Questões de Concurso Sobre português

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Q3040034 Português
O leão e o ratinho


    Um leão, cansado de tanto caçar, dormia espichado debaixo da sombra de uma boa árvore. Vieram uns ratinhos passear em cima dele e ele acordou.

   Todos conseguiram fugir, menos um, porque o leão o prendeu debaixo da pata! O ratinho pediu e implorou tanto, que o leão desistiu de esmagá-lo e deixou que fosse embora.

   Algum tempo depois, o leão ficou preso na rede de uns caçadores. Como o leão não conseguia se soltar, o grande animal fazia a floresta inteira tremer com seus urros de raiva.

    De repente, apareceu o ratinho, e com seus dentes afiados, roeu as cordas e soltou o leão.


Moral da fábula: Uma boa ação ganha outra.
Considerando o final da história, é possível afirmar que:
Alternativas
Q3039953 Português
Assinale a alternativa em que o plural do substantivo está correto.
Alternativas
Q3039950 Português
Analise as frases abaixo em relação às palavras destacadas entre parênteses.

Sua carreira começou a (acender / ascender) após concluir o curso de atualização.
Helena é uma pessoa com muito (censo / senso) de humor.
Patrícia colocou os pães de queijo para (coser / cozer).

Assinale a alternativa que indica as palavras que completam corretamente as frases.
Alternativas
Q3039949 Português
Assinale a alternativa em que todas as palavras foram corretamente acentuadas.
Alternativas
Q3039948 Português

Analise a frase abaixo:


“O cheiro doce da minha juventude estava naqueles livros”.


Assinale a alternativa que contempla corretamente a figura de linguagem presente na frase.

Alternativas
Ano: 2023 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Ibatiba - ES Provas: IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Matemática | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Atendimento Educacional Especializado na Área de Transtornos Globais do Desenvolvimento (Autismo) - PEB AF ou PEB AI | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Atendimento Educacional Especializado na Área de Deficiência Mental/Intelectual - PEB AF ou PEB AI | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Atendimento Educacional Especializado na Área de Deficiência Visual - PEB AF ou PEB AI | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Atendimento Educacional Especializado na Área de Deficiência Auditiva - PEB AF ou PEB AI | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Educação Física | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Arte | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Inglês | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Geografia | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - História | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Ciências | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Língua Portuguesa | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Pedagogo | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor da Educação Básica dos Anos Finais - Não Habilitado (PEB-NM) | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Ensino Religioso |
Q3039921 Português

8 BILHÕES DE PESSOAS, UMA HUMANIDADE.

Assuntos da ONU

13 nov. 2022


Secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, fala sobre chegada da população mundial a oito bilhões em meados de novembro/22.


A população mundial chegará a oito bilhões em meados de novembro – resultado dos avanços científicos e das melhorias na alimentação, na saúde pública e no saneamento. No entanto, à medida que a nossa família humana cresce, está também cada vez mais dividida.

Bilhões de pessoas estão em dificuldades; centenas de milhões passam fome ou estão até subnutridas. Um número recorde de pessoas procura oportunidades, o alívio de dívidas e de dificuldades, das guerras e dos desastres climáticos.

Se não reduzirmos o enorme fosso entre os que têm e os que não têm, estaremos construindo um mundo de oito bilhões de pessoas repleto de tensões, desconfiança, crises e conflitos.

Os fatos falam por si só. Um pequeno grupo de bilionários possui a mesma riqueza que a metade mais pobre da população mundial. Os que estão entre os 1% mais ricos do mundo detêm um quinto do rendimento mundial. As pessoas nos países mais ricos podem viver até 30 anos a mais do que nos países mais pobres. À medida que o mundo se tornou mais rico e saudável nas últimas décadas, essas desigualdades também se agravaram.

Além dessas tendências de longo prazo, a aceleração da crise climática e a recuperação desigual da pandemia de COVID19 aumentam as desigualdades. Estamos na direção de uma catástrofe climática, com as emissões e as temperaturas em contínuo crescimento. Inundações, tempestades e secas estão devastando países que em quase nada contribuíram para o aquecimento global.

A guerra na Ucrânia agrava as atuais crises alimentar, energética e financeira, que atingem mais duramente as economias em desenvolvimento. Estas desigualdades têm um maior impacto nas mulheres e nas meninas e em grupos marginalizados que já são discriminados.

Muitos países do sul global enfrentam enormes dívidas, o agravamento da pobreza e da fome e os impactos crescentes da crise climática, tendo poucas oportunidades de investir numa recuperação sustentável da pandemia, na transição para as energias renováveis ou na educação e formação para a era digital. [...]

As divisões tóxicas e a falta de confiança causam atrasos e impasses numa série de questões, do desarmamento nuclear ao terrorismo, passando pela saúde. Devemos frear estas tendências prejudiciais, curar relações e encontrar soluções conjuntas para os nossos desafios comuns.

O primeiro passo passa por reconhecer que essas desigualdades desenfreadas são uma escolha que os países desenvolvidos têm a responsabilidade de reverter – já a partir deste mês na Conferência sobre as Mudanças Climáticas das Nações Unidas (COP27), no Egito, e na Cúpula do G20, em Bali. Espero que a COP27 resulte em um Pacto de Solidariedade Climática histórico sob o qual as economias desenvolvidas e emergentes se unam em torno de uma estratégia comum e combinem as suas capacidades e recursos para o benefício da humanidade. Os países mais ricos devem dar apoio financeiro e técnico às principais economias emergentes para a transição dos combustíveis fósseis. Esta é a nossa única esperança para cumprir as nossas metas climáticas.

Também apelo aos líderes da COP27 que cheguem a um acordo sobre um modelo de compensação aos países do sul global pelas perdas e os danos relacionados com o clima que já causam um enorme sofrimento.

A Cúpula do G20, em Bali, será uma oportunidade para abordar a situação dos países em desenvolvimento. Pedi às economias do G20 que adotem um pacote de estímulos que proporcionará aos governos do sul global investimentos e liquidez, e ajudará a aliviar e a reestruturar as suas dívidas.

Enquanto pressionamos, para que estas medidas de médio prazo sejam implementadas, estamos também trabalhando sem parar com todas as partes interessadas para impedir a crise mundial de alimentos. [...]

No entanto, entre todos estes sérios desafios, há também algumas boas notícias. O nosso mundo de oito bilhões de pessoas pode gerar enormes oportunidades para alguns dos países mais pobres, onde o crescimento populacional é mais elevado.

[...] Acredito no talento da humanidade e tenho uma enorme fé na solidariedade humana. Nestes tempos difíceis, seria bom lembrarmos as palavras de um dos observadores mais sábios da humanidade, Mahatma Gandhi: “O mundo tem o suficiente para as necessidades de todos – mas não para a ganância de todos”.

Os grandes encontros mundiais deste mês devem ser uma oportunidade para começar a reduzir as divisões e a restaurar a confiança, com base na igualdade de direitos e de liberdades de cada membro desta forte família humana de oito bilhões de pessoas.


Adaptado

https://news.un.org

Pedi às economias do G20 que adotem um pacote de estímulos que proporcionará aos governos do sul global [...].” 12º§


Assinale a série em que estão devidamente classificadas as formas verbais em destaque.

Alternativas
Ano: 2023 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Ibatiba - ES Provas: IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Matemática | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Atendimento Educacional Especializado na Área de Transtornos Globais do Desenvolvimento (Autismo) - PEB AF ou PEB AI | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Atendimento Educacional Especializado na Área de Deficiência Mental/Intelectual - PEB AF ou PEB AI | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Atendimento Educacional Especializado na Área de Deficiência Visual - PEB AF ou PEB AI | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Atendimento Educacional Especializado na Área de Deficiência Auditiva - PEB AF ou PEB AI | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Educação Física | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Arte | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Inglês | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Geografia | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - História | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Ciências | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Língua Portuguesa | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Pedagogo | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor da Educação Básica dos Anos Finais - Não Habilitado (PEB-NM) | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Ensino Religioso |
Q3039920 Português

8 BILHÕES DE PESSOAS, UMA HUMANIDADE.

Assuntos da ONU

13 nov. 2022


Secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, fala sobre chegada da população mundial a oito bilhões em meados de novembro/22.


A população mundial chegará a oito bilhões em meados de novembro – resultado dos avanços científicos e das melhorias na alimentação, na saúde pública e no saneamento. No entanto, à medida que a nossa família humana cresce, está também cada vez mais dividida.

Bilhões de pessoas estão em dificuldades; centenas de milhões passam fome ou estão até subnutridas. Um número recorde de pessoas procura oportunidades, o alívio de dívidas e de dificuldades, das guerras e dos desastres climáticos.

Se não reduzirmos o enorme fosso entre os que têm e os que não têm, estaremos construindo um mundo de oito bilhões de pessoas repleto de tensões, desconfiança, crises e conflitos.

Os fatos falam por si só. Um pequeno grupo de bilionários possui a mesma riqueza que a metade mais pobre da população mundial. Os que estão entre os 1% mais ricos do mundo detêm um quinto do rendimento mundial. As pessoas nos países mais ricos podem viver até 30 anos a mais do que nos países mais pobres. À medida que o mundo se tornou mais rico e saudável nas últimas décadas, essas desigualdades também se agravaram.

Além dessas tendências de longo prazo, a aceleração da crise climática e a recuperação desigual da pandemia de COVID19 aumentam as desigualdades. Estamos na direção de uma catástrofe climática, com as emissões e as temperaturas em contínuo crescimento. Inundações, tempestades e secas estão devastando países que em quase nada contribuíram para o aquecimento global.

A guerra na Ucrânia agrava as atuais crises alimentar, energética e financeira, que atingem mais duramente as economias em desenvolvimento. Estas desigualdades têm um maior impacto nas mulheres e nas meninas e em grupos marginalizados que já são discriminados.

Muitos países do sul global enfrentam enormes dívidas, o agravamento da pobreza e da fome e os impactos crescentes da crise climática, tendo poucas oportunidades de investir numa recuperação sustentável da pandemia, na transição para as energias renováveis ou na educação e formação para a era digital. [...]

As divisões tóxicas e a falta de confiança causam atrasos e impasses numa série de questões, do desarmamento nuclear ao terrorismo, passando pela saúde. Devemos frear estas tendências prejudiciais, curar relações e encontrar soluções conjuntas para os nossos desafios comuns.

O primeiro passo passa por reconhecer que essas desigualdades desenfreadas são uma escolha que os países desenvolvidos têm a responsabilidade de reverter – já a partir deste mês na Conferência sobre as Mudanças Climáticas das Nações Unidas (COP27), no Egito, e na Cúpula do G20, em Bali. Espero que a COP27 resulte em um Pacto de Solidariedade Climática histórico sob o qual as economias desenvolvidas e emergentes se unam em torno de uma estratégia comum e combinem as suas capacidades e recursos para o benefício da humanidade. Os países mais ricos devem dar apoio financeiro e técnico às principais economias emergentes para a transição dos combustíveis fósseis. Esta é a nossa única esperança para cumprir as nossas metas climáticas.

Também apelo aos líderes da COP27 que cheguem a um acordo sobre um modelo de compensação aos países do sul global pelas perdas e os danos relacionados com o clima que já causam um enorme sofrimento.

A Cúpula do G20, em Bali, será uma oportunidade para abordar a situação dos países em desenvolvimento. Pedi às economias do G20 que adotem um pacote de estímulos que proporcionará aos governos do sul global investimentos e liquidez, e ajudará a aliviar e a reestruturar as suas dívidas.

Enquanto pressionamos, para que estas medidas de médio prazo sejam implementadas, estamos também trabalhando sem parar com todas as partes interessadas para impedir a crise mundial de alimentos. [...]

No entanto, entre todos estes sérios desafios, há também algumas boas notícias. O nosso mundo de oito bilhões de pessoas pode gerar enormes oportunidades para alguns dos países mais pobres, onde o crescimento populacional é mais elevado.

[...] Acredito no talento da humanidade e tenho uma enorme fé na solidariedade humana. Nestes tempos difíceis, seria bom lembrarmos as palavras de um dos observadores mais sábios da humanidade, Mahatma Gandhi: “O mundo tem o suficiente para as necessidades de todos – mas não para a ganância de todos”.

Os grandes encontros mundiais deste mês devem ser uma oportunidade para começar a reduzir as divisões e a restaurar a confiança, com base na igualdade de direitos e de liberdades de cada membro desta forte família humana de oito bilhões de pessoas.


Adaptado

https://news.un.org

A ideia expressa pelo articulador sintático sublinhado não corresponde ao que está determinado entre parênteses em: 
Alternativas
Ano: 2023 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Ibatiba - ES Provas: IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Matemática | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Atendimento Educacional Especializado na Área de Transtornos Globais do Desenvolvimento (Autismo) - PEB AF ou PEB AI | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Atendimento Educacional Especializado na Área de Deficiência Mental/Intelectual - PEB AF ou PEB AI | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Atendimento Educacional Especializado na Área de Deficiência Visual - PEB AF ou PEB AI | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Atendimento Educacional Especializado na Área de Deficiência Auditiva - PEB AF ou PEB AI | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Educação Física | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Arte | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Inglês | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Geografia | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - História | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Ciências | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Língua Portuguesa | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Pedagogo | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor da Educação Básica dos Anos Finais - Não Habilitado (PEB-NM) | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Ensino Religioso |
Q3039919 Português

8 BILHÕES DE PESSOAS, UMA HUMANIDADE.

Assuntos da ONU

13 nov. 2022


Secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, fala sobre chegada da população mundial a oito bilhões em meados de novembro/22.


A população mundial chegará a oito bilhões em meados de novembro – resultado dos avanços científicos e das melhorias na alimentação, na saúde pública e no saneamento. No entanto, à medida que a nossa família humana cresce, está também cada vez mais dividida.

Bilhões de pessoas estão em dificuldades; centenas de milhões passam fome ou estão até subnutridas. Um número recorde de pessoas procura oportunidades, o alívio de dívidas e de dificuldades, das guerras e dos desastres climáticos.

Se não reduzirmos o enorme fosso entre os que têm e os que não têm, estaremos construindo um mundo de oito bilhões de pessoas repleto de tensões, desconfiança, crises e conflitos.

Os fatos falam por si só. Um pequeno grupo de bilionários possui a mesma riqueza que a metade mais pobre da população mundial. Os que estão entre os 1% mais ricos do mundo detêm um quinto do rendimento mundial. As pessoas nos países mais ricos podem viver até 30 anos a mais do que nos países mais pobres. À medida que o mundo se tornou mais rico e saudável nas últimas décadas, essas desigualdades também se agravaram.

Além dessas tendências de longo prazo, a aceleração da crise climática e a recuperação desigual da pandemia de COVID19 aumentam as desigualdades. Estamos na direção de uma catástrofe climática, com as emissões e as temperaturas em contínuo crescimento. Inundações, tempestades e secas estão devastando países que em quase nada contribuíram para o aquecimento global.

A guerra na Ucrânia agrava as atuais crises alimentar, energética e financeira, que atingem mais duramente as economias em desenvolvimento. Estas desigualdades têm um maior impacto nas mulheres e nas meninas e em grupos marginalizados que já são discriminados.

Muitos países do sul global enfrentam enormes dívidas, o agravamento da pobreza e da fome e os impactos crescentes da crise climática, tendo poucas oportunidades de investir numa recuperação sustentável da pandemia, na transição para as energias renováveis ou na educação e formação para a era digital. [...]

As divisões tóxicas e a falta de confiança causam atrasos e impasses numa série de questões, do desarmamento nuclear ao terrorismo, passando pela saúde. Devemos frear estas tendências prejudiciais, curar relações e encontrar soluções conjuntas para os nossos desafios comuns.

O primeiro passo passa por reconhecer que essas desigualdades desenfreadas são uma escolha que os países desenvolvidos têm a responsabilidade de reverter – já a partir deste mês na Conferência sobre as Mudanças Climáticas das Nações Unidas (COP27), no Egito, e na Cúpula do G20, em Bali. Espero que a COP27 resulte em um Pacto de Solidariedade Climática histórico sob o qual as economias desenvolvidas e emergentes se unam em torno de uma estratégia comum e combinem as suas capacidades e recursos para o benefício da humanidade. Os países mais ricos devem dar apoio financeiro e técnico às principais economias emergentes para a transição dos combustíveis fósseis. Esta é a nossa única esperança para cumprir as nossas metas climáticas.

Também apelo aos líderes da COP27 que cheguem a um acordo sobre um modelo de compensação aos países do sul global pelas perdas e os danos relacionados com o clima que já causam um enorme sofrimento.

A Cúpula do G20, em Bali, será uma oportunidade para abordar a situação dos países em desenvolvimento. Pedi às economias do G20 que adotem um pacote de estímulos que proporcionará aos governos do sul global investimentos e liquidez, e ajudará a aliviar e a reestruturar as suas dívidas.

Enquanto pressionamos, para que estas medidas de médio prazo sejam implementadas, estamos também trabalhando sem parar com todas as partes interessadas para impedir a crise mundial de alimentos. [...]

No entanto, entre todos estes sérios desafios, há também algumas boas notícias. O nosso mundo de oito bilhões de pessoas pode gerar enormes oportunidades para alguns dos países mais pobres, onde o crescimento populacional é mais elevado.

[...] Acredito no talento da humanidade e tenho uma enorme fé na solidariedade humana. Nestes tempos difíceis, seria bom lembrarmos as palavras de um dos observadores mais sábios da humanidade, Mahatma Gandhi: “O mundo tem o suficiente para as necessidades de todos – mas não para a ganância de todos”.

Os grandes encontros mundiais deste mês devem ser uma oportunidade para começar a reduzir as divisões e a restaurar a confiança, com base na igualdade de direitos e de liberdades de cada membro desta forte família humana de oito bilhões de pessoas.


Adaptado

https://news.un.org

“A Cúpula do G20, em Bali, será uma oportunidade para abordar a situação dos países em desenvolvimento.” 12º§
Alternativas
Ano: 2023 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Ibatiba - ES Provas: IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Matemática | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Atendimento Educacional Especializado na Área de Transtornos Globais do Desenvolvimento (Autismo) - PEB AF ou PEB AI | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Atendimento Educacional Especializado na Área de Deficiência Mental/Intelectual - PEB AF ou PEB AI | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Atendimento Educacional Especializado na Área de Deficiência Visual - PEB AF ou PEB AI | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Atendimento Educacional Especializado na Área de Deficiência Auditiva - PEB AF ou PEB AI | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Educação Física | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Arte | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Inglês | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Geografia | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - História | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Ciências | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Língua Portuguesa | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Pedagogo | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor da Educação Básica dos Anos Finais - Não Habilitado (PEB-NM) | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Ensino Religioso |
Q3039918 Português

8 BILHÕES DE PESSOAS, UMA HUMANIDADE.

Assuntos da ONU

13 nov. 2022


Secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, fala sobre chegada da população mundial a oito bilhões em meados de novembro/22.


A população mundial chegará a oito bilhões em meados de novembro – resultado dos avanços científicos e das melhorias na alimentação, na saúde pública e no saneamento. No entanto, à medida que a nossa família humana cresce, está também cada vez mais dividida.

Bilhões de pessoas estão em dificuldades; centenas de milhões passam fome ou estão até subnutridas. Um número recorde de pessoas procura oportunidades, o alívio de dívidas e de dificuldades, das guerras e dos desastres climáticos.

Se não reduzirmos o enorme fosso entre os que têm e os que não têm, estaremos construindo um mundo de oito bilhões de pessoas repleto de tensões, desconfiança, crises e conflitos.

Os fatos falam por si só. Um pequeno grupo de bilionários possui a mesma riqueza que a metade mais pobre da população mundial. Os que estão entre os 1% mais ricos do mundo detêm um quinto do rendimento mundial. As pessoas nos países mais ricos podem viver até 30 anos a mais do que nos países mais pobres. À medida que o mundo se tornou mais rico e saudável nas últimas décadas, essas desigualdades também se agravaram.

Além dessas tendências de longo prazo, a aceleração da crise climática e a recuperação desigual da pandemia de COVID19 aumentam as desigualdades. Estamos na direção de uma catástrofe climática, com as emissões e as temperaturas em contínuo crescimento. Inundações, tempestades e secas estão devastando países que em quase nada contribuíram para o aquecimento global.

A guerra na Ucrânia agrava as atuais crises alimentar, energética e financeira, que atingem mais duramente as economias em desenvolvimento. Estas desigualdades têm um maior impacto nas mulheres e nas meninas e em grupos marginalizados que já são discriminados.

Muitos países do sul global enfrentam enormes dívidas, o agravamento da pobreza e da fome e os impactos crescentes da crise climática, tendo poucas oportunidades de investir numa recuperação sustentável da pandemia, na transição para as energias renováveis ou na educação e formação para a era digital. [...]

As divisões tóxicas e a falta de confiança causam atrasos e impasses numa série de questões, do desarmamento nuclear ao terrorismo, passando pela saúde. Devemos frear estas tendências prejudiciais, curar relações e encontrar soluções conjuntas para os nossos desafios comuns.

O primeiro passo passa por reconhecer que essas desigualdades desenfreadas são uma escolha que os países desenvolvidos têm a responsabilidade de reverter – já a partir deste mês na Conferência sobre as Mudanças Climáticas das Nações Unidas (COP27), no Egito, e na Cúpula do G20, em Bali. Espero que a COP27 resulte em um Pacto de Solidariedade Climática histórico sob o qual as economias desenvolvidas e emergentes se unam em torno de uma estratégia comum e combinem as suas capacidades e recursos para o benefício da humanidade. Os países mais ricos devem dar apoio financeiro e técnico às principais economias emergentes para a transição dos combustíveis fósseis. Esta é a nossa única esperança para cumprir as nossas metas climáticas.

Também apelo aos líderes da COP27 que cheguem a um acordo sobre um modelo de compensação aos países do sul global pelas perdas e os danos relacionados com o clima que já causam um enorme sofrimento.

A Cúpula do G20, em Bali, será uma oportunidade para abordar a situação dos países em desenvolvimento. Pedi às economias do G20 que adotem um pacote de estímulos que proporcionará aos governos do sul global investimentos e liquidez, e ajudará a aliviar e a reestruturar as suas dívidas.

Enquanto pressionamos, para que estas medidas de médio prazo sejam implementadas, estamos também trabalhando sem parar com todas as partes interessadas para impedir a crise mundial de alimentos. [...]

No entanto, entre todos estes sérios desafios, há também algumas boas notícias. O nosso mundo de oito bilhões de pessoas pode gerar enormes oportunidades para alguns dos países mais pobres, onde o crescimento populacional é mais elevado.

[...] Acredito no talento da humanidade e tenho uma enorme fé na solidariedade humana. Nestes tempos difíceis, seria bom lembrarmos as palavras de um dos observadores mais sábios da humanidade, Mahatma Gandhi: “O mundo tem o suficiente para as necessidades de todos – mas não para a ganância de todos”.

Os grandes encontros mundiais deste mês devem ser uma oportunidade para começar a reduzir as divisões e a restaurar a confiança, com base na igualdade de direitos e de liberdades de cada membro desta forte família humana de oito bilhões de pessoas.


Adaptado

https://news.un.org

Marque a alternativa incorreta quanto à classificação dos elementos mórficos destacados nas seguintes palavras do texto:
Alternativas
Ano: 2023 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Ibatiba - ES Provas: IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Matemática | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Atendimento Educacional Especializado na Área de Transtornos Globais do Desenvolvimento (Autismo) - PEB AF ou PEB AI | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Atendimento Educacional Especializado na Área de Deficiência Mental/Intelectual - PEB AF ou PEB AI | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Atendimento Educacional Especializado na Área de Deficiência Visual - PEB AF ou PEB AI | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Atendimento Educacional Especializado na Área de Deficiência Auditiva - PEB AF ou PEB AI | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Educação Física | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Arte | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Inglês | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Geografia | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - História | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Ciências | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Língua Portuguesa | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Pedagogo | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor da Educação Básica dos Anos Finais - Não Habilitado (PEB-NM) | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Ensino Religioso |
Q3039917 Português

8 BILHÕES DE PESSOAS, UMA HUMANIDADE.

Assuntos da ONU

13 nov. 2022


Secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, fala sobre chegada da população mundial a oito bilhões em meados de novembro/22.


A população mundial chegará a oito bilhões em meados de novembro – resultado dos avanços científicos e das melhorias na alimentação, na saúde pública e no saneamento. No entanto, à medida que a nossa família humana cresce, está também cada vez mais dividida.

Bilhões de pessoas estão em dificuldades; centenas de milhões passam fome ou estão até subnutridas. Um número recorde de pessoas procura oportunidades, o alívio de dívidas e de dificuldades, das guerras e dos desastres climáticos.

Se não reduzirmos o enorme fosso entre os que têm e os que não têm, estaremos construindo um mundo de oito bilhões de pessoas repleto de tensões, desconfiança, crises e conflitos.

Os fatos falam por si só. Um pequeno grupo de bilionários possui a mesma riqueza que a metade mais pobre da população mundial. Os que estão entre os 1% mais ricos do mundo detêm um quinto do rendimento mundial. As pessoas nos países mais ricos podem viver até 30 anos a mais do que nos países mais pobres. À medida que o mundo se tornou mais rico e saudável nas últimas décadas, essas desigualdades também se agravaram.

Além dessas tendências de longo prazo, a aceleração da crise climática e a recuperação desigual da pandemia de COVID19 aumentam as desigualdades. Estamos na direção de uma catástrofe climática, com as emissões e as temperaturas em contínuo crescimento. Inundações, tempestades e secas estão devastando países que em quase nada contribuíram para o aquecimento global.

A guerra na Ucrânia agrava as atuais crises alimentar, energética e financeira, que atingem mais duramente as economias em desenvolvimento. Estas desigualdades têm um maior impacto nas mulheres e nas meninas e em grupos marginalizados que já são discriminados.

Muitos países do sul global enfrentam enormes dívidas, o agravamento da pobreza e da fome e os impactos crescentes da crise climática, tendo poucas oportunidades de investir numa recuperação sustentável da pandemia, na transição para as energias renováveis ou na educação e formação para a era digital. [...]

As divisões tóxicas e a falta de confiança causam atrasos e impasses numa série de questões, do desarmamento nuclear ao terrorismo, passando pela saúde. Devemos frear estas tendências prejudiciais, curar relações e encontrar soluções conjuntas para os nossos desafios comuns.

O primeiro passo passa por reconhecer que essas desigualdades desenfreadas são uma escolha que os países desenvolvidos têm a responsabilidade de reverter – já a partir deste mês na Conferência sobre as Mudanças Climáticas das Nações Unidas (COP27), no Egito, e na Cúpula do G20, em Bali. Espero que a COP27 resulte em um Pacto de Solidariedade Climática histórico sob o qual as economias desenvolvidas e emergentes se unam em torno de uma estratégia comum e combinem as suas capacidades e recursos para o benefício da humanidade. Os países mais ricos devem dar apoio financeiro e técnico às principais economias emergentes para a transição dos combustíveis fósseis. Esta é a nossa única esperança para cumprir as nossas metas climáticas.

Também apelo aos líderes da COP27 que cheguem a um acordo sobre um modelo de compensação aos países do sul global pelas perdas e os danos relacionados com o clima que já causam um enorme sofrimento.

A Cúpula do G20, em Bali, será uma oportunidade para abordar a situação dos países em desenvolvimento. Pedi às economias do G20 que adotem um pacote de estímulos que proporcionará aos governos do sul global investimentos e liquidez, e ajudará a aliviar e a reestruturar as suas dívidas.

Enquanto pressionamos, para que estas medidas de médio prazo sejam implementadas, estamos também trabalhando sem parar com todas as partes interessadas para impedir a crise mundial de alimentos. [...]

No entanto, entre todos estes sérios desafios, há também algumas boas notícias. O nosso mundo de oito bilhões de pessoas pode gerar enormes oportunidades para alguns dos países mais pobres, onde o crescimento populacional é mais elevado.

[...] Acredito no talento da humanidade e tenho uma enorme fé na solidariedade humana. Nestes tempos difíceis, seria bom lembrarmos as palavras de um dos observadores mais sábios da humanidade, Mahatma Gandhi: “O mundo tem o suficiente para as necessidades de todos – mas não para a ganância de todos”.

Os grandes encontros mundiais deste mês devem ser uma oportunidade para começar a reduzir as divisões e a restaurar a confiança, com base na igualdade de direitos e de liberdades de cada membro desta forte família humana de oito bilhões de pessoas.


Adaptado

https://news.un.org

No entanto, entre todos estes sérios desafios, há também algumas boas notícias.” 14º§
Assinale a alternativa em que a substituição da palavra destacada nessa frase altera seu sentido.
Alternativas
Ano: 2023 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Ibatiba - ES Provas: IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Matemática | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Atendimento Educacional Especializado na Área de Transtornos Globais do Desenvolvimento (Autismo) - PEB AF ou PEB AI | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Atendimento Educacional Especializado na Área de Deficiência Mental/Intelectual - PEB AF ou PEB AI | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Atendimento Educacional Especializado na Área de Deficiência Visual - PEB AF ou PEB AI | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Atendimento Educacional Especializado na Área de Deficiência Auditiva - PEB AF ou PEB AI | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Educação Física | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Arte | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Inglês | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Geografia | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - História | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Ciências | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Língua Portuguesa | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Pedagogo | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor da Educação Básica dos Anos Finais - Não Habilitado (PEB-NM) | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Ensino Religioso |
Q3039916 Português

8 BILHÕES DE PESSOAS, UMA HUMANIDADE.

Assuntos da ONU

13 nov. 2022


Secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, fala sobre chegada da população mundial a oito bilhões em meados de novembro/22.


A população mundial chegará a oito bilhões em meados de novembro – resultado dos avanços científicos e das melhorias na alimentação, na saúde pública e no saneamento. No entanto, à medida que a nossa família humana cresce, está também cada vez mais dividida.

Bilhões de pessoas estão em dificuldades; centenas de milhões passam fome ou estão até subnutridas. Um número recorde de pessoas procura oportunidades, o alívio de dívidas e de dificuldades, das guerras e dos desastres climáticos.

Se não reduzirmos o enorme fosso entre os que têm e os que não têm, estaremos construindo um mundo de oito bilhões de pessoas repleto de tensões, desconfiança, crises e conflitos.

Os fatos falam por si só. Um pequeno grupo de bilionários possui a mesma riqueza que a metade mais pobre da população mundial. Os que estão entre os 1% mais ricos do mundo detêm um quinto do rendimento mundial. As pessoas nos países mais ricos podem viver até 30 anos a mais do que nos países mais pobres. À medida que o mundo se tornou mais rico e saudável nas últimas décadas, essas desigualdades também se agravaram.

Além dessas tendências de longo prazo, a aceleração da crise climática e a recuperação desigual da pandemia de COVID19 aumentam as desigualdades. Estamos na direção de uma catástrofe climática, com as emissões e as temperaturas em contínuo crescimento. Inundações, tempestades e secas estão devastando países que em quase nada contribuíram para o aquecimento global.

A guerra na Ucrânia agrava as atuais crises alimentar, energética e financeira, que atingem mais duramente as economias em desenvolvimento. Estas desigualdades têm um maior impacto nas mulheres e nas meninas e em grupos marginalizados que já são discriminados.

Muitos países do sul global enfrentam enormes dívidas, o agravamento da pobreza e da fome e os impactos crescentes da crise climática, tendo poucas oportunidades de investir numa recuperação sustentável da pandemia, na transição para as energias renováveis ou na educação e formação para a era digital. [...]

As divisões tóxicas e a falta de confiança causam atrasos e impasses numa série de questões, do desarmamento nuclear ao terrorismo, passando pela saúde. Devemos frear estas tendências prejudiciais, curar relações e encontrar soluções conjuntas para os nossos desafios comuns.

O primeiro passo passa por reconhecer que essas desigualdades desenfreadas são uma escolha que os países desenvolvidos têm a responsabilidade de reverter – já a partir deste mês na Conferência sobre as Mudanças Climáticas das Nações Unidas (COP27), no Egito, e na Cúpula do G20, em Bali. Espero que a COP27 resulte em um Pacto de Solidariedade Climática histórico sob o qual as economias desenvolvidas e emergentes se unam em torno de uma estratégia comum e combinem as suas capacidades e recursos para o benefício da humanidade. Os países mais ricos devem dar apoio financeiro e técnico às principais economias emergentes para a transição dos combustíveis fósseis. Esta é a nossa única esperança para cumprir as nossas metas climáticas.

Também apelo aos líderes da COP27 que cheguem a um acordo sobre um modelo de compensação aos países do sul global pelas perdas e os danos relacionados com o clima que já causam um enorme sofrimento.

A Cúpula do G20, em Bali, será uma oportunidade para abordar a situação dos países em desenvolvimento. Pedi às economias do G20 que adotem um pacote de estímulos que proporcionará aos governos do sul global investimentos e liquidez, e ajudará a aliviar e a reestruturar as suas dívidas.

Enquanto pressionamos, para que estas medidas de médio prazo sejam implementadas, estamos também trabalhando sem parar com todas as partes interessadas para impedir a crise mundial de alimentos. [...]

No entanto, entre todos estes sérios desafios, há também algumas boas notícias. O nosso mundo de oito bilhões de pessoas pode gerar enormes oportunidades para alguns dos países mais pobres, onde o crescimento populacional é mais elevado.

[...] Acredito no talento da humanidade e tenho uma enorme fé na solidariedade humana. Nestes tempos difíceis, seria bom lembrarmos as palavras de um dos observadores mais sábios da humanidade, Mahatma Gandhi: “O mundo tem o suficiente para as necessidades de todos – mas não para a ganância de todos”.

Os grandes encontros mundiais deste mês devem ser uma oportunidade para começar a reduzir as divisões e a restaurar a confiança, com base na igualdade de direitos e de liberdades de cada membro desta forte família humana de oito bilhões de pessoas.


Adaptado

https://news.un.org

São recursos argumentativos utilizados no texto, EXCETO:
Alternativas
Ano: 2023 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Ibatiba - ES Provas: IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Matemática | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Atendimento Educacional Especializado na Área de Transtornos Globais do Desenvolvimento (Autismo) - PEB AF ou PEB AI | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Atendimento Educacional Especializado na Área de Deficiência Mental/Intelectual - PEB AF ou PEB AI | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Atendimento Educacional Especializado na Área de Deficiência Visual - PEB AF ou PEB AI | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Atendimento Educacional Especializado na Área de Deficiência Auditiva - PEB AF ou PEB AI | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Educação Física | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Arte | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Inglês | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Geografia | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - História | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Ciências | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Língua Portuguesa | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Pedagogo | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor da Educação Básica dos Anos Finais - Não Habilitado (PEB-NM) | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Ensino Religioso |
Q3039915 Português

8 BILHÕES DE PESSOAS, UMA HUMANIDADE.

Assuntos da ONU

13 nov. 2022


Secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, fala sobre chegada da população mundial a oito bilhões em meados de novembro/22.


A população mundial chegará a oito bilhões em meados de novembro – resultado dos avanços científicos e das melhorias na alimentação, na saúde pública e no saneamento. No entanto, à medida que a nossa família humana cresce, está também cada vez mais dividida.

Bilhões de pessoas estão em dificuldades; centenas de milhões passam fome ou estão até subnutridas. Um número recorde de pessoas procura oportunidades, o alívio de dívidas e de dificuldades, das guerras e dos desastres climáticos.

Se não reduzirmos o enorme fosso entre os que têm e os que não têm, estaremos construindo um mundo de oito bilhões de pessoas repleto de tensões, desconfiança, crises e conflitos.

Os fatos falam por si só. Um pequeno grupo de bilionários possui a mesma riqueza que a metade mais pobre da população mundial. Os que estão entre os 1% mais ricos do mundo detêm um quinto do rendimento mundial. As pessoas nos países mais ricos podem viver até 30 anos a mais do que nos países mais pobres. À medida que o mundo se tornou mais rico e saudável nas últimas décadas, essas desigualdades também se agravaram.

Além dessas tendências de longo prazo, a aceleração da crise climática e a recuperação desigual da pandemia de COVID19 aumentam as desigualdades. Estamos na direção de uma catástrofe climática, com as emissões e as temperaturas em contínuo crescimento. Inundações, tempestades e secas estão devastando países que em quase nada contribuíram para o aquecimento global.

A guerra na Ucrânia agrava as atuais crises alimentar, energética e financeira, que atingem mais duramente as economias em desenvolvimento. Estas desigualdades têm um maior impacto nas mulheres e nas meninas e em grupos marginalizados que já são discriminados.

Muitos países do sul global enfrentam enormes dívidas, o agravamento da pobreza e da fome e os impactos crescentes da crise climática, tendo poucas oportunidades de investir numa recuperação sustentável da pandemia, na transição para as energias renováveis ou na educação e formação para a era digital. [...]

As divisões tóxicas e a falta de confiança causam atrasos e impasses numa série de questões, do desarmamento nuclear ao terrorismo, passando pela saúde. Devemos frear estas tendências prejudiciais, curar relações e encontrar soluções conjuntas para os nossos desafios comuns.

O primeiro passo passa por reconhecer que essas desigualdades desenfreadas são uma escolha que os países desenvolvidos têm a responsabilidade de reverter – já a partir deste mês na Conferência sobre as Mudanças Climáticas das Nações Unidas (COP27), no Egito, e na Cúpula do G20, em Bali. Espero que a COP27 resulte em um Pacto de Solidariedade Climática histórico sob o qual as economias desenvolvidas e emergentes se unam em torno de uma estratégia comum e combinem as suas capacidades e recursos para o benefício da humanidade. Os países mais ricos devem dar apoio financeiro e técnico às principais economias emergentes para a transição dos combustíveis fósseis. Esta é a nossa única esperança para cumprir as nossas metas climáticas.

Também apelo aos líderes da COP27 que cheguem a um acordo sobre um modelo de compensação aos países do sul global pelas perdas e os danos relacionados com o clima que já causam um enorme sofrimento.

A Cúpula do G20, em Bali, será uma oportunidade para abordar a situação dos países em desenvolvimento. Pedi às economias do G20 que adotem um pacote de estímulos que proporcionará aos governos do sul global investimentos e liquidez, e ajudará a aliviar e a reestruturar as suas dívidas.

Enquanto pressionamos, para que estas medidas de médio prazo sejam implementadas, estamos também trabalhando sem parar com todas as partes interessadas para impedir a crise mundial de alimentos. [...]

No entanto, entre todos estes sérios desafios, há também algumas boas notícias. O nosso mundo de oito bilhões de pessoas pode gerar enormes oportunidades para alguns dos países mais pobres, onde o crescimento populacional é mais elevado.

[...] Acredito no talento da humanidade e tenho uma enorme fé na solidariedade humana. Nestes tempos difíceis, seria bom lembrarmos as palavras de um dos observadores mais sábios da humanidade, Mahatma Gandhi: “O mundo tem o suficiente para as necessidades de todos – mas não para a ganância de todos”.

Os grandes encontros mundiais deste mês devem ser uma oportunidade para começar a reduzir as divisões e a restaurar a confiança, com base na igualdade de direitos e de liberdades de cada membro desta forte família humana de oito bilhões de pessoas.


Adaptado

https://news.un.org

De acordo com o autor do texto, é uma causa da desigualdade social:
Alternativas
Ano: 2023 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Ibatiba - ES Provas: IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Matemática | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Atendimento Educacional Especializado na Área de Transtornos Globais do Desenvolvimento (Autismo) - PEB AF ou PEB AI | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Atendimento Educacional Especializado na Área de Deficiência Mental/Intelectual - PEB AF ou PEB AI | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Atendimento Educacional Especializado na Área de Deficiência Visual - PEB AF ou PEB AI | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Atendimento Educacional Especializado na Área de Deficiência Auditiva - PEB AF ou PEB AI | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Educação Física | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Arte | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Inglês | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Geografia | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - História | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Ciências | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Língua Portuguesa | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Pedagogo | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor da Educação Básica dos Anos Finais - Não Habilitado (PEB-NM) | IBADE - 2023 - Prefeitura de Ibatiba - ES - Professor PEB - AF - Ensino Religioso |
Q3039914 Português

8 BILHÕES DE PESSOAS, UMA HUMANIDADE.

Assuntos da ONU

13 nov. 2022


Secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, fala sobre chegada da população mundial a oito bilhões em meados de novembro/22.


A população mundial chegará a oito bilhões em meados de novembro – resultado dos avanços científicos e das melhorias na alimentação, na saúde pública e no saneamento. No entanto, à medida que a nossa família humana cresce, está também cada vez mais dividida.

Bilhões de pessoas estão em dificuldades; centenas de milhões passam fome ou estão até subnutridas. Um número recorde de pessoas procura oportunidades, o alívio de dívidas e de dificuldades, das guerras e dos desastres climáticos.

Se não reduzirmos o enorme fosso entre os que têm e os que não têm, estaremos construindo um mundo de oito bilhões de pessoas repleto de tensões, desconfiança, crises e conflitos.

Os fatos falam por si só. Um pequeno grupo de bilionários possui a mesma riqueza que a metade mais pobre da população mundial. Os que estão entre os 1% mais ricos do mundo detêm um quinto do rendimento mundial. As pessoas nos países mais ricos podem viver até 30 anos a mais do que nos países mais pobres. À medida que o mundo se tornou mais rico e saudável nas últimas décadas, essas desigualdades também se agravaram.

Além dessas tendências de longo prazo, a aceleração da crise climática e a recuperação desigual da pandemia de COVID19 aumentam as desigualdades. Estamos na direção de uma catástrofe climática, com as emissões e as temperaturas em contínuo crescimento. Inundações, tempestades e secas estão devastando países que em quase nada contribuíram para o aquecimento global.

A guerra na Ucrânia agrava as atuais crises alimentar, energética e financeira, que atingem mais duramente as economias em desenvolvimento. Estas desigualdades têm um maior impacto nas mulheres e nas meninas e em grupos marginalizados que já são discriminados.

Muitos países do sul global enfrentam enormes dívidas, o agravamento da pobreza e da fome e os impactos crescentes da crise climática, tendo poucas oportunidades de investir numa recuperação sustentável da pandemia, na transição para as energias renováveis ou na educação e formação para a era digital. [...]

As divisões tóxicas e a falta de confiança causam atrasos e impasses numa série de questões, do desarmamento nuclear ao terrorismo, passando pela saúde. Devemos frear estas tendências prejudiciais, curar relações e encontrar soluções conjuntas para os nossos desafios comuns.

O primeiro passo passa por reconhecer que essas desigualdades desenfreadas são uma escolha que os países desenvolvidos têm a responsabilidade de reverter – já a partir deste mês na Conferência sobre as Mudanças Climáticas das Nações Unidas (COP27), no Egito, e na Cúpula do G20, em Bali. Espero que a COP27 resulte em um Pacto de Solidariedade Climática histórico sob o qual as economias desenvolvidas e emergentes se unam em torno de uma estratégia comum e combinem as suas capacidades e recursos para o benefício da humanidade. Os países mais ricos devem dar apoio financeiro e técnico às principais economias emergentes para a transição dos combustíveis fósseis. Esta é a nossa única esperança para cumprir as nossas metas climáticas.

Também apelo aos líderes da COP27 que cheguem a um acordo sobre um modelo de compensação aos países do sul global pelas perdas e os danos relacionados com o clima que já causam um enorme sofrimento.

A Cúpula do G20, em Bali, será uma oportunidade para abordar a situação dos países em desenvolvimento. Pedi às economias do G20 que adotem um pacote de estímulos que proporcionará aos governos do sul global investimentos e liquidez, e ajudará a aliviar e a reestruturar as suas dívidas.

Enquanto pressionamos, para que estas medidas de médio prazo sejam implementadas, estamos também trabalhando sem parar com todas as partes interessadas para impedir a crise mundial de alimentos. [...]

No entanto, entre todos estes sérios desafios, há também algumas boas notícias. O nosso mundo de oito bilhões de pessoas pode gerar enormes oportunidades para alguns dos países mais pobres, onde o crescimento populacional é mais elevado.

[...] Acredito no talento da humanidade e tenho uma enorme fé na solidariedade humana. Nestes tempos difíceis, seria bom lembrarmos as palavras de um dos observadores mais sábios da humanidade, Mahatma Gandhi: “O mundo tem o suficiente para as necessidades de todos – mas não para a ganância de todos”.

Os grandes encontros mundiais deste mês devem ser uma oportunidade para começar a reduzir as divisões e a restaurar a confiança, com base na igualdade de direitos e de liberdades de cada membro desta forte família humana de oito bilhões de pessoas.


Adaptado

https://news.un.org

Após análise das principais características do texto lido, podemos classificá-lo quanto ao gênero em:
Alternativas
Q3039858 Português
Ferrovias para SC: uma esperança alimentada pelos números do agronegócio

O pujante agronegócio catarinense é motivo de orgulho para o estado, não apenas devido às suas cifras impressionantes, mas também por ser um setor inovador, tecnologicamente avançado e ambientalmente sustentável. Representando 31% do PIB de Santa Catarina e contribuindo com 70% das exportações, o agronegócio é o maior produtor de suínos do Brasil e ocupa a vice-liderança na produção de aves.

Localizado na região oeste de Santa Catarina, o parque agroindustrial é responsável por 60.000 empregos diretos e 480.000 empregos indiretos. Nos últimos dois anos, gerou 2.000 novos empregos e atualmente oferece 6.000 vagas de trabalho a serem preenchidas. Em 2022, os investimentos diretos totalizaram R$ 5 bilhões, gerando um impacto econômico de R$ 7 bilhões que beneficia inúmeros municípios catarinenses.

Esse setor é composto por cerca de 19.000 propriedades rurais de avicultura e suinocultura, além de 24.000 produtores de gado leiteiro. Anualmente, são processados 4.000.000 de frangos e 34.000 suínos por dia, totalizando 1 bilhão de aves e 9 milhões de suínos por ano.

Entretanto, a alimentação desse vasto rebanho exige cerca de 6 a 7 milhões de toneladas de milho por ano, utilizado na produção de rações. Santa Catarina produz apenas cerca de 2 milhões de toneladas desse cereal, sendo que 40% desse milho é destinado à silagem, não saindo da propriedade, e 60% é comercializado no mercado de grãos.

Os aproximadamente 5 milhões de toneladas de milho restantes são adquiridos do centro-oeste do Brasil, bem como do Paraguai e da Argentina, envolvendo despesas significativas com transporte rodoviário. As agroindústrias despendem anualmente entre 6 e 7 bilhões de reais em frete para buscar milho no centro-oeste, uma operação rodoviária cada vez mais economicamente inviável e ambientalmente desaconselhável.

A solução para esse desafio logístico é a construção de uma ferrovia que conecte o oeste catarinense ao centro-oeste brasileiro. Pela primeira vez em 40 anos, está surgindo a conscientização de que o desenvolvimento e o futuro do oeste de Santa Catarina dependem de uma ferrovia que una essas duas regiões.

Embora o Governo Federal tenha instituído o novo marco legal das ferrovias por meio da MP 1065/2021, ainda há trechos que precisam ser leiloados. Uma alternativa vem do Paraná, onde a estatal Ferroeste planeja construir ou estimular consórcios empresariais para construir os trechos Cascavel-Chapecó (SC), Cascavel-Maracaju (MS) e Cascavel-Paranaguá (PR). Essas rotas são essenciais para o oeste catarinense, pois permitirão o acesso a matérias-primas vegetais que serão transformadas em proteína animal e transportadas para os portos.

Para atrair investidores interessados no trecho Chapecó-Cascavel, um grupo de entidades catarinenses patrocinou um estudo de viabilidade econômica, técnica e ambiental para demonstrar a viabilidade desse empreendimento. A construção dessas ferrovias viabilizará a transferência eficiente de grãos para Santa Catarina e o transporte dos produtos acabados para os portos do Paraná. O trajeto terá cerca de 280 quilômetros e custará em torno de R$ 6 bilhões.

Além disso, outra proposta é a construção da “Ferrovia do Frango,” uma ferrovia intraterritorial com mais de 600 quilômetros de extensão que ligará o extremo-oeste aos portos marítimos. O governo estadual de Santa Catarina já contratou o projeto do trecho Correia Pinto-Chapecó. Ambas as ferrovias são complementares.


Disponível em: https://clicrdc.com.br/categoria-geral/ferrovias-para-sc-uma-esperanca-alimentada-pelos-numeros-do-agronegocio/. Acesso em: 25 de abr 2024. Publicado em: 23 de out 2023.
Assinale a frase correta quanto à concordância nominal e verbal. 
Alternativas
Q3039857 Português
Ferrovias para SC: uma esperança alimentada pelos números do agronegócio

O pujante agronegócio catarinense é motivo de orgulho para o estado, não apenas devido às suas cifras impressionantes, mas também por ser um setor inovador, tecnologicamente avançado e ambientalmente sustentável. Representando 31% do PIB de Santa Catarina e contribuindo com 70% das exportações, o agronegócio é o maior produtor de suínos do Brasil e ocupa a vice-liderança na produção de aves.

Localizado na região oeste de Santa Catarina, o parque agroindustrial é responsável por 60.000 empregos diretos e 480.000 empregos indiretos. Nos últimos dois anos, gerou 2.000 novos empregos e atualmente oferece 6.000 vagas de trabalho a serem preenchidas. Em 2022, os investimentos diretos totalizaram R$ 5 bilhões, gerando um impacto econômico de R$ 7 bilhões que beneficia inúmeros municípios catarinenses.

Esse setor é composto por cerca de 19.000 propriedades rurais de avicultura e suinocultura, além de 24.000 produtores de gado leiteiro. Anualmente, são processados 4.000.000 de frangos e 34.000 suínos por dia, totalizando 1 bilhão de aves e 9 milhões de suínos por ano.

Entretanto, a alimentação desse vasto rebanho exige cerca de 6 a 7 milhões de toneladas de milho por ano, utilizado na produção de rações. Santa Catarina produz apenas cerca de 2 milhões de toneladas desse cereal, sendo que 40% desse milho é destinado à silagem, não saindo da propriedade, e 60% é comercializado no mercado de grãos.

Os aproximadamente 5 milhões de toneladas de milho restantes são adquiridos do centro-oeste do Brasil, bem como do Paraguai e da Argentina, envolvendo despesas significativas com transporte rodoviário. As agroindústrias despendem anualmente entre 6 e 7 bilhões de reais em frete para buscar milho no centro-oeste, uma operação rodoviária cada vez mais economicamente inviável e ambientalmente desaconselhável.

A solução para esse desafio logístico é a construção de uma ferrovia que conecte o oeste catarinense ao centro-oeste brasileiro. Pela primeira vez em 40 anos, está surgindo a conscientização de que o desenvolvimento e o futuro do oeste de Santa Catarina dependem de uma ferrovia que una essas duas regiões.

Embora o Governo Federal tenha instituído o novo marco legal das ferrovias por meio da MP 1065/2021, ainda há trechos que precisam ser leiloados. Uma alternativa vem do Paraná, onde a estatal Ferroeste planeja construir ou estimular consórcios empresariais para construir os trechos Cascavel-Chapecó (SC), Cascavel-Maracaju (MS) e Cascavel-Paranaguá (PR). Essas rotas são essenciais para o oeste catarinense, pois permitirão o acesso a matérias-primas vegetais que serão transformadas em proteína animal e transportadas para os portos.

Para atrair investidores interessados no trecho Chapecó-Cascavel, um grupo de entidades catarinenses patrocinou um estudo de viabilidade econômica, técnica e ambiental para demonstrar a viabilidade desse empreendimento. A construção dessas ferrovias viabilizará a transferência eficiente de grãos para Santa Catarina e o transporte dos produtos acabados para os portos do Paraná. O trajeto terá cerca de 280 quilômetros e custará em torno de R$ 6 bilhões.

Além disso, outra proposta é a construção da “Ferrovia do Frango,” uma ferrovia intraterritorial com mais de 600 quilômetros de extensão que ligará o extremo-oeste aos portos marítimos. O governo estadual de Santa Catarina já contratou o projeto do trecho Correia Pinto-Chapecó. Ambas as ferrovias são complementares.


Disponível em: https://clicrdc.com.br/categoria-geral/ferrovias-para-sc-uma-esperanca-alimentada-pelos-numeros-do-agronegocio/. Acesso em: 25 de abr 2024. Publicado em: 23 de out 2023.
Assinale a frase que está escrita de acordo com as normas da língua padrão. 
Alternativas
Q3039856 Português
Ferrovias para SC: uma esperança alimentada pelos números do agronegócio

O pujante agronegócio catarinense é motivo de orgulho para o estado, não apenas devido às suas cifras impressionantes, mas também por ser um setor inovador, tecnologicamente avançado e ambientalmente sustentável. Representando 31% do PIB de Santa Catarina e contribuindo com 70% das exportações, o agronegócio é o maior produtor de suínos do Brasil e ocupa a vice-liderança na produção de aves.

Localizado na região oeste de Santa Catarina, o parque agroindustrial é responsável por 60.000 empregos diretos e 480.000 empregos indiretos. Nos últimos dois anos, gerou 2.000 novos empregos e atualmente oferece 6.000 vagas de trabalho a serem preenchidas. Em 2022, os investimentos diretos totalizaram R$ 5 bilhões, gerando um impacto econômico de R$ 7 bilhões que beneficia inúmeros municípios catarinenses.

Esse setor é composto por cerca de 19.000 propriedades rurais de avicultura e suinocultura, além de 24.000 produtores de gado leiteiro. Anualmente, são processados 4.000.000 de frangos e 34.000 suínos por dia, totalizando 1 bilhão de aves e 9 milhões de suínos por ano.

Entretanto, a alimentação desse vasto rebanho exige cerca de 6 a 7 milhões de toneladas de milho por ano, utilizado na produção de rações. Santa Catarina produz apenas cerca de 2 milhões de toneladas desse cereal, sendo que 40% desse milho é destinado à silagem, não saindo da propriedade, e 60% é comercializado no mercado de grãos.

Os aproximadamente 5 milhões de toneladas de milho restantes são adquiridos do centro-oeste do Brasil, bem como do Paraguai e da Argentina, envolvendo despesas significativas com transporte rodoviário. As agroindústrias despendem anualmente entre 6 e 7 bilhões de reais em frete para buscar milho no centro-oeste, uma operação rodoviária cada vez mais economicamente inviável e ambientalmente desaconselhável.

A solução para esse desafio logístico é a construção de uma ferrovia que conecte o oeste catarinense ao centro-oeste brasileiro. Pela primeira vez em 40 anos, está surgindo a conscientização de que o desenvolvimento e o futuro do oeste de Santa Catarina dependem de uma ferrovia que una essas duas regiões.

Embora o Governo Federal tenha instituído o novo marco legal das ferrovias por meio da MP 1065/2021, ainda há trechos que precisam ser leiloados. Uma alternativa vem do Paraná, onde a estatal Ferroeste planeja construir ou estimular consórcios empresariais para construir os trechos Cascavel-Chapecó (SC), Cascavel-Maracaju (MS) e Cascavel-Paranaguá (PR). Essas rotas são essenciais para o oeste catarinense, pois permitirão o acesso a matérias-primas vegetais que serão transformadas em proteína animal e transportadas para os portos.

Para atrair investidores interessados no trecho Chapecó-Cascavel, um grupo de entidades catarinenses patrocinou um estudo de viabilidade econômica, técnica e ambiental para demonstrar a viabilidade desse empreendimento. A construção dessas ferrovias viabilizará a transferência eficiente de grãos para Santa Catarina e o transporte dos produtos acabados para os portos do Paraná. O trajeto terá cerca de 280 quilômetros e custará em torno de R$ 6 bilhões.

Além disso, outra proposta é a construção da “Ferrovia do Frango,” uma ferrovia intraterritorial com mais de 600 quilômetros de extensão que ligará o extremo-oeste aos portos marítimos. O governo estadual de Santa Catarina já contratou o projeto do trecho Correia Pinto-Chapecó. Ambas as ferrovias são complementares.


Disponível em: https://clicrdc.com.br/categoria-geral/ferrovias-para-sc-uma-esperanca-alimentada-pelos-numeros-do-agronegocio/. Acesso em: 25 de abr 2024. Publicado em: 23 de out 2023.
Assinale a alternativa correta quanto ao emprego dos verbos e pronomes.
Alternativas
Q3039855 Português
Ferrovias para SC: uma esperança alimentada pelos números do agronegócio

O pujante agronegócio catarinense é motivo de orgulho para o estado, não apenas devido às suas cifras impressionantes, mas também por ser um setor inovador, tecnologicamente avançado e ambientalmente sustentável. Representando 31% do PIB de Santa Catarina e contribuindo com 70% das exportações, o agronegócio é o maior produtor de suínos do Brasil e ocupa a vice-liderança na produção de aves.

Localizado na região oeste de Santa Catarina, o parque agroindustrial é responsável por 60.000 empregos diretos e 480.000 empregos indiretos. Nos últimos dois anos, gerou 2.000 novos empregos e atualmente oferece 6.000 vagas de trabalho a serem preenchidas. Em 2022, os investimentos diretos totalizaram R$ 5 bilhões, gerando um impacto econômico de R$ 7 bilhões que beneficia inúmeros municípios catarinenses.

Esse setor é composto por cerca de 19.000 propriedades rurais de avicultura e suinocultura, além de 24.000 produtores de gado leiteiro. Anualmente, são processados 4.000.000 de frangos e 34.000 suínos por dia, totalizando 1 bilhão de aves e 9 milhões de suínos por ano.

Entretanto, a alimentação desse vasto rebanho exige cerca de 6 a 7 milhões de toneladas de milho por ano, utilizado na produção de rações. Santa Catarina produz apenas cerca de 2 milhões de toneladas desse cereal, sendo que 40% desse milho é destinado à silagem, não saindo da propriedade, e 60% é comercializado no mercado de grãos.

Os aproximadamente 5 milhões de toneladas de milho restantes são adquiridos do centro-oeste do Brasil, bem como do Paraguai e da Argentina, envolvendo despesas significativas com transporte rodoviário. As agroindústrias despendem anualmente entre 6 e 7 bilhões de reais em frete para buscar milho no centro-oeste, uma operação rodoviária cada vez mais economicamente inviável e ambientalmente desaconselhável.

A solução para esse desafio logístico é a construção de uma ferrovia que conecte o oeste catarinense ao centro-oeste brasileiro. Pela primeira vez em 40 anos, está surgindo a conscientização de que o desenvolvimento e o futuro do oeste de Santa Catarina dependem de uma ferrovia que una essas duas regiões.

Embora o Governo Federal tenha instituído o novo marco legal das ferrovias por meio da MP 1065/2021, ainda há trechos que precisam ser leiloados. Uma alternativa vem do Paraná, onde a estatal Ferroeste planeja construir ou estimular consórcios empresariais para construir os trechos Cascavel-Chapecó (SC), Cascavel-Maracaju (MS) e Cascavel-Paranaguá (PR). Essas rotas são essenciais para o oeste catarinense, pois permitirão o acesso a matérias-primas vegetais que serão transformadas em proteína animal e transportadas para os portos.

Para atrair investidores interessados no trecho Chapecó-Cascavel, um grupo de entidades catarinenses patrocinou um estudo de viabilidade econômica, técnica e ambiental para demonstrar a viabilidade desse empreendimento. A construção dessas ferrovias viabilizará a transferência eficiente de grãos para Santa Catarina e o transporte dos produtos acabados para os portos do Paraná. O trajeto terá cerca de 280 quilômetros e custará em torno de R$ 6 bilhões.

Além disso, outra proposta é a construção da “Ferrovia do Frango,” uma ferrovia intraterritorial com mais de 600 quilômetros de extensão que ligará o extremo-oeste aos portos marítimos. O governo estadual de Santa Catarina já contratou o projeto do trecho Correia Pinto-Chapecó. Ambas as ferrovias são complementares.


Disponível em: https://clicrdc.com.br/categoria-geral/ferrovias-para-sc-uma-esperanca-alimentada-pelos-numeros-do-agronegocio/. Acesso em: 25 de abr 2024. Publicado em: 23 de out 2023.
Assinale a alternativa em que todas as palavras estão corretamente flexionadas no plural.
Alternativas
Q3039854 Português
Ferrovias para SC: uma esperança alimentada pelos números do agronegócio

O pujante agronegócio catarinense é motivo de orgulho para o estado, não apenas devido às suas cifras impressionantes, mas também por ser um setor inovador, tecnologicamente avançado e ambientalmente sustentável. Representando 31% do PIB de Santa Catarina e contribuindo com 70% das exportações, o agronegócio é o maior produtor de suínos do Brasil e ocupa a vice-liderança na produção de aves.

Localizado na região oeste de Santa Catarina, o parque agroindustrial é responsável por 60.000 empregos diretos e 480.000 empregos indiretos. Nos últimos dois anos, gerou 2.000 novos empregos e atualmente oferece 6.000 vagas de trabalho a serem preenchidas. Em 2022, os investimentos diretos totalizaram R$ 5 bilhões, gerando um impacto econômico de R$ 7 bilhões que beneficia inúmeros municípios catarinenses.

Esse setor é composto por cerca de 19.000 propriedades rurais de avicultura e suinocultura, além de 24.000 produtores de gado leiteiro. Anualmente, são processados 4.000.000 de frangos e 34.000 suínos por dia, totalizando 1 bilhão de aves e 9 milhões de suínos por ano.

Entretanto, a alimentação desse vasto rebanho exige cerca de 6 a 7 milhões de toneladas de milho por ano, utilizado na produção de rações. Santa Catarina produz apenas cerca de 2 milhões de toneladas desse cereal, sendo que 40% desse milho é destinado à silagem, não saindo da propriedade, e 60% é comercializado no mercado de grãos.

Os aproximadamente 5 milhões de toneladas de milho restantes são adquiridos do centro-oeste do Brasil, bem como do Paraguai e da Argentina, envolvendo despesas significativas com transporte rodoviário. As agroindústrias despendem anualmente entre 6 e 7 bilhões de reais em frete para buscar milho no centro-oeste, uma operação rodoviária cada vez mais economicamente inviável e ambientalmente desaconselhável.

A solução para esse desafio logístico é a construção de uma ferrovia que conecte o oeste catarinense ao centro-oeste brasileiro. Pela primeira vez em 40 anos, está surgindo a conscientização de que o desenvolvimento e o futuro do oeste de Santa Catarina dependem de uma ferrovia que una essas duas regiões.

Embora o Governo Federal tenha instituído o novo marco legal das ferrovias por meio da MP 1065/2021, ainda há trechos que precisam ser leiloados. Uma alternativa vem do Paraná, onde a estatal Ferroeste planeja construir ou estimular consórcios empresariais para construir os trechos Cascavel-Chapecó (SC), Cascavel-Maracaju (MS) e Cascavel-Paranaguá (PR). Essas rotas são essenciais para o oeste catarinense, pois permitirão o acesso a matérias-primas vegetais que serão transformadas em proteína animal e transportadas para os portos.

Para atrair investidores interessados no trecho Chapecó-Cascavel, um grupo de entidades catarinenses patrocinou um estudo de viabilidade econômica, técnica e ambiental para demonstrar a viabilidade desse empreendimento. A construção dessas ferrovias viabilizará a transferência eficiente de grãos para Santa Catarina e o transporte dos produtos acabados para os portos do Paraná. O trajeto terá cerca de 280 quilômetros e custará em torno de R$ 6 bilhões.

Além disso, outra proposta é a construção da “Ferrovia do Frango,” uma ferrovia intraterritorial com mais de 600 quilômetros de extensão que ligará o extremo-oeste aos portos marítimos. O governo estadual de Santa Catarina já contratou o projeto do trecho Correia Pinto-Chapecó. Ambas as ferrovias são complementares.


Disponível em: https://clicrdc.com.br/categoria-geral/ferrovias-para-sc-uma-esperanca-alimentada-pelos-numeros-do-agronegocio/. Acesso em: 25 de abr 2024. Publicado em: 23 de out 2023.
Assinale a alternativa correta quanto à regência verbal e nominal.
Alternativas
Q3039853 Português
Ferrovias para SC: uma esperança alimentada pelos números do agronegócio

O pujante agronegócio catarinense é motivo de orgulho para o estado, não apenas devido às suas cifras impressionantes, mas também por ser um setor inovador, tecnologicamente avançado e ambientalmente sustentável. Representando 31% do PIB de Santa Catarina e contribuindo com 70% das exportações, o agronegócio é o maior produtor de suínos do Brasil e ocupa a vice-liderança na produção de aves.

Localizado na região oeste de Santa Catarina, o parque agroindustrial é responsável por 60.000 empregos diretos e 480.000 empregos indiretos. Nos últimos dois anos, gerou 2.000 novos empregos e atualmente oferece 6.000 vagas de trabalho a serem preenchidas. Em 2022, os investimentos diretos totalizaram R$ 5 bilhões, gerando um impacto econômico de R$ 7 bilhões que beneficia inúmeros municípios catarinenses.

Esse setor é composto por cerca de 19.000 propriedades rurais de avicultura e suinocultura, além de 24.000 produtores de gado leiteiro. Anualmente, são processados 4.000.000 de frangos e 34.000 suínos por dia, totalizando 1 bilhão de aves e 9 milhões de suínos por ano.

Entretanto, a alimentação desse vasto rebanho exige cerca de 6 a 7 milhões de toneladas de milho por ano, utilizado na produção de rações. Santa Catarina produz apenas cerca de 2 milhões de toneladas desse cereal, sendo que 40% desse milho é destinado à silagem, não saindo da propriedade, e 60% é comercializado no mercado de grãos.

Os aproximadamente 5 milhões de toneladas de milho restantes são adquiridos do centro-oeste do Brasil, bem como do Paraguai e da Argentina, envolvendo despesas significativas com transporte rodoviário. As agroindústrias despendem anualmente entre 6 e 7 bilhões de reais em frete para buscar milho no centro-oeste, uma operação rodoviária cada vez mais economicamente inviável e ambientalmente desaconselhável.

A solução para esse desafio logístico é a construção de uma ferrovia que conecte o oeste catarinense ao centro-oeste brasileiro. Pela primeira vez em 40 anos, está surgindo a conscientização de que o desenvolvimento e o futuro do oeste de Santa Catarina dependem de uma ferrovia que una essas duas regiões.

Embora o Governo Federal tenha instituído o novo marco legal das ferrovias por meio da MP 1065/2021, ainda há trechos que precisam ser leiloados. Uma alternativa vem do Paraná, onde a estatal Ferroeste planeja construir ou estimular consórcios empresariais para construir os trechos Cascavel-Chapecó (SC), Cascavel-Maracaju (MS) e Cascavel-Paranaguá (PR). Essas rotas são essenciais para o oeste catarinense, pois permitirão o acesso a matérias-primas vegetais que serão transformadas em proteína animal e transportadas para os portos.

Para atrair investidores interessados no trecho Chapecó-Cascavel, um grupo de entidades catarinenses patrocinou um estudo de viabilidade econômica, técnica e ambiental para demonstrar a viabilidade desse empreendimento. A construção dessas ferrovias viabilizará a transferência eficiente de grãos para Santa Catarina e o transporte dos produtos acabados para os portos do Paraná. O trajeto terá cerca de 280 quilômetros e custará em torno de R$ 6 bilhões.

Além disso, outra proposta é a construção da “Ferrovia do Frango,” uma ferrovia intraterritorial com mais de 600 quilômetros de extensão que ligará o extremo-oeste aos portos marítimos. O governo estadual de Santa Catarina já contratou o projeto do trecho Correia Pinto-Chapecó. Ambas as ferrovias são complementares.


Disponível em: https://clicrdc.com.br/categoria-geral/ferrovias-para-sc-uma-esperanca-alimentada-pelos-numeros-do-agronegocio/. Acesso em: 25 de abr 2024. Publicado em: 23 de out 2023.
Assinale a alternativa correta
Alternativas
Q3039852 Português
Ferrovias para SC: uma esperança alimentada pelos números do agronegócio

O pujante agronegócio catarinense é motivo de orgulho para o estado, não apenas devido às suas cifras impressionantes, mas também por ser um setor inovador, tecnologicamente avançado e ambientalmente sustentável. Representando 31% do PIB de Santa Catarina e contribuindo com 70% das exportações, o agronegócio é o maior produtor de suínos do Brasil e ocupa a vice-liderança na produção de aves.

Localizado na região oeste de Santa Catarina, o parque agroindustrial é responsável por 60.000 empregos diretos e 480.000 empregos indiretos. Nos últimos dois anos, gerou 2.000 novos empregos e atualmente oferece 6.000 vagas de trabalho a serem preenchidas. Em 2022, os investimentos diretos totalizaram R$ 5 bilhões, gerando um impacto econômico de R$ 7 bilhões que beneficia inúmeros municípios catarinenses.

Esse setor é composto por cerca de 19.000 propriedades rurais de avicultura e suinocultura, além de 24.000 produtores de gado leiteiro. Anualmente, são processados 4.000.000 de frangos e 34.000 suínos por dia, totalizando 1 bilhão de aves e 9 milhões de suínos por ano.

Entretanto, a alimentação desse vasto rebanho exige cerca de 6 a 7 milhões de toneladas de milho por ano, utilizado na produção de rações. Santa Catarina produz apenas cerca de 2 milhões de toneladas desse cereal, sendo que 40% desse milho é destinado à silagem, não saindo da propriedade, e 60% é comercializado no mercado de grãos.

Os aproximadamente 5 milhões de toneladas de milho restantes são adquiridos do centro-oeste do Brasil, bem como do Paraguai e da Argentina, envolvendo despesas significativas com transporte rodoviário. As agroindústrias despendem anualmente entre 6 e 7 bilhões de reais em frete para buscar milho no centro-oeste, uma operação rodoviária cada vez mais economicamente inviável e ambientalmente desaconselhável.

A solução para esse desafio logístico é a construção de uma ferrovia que conecte o oeste catarinense ao centro-oeste brasileiro. Pela primeira vez em 40 anos, está surgindo a conscientização de que o desenvolvimento e o futuro do oeste de Santa Catarina dependem de uma ferrovia que una essas duas regiões.

Embora o Governo Federal tenha instituído o novo marco legal das ferrovias por meio da MP 1065/2021, ainda há trechos que precisam ser leiloados. Uma alternativa vem do Paraná, onde a estatal Ferroeste planeja construir ou estimular consórcios empresariais para construir os trechos Cascavel-Chapecó (SC), Cascavel-Maracaju (MS) e Cascavel-Paranaguá (PR). Essas rotas são essenciais para o oeste catarinense, pois permitirão o acesso a matérias-primas vegetais que serão transformadas em proteína animal e transportadas para os portos.

Para atrair investidores interessados no trecho Chapecó-Cascavel, um grupo de entidades catarinenses patrocinou um estudo de viabilidade econômica, técnica e ambiental para demonstrar a viabilidade desse empreendimento. A construção dessas ferrovias viabilizará a transferência eficiente de grãos para Santa Catarina e o transporte dos produtos acabados para os portos do Paraná. O trajeto terá cerca de 280 quilômetros e custará em torno de R$ 6 bilhões.

Além disso, outra proposta é a construção da “Ferrovia do Frango,” uma ferrovia intraterritorial com mais de 600 quilômetros de extensão que ligará o extremo-oeste aos portos marítimos. O governo estadual de Santa Catarina já contratou o projeto do trecho Correia Pinto-Chapecó. Ambas as ferrovias são complementares.


Disponível em: https://clicrdc.com.br/categoria-geral/ferrovias-para-sc-uma-esperanca-alimentada-pelos-numeros-do-agronegocio/. Acesso em: 25 de abr 2024. Publicado em: 23 de out 2023.
Assinale a alternativa correta sobre as frases retiradas do texto 1. 
Alternativas
Respostas
2301: A
2302: B
2303: E
2304: D
2305: B
2306: C
2307: B
2308: A
2309: D
2310: B
2311: D
2312: C
2313: E
2314: D
2315: A
2316: B
2317: D
2318: E
2319: A
2320: B