análise científica de vestígios. [...]

Na série Criminal Minds (“Mentes criminosas”), por exemplo, enquanto detetives comuns estudam as evidências de um crime, dois agentes do FBI da Unidade de Análise Comportamental em Quântico reunem suas especialidades singulares para analisar o crime de dentro para fora e desvendar o crime. Sem examinar as evidências no laboratório, eles investigam o comportamento dos criminosos nas cenas dos crimes, bem como onde eles vivem ou trabalham, para descobrir como eles pensam.


Fonte: ÂNGELIS, Rebeca. Criminal ou forense? 5 séries para você se inspirar em ser perito. Disponível em: https://www.ung.br/noticias/criminal-ou-forense5-series-para-voce-se-inspirar-em-ser-perito. [com adaptações].

Considerando as relações sintáticas estabelecidas no 1º parágrafo do texto, assinale a única alternativa em que o pronome relativo “que” NÃO exerce a função de sujeito.

Alternativas
Q2412320 Português

Apelidos: dupla identidade.


Os apelidos são uma maneira poderosa de botar as pessoas nos seus devidos lugares. Essa frase é da escritora Doris Lessing e chamou minha atenção porque diz justamente o contrário do que eu sempre pensei de apelidos. Sempre achei que fossem um carinho, um atalho para a intimidade ou ao menos um meio mais rápido de chamar alguém: em vez de João Carlos, Joca; em vez de Maria Aparecida, Cida; em vez de Adalberto, Beto. Nenhuma má intenção.

O que Doris Lessing quis lembrar é que apelidos nem sempre são afetuosos. A maioria dos apelidos nascem na infância e são dados por outras crianças que, como todos sabem, de anjo só têm a cara. Crianças adoram pegar no pé das outras, e aí que começa o batismo de fogo.

Uma banana-split todo dia na hora do recreio, Gordo. Vai ser Gordo o resto da vida, mesmo que venha a ser jóquei, faquir, homem elástico: vai morrer Gordo.

Se for loiro, é Xuxa. Se a voz for engraçada, é Fanho. Se não for filho único, é Mano, Mana, Maninha. Irmãos de quem, eu conheço?

Fui colega de um cara bárbaro que se chamava Antônio, mas se alguém o chamasse assim, ele nem levantava os olhos. É o Verde. Uma mãe e um pai colocam um nome lindo no filho e não pega.

FHC, PC, ACM, agora é a mania transformar pessoas em siglas. Sorvetão era o apelido de uma paquita chamada Andrea: Sorvetão! E Caetano Veloso inova mais uma vez, registrando seus filhos como Zeca e Tom, que jamais serão apelidados.

Muita gente, secretamente, detesta a própria alcunha, mas são obrigados a resignar-se, sob o risco de perder a identidade. Qual é o nome de Bussunda, do Tiririca, do Chitãozinho e Xororó? Anônimos Cláudios, Ricardos e Fernandos. Nomes que só existem em cartório.

Apelido gruda, cola, vira marca registrada. Tem negro que é Alemão, tem grandão que é Fininho, tem careca que é Cabeleira, tem ateu que é Cristo, tem moreno que é Ruivo, tem albino que é Tição. Apelido não tem lógica. Tem história.

Doris Lessing, quando criança, tinha um apelido para sua segunda personalidade: chamava a si mesmo de Tigger. Doris era o nome para consumo externo, para denominar a menina boazinha que aparentava ser. Tigger era o que ela era em segredo: sarcástica, atrevida, extrovertida. Com esse depoimento, Doris Lessing mostrou a verdadeira utilidade dos apelidos em vez daquela coisa antipática de “colocar as pessoas em seus devidos lugares”. O bom do apelido é que ele nos dá permissão para sermos vários: Afonso Henrique combina com gravata, mas que tem mais a ver com bermuda. Está aí uma maneira sutil de legalizar o nosso outro eu, o que ficou sem registro.

Fonte: MEDEIROS, Martha. Trem Bala, fev, 1998, p. 49,50.


Excerto para as questões 8, 9, 10 e 11:

“Tigger era o que ela era em segredo: sarcástica, atrevida, extrovertida.”

A oração “(...) que ela era em segredo: (...)” iniciada por um pronome relativo deve ser classificada como:

Alternativas
Q2410542 Português

TEXTO 01


O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 01 a 14.


VERDADES


Certa vez, um sultão de coração frio, sonhou que havia perdido todos os dentes.

Ele acordou assustado e mandou chamar um sábio para que interpretasse o sonho.

"Que desgraça senhor!", exclamou o sábio. "Cada dente caído representa a perda de um parente de vossa majestade!"

"Mas que insolente!", gritou o sultão. "Como se atreve a dizer tal coisa!"

Então, ele chamou os guardas e mandou que lhe dessem cem chicotadas.

Mandou também que chamassem outro sábio para interpretar o mesmo sonho.

O outro sábio chegou e disse:

"Senhor, uma grande felicidade vos está reservada: o sonho indica que ireis viver mais que todos os vossos parentes"!

A fisionomia do sultão se iluminou, e ele mandou dar cem moedas de ouro ao sábio.

Quando este saía do palácio, um cortesão perguntou ao sábio:

Como é possível? A interpretação que você fez foi a mesma do seu colega! No entanto, ele levou as chicotadas, e você, moedas de ouro!"

Respondeu, então, o sábio:

"Lembre-se sempre, amigo, de que tudo depende da maneira de dizer as coisas".

Esse é um dos desafios em nossos relacionamentos.

Desafio para as lideranças, para os educadores, para todos nós: a maneira de dizer as coisas, pois as palavras têm força, têm poder.

Elas podem gerar felicidade ou desgraça, moedas de ouro ou chicotadas, paz ou guerra.

A verdade deve ser dita, mas a forma como é feita pode fazer toda a diferença.

Que aprendamos a pronunciar palavras que elevam, que tocam no coração, que transformam e que possibilitam uma convivência melhor nas famílias, nos grupos de amigos e nas equipes de trabalho!


http://www.linguagemdireta.com.br/verdades/ - Adaptado

Qual a função sintática do pronome relativo em destaque no fragmento "A interpretação QUE você fez foi a mesma do seu colega!" ?

Alternativas
Q2407913 Português

Texto l


A prata é pior do que o bronze?


Daqui a uma semana os Jogos Olímpicos de Inverno começam em Pequim. Cerca de 3.000 atletas disputarão a competição mais importante de suas vidas. Poucos serão campeões, a maioria não subirá no pódio, e isso faz parte do esporte.

Não sei se você já reparou que, na entrega de medalhas, o terceiro lugar geralmente está sorrindo, enquanto a expressão do segundo colocado às vezes é de decepção. Por que a prata é vista por muitos competidores como sendo pior do que o bronze? Há anos, especialistas tentam explicar essa questão.

A resposta pode estar na cara, literalmente. Uma das pesquisas mais relevantes foi publicada em 1995 no Journal of Personality and Social Psychology.

O professor de psicologia Thomas Gilovich e seus colegas gravaram a reação de medalhistas de prata e de bronze durante os Jogos Olímpicos de Barcelona de 1992 — quando os atletas descobriram suas colocações e na cerimônia de premiação. Depois, mostraram o vídeo a estudantes sem revelar as posições finais. A análise foi a de que, em geral, quem levou o bronze estava mais satisfeito.

Os pesquisadores também entrevistaram mais de cem medalhistas em uma competição amadora nos Estados Unidos e pediram que eles qualificassem a própria performance. Os que ficaram em terceiro pareciam mais felizes e aliviados por estarem no pódio, enquanto os vice-campeões se sentiam derrotados porque se compararam aos primeiros colocados. A sensação era a de que não ganharam a prata, mas, sim, perderam o ouro.

Outra pesquisa de 2006 na mesma publicação analisou a expressão facial de medalhistas de ouro, prata e bronze e dos que terminaram em quinto lugar na competição olímpica de judô em Atenas - 2004. Os terceiros colocados tinham um sorriso mais espontâneo, o que significa usar músculos da face que deixam os olhos apertados e geram os "pés-de-galinha". A reação dos medalhistas de prata, segundo aos autores, mostrou que eles estavam apenas sendo educados, não felizes. O famoso sorriso amarelo.

Um estudo feito pela London School of Economics após os Jogos Paraolímpicos de Londres de 2012 revelou resultados parecidos. Respostas emocionais influenciadas pelo que poderia ter acontecido, não pelo que de fato ocorreu. A margem da performance também era relevante: psicologicamente, ganhar a prata por pouco, em vez do bronze, seria menos decepcionante.

É possível ter empatia em situações cotidianas. Há quem fique feliz com o aumento de salário, mas talvez se desanime ao saber que o colega de escritório ganhou um ainda maior. Quem quer perder cinco quilos e emagrece seis comemora, mas, se a ideia era perder dez quilos e são cinco a menos na balança, a sensação pode ser de derrota.

Muitas vezes, O ser humano se diminui quando se compara, ou quando pensa no que poderia ter feito. Todos, em uma escala maior ou menor, já passaram por isso.

Em competições que envolvem disputa de terceiro lugar, o medalhista de bronze vem de uma vitória, enquanto o de prata, de uma derrota. No esporte, há várias formas de lidar com um segundo lugar. Alguns atletas transformam a decepção em combustível para treinar mais duro e tentar vencer na próxima. Outros reconhecem e apreciam o tamanho do feito que conquistaram após anos de dedicação. Mais uma lição que os Jogos Olímpicos nos ensinam sobre as emoções humanas.


Marina lIzidro

(Folha de São Paulo, 29 de janeiro de 2022)

A palavra “que” é um pronome relativo, retomando elemento anterior, no seguinte trecho:

Alternativas
Q2406251 Português

Pets podem estar adoecendo por causa da humanização




                                                                                                                             Por Equipe Cães&Gatos




     




                     (Disponível em: www.caesegatos.com.br – texto adaptado especialmente para esta prova).

No trecho “De maneira consciente ou inconsciente, os animais estão sendo direcionados para lugares que não são deles, para suprir a ausência de alguém ou a falta de algo”, a que se refere o pronome em destaque?
Alternativas
Q2400099 Português

Atenção: Para responder às questões de números 1 a 10, leia a crônica abaixo.


1. Um jornal é lido por muita gente, em muitos lugares; o que ele diz precisa interessar, senão a todos, pelo menos a um certo número de pessoas. Mas o que me brota espontaneamente da máquina, hoje, não interessa a ninguém, salvo a mim mesmo. O leitor, portanto, faça o obséquio de mudar de coluna. Trata-se de um gato.

2. Não é a primeira vez que o tomo para objeto de escrita. Há tempos, contei de Inácio e de sua convivência. Inácio estava na graça do crescimento, e suas atitudes faziam descobrir um encanto novo no encanto imemorial dos gatos. Mas Inácio desapareceu − e sua falta é mais importante para mim do que as reformas do ministério.

3. Gatos somem no Rio de Janeiro. Dizia-se que o fenômeno se relacionava com a indústria doméstica das cuícas, localizada nos morros. Agora ouço dizer que se relaciona com a vida cara e a escassez de alimentos. À falta de uma fatia de vitela, há indivíduos que se consolam comendo carne de gato, caça tão esquiva quanto a outra.

4. O fato sociológico ou econômico me escapa. Não é a sorte geral dos gatos que me preocupa. Concentro-me em Inácio, em seu destino não sabido.

5. Eram duas da madrugada quando o pintor Reis Júnior, que passeia a essa hora com o seu cachimbo e o seu cão, me bateu à porta, noticioso. Em suas andanças, vira um gato cor de ouro como Inácio − cor incomum em gatos comuns − e se dispunha a ajudarme na captura. Lá fomos sob o vento da praia, em seu encalço. E no lugar indicado, pequeno jardim fronteiro a um edifício, estava o gato. A luz não dava para identificá-lo, e ele se recusou à intimidade. Chamados afetuosos não o comoveram; tentativas de aproximação se frustraram. Ele fugia sempre, para voltar se nos via distantes. Amava.

6. Seria iníquo apartá-lo do alvo de sua obstinada contemplação, a poucos metros. Desistimos. Se for Inácio, pensei, dentro de um ou dois dias estará de volta. Não voltou.

7. Um gato vive um pouco nas poltronas, no cimento ao sol, no telhado sob a lua. Vive também sobre a mesa do escritório, e o salto preciso que ele dá para atingi-la é mais do que impulso para a cultura. É o movimento civilizado de um organismo plenamente ajustado às leis físicas, e que não carece de suplemento de informação. Livros e papéis, sim, beneficiam-se com a sua presteza austera. Mais do que a coruja, o gato é símbolo e guardião da vida intelectual.

8. Depois que sumiu Inácio, esses pedaços da casa se desvalorizaram. Falta-lhes a nota grave e macia de Inácio. É extraordinário como o gato “funciona” em uma casa: em silêncio, indiferente, mas adesivo e cheio de personalidade. Se se agravar a mediocridade destas crônicas, os senhores estão avisados: é falta de Inácio. Se tinham alguma coisa aproveitável era a presença de Inácio a meu lado, sua crítica muda, através dos olhos de topázio que longamente me fitavam, aprovando algum trecho feliz, ou através do sono profundo, que antecipava a reação provável dos leitores.

9. Poderia botar anúncio no jornal. Para quê? Ninguém está pensando em achar gatos. Se Inácio estiver vivo e não sequestrado, voltará sem explicações. É próprio do gato sair sem pedir licença, voltar sem dar satisfação. Se o roubaram, é homenagem a seu charme pessoal, misto de circunspeção e leveza; tratem-no bem, nesse caso, para justificar o roubo, e ainda porque maltratar animais é uma forma de desonestidade. Finalmente, se tiver de voltar, gostaria que o fizesse por conta própria, com suas patas; com a altivez, a serenidade e a elegância dos gatos.


(ANDRADE, Carlos Drummond. Cadeira de balanço. São Paulo: Companhia das Letras, 2020)

Gatos somem no Rio de Janeiro. Dizia-se que o fenômeno se relacionava com a indústria doméstica das cuícas, localizada nos morros. Agora ouço dizer que se relaciona com a vida cara e a escassez de alimentos. À falta de uma fatia de vitela, há indivíduos que se consolam comendo carne de gato, caça tão esquiva quanto a outra (3o parágrafo).


No trecho acima, o pronome relativo “que” retoma o seguinte termo antecedente:

Alternativas
Q2396260 Português
Tijolos da Mesopotâmia revelam anomalia antiga no campo
magnético da Terra



          O campo magnético da Terra não foi sempre o mesmo. O polo Norte e o polo Sul já trocaram de lugar algumas vezes ao longo das eras geológicas. Além disso, sua intensidade aumenta e diminui com o tempo, às vezes de maneira desigual.

         Essas mudanças deixam cicatrizes químicas em certos minerais, que se tornam boas pistas para investigar o passado da magnetosfera. Átomos de ferro presentes, por exemplo, podem ter se alinhado ao campo em um certo ponto do passado, e então permanecido travados nessa posição — o que os torna uma janela para um instante exato da história do planeta.

            Como esses blocos de argila têm inscrições indicando o nome do déspota que governava o território na época de sua fabricação, torna-se possível cruzar o dado histórico com o químico, o que torna a datação extremamente precisa.

        O estudo confirma a existência de um fenômeno chamado “anomalia geomagnética da Idade do Ferro no Levante”. Entre 1050 e 550 a.C., o campo magnético da Terra era estranhamente forte na região do Levante (os arredores de Iraque, Jordânia, Síria e Israel), por razões ainda misteriosas. Evidências dessa anomalia já haviam sido detectadas em lugares distantes, mas dados vindos do próprio Oriente Médio eram escassos.

         “Muitas vezes dependemos de métodos de datação, como radiocarbono, para ter uma noção da cronologia na antiga Mesopotâmia. No entanto, alguns dos vestígios culturais mais comuns, como tijolos e cerâmicas, não podem ser facilmente datados porque não contêm material orgânico (ou seja, material com átomos de carbono)”, diz Mark Altaweel, coautor do artigo, em declaração à imprensa. “Este trabalho agora ajuda a criar uma importante base que permite que outros se beneficiem da datação absoluta usando o arqueomagnetismo.”

        Em sua fala, Altaweel se refere ao método de datação mais comum da arqueologia, em que os pesquisadores descobrem quando um objeto foi fabricado (ou, no caso de um ser vivo, quando ele viveu) pela taxa a que átomos de carbono radioativos presentes nessa coisa se desmancham em outros átomos, mais estáveis. Grosso modo, quanto mais antigo o item, menos carbono radioativo haverá nele.

          A equipa espera que a área de pesquisa incipiente do arqueomagnetismo — a busca por assinaturas do campo magnético da Terra em artefatos arqueológicos —, aumente a precisão com que conhecemos a história desse escudo invisível que circunda o planeta (e, de quebra, que melhore nossa capacidade de datar o passado da nossa própria espécie).


(Fonte: Superinteressante — adaptado.)
No trecho: “Essas mudanças deixam cicatrizes químicas em certos minerais, que se tornam boas pistas para investigar o passado da magnetosfera.” (2º parágrafo), o pronome relativo sublinhado tem como referente: 
Alternativas
Q2392155 Português

Julgue o item a seguir.


Nas frases “Sei que a vida vale a pena”, “A vida que poderia ter sido” e “Que cena mais linda!”, o termo “QUE” funciona, respectivamente, como conjunção integrante, pronome relativo e pronome indefinido. 

Alternativas
Q2391833 Português



Internet: <www.g1.globo.com> (com adaptações).

Em “Em uma segunda etapa, os técnicos estiveram na cidade de São Paulo para ouvir o próprio Padre Júlio e sua equipe, que monitora denúncias de aporofobia” (linhas 28 e 29), o número da forma verbal “monitora” demonstra que o pronome relativo
Alternativas
Q2386572 Português
Texto 1A1-I



     
          De modo geral, os dados sobre crime e segurança pública divulgados na edição de 2022 do Anuário Brasileiro de Segurança Pública são reveladores de um quadro que, em uma primeira leitura, rende boas notícias para governos e sociedade. A violência letal, aquela que envolve, sob diferentes tipos jurídicos possíveis, situações em que uma pessoa mata a outra, manteve a tendência nacional de queda iniciada em 2018, mesmo que os números de 2022 indiquem uma curva de desaceleração. Porém, em uma segunda e mais panorâmica leitura do cenário sobre crime e violência no Brasil, há movimentos preocupantes e tendências que começam a ganhar corpo e merecem maior atenção dos profissionais da segurança pública, dos tomadores de decisão política e dos pesquisadores. Esse é o caso dos crimes patrimoniais, cujos movimentos sinalizam uma forte reconfiguração de como tais crimes são cometidos, sobretudo a partir da pandemia de covid-19, incluindo-se a migração dos roubos para modalidades como furtos, estelionatos e golpes virtuais.

       Vale ressaltar, no entanto, que essa não é uma tendência exclusivamente brasileira. As oportunidades para o cometimento de ilícitos variam de acordo com as modalidades criminais. Roubos e furtos, por exemplo, dependem em grande medida do fluxo de pessoas que circulam pelas cidades, o que foi severamente restringido pelas medidas de isolamento social em todo o mundo. Já crimes que envolvem roubo e invasão de residências tornaram-se mais complexos para os criminosos, já que as famílias passaram mais tempo dentro de suas casas. Um estudo que analisou dados criminais de 27 cidades em 23 países, para compreender o impacto da pandemia e das medidas de isolamento social nas dinâmicas criminais, constatou redução de 37% nos crimes globalmente. Agressões tiveram queda de 35% em decorrência das restrições de circulação e os homicídios tiveram, em média, queda de 14%, com apenas três cidades com crescimento. As violações de domicílio caíram cerca de 28% após a implementação das restrições e os roubos de veículos apresentaram redução de 39%.

      No Brasil, o mesmo contexto foi observado, com queda generalizada dos indicadores de crimes patrimoniais nos anos de 2020 e 2021. A partir de 2022, no entanto, algumas modalidades criminais retomaram tendências pré-pandemia, com crescimento dos roubos e furtos de celulares e de veículos. Outras, entretanto, seguem em queda, como é o caso de roubos a instituições financeiras (-21,9%), de carga (-4,4%), a estabelecimentos comerciais (-15,6%) e a residências (-13,3%). 



Renato Sérgio de Lima e Samira Bueno. As novas configurações dos crimes patrimoniais no Brasil. In: Anuário Brasileiro de Segurança Pública / Fórum Brasileiro de Segurança Pública. São Paulo: FBSP, 2023, pp. 90-91 (com adaptações)
Assinale a opção correta em relação a aspectos linguísticos do seguinte período do primeiro parágrafo do texto 1A1-I: “A violência letal, aquela que envolve, sob diferentes tipos jurídicos possíveis, situações em que uma pessoa mata a outra, manteve a tendência nacional de queda iniciada em 2018, mesmo que os números de 2022 indiquem uma curva de desaceleração.”
Alternativas
Ano: 2024 Banca: FUNCERN Órgão: Prefeitura de Guamaré - RN Provas: FUNCERN - 2024 - Prefeitura de Guamaré - RN - Procurador do Munícipio | FUNCERN - 2024 - Prefeitura de Guamaré - RN - Psicólogo | FUNCERN - 2024 - Prefeitura de Guamaré - RN - Auditor Fiscal de Tributos | FUNCERN - 2024 - Prefeitura de Guamaré - RN - Assessor Jurídico Municipal | FUNCERN - 2024 - Prefeitura de Guamaré - RN - Médico - Otorrinolaringologia | FUNCERN - 2024 - Prefeitura de Guamaré - RN - Médico - Psiquiatria | FUNCERN - 2024 - Prefeitura de Guamaré - RN - Médico - Reumatologia | FUNCERN - 2024 - Prefeitura de Guamaré - RN - Médico - Saúde da Família | FUNCERN - 2024 - Prefeitura de Guamaré - RN - Médico Veterinário | FUNCERN - 2024 - Prefeitura de Guamaré - RN - Nutricionista | FUNCERN - 2024 - Prefeitura de Guamaré - RN - Terapeuta Ocupacional | FUNCERN - 2024 - Prefeitura de Guamaré - RN - Enfermeiro - Hospitalar/UPA | FUNCERN - 2024 - Prefeitura de Guamaré - RN - Cirurgião Dentista - Periodontista | FUNCERN - 2024 - Prefeitura de Guamaré - RN - Farmacêutico - Bioquímico | FUNCERN - 2024 - Prefeitura de Guamaré - RN - Médico do Trabalho | FUNCERN - 2024 - Prefeitura de Guamaré - RN - Cirurgião Dentista - Programa Saúde Bucal | FUNCERN - 2024 - Prefeitura de Guamaré - RN - Cirurgião Dentista - Endodontia | FUNCERN - 2024 - Prefeitura de Guamaré - RN - Cirurgião Dentista - Odontopediatra | FUNCERN - 2024 - Prefeitura de Guamaré - RN - Cirurgião Dentista - Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial | FUNCERN - 2024 - Prefeitura de Guamaré - RN - Cirurgião Dentista - Para Necessidades Especiais | FUNCERN - 2024 - Prefeitura de Guamaré - RN - Enfermeiro - Saúde da Família | FUNCERN - 2024 - Prefeitura de Guamaré - RN - Fisioterapeuta | FUNCERN - 2024 - Prefeitura de Guamaré - RN - Fonoaudiólogo | FUNCERN - 2024 - Prefeitura de Guamaré - RN - Professor Ensino Fundamental - Educação Física | FUNCERN - 2024 - Prefeitura de Guamaré - RN - Médico - Angiologia | FUNCERN - 2024 - Prefeitura de Guamaré - RN - Médico - Cardiologia | FUNCERN - 2024 - Prefeitura de Guamaré - RN - Médico - Clínica Médica | FUNCERN - 2024 - Prefeitura de Guamaré - RN - Médico - Dermatologia | FUNCERN - 2024 - Prefeitura de Guamaré - RN - Médico - Gastroenterologia | FUNCERN - 2024 - Prefeitura de Guamaré - RN - Médico - Geriatria | FUNCERN - 2024 - Prefeitura de Guamaré - RN - Médico - Mastologia | FUNCERN - 2024 - Prefeitura de Guamaré - RN - Médico - Neurologia | FUNCERN - 2024 - Prefeitura de Guamaré - RN - Médico - Oftalmologia | FUNCERN - 2024 - Prefeitura de Guamaré - RN - Médico - Ortopedia e Traumatologia | FUNCERN - 2024 - Prefeitura de Guamaré - RN - Professor Fundamental I - Pedagogo | FUNCERN - 2024 - Prefeitura de Guamaré - RN - Professor Ensino Fundamental - Inglês | FUNCERN - 2024 - Prefeitura de Guamaré - RN - Professor Ensino Fundamental - Artes | FUNCERN - 2024 - Prefeitura de Guamaré - RN - Professor Magistério Fundamental - Anos Finais e EJA - Matemática | FUNCERN - 2024 - Prefeitura de Guamaré - RN - Professor Magistério Fundamental - Anos Finais e EJA - História | FUNCERN - 2024 - Prefeitura de Guamaré - RN - Professor Magistério Fundamental - Anos Finais e EJA - Ciências | FUNCERN - 2024 - Prefeitura de Guamaré - RN - Professor Magistério Fundamental - Anos Finais e EJA - Geografia | FUNCERN - 2024 - Prefeitura de Guamaré - RN - Professor Magistério Fundamental - Anos Finais e EJA - Inglês | FUNCERN - 2024 - Prefeitura de Guamaré - RN - Professor Magistério Fundamental - Anos Finais e EJA - Ensino de Arte | FUNCERN - 2024 - Prefeitura de Guamaré - RN - Professor Magistério Fundamental - Anos Finais e EJA - Educação Física | FUNCERN - 2024 - Prefeitura de Guamaré - RN - Professor Magistério Fundamental - Anos Finais e EJA - Química | FUNCERN - 2024 - Prefeitura de Guamaré - RN - Professor Magistério Fundamental - Anos Finais e EJA - Intérprete de Libras | FUNCERN - 2024 - Prefeitura de Guamaré - RN - Professor de Educação Infantil - Pedagogo | FUNCERN - 2024 - Prefeitura de Guamaré - RN - Assistente Social |
Q2386116 Português
A superioridade do setor público na área educacional

Otaviano Helene


         Um dos “argumentos” frequentemente usados para justificar as privatizações, sejam elas feitas diretamente ou por meio de parcerias com fundações e associações, compra de serviço, terceirização, subvenção ao setor privado, entre outras, é a hipótese de que o setor privado é mais eficiente que o setor público. Entretanto, essa hipótese está errada.

           Vejamos o caso do ensino superior. Quanto ao aspecto apenas financeiro ou econômico, é fácil verificar a superioridade do setor público: o custo de manutenção de um estudante em um curso na USP é inferior ao custo em um mesmo curso e com a mesma qualidade oferecido pelo setor privado. Para ilustrar isso, vamos examinar o orçamento da USP.

         Como o objetivo aqui é comparar os custos do ensino, as despesas com aposentadorias e pensões devem ser subtraídas do orçamento da USP, uma vez que elas não são despesas educacionais e, nas instituições privadas, elas são feitas pelo INSS ou por fundos de aposentadoria e, portanto, não estão no orçamento da instituição. Um segundo aspecto diz respeito às despesas com pesquisa, feitas pela e na Universidade, que não devem ser incluídas como despesas com ensino uma vez que elas são, nas contas nacionais, incluídas nas despesas com ciência e tecnologia; incluí-las também como despesas com educação seria fazer uma dupla contabilidade. (Essas despesas com pesquisa em instituições de ensino foram estimadas com base em recomendações internacionais padronizadas, descritas no Manual de Frascati, documento comumente utilizado no Brasil como referência para cálculo dos investimentos em ciência e tecnologia, como, por exemplo, nos Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação em São Paulo em 2010, publicados pela Fapesp.)

             Nas estimativas apresentadas a seguir, foram considerados os orçamentos das várias unidades, acrescidos das despesas não alocadas a unidades específicas (prefeituras dos campi, Reitoria etc.), que foram distribuídas pelas unidades na proporção do número de alunos. No caso de algumas unidades que oferecem cursos a estudantes de outras unidades em quantidade significativa, parte do orçamento foi atribuída àquelas unidades que recebem os cursos. Os orçamentos dos hospitais, dos museus, da Edusp e de alguns outros órgãos cujas atividades não são exclusivamente, ou, pelo menos, majoritariamente destinadas ao ensino, foram parcialmente distribuídos por todas as unidades na proporção das matrículas, ou, quando era o caso, apenas pelas unidades cujas atividades eram mais próximas às daqueles órgãos.

         É possível analisar os custos por aluno dos vários cursos separando-os em três grupos: cursos cujas cargas horárias dos estudantes são grandes e os laboratórios bastante complexos, sendo Medicina o mais típico deles; cursos com cargas horárias intermediárias e com laboratórios relativamente complexos, como os das áreas de ciências básicas ou Engenharia; e cursos que não exigem laboratórios ou estes se resumem a sistemas de computação, como, por exemplo, Matemática ou os cursos de humanidades. As despesas por estudante foram calculadas considerando-se matrículas de graduação e de pós-graduação. Usando as informações do Anuário Estatístico da USP, podemos estimar os custos mensais de um estudante em cada um desses três grupos. A valores atualizados para 2022, eles são da ordem de R$ 6.000, R$ 4.000 e R$ 2.500, respectivamente. Esses valores estão abaixo dos valores das mensalidades dos cursos das mesmas áreas e com qualidade equivalente nas instituições privadas.

           Caso as despesas com pesquisa, estimadas como sendo da ordem de 25% do orçamento total da Universidade, não tivessem sido excluídas, ainda assim o custo de uma matrícula na USP estaria abaixo da praticada pelo setor privado, sempre considerando cursos equivalentes.

          Vale observar que esses valores estimados têm incertezas devidas a muitos fatores. Por exemplo, vários orçamentos, como do centro esportivo ou da assistência estudantil, foram distribuídos pelas unidades na proporção da quantidade de estudantes, apesar de o uso desses recursos poder variar entre estudantes das diferentes unidades, dos cursos noturno e diurno etc. Os custos dos diferentes cursos em cada um daqueles três grupos também variam, assim como o custo em um mesmo curso em campi diferentes. Essas variações são, em média, da ordem de 20% ou 30%. Entretanto, como o orçamento total é fixo, caso os valores para alguns cursos tenham sido subestimados, outros, necessariamente, estarão superestimados e, portanto, não deve haver um erro para menos ou para mais em todas as estimativas.

          Essas estimativas estão de acordo com outras feitas ao longo das últimas duas décadas, algumas delas publicadas no Jornal da USP. Esse fato mostra que não houve mudanças na tendência geral, quer quanto ao valor dos investimentos por aluno, quer quanto à comparação entre os setores público e privado.

        Situação similar ocorre na educação básica. Dadas as mesmas condições econômicas e sociais dos estudantes e considerando uma mesma região do País, estudantes das instituições privadas só apresentam um desempenho equivalente ao dos estudantes das escolas públicas quando seus orçamentos, por matrícula, são bem superiores aos orçamentos das escolas públicas. Essa afirmação tem como base análise dos microdados do Enem.

       Como regra, embora possa haver exceções, o setor público oferece um atendimento aos estudantes melhor do que o oferecido pelo setor privado cujas instituições têm o mesmo orçamento por pessoa matriculada. Como corolário dessa constatação, com a mesma quantidade de recursos por aluno, o setor público obtém melhor desempenho que o setor privado, tanto no ensino superior como na educação básica.

         Não é apenas na educação que o setor público se mostra mais eficiente e obtém melhores resultados. Na área de saúde ocorre o mesmo: nenhum sistema privado de saúde conseguiria o desempenho do SUS com um orçamento equivalente, da ordem de R$ 150 por mês e por pessoa, aí incluídas as despesas da União, dos Estados e do Distrito Federal.

             Além da questão meramente financeira, há muitos pontos positivos a favor do ensino público em comparação com o ensino privado. O setor público, por não cobrar mensalidades, não depende da capacidade da população para arcar com as despesas educacionais. Assim, ele pode oferecer o curso mais necessário em cada região, independentemente do poder aquisitivo da população local, coisa impossível no caso de instituições privadas. É comum, nas instituições públicas, o oferecimento, aos estudantes, de alimentação subsidiada, moradia e atendimento em saúde; a evasão tende a ser menor do que nas instituições privadas e o acesso aos professores, maior. As possibilidades de atividades culturais e esportivas são maiores nas instituições públicas.

       Talvez haja alguns pouquíssimos casos em que seja mais favorável uma colaboração com entidades não governamentais para superar alguns problemas específicos e em alguns momentos. No entanto, como regra e na enorme maioria dos casos, a privatização da educação escolar, ainda que parcialmente, é uma péssima ideia e uma prática que deve ser repudiada. Por implicar piores desempenhos com a mesma quantidade de recursos, é muito ruim, especialmente em um país carente de ensino e de profissionais e com recursos financeiros também limitados.


Disponível em:<https://jornal.usp.br> . Acesso em 01 jul. 2023.[Adaptado] 
         Como regra, embora possa haver exceções, o setor público oferece um atendimento aos estudantes melhor do que o oferecido pelo setor privado cujas instituições têm o mesmo orçamento por pessoa matriculada. Como corolário dessa constatação, com a mesma quantidade de recursos por aluno, o setor público obtém melhor desempenho que o setor privado, tanto no ensino superior como na educação básica.



A palavra “cujas”, nesse contexto linguístico,
Alternativas
Q2384401 Português
O gavião


       Gente olhando para o céu: não é mais disco voador. Disco voador perdeu o cartaz com tanto satélite beirando o sol e a lua. Olhamos todos para o céu em busca de algo mais sensacional e comovente — o gavião malvado, que mata pombas.

       Retornamos assim à contemplação de um drama bem antigo, e há o partido das pombas e o partido do gavião. Os pombistas ou pombeiros (qualquer palavra é melhor que “columbófilo”) querem matar o gavião. Os amigos deste dizem que ele não é malvado; na verdade come a sua pombinha com a mesma inocência com que a pomba come seu grão de milho.

         Não tomarei partido: admiro a túrgida* inocência das pombas e também o lance magnífico em que o gavião se despenca sobre uma delas. Comer pombas é, como diria Saint-Exupéry", “a verdade do gavião”, mas matar um gavião no ar com um belo tiro pode também ser a verdade do caçador.

        Que o gavião mate a pomba e o homem mate alegremente o gavião; ao homem, se não houver outro bicho que o mate, pode lhe suceder que ele encontre seu gavião em outro homem. A vida é rapina. A verdade é que não posso mais falar de aves: dei os meus passarinhos. Perdi os cantos do meu canário e os assovios do meu sofré; meu coração está mais triste, mas está mais leve também.


* túrgida = intumescida, dilatada, cheia.

** Antoine de Saint-Exupéry, escritor francês. 


(Adaptado de: BRAGA, Rubem. Ai de ti, Copacabana. Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1960, p. 163-164)
Está adequado o emprego do elemento sublinhado na frase:
Alternativas
Q2381628 Português
TEXTO:
Mercosul e União Europeia dizem que estão
“engajados” em concluir acordo comercial

      O Mercosul e a União Europeia divulgaram uma nota conjunta nesta quinta-feira (7) destacando que estão “engajados” para concluir o acordo comercial entre os blocos “rapidamente”. O acordo é negociado há mais de 20 anos. O comunicado foi divulgado durante a 63ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados, realizada no Rio de Janeiro.

       “A UE e o Mercosul estão engajados em discussões construtivas com vistas a finalizar as questões pendentes no âmbito do Acordo de Associação”, diz a nota. Na semana passada, o presidente da França, Emmanuel Macron, disse ser "completamente contra" o acordo comercial.

        “É um acordo comercial antiquado que desmantela tarifas. Nos últimos anos, esses acordos foram bastante melhorados”, afirmou Macron durante sua participação na COP28, em Dubai. Apesar do posicionamento do líder francês, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que não desistirá do acordo. Para Lula, a França é um país "protecionista", mas a União Europeia tem uma visão diferente.

     Na nota conjunta, os blocos destacaram que nos últimos meses foram registrados “avanços consideráveis” nas discussões. “As negociações prosseguem com a ambição de concluir o processo e alcançar um acordo que seja mutuamente benéfico para ambas as regiões e que atenda às demandas e aspirações das respectivas sociedades”, diz o comunicado.

      A União Europeia e o Mercosul afirmaram ainda que esperam fechar “rapidamente” o acordo comercial. “Com base nos avanços efetuados até a presente data nas negociações, ambas as partes esperam alcançar rapidamente um acordo que corresponda à natureza estratégica dos laços que as vinculam e à contribuição crucial que podem oferecer para enfrentar os desafios globais em áreas como o desenvolvimento sustentável, a redução das desigualdades e o multilateralismo”, concluíram.


Fonte consultada em 20/12/2023:
https://www.gazetadopovo.com.br/economia/mercosul-euniao-europeia-dizem-que-estao-engajados-em-concluiracordo-comercial/
Relativamente ao trecho “As negociações prosseguem com a ambição de concluir o processo e alcançar um acordo que seja mutuamente benéfico para ambas as regiões e que atenda às demandas e aspirações das respectivas sociedades”, é correto assinalar:
Alternativas
Ano: 2023 Banca: Instituto Darwin Órgão: Prefeitura de Lagoa de Itaenga - PE Provas: Instituto Darwin - 2023 - Prefeitura de Lagoa de Itaenga - PE - Auxiliar Administrativo | Instituto Darwin - 2023 - Prefeitura de Lagoa de Itaenga - PE - Motorista Socorrista - SAMU | Instituto Darwin - 2023 - Prefeitura de Lagoa de Itaenga - PE - Agente Comunitário de Saúde | Instituto Darwin - 2023 - Prefeitura de Lagoa de Itaenga - PE - Agente de Trânsito | Instituto Darwin - 2023 - Prefeitura de Lagoa de Itaenga - PE - Auxiliar de Biblioteca | Instituto Darwin - 2023 - Prefeitura de Lagoa de Itaenga - PE - Auxiliar de Farmácia | Instituto Darwin - 2023 - Prefeitura de Lagoa de Itaenga - PE - Auxiliar de Laboratório | Instituto Darwin - 2023 - Prefeitura de Lagoa de Itaenga - PE - Auxiliar de Saúde Bucal | Instituto Darwin - 2023 - Prefeitura de Lagoa de Itaenga - PE - Fiscal de Tributos e Obras | Instituto Darwin - 2023 - Prefeitura de Lagoa de Itaenga - PE - Guarda Municipal | Instituto Darwin - 2023 - Prefeitura de Lagoa de Itaenga - PE - Professor de Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental | Instituto Darwin - 2023 - Prefeitura de Lagoa de Itaenga - PE - Orientador Social | Instituto Darwin - 2023 - Prefeitura de Lagoa de Itaenga - PE - Recepcionista | Instituto Darwin - 2023 - Prefeitura de Lagoa de Itaenga - PE - Agente de Controle Interno | Instituto Darwin - 2023 - Prefeitura de Lagoa de Itaenga - PE - Instrumentador Cirúrgico | Instituto Darwin - 2023 - Prefeitura de Lagoa de Itaenga - PE - Instrutor de Informática | Instituto Darwin - 2023 - Prefeitura de Lagoa de Itaenga - PE - Instrutor de Arte | Instituto Darwin - 2023 - Prefeitura de Lagoa de Itaenga - PE - Instrutor de Música | Instituto Darwin - 2023 - Prefeitura de Lagoa de Itaenga - PE - Técnico em Agricultura | Instituto Darwin - 2023 - Prefeitura de Lagoa de Itaenga - PE - Técnico em Contabilidade | Instituto Darwin - 2023 - Prefeitura de Lagoa de Itaenga - PE - Técnico em Informática | Instituto Darwin - 2023 - Prefeitura de Lagoa de Itaenga - PE - Técnico de Laboratório | Instituto Darwin - 2023 - Prefeitura de Lagoa de Itaenga - PE - Técnico de Vigilância Sanitária | Instituto Darwin - 2023 - Prefeitura de Lagoa de Itaenga - PE - Técnico em Radiologia |
Q2376041 Português
TEXTO 2


Rotina Fail.


                Todo dia as mesmas coisas diferentes acontecem.

             – Hoje é terça. Terça, terça… o que é mesmo que eu tenho que fazer na terça?

            Fosse eu um egípcio antigo, levantaria, tomaria meu chá de hibiscos da deusa Ísis, caminharia para o trabalho onde carregaria pedras para construir uma pirâmide (não, não foram os deuses). Se fosse uma samambaia, acordaria ao nascer do sol, tomaria uma aguinha fresca seguida de uma fotossíntese básica e voltaria à vida imóvel das plantas felizes (que não precisam passar 1h e 48 minutos na Agamenon para chegar ao trabalho). [...]

Ah, a rotina desses seres maravilhosos.

Abre, fecha, levanta, lava, enxuga, paga, deve, compra, deita e não sonha.

A rotina levou ponto de corte e foi eliminada na primeira fase da vida: logo depois que pedi demissão das aulinhas de inglês.

Dançar ragatanga na cara da rotina é, inclusive, meu esporte favorito.

Porque, se “todo dia ela faz tudo sempre igual, me levanta às 6 horas da manhã, me sorri um sorriso pontual”, ela, definitivamente, não mora aqui em casa.

Sou movida por ventos, não por despertadores.

Por vontades, não costumes. Por escolhas, não hábito.

Por mim, enfim!



(BARBOSA, Teta. Batida Salve Todos. Disponível em:
<http://tetabarbosa.com.br/2014/02/rotinafail/#.XySFZBNKii6>. Acesso em: 16 out. 2023.
(Fragmento).)
Em:

“(que não precisam passar 1h e 48 minutos na Agamenon para chegar ao trabalho).”

Qual a classificação do termo sublinhado?
Alternativas
Respostas
121: B
122: E
123: C
124: C
125: D
126: D
127: A
128: C
129: A
130: D
131: A
132: B
133: C
134: C
135: E
136: A
137: D
138: A
139: B
140: A