Questões de Português - Pronomes relativos para Concurso

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Q514057 Português
Texto, para responder à questão.



Quanto aos aspectos morfossintáticos e semânticos do texto, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q513901 Português
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna.
Não conheci o rapaz _____ ela falava ontem.
Alternativas
Ano: 2010 Banca: FEPESE Órgão: AL-SC Prova: FEPESE - 2010 - AL-SC - Técnico Legislativo |
Q512339 Português
A 29 de novembro de 1926, a esquadra imperial brasileira chegou a Santa Catarina onde permaneceu durante dois dias, seguindo depois para o sul.

Logo que chegou diante da fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim, o Imperador ordenou que fosse preparada uma embarcação para ele ir a Desterro, tendo desembarcado junto ao forte de Sant'Ana. Ninguém o esperava e pelas oito horas da manhã os moradores das redondezas viram descer a ladeira do morro da Rita Maria um moço desconhecido, sozinho, trajando calça e fardeta de pano azul, com o peito forrado de um colete de casimira vermelha, transpassado e guarnecido de botões de ouro, trazendo à cabeça um chapéu alto de seda preta. Ao chegar à segunda travessa do bairro denominado Figueira, passou defronte de uma olaria pertencente a João de Freitas e ali adentrou. Dois escravos que estavam em suas rodas interromperam o serviço, sendo-lhes ordenado pelo visitante que continuassem a trabalhar. Entretanto, um marítimo que chegara há pouco do Rio de Janeiro e residia defronte da olaria, reconheceu o Imperador e, quando este prosseguiu a pé o caminho em direção ao centro da cidade, deu um brado de “Viva Sua Majestade, o Imperador!". Imediatamente o povo, que o esperava, mas não tão cedo, foi-se chegando e se aglomerando em torno do Imperador, que se dirigia para a Praça do Palácio. As ruas se cobriram de folhas, flores e tapetes, as janelas se abriram, expondo vistosas colchas e o povo colocou vasos de incenso e de outras ervas aromáticas ao longo das vias, enquanto lhe atirava pétalas de rosas.

Adapt. de Carlos Humberto P. Corrêa. História de Florianópolis- ilustrada. Florianópolis, Insular, 2004
Observe estes fragmentos do texto

. I. “Ninguém o esperava" / “que o esperava"

II. “foi- se chegando"

III. “quando este prosseguiu a pé o caminho"

IV. “Viva Sua Majestade, o Imperador!"

V. “As ruas se cobriram de folhas, flores e tapetes, as janelas se abriram"

Assinale a alternativa errada.
Alternativas
Q511793 Português
Texto I - O rádio, esse mistério

      Modéstia à parte, também tenho lá a minha experiência em rádio. Quando era menino, em Belo Horizonte, fui locutor do programa "Gurilândia" da Rádio Guarani. Não me pagavam nada, a Rádio Guarani não passando de pretexto para namorar uma menina que morava nas imediações. Mas ainda assim, bem que eu deitava no ar a minha eloquência cheia de efes e erres, como era moda na época. Quase me iniciei nas transmissões esportivas, incitado pelo saudoso Babaró, que era o grande mestre de então, mas não deu pé: eu não conseguia guardar o nome dos jogadores.
      Em compensação, minha irmã Berenice me estimulando a inspiração, usei e abusei do direito de escrever besteiras, mandando crônicas sobre assuntos radiofônicos para a revista "Carioca". "O que pensam os rádio-ouvintes" era o nome do concurso permanente. Com o quê, tornei-me entendido em Orlando Silva, Carmen Miranda, César Ladeira, Sílvio Caldas, Bando da Lua, Assis Valente, Ary Barroso, e tudo quanto era cantor, locutor ou compositor de sucesso naquele tempo.
      Rádio é mesmo uma coisa misteriosa. Começou fazendo sucesso na sala de visitas, acabou na cozinha. Cedeu lugar à televisão, que já vai pelo mesmo caminho. Ninguém que se preze [...] tem coragem de se dizer ouvinte de rádio - a não ser de pilha, colado ao ouvido, quando apanhado na rua em dia de futebol. Mas a verdade é que tem quem ouça. Ainda me lembro que Francisco Alves morreu num fim de semana, sem que a notícia de sua morte apanhasse nenhum jornal antes do enterro; bastou ser divulgada pelo rádio, e foi aquela apoteose que se viu.
      Todo mundo afirma que jamais ouve rádio, e põe a culpa no vizinho, embora reconhecendo que deve ter uma grande penetração, "principalmente no interior". Os ouvintes, é claro, são sempre os outros.
      Mas hoje estou pensando no mistério que é o rádio, porque de repente me ocorreu ter vivido uma experiência para cujas consequências não encontro a menor explicação, e que foram as de não ter consequência nenhuma.
      Todo mundo sabe que a BBC de Londres é uma das mais poderosas e bem organizadas estações radiofônicas do mundo. [...] Ao longo de dois anos e meio, chovesse ou nevasse, fizesse frio ou gelasse, compareci semanalmente aos estúdios do austero edifício da Bush House em Aldwich, para gravar uma crônica, transmitida toda terça-feira, exatamente às 8 e 15 da noite, hora de Brasília, ou zero hora e quinze de quarta-feira, conforme o Big Ben. Eram em torno de 10 minutos de texto que eu recitava como Deus é servido, seguro de estar sendo ouvido por todo o Brasil, "principalmente no interior". E imaginava minha voz chegando a cada cidade, a cada fazenda, a cada lugarejo perdido na vastidão da pátria amada. [...]
      Pois bem - e aí está o mistério que me intriga: sei de fonte limpa que os programas da BBC têm no Brasil esses milhares de ouvintes. No entanto, nunca encontrei ninguém que me tivesse escutado: nem um comentário, uma palavra, uma carta, ainda que desfavorável - nada. A impressão é de que passei todo esse tempo falando literalmente para o éter, sem que nenhum ouvido humano me escutasse. [...]

                                                                                (Fernando Sabino. Deixa o Alfredo falar! Rio de Janeiro:
                                                                                                                             Record, 6.ed. 1976. pp. 36-37)


Texto II - A era do rádio e dos compositores

      Televisão, internet, telefone celular - esta é sem dúvida a era da comunicação. Estamos nela. É difícil para o homem do século XXI compreender o impacto do primeiro veículo de comunicação de massa do mundo, ainda na década de 1930: o rádio, que cumpriu um destacado papel social tanto na vida privada como na vida pública [...]
      O aparecimento do rádio mudou a relação dos indivíduos com a notícia, que passou a ser mais veloz e abrangente. Homens e mulheres, analfabetos e letrados, eram ouvintes das mesmas informações, compartilhando um repertório de questões a serem discutidas. O país ganhava mais uma fonte de integração nacional.


                                                   (André Diniz. Almanaque do samba. Rio de Janeiro: Zahar, 2006. p. 53)

Texto III

      A novidade da radiodifusão criou uma relação privilegiada entre artista e público. Pela primeira vez na história, a arte do canto tinha uma massa crescente de ouvintes. Na verdade, grande parte dos cantores apareceu para o público através dos programas de calouros que agitaram a vida artística do rádio de 1930 até meados da década de 1950. [...]
      Muitos foram os jovens que se apresentavam nos programas sonhando ser famosos cantores de rádio, cortejados e admirados pelos fãs. Para eles, geralmente advindos das camadas mais simples da sociedade, mal-remunerados, representantes de um país com grandes disparidades sociais, ser cantor de rádio representava, sobretudo, ascensão social. Poucos conseguiram um espaço no competitivo mercado. Pouquíssimos se tornaram ícones da voz. [...]
      A onipresença desses cantores na Era do Rádio ofuscou a participação de outros intérpretes do nosso cancioneiro. É como se as vozes de Francisco Alves, Mário Reis, Orlando Silva, Sílvio Caldas e Ciro Monteiro equacionassem a síncope, a bossa e a malandragem do samba urbano. Seus peculiares e diversificados estilos moldaram toda uma era.


                                              (André Diniz. Almanaque do samba. Rio de Janeiro: Zahar, 2006, pp. 51-52)
Com base em cada um dos segmentos abaixo, está correto o que consta em:
Alternativas
Q511378 Português
Jovial

            Só em teoria podemos falar no sentido “verdadeiro” das palavras. Na prática, um vocábulo terá o significado que os falantes de uma determinada época atribuírem a ele- é simples e trágico assim. Vejam o que vem acontecendo com jovial, que significava precisamente “alegre, folgazão, divertido, espirituoso”. Derivado de Júpiter (ou Jovis), (o mesmo Zeus dos gregos), este adjetivo entrou na língua por meio das duas irmãs, a Astrologia e a Astronomia, que eram muito mais próximas na Antiguidade Clássica do que hoje. Os astrônomos romanos só conheciam, além da Terra, os cinco planetas observáveis a olho nu, todos batizados com nomes do panteão divino: Júpiter, Mercúrio, Marte, Vênus e Saturno. Ao que parece, o batismo desses planetas seguiu mais ou menos um critério de comparação de sua aparência e de seu comportamento com as características de cada divindade. Mercúrio ganhou o nome do veloz mensageiro dos deuses por causa da rapidez com que se move; Júpiter recebeu o nome do deus supremo do Olimpo por seu brilho intenso e por sua trajetória peculiar, mais lenta e majestosa que a dos planetas mais próximos. E assim por diante.
            Para os romanos, as pessoas nascidas sob a influência de um planeta deveriam apresentar as características do deus correspondente. Júpiter era visto como uma divindade feliz, exuberante, alegre- daí o adjetivo jovialis, do Latim Tardio, pai de nosso jovial e avô de jovialidade e jovializar. Apreciem, prezados leitores, a clareza do bom Morais, cujo dicionário é de 1813: “Jovial- amigo de rir, e fazer rir”! E o Machado, então? O exemplo que trago, do conto Uma Noite, fala mais que qualquer dicionário: “Isidoro não se podia dizer triste, mas estava longe de ser jovial”.
            Este vocábulo e seus descendentes nada têm a ver com jovem e juventude, que vêm de família completamente diferente; no entanto, a grande semelhança entre os dois radicais (e o desconhecimento da origem mitológica de jovial) está fazendo muita gente usar um pelo outro. Todo santo dia, deparo com artigos que falam de pele jovial, roupa jovial, corte de cabelo mais jovial, onde há uma clara referência a jovem. Evolução? Não acho; a perda de uma diferença na língua sempre será um momento de luto, porque nos empobrece.

                                                                                                                        (MORENO, Claúdio. O Prazer das Palavras. p. 74)


O pronome relativo “cujo”, no trecho do comando da questão anterior, dá idéia de:
Alternativas
Respostas
1341: A
1342: C
1343: B
1344: B
1345: E