Questões de Concurso Comentadas sobre português
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Disponível em: https://www.professorjeanrodrigues.com.br/2018/07/atividade-sobre-processo-deformacao-de.html. Acesso em: 29 out. 2024.
Dadas as afirmativas sobre a linguagem usada como recurso na construção dos quadrinhos,
I. Pode-se afirmar que os três quadrinhos apresentam exemplos de um processo especial de formação de palavras chamado de neologismo.
II. Somente no primeiro quadrinho, há exemplo de um processo de formação de palavras denominado estrangeirismo.
III. Em: “Acho uma vergonha comemorar-se o Halloween aqui no Brasil”, o vocábulo destacado exemplifica o processo de derivação imprópria.
IV. Pode-se afirmar que, nos quadrinhos, existem três exemplos de um processo especial de formação de palavras denominado estrangeirismo ou empréstimo.
verifica-se que está/ão correta/s apenas
O sabiá não sabia que o sábio sabia que o sabiá não sabia assobiar
Disponível em: https://www.normaculta.com.br/18-trava-linguas-do-folclore-brasileiro/. Acesso em: 21 out. 2024.
É possível observar, no trava-línguas acima, que as palavras grifadas são classificadas, morfologicamente e respectivamente, como
Ô, Sol
Vê se não esquece e me ilumina
Preciso de você aqui
Ô, Sol
Vê se enriquece a minha melanina
Só você me faz sorrir
E quando você vem
Tudo fica bem mais tranquilo
Ô, tranquilo
Que assim seja, amém
O seu brilho é o meu abrigo
Meu abrigo
E toda vez que você sai
O mundo se distrai
Quem fica, ficou
Quem foi, vai, vai
[...]
Disponível em: https://www.letras.mus.br/vitor-kley/sol/. Acesso em: 28 out. 2024.
Na primeira estrofe da letra d música, o Sol é personificado e recebe pedidos para não esquecer de iluminar e de enriquecer a melanina do eu lírico, o que pode ser interpretado como
Em 1940, o cenário ameaçou mudança. Foi quando houve jogos entre mulheres no Pacaembu, por exemplo. Em vez de fomentar a prática, essa visibilidade gerou revolta em parte da sociedade. As notícias sobre mulheres jogando futebol provocaram esforços da opinião pública e autoridades da época para a proibição.
Disponível em: https://interativos.ge.globo.com/futebol/selecao-brasileira/especial/historia-do-futebolfeminino. Acesso em: 23 out. 2024.
Na frase “Em vez de fomentar a prática, essa visibilidade gerou revolta em parte da sociedade”, o sinônimo do verbo “fomentar” é
O cajueiro
O cajueiro já devia ser velho quando nasci. Ele vive nas ____________ antigas recordações de minha infância: belo, imenso, no alto do morro _____________ da casa. Agora vem uma carta dizendo que ele caiu.
Eu me lembro do outro cajueiro que era menor e morreu _____________ muito tempo. Eu me lembro dos pés de pinha, do cajá-manga, da grande touceira de espadas-de-são-jorge (que nós chamávamos simplesmente “tala”) e da alta saboneteira que era nossa alegria e a cobiça de toda a meninada do bairro _____________ fornecia centenas de bolas pretas para o jogo de gude. Lembro-me da tamareira, e de tantos arbustos e folhagens coloridas, lembro-me da parreira que cobria o caramanchão, e dos canteiros de flores humildes, “beijos”, violetas. Tudo sumira; mas o grande pé de fruta-pão ao lado da casa e o imenso cajueiro lá no alto eram como árvores sagradas protegendo a família. Cada menino que ia crescendo ia aprendendo o jeito de seu tronco, a cica de seu fruto, o lugar melhor para apoiar o pé e subir pelo cajueiro acima, ver de lá o telhado das casas do outro lado e os morros além, sentir o leve balanceio na brisa da tarde.
No último verão ainda o vi; estava como sempre carregado de frutos amarelos, trêmulo de sanhaços. Chovera: mas assim mesmo fiz questão de que Carybé subisse o morro para vê-lo de perto, como quem apresenta a um amigo de outras terras um parente muito querido. [...]
BRAGA, Rubem. Cem crônicas escolhidas. Rio de Janeiro: José Olímpio, 1956.
Os espaços em branco indicados no texto devem ser preenchidos, respectivamente, com
Genocídio. (Emmanuel Marinho, poeta de Dourados-MS).
(Crianças batem palmas nos portões).
Tem pão velho?
Não, criança.
Tem o pão que o diabo amassou
Tem sangue de índios nas ruas
E quando é noite
A lua geme aflita
Por seus filhos mortos.
Tem pão velho?
Não, criança.
Temos comida farta em nossas mesas
Abençoada de toalhas de linho, talheres
Temos mulheres servis, geladeiras
Automóveis, fogão Mas não temos pão.
Tem pão velho?
Não, criança.
Temos asfalto, água encanada
Supermercados, edifícios
Temos pátria, pinga, prisões
Armas e ofícios
Mas não temos pão.
Tem pão velho?
Não, criança.
Tem sua fome travestida de trapos
Nas calçadas
Que tragam seus pezinhos
De anjo faminto e frágil
Pedindo pão velho pela vida
Temos luzes sem alma pelas avenidas
Temos índias suicidas
Mas não temos pão.
Tem pão velho?
Não, criança.
Temos mísseis, satélites
Computadores, radares
Temos canhões, navios, usinas nucleares
Mas não temos pão.
Tem pão velho?
Não, criança.
Tem o pão que o diabo amassou
Tem sangue de índios nas ruas
E quando é noite
A lua geme aflita
Por seus filhos mortos.
Tem pão velho?
Genocídio. (Emmanuel Marinho, poeta de Dourados-MS).
(Crianças batem palmas nos portões).
Tem pão velho?
Não, criança.
Tem o pão que o diabo amassou
Tem sangue de índios nas ruas
E quando é noite
A lua geme aflita
Por seus filhos mortos.
Tem pão velho?
Não, criança.
Temos comida farta em nossas mesas
Abençoada de toalhas de linho, talheres
Temos mulheres servis, geladeiras
Automóveis, fogão Mas não temos pão.
Tem pão velho?
Não, criança.
Temos asfalto, água encanada
Supermercados, edifícios
Temos pátria, pinga, prisões
Armas e ofícios
Mas não temos pão.
Tem pão velho?
Não, criança.
Tem sua fome travestida de trapos
Nas calçadas
Que tragam seus pezinhos
De anjo faminto e frágil
Pedindo pão velho pela vida
Temos luzes sem alma pelas avenidas
Temos índias suicidas
Mas não temos pão.
Tem pão velho?
Não, criança.
Temos mísseis, satélites
Computadores, radares
Temos canhões, navios, usinas nucleares
Mas não temos pão.
Tem pão velho?
Não, criança.
Tem o pão que o diabo amassou
Tem sangue de índios nas ruas
E quando é noite
A lua geme aflita
Por seus filhos mortos.
Tem pão velho?
Genocídio. (Emmanuel Marinho, poeta de Dourados-MS).
(Crianças batem palmas nos portões).
Tem pão velho?
Não, criança.
Tem o pão que o diabo amassou
Tem sangue de índios nas ruas
E quando é noite
A lua geme aflita
Por seus filhos mortos.
Tem pão velho?
Não, criança.
Temos comida farta em nossas mesas
Abençoada de toalhas de linho, talheres
Temos mulheres servis, geladeiras
Automóveis, fogão Mas não temos pão.
Tem pão velho?
Não, criança.
Temos asfalto, água encanada
Supermercados, edifícios
Temos pátria, pinga, prisões
Armas e ofícios
Mas não temos pão.
Tem pão velho?
Não, criança.
Tem sua fome travestida de trapos
Nas calçadas
Que tragam seus pezinhos
De anjo faminto e frágil
Pedindo pão velho pela vida
Temos luzes sem alma pelas avenidas
Temos índias suicidas
Mas não temos pão.
Tem pão velho?
Não, criança.
Temos mísseis, satélites
Computadores, radares
Temos canhões, navios, usinas nucleares
Mas não temos pão.
Tem pão velho?
Não, criança.
Tem o pão que o diabo amassou
Tem sangue de índios nas ruas
E quando é noite
A lua geme aflita
Por seus filhos mortos.
Tem pão velho?
Genocídio. (Emmanuel Marinho, poeta de Dourados-MS).
(Crianças batem palmas nos portões).
Tem pão velho?
Não, criança.
Tem o pão que o diabo amassou
Tem sangue de índios nas ruas
E quando é noite
A lua geme aflita
Por seus filhos mortos.
Tem pão velho?
Não, criança.
Temos comida farta em nossas mesas
Abençoada de toalhas de linho, talheres
Temos mulheres servis, geladeiras
Automóveis, fogão Mas não temos pão.
Tem pão velho?
Não, criança.
Temos asfalto, água encanada
Supermercados, edifícios
Temos pátria, pinga, prisões
Armas e ofícios
Mas não temos pão.
Tem pão velho?
Não, criança.
Tem sua fome travestida de trapos
Nas calçadas
Que tragam seus pezinhos
De anjo faminto e frágil
Pedindo pão velho pela vida
Temos luzes sem alma pelas avenidas
Temos índias suicidas
Mas não temos pão.
Tem pão velho?
Não, criança.
Temos mísseis, satélites
Computadores, radares
Temos canhões, navios, usinas nucleares
Mas não temos pão.
Tem pão velho?
Não, criança.
Tem o pão que o diabo amassou
Tem sangue de índios nas ruas
E quando é noite
A lua geme aflita
Por seus filhos mortos.
Tem pão velho?
Genocídio. (Emmanuel Marinho, poeta de Dourados-MS).
(Crianças batem palmas nos portões).
Tem pão velho?
Não, criança.
Tem o pão que o diabo amassou
Tem sangue de índios nas ruas
E quando é noite
A lua geme aflita
Por seus filhos mortos.
Tem pão velho?
Não, criança.
Temos comida farta em nossas mesas
Abençoada de toalhas de linho, talheres
Temos mulheres servis, geladeiras
Automóveis, fogão Mas não temos pão.
Tem pão velho?
Não, criança.
Temos asfalto, água encanada
Supermercados, edifícios
Temos pátria, pinga, prisões
Armas e ofícios
Mas não temos pão.
Tem pão velho?
Não, criança.
Tem sua fome travestida de trapos
Nas calçadas
Que tragam seus pezinhos
De anjo faminto e frágil
Pedindo pão velho pela vida
Temos luzes sem alma pelas avenidas
Temos índias suicidas
Mas não temos pão.
Tem pão velho?
Não, criança.
Temos mísseis, satélites
Computadores, radares
Temos canhões, navios, usinas nucleares
Mas não temos pão.
Tem pão velho?
Não, criança.
Tem o pão que o diabo amassou
Tem sangue de índios nas ruas
E quando é noite
A lua geme aflita
Por seus filhos mortos.
Tem pão velho?
Genocídio. (Emmanuel Marinho, poeta de Dourados-MS).
(Crianças batem palmas nos portões).
Tem pão velho?
Não, criança.
Tem o pão que o diabo amassou
Tem sangue de índios nas ruas
E quando é noite
A lua geme aflita
Por seus filhos mortos.
Tem pão velho?
Não, criança.
Temos comida farta em nossas mesas
Abençoada de toalhas de linho, talheres
Temos mulheres servis, geladeiras
Automóveis, fogão Mas não temos pão.
Tem pão velho?
Não, criança.
Temos asfalto, água encanada
Supermercados, edifícios
Temos pátria, pinga, prisões
Armas e ofícios
Mas não temos pão.
Tem pão velho?
Não, criança.
Tem sua fome travestida de trapos
Nas calçadas
Que tragam seus pezinhos
De anjo faminto e frágil
Pedindo pão velho pela vida
Temos luzes sem alma pelas avenidas
Temos índias suicidas
Mas não temos pão.
Tem pão velho?
Não, criança.
Temos mísseis, satélites
Computadores, radares
Temos canhões, navios, usinas nucleares
Mas não temos pão.
Tem pão velho?
Não, criança.
Tem o pão que o diabo amassou
Tem sangue de índios nas ruas
E quando é noite
A lua geme aflita
Por seus filhos mortos.
Tem pão velho?
Disponível em: https://tirasarmandinho.tumblr.com/. Acesso em: 30 out. 2024. (Adaptado).
Tendo como base a linguagem verbal dos quadrinhos, dadas as afirmativas,
I. Em: “E o sorvete é considerado um alimento perfeito”, há um exemplo da voz passiva analítica, cujo agente da passiva encontra-se explicitamente mencionado.
II. Ao ser transcrita para voz passiva sintética a estrutura verbal da fala no primeiro quadrinho, teremos a seguinte forma: Considerou-se o sorvete um alimento perfeito!
III. Caso sugeríssemos um possível agente da passiva à fala presente no terceiro quadrinho e passássemos a estrutura para voz ativa, teríamos: Alguém considera o sorvete um alimento perfeito.
verifica-se que está/ão correta/s
Disponível em: https://questoes.grancursosonline.com.br/questoes-de-concursos/lingua-portugiesa-403587/762843.Acesso em: 30 out. 2024. (Adaptado).
Do ponto de vista sintático, a fala do personagem, no primeiro quadrinho,

Disponível em: https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/educalab/esse-este-ou-aquele-confira-o-uso-dos-pronomes-demonstrativos-1.2989166.Acesso em: 19 nov.2024.
Assinale a alternativa em que o uso do pronome demonstrativo é análogo ao uso do “esse” no texto acima e encontra-se corretamente utilizado.
Disponível em: https://blog.damasio.com.br/a-primeira-licao-de-crase. Acesso em: 30 out. 2024.
Considerando-se as ocorrências de alguns fatos linguísticos presentes na placa, dadas as afirmativas,
I. Em razão de o termo “à jato” ser uma locução adverbial, embora grafado no masculino, ele admite o acento indicador de crase.
II. Os pressupostos teóricos relacionados à ortografia apresentam substantivos derivados dos verbos deprimir, oprimir, suceder, omitir. E essa norma ortográfica também justifica o fato de os substantivos “conversação” e “tradução”, presentes na placa, serem grafados com “ç”, porque são deverbais.
III. Na linguagem apresentada na placa, detecta-se possível desvio quanto à ocorrência do sinal indicador de crase, já que não se usa crase diante de palavras masculinas.
verifica-se que está/ão correta/s apenas
O Museu da Comunicação é um espaço de memória, experimentação e contemporaneidade, que incorpora tecnologias e tendências museográficas para contar a aventura da comunicação humana.
Disponível em: https://cultura.vicosa.mg.gov.br/detalhe-do-estabelecimento/estabelecimento/museu da-comunicacao/176.6. Acesso em: 30 out. 2024.
No contexto: “Objetos-relíquias, tecnologias, discursos, imagens, reportagens, grupos de estudo, acontecimentos, mostras, documentos, palestras, exposições, pensamentos, dialéticas, trocas e oficinas sempre estarão por aqui”, as vírgulas foram empregadas para
No Cerrado e Pantanal, o uso do fogo está muitas vezes ligado ao manejo de pastagens, inclusive naturais, enquanto a Caatinga, a Mata Atlântica e o Pampa sofrem com incêndios de origem acidental ou decorrentes de práticas agropecuárias de pequena escala.
(Pivello et al., 2021).
Do ponto de vista sintático, é correto afirmar que os termos destacados são, respectivamente,