Questões de Concurso Sobre português

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Q3179788 Português
As palavras a seguir foram agrupadas e classificadas gramaticalmente. Analise-as e assinale a alternativa em que a classe gramatical proposta não representa todas as palavras do conjunto dado.
Alternativas
Q3179787 Português
Analise o excerto a seguir e assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente suas lacunas.

A data da festa estava se aproximando, __ não haviam começado a cuidar dos preparativos. Sempre pensavam em deixá-los para __ tarde. No fundo, sabiam que precisariam de __ dois ou três dias.
Alternativas
Q3179786 Português
Analise os pares de palavras a seguir e assinale a alternativa em que as palavras dadas não são sinônimas.
Alternativas
Q3179785 Português
A palavra destacada exprime uma circunstância de modo apenas em:
Alternativas
Q3179784 Português
A oração em destaque exprime uma condição apenas em:
Alternativas
Q3179783 Português
Primeira paixão


      O amor, nas crianças, é um estado de alma absorvente, pastoso e imenso que, embora não seja uma coisa muito definida, leva o menino apaixonado a uma série de sonhos, de medos, de renúncias, de tramas secretas e, principalmente, de ânsia heroica – quando a gente tem vontade que a amada comece a morrer afogada para a gente salvar.

       Eu me lembro de que o meu primeiro e grande amor aconteceu aos seis anos de idade. Apaixonei-me perdidamente por uma moça de 30, por quem me cortaria, me queimaria, me desonraria e morreria, se preciso fosse. Só eu e eu sabíamos daquele caso de bem-querer, embora todo mundo houvesse descoberto nos meus olhos e na minha carinha de crime secreto. Ela era linda – achava eu que a amava – e tudo era perfeito. E só muitos anos mais tarde fui ver que aquilo que os outros diziam era verdade: ela era horrível.

       Hoje ela vive ainda, vejo-a de vez em quando, velhinha gasta em tudo, muito mais feia do que quando era horrível; mas sinto pela sua fealdade uma especial ternura, uma imensa gratidão. Foi ela – e isto é importante – a chave que abriu meu coração para o amor e, pelos caminhos do amor, andei o mais que pude, sem queixas e sem arrependimentos.

      Hoje, minha filha entrou na sala onde escrevo e veio andando de olhos baixos. Quis pedir que me deixasse em paz, mas seu jeito era tão solene e, ao mesmo tempo, tão humilde, tão vitorioso e tão vencido, que senti solidariedade. Abracei-a antes que começasse a falar. Abraçamo-nos. E ela começou a dizer: “Meu pai, estou noiva”. Perguntei de quem e ela disse o nome de um dos meninos da vizinhança.

     Olhei para sua carinha de oito anos, deu vontade de rir, mas seria estragar a festa, quebrar a alegria de um dia de noivado. E falei, com o jeito mais sério que pude: “Meus parabéns, minha filha, espero que vocês sejam muito felizes... E, em 1965, quero entrar com você, de braços dados, na Candelária ou no Outeiro da Glória”. Olhei bem para ela e, em seus olhos da cor de abacate maduro, havia acordes da “Marcha nupcial”, do alemão Felix Mendelssohn.



MARIA, A. Primeira paixão. In: TAUIL, G. (Org.) Vento vadio: as crônicas de Antônio Maria, 2021, p. 277- 278. (Adaptado).
Em “leva o menino apaixonado a uma série de sonhos, de medos, de renúncias [...]”, o verbo “levar” ocorre: 
Alternativas
Q3179782 Português
Primeira paixão


      O amor, nas crianças, é um estado de alma absorvente, pastoso e imenso que, embora não seja uma coisa muito definida, leva o menino apaixonado a uma série de sonhos, de medos, de renúncias, de tramas secretas e, principalmente, de ânsia heroica – quando a gente tem vontade que a amada comece a morrer afogada para a gente salvar.

       Eu me lembro de que o meu primeiro e grande amor aconteceu aos seis anos de idade. Apaixonei-me perdidamente por uma moça de 30, por quem me cortaria, me queimaria, me desonraria e morreria, se preciso fosse. Só eu e eu sabíamos daquele caso de bem-querer, embora todo mundo houvesse descoberto nos meus olhos e na minha carinha de crime secreto. Ela era linda – achava eu que a amava – e tudo era perfeito. E só muitos anos mais tarde fui ver que aquilo que os outros diziam era verdade: ela era horrível.

       Hoje ela vive ainda, vejo-a de vez em quando, velhinha gasta em tudo, muito mais feia do que quando era horrível; mas sinto pela sua fealdade uma especial ternura, uma imensa gratidão. Foi ela – e isto é importante – a chave que abriu meu coração para o amor e, pelos caminhos do amor, andei o mais que pude, sem queixas e sem arrependimentos.

      Hoje, minha filha entrou na sala onde escrevo e veio andando de olhos baixos. Quis pedir que me deixasse em paz, mas seu jeito era tão solene e, ao mesmo tempo, tão humilde, tão vitorioso e tão vencido, que senti solidariedade. Abracei-a antes que começasse a falar. Abraçamo-nos. E ela começou a dizer: “Meu pai, estou noiva”. Perguntei de quem e ela disse o nome de um dos meninos da vizinhança.

     Olhei para sua carinha de oito anos, deu vontade de rir, mas seria estragar a festa, quebrar a alegria de um dia de noivado. E falei, com o jeito mais sério que pude: “Meus parabéns, minha filha, espero que vocês sejam muito felizes... E, em 1965, quero entrar com você, de braços dados, na Candelária ou no Outeiro da Glória”. Olhei bem para ela e, em seus olhos da cor de abacate maduro, havia acordes da “Marcha nupcial”, do alemão Felix Mendelssohn.



MARIA, A. Primeira paixão. In: TAUIL, G. (Org.) Vento vadio: as crônicas de Antônio Maria, 2021, p. 277- 278. (Adaptado).
No excerto “Ela era linda – achava eu que a amava – e tudo era perfeito”, pertence(m) à classe gramatical de adjetivo apenas a(s) palavra(s):
Alternativas
Q3179781 Português
Primeira paixão


      O amor, nas crianças, é um estado de alma absorvente, pastoso e imenso que, embora não seja uma coisa muito definida, leva o menino apaixonado a uma série de sonhos, de medos, de renúncias, de tramas secretas e, principalmente, de ânsia heroica – quando a gente tem vontade que a amada comece a morrer afogada para a gente salvar.

       Eu me lembro de que o meu primeiro e grande amor aconteceu aos seis anos de idade. Apaixonei-me perdidamente por uma moça de 30, por quem me cortaria, me queimaria, me desonraria e morreria, se preciso fosse. Só eu e eu sabíamos daquele caso de bem-querer, embora todo mundo houvesse descoberto nos meus olhos e na minha carinha de crime secreto. Ela era linda – achava eu que a amava – e tudo era perfeito. E só muitos anos mais tarde fui ver que aquilo que os outros diziam era verdade: ela era horrível.

       Hoje ela vive ainda, vejo-a de vez em quando, velhinha gasta em tudo, muito mais feia do que quando era horrível; mas sinto pela sua fealdade uma especial ternura, uma imensa gratidão. Foi ela – e isto é importante – a chave que abriu meu coração para o amor e, pelos caminhos do amor, andei o mais que pude, sem queixas e sem arrependimentos.

      Hoje, minha filha entrou na sala onde escrevo e veio andando de olhos baixos. Quis pedir que me deixasse em paz, mas seu jeito era tão solene e, ao mesmo tempo, tão humilde, tão vitorioso e tão vencido, que senti solidariedade. Abracei-a antes que começasse a falar. Abraçamo-nos. E ela começou a dizer: “Meu pai, estou noiva”. Perguntei de quem e ela disse o nome de um dos meninos da vizinhança.

     Olhei para sua carinha de oito anos, deu vontade de rir, mas seria estragar a festa, quebrar a alegria de um dia de noivado. E falei, com o jeito mais sério que pude: “Meus parabéns, minha filha, espero que vocês sejam muito felizes... E, em 1965, quero entrar com você, de braços dados, na Candelária ou no Outeiro da Glória”. Olhei bem para ela e, em seus olhos da cor de abacate maduro, havia acordes da “Marcha nupcial”, do alemão Felix Mendelssohn.



MARIA, A. Primeira paixão. In: TAUIL, G. (Org.) Vento vadio: as crônicas de Antônio Maria, 2021, p. 277- 278. (Adaptado).
As expressões “primeiro” e “seis”, que ocorrem no excerto “Eu me lembro de que o meu primeiro e grande amor aconteceu aos seis anos de idade”, correspondem, respectivamente, aos numerais de tipo: 
Alternativas
Q3179780 Português
Primeira paixão


      O amor, nas crianças, é um estado de alma absorvente, pastoso e imenso que, embora não seja uma coisa muito definida, leva o menino apaixonado a uma série de sonhos, de medos, de renúncias, de tramas secretas e, principalmente, de ânsia heroica – quando a gente tem vontade que a amada comece a morrer afogada para a gente salvar.

       Eu me lembro de que o meu primeiro e grande amor aconteceu aos seis anos de idade. Apaixonei-me perdidamente por uma moça de 30, por quem me cortaria, me queimaria, me desonraria e morreria, se preciso fosse. Só eu e eu sabíamos daquele caso de bem-querer, embora todo mundo houvesse descoberto nos meus olhos e na minha carinha de crime secreto. Ela era linda – achava eu que a amava – e tudo era perfeito. E só muitos anos mais tarde fui ver que aquilo que os outros diziam era verdade: ela era horrível.

       Hoje ela vive ainda, vejo-a de vez em quando, velhinha gasta em tudo, muito mais feia do que quando era horrível; mas sinto pela sua fealdade uma especial ternura, uma imensa gratidão. Foi ela – e isto é importante – a chave que abriu meu coração para o amor e, pelos caminhos do amor, andei o mais que pude, sem queixas e sem arrependimentos.

      Hoje, minha filha entrou na sala onde escrevo e veio andando de olhos baixos. Quis pedir que me deixasse em paz, mas seu jeito era tão solene e, ao mesmo tempo, tão humilde, tão vitorioso e tão vencido, que senti solidariedade. Abracei-a antes que começasse a falar. Abraçamo-nos. E ela começou a dizer: “Meu pai, estou noiva”. Perguntei de quem e ela disse o nome de um dos meninos da vizinhança.

     Olhei para sua carinha de oito anos, deu vontade de rir, mas seria estragar a festa, quebrar a alegria de um dia de noivado. E falei, com o jeito mais sério que pude: “Meus parabéns, minha filha, espero que vocês sejam muito felizes... E, em 1965, quero entrar com você, de braços dados, na Candelária ou no Outeiro da Glória”. Olhei bem para ela e, em seus olhos da cor de abacate maduro, havia acordes da “Marcha nupcial”, do alemão Felix Mendelssohn.



MARIA, A. Primeira paixão. In: TAUIL, G. (Org.) Vento vadio: as crônicas de Antônio Maria, 2021, p. 277- 278. (Adaptado).
O excerto “Só eu e eu sabíamos daquele caso de bem-querer” permite inferir que:
Alternativas
Q3179779 Português
Primeira paixão


      O amor, nas crianças, é um estado de alma absorvente, pastoso e imenso que, embora não seja uma coisa muito definida, leva o menino apaixonado a uma série de sonhos, de medos, de renúncias, de tramas secretas e, principalmente, de ânsia heroica – quando a gente tem vontade que a amada comece a morrer afogada para a gente salvar.

       Eu me lembro de que o meu primeiro e grande amor aconteceu aos seis anos de idade. Apaixonei-me perdidamente por uma moça de 30, por quem me cortaria, me queimaria, me desonraria e morreria, se preciso fosse. Só eu e eu sabíamos daquele caso de bem-querer, embora todo mundo houvesse descoberto nos meus olhos e na minha carinha de crime secreto. Ela era linda – achava eu que a amava – e tudo era perfeito. E só muitos anos mais tarde fui ver que aquilo que os outros diziam era verdade: ela era horrível.

       Hoje ela vive ainda, vejo-a de vez em quando, velhinha gasta em tudo, muito mais feia do que quando era horrível; mas sinto pela sua fealdade uma especial ternura, uma imensa gratidão. Foi ela – e isto é importante – a chave que abriu meu coração para o amor e, pelos caminhos do amor, andei o mais que pude, sem queixas e sem arrependimentos.

      Hoje, minha filha entrou na sala onde escrevo e veio andando de olhos baixos. Quis pedir que me deixasse em paz, mas seu jeito era tão solene e, ao mesmo tempo, tão humilde, tão vitorioso e tão vencido, que senti solidariedade. Abracei-a antes que começasse a falar. Abraçamo-nos. E ela começou a dizer: “Meu pai, estou noiva”. Perguntei de quem e ela disse o nome de um dos meninos da vizinhança.

     Olhei para sua carinha de oito anos, deu vontade de rir, mas seria estragar a festa, quebrar a alegria de um dia de noivado. E falei, com o jeito mais sério que pude: “Meus parabéns, minha filha, espero que vocês sejam muito felizes... E, em 1965, quero entrar com você, de braços dados, na Candelária ou no Outeiro da Glória”. Olhei bem para ela e, em seus olhos da cor de abacate maduro, havia acordes da “Marcha nupcial”, do alemão Felix Mendelssohn.



MARIA, A. Primeira paixão. In: TAUIL, G. (Org.) Vento vadio: as crônicas de Antônio Maria, 2021, p. 277- 278. (Adaptado).
No último parágrafo do texto, ao receber a notícia de que sua filha estava noiva, o narrador: 
Alternativas
Q3179753 Português

Observe a imagem abaixo e responda à pergunta:




Imagem associada para resolução da questão




O que a imagem quer nos mostrar sobre o trabalho no contexto atual?

Alternativas
Q3179752 Português
Assinale a alternativa em que o tempo do verbo destacado esteja no FUTURO:
Alternativas
Q3179751 Português
Indique a alternativa que completa corretamente a frase:
Não fui à festa ___________ choveu.
Alternativas
Q3179750 Português
Marque a alternativa em que a classificação quanto ao número de sílabas esteja INCORRETA:
Alternativas
Q3179749 Português
Assinale a alternativa em que todos os dígrafos estejam escritos corretamente: 
Alternativas
Q3179713 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

O que acontece quando o corpo é exposto a temperaturas extremas

Quando o corpo está em estresse térmico, ou seja, é exposto a temperaturas extremas, ele passa por uma série  de adaptações fisiológicas para regular a temperatura interna.

No caso da exposição ao calor, primeira reação do organismo é dissipar calor através do suor e da dilatação dos vasos sanguíneos periféricos para liberar calor para o ambiente.

No entanto, em temperaturas muito altas, especialmente quando também está úmido, o mecanismo de resfriamento do suor pode se tornar ineficaz, levando ao super-aquecimento corporal, insolação e possíveis  danos aos órgãos.

"Quando estamos expostos a temperaturas mais elevadas, ocorrem adaptações no nosso corpo. A frequência  cardíaca aumenta como um mecanismo compensatório, assim como a pressão arterial", explica Lucas Albanaz,  clínico geral, coordenador da clínica médica do Hospital Santa Lúcia, de Brasília, e mestre em ciências médicas. 

Outro risco, alerta o médico, é a desidratação devido ao aumento da sudorese.

A depender da temperatura, complementa o médico Alexander Daudt, os sinais vão de câimbra (por falta de eletrólitos, eliminados no suor), a sede intensa e fadiga.

"Outros sintomas mais graves, como tontura, náuseas ou vômitos também podem aparecer. Se a pessoa não conseguir aliviar esse calor, o quadro pode evoluir para choque térmico, com confusão mental, convulsões, e seguindo para a falência de múltiplos órgãos e óbito", explica ele, que é coordenador do Núcleo de Medicina de  Estilo de Vida do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre.

De acordo com o relatório do The Lancet, nos últimos 20 anos o aumento da mortalidade relacionado com o  calor excessivo em pessoas com mais de 65 anos aumentou em 53,7%.

Apenas na Europa, em 2022, ocorreram 61.672 mortes atribuíveis ao calor entre 30 de maio e 4 de setembro de 2022, segundo uma análise recente publicada na Nature Medicine.

Os riscos são maiores para pessoas com comorbidades, pessoas idosas, especialmente aquelas com saúde fragilizada, crianças (por ainda estarem com o organismo em formação), trabalhadores que precisam se expor  ao sol (como vendedores ambulantes), e aqueles que fazem uso de medicações que por algum motivo os tornem mais vulneráveis ao calor.

"É o caso de pacientes que tomam remédios diuréticos, por exemplo. Eles naturalmente já perdem mais água, e precisam de cuidado extra com hidratação", aponta Daudt.

(https://www.bbc.com/portuguese/articles/cw02gy1jeelo adaptado)
Em relação ao novo acordo ortográfico, identifique o trecho que apresenta uma palavra com erro:
Alternativas
Q3179712 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

O que acontece quando o corpo é exposto a temperaturas extremas

Quando o corpo está em estresse térmico, ou seja, é exposto a temperaturas extremas, ele passa por uma série  de adaptações fisiológicas para regular a temperatura interna.

No caso da exposição ao calor, primeira reação do organismo é dissipar calor através do suor e da dilatação dos vasos sanguíneos periféricos para liberar calor para o ambiente.

No entanto, em temperaturas muito altas, especialmente quando também está úmido, o mecanismo de resfriamento do suor pode se tornar ineficaz, levando ao super-aquecimento corporal, insolação e possíveis  danos aos órgãos.

"Quando estamos expostos a temperaturas mais elevadas, ocorrem adaptações no nosso corpo. A frequência  cardíaca aumenta como um mecanismo compensatório, assim como a pressão arterial", explica Lucas Albanaz,  clínico geral, coordenador da clínica médica do Hospital Santa Lúcia, de Brasília, e mestre em ciências médicas. 

Outro risco, alerta o médico, é a desidratação devido ao aumento da sudorese.

A depender da temperatura, complementa o médico Alexander Daudt, os sinais vão de câimbra (por falta de eletrólitos, eliminados no suor), a sede intensa e fadiga.

"Outros sintomas mais graves, como tontura, náuseas ou vômitos também podem aparecer. Se a pessoa não conseguir aliviar esse calor, o quadro pode evoluir para choque térmico, com confusão mental, convulsões, e seguindo para a falência de múltiplos órgãos e óbito", explica ele, que é coordenador do Núcleo de Medicina de  Estilo de Vida do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre.

De acordo com o relatório do The Lancet, nos últimos 20 anos o aumento da mortalidade relacionado com o  calor excessivo em pessoas com mais de 65 anos aumentou em 53,7%.

Apenas na Europa, em 2022, ocorreram 61.672 mortes atribuíveis ao calor entre 30 de maio e 4 de setembro de 2022, segundo uma análise recente publicada na Nature Medicine.

Os riscos são maiores para pessoas com comorbidades, pessoas idosas, especialmente aquelas com saúde fragilizada, crianças (por ainda estarem com o organismo em formação), trabalhadores que precisam se expor  ao sol (como vendedores ambulantes), e aqueles que fazem uso de medicações que por algum motivo os tornem mais vulneráveis ao calor.

"É o caso de pacientes que tomam remédios diuréticos, por exemplo. Eles naturalmente já perdem mais água, e precisam de cuidado extra com hidratação", aponta Daudt.

(https://www.bbc.com/portuguese/articles/cw02gy1jeelo adaptado)
Em relação a separação silábica, analise as afirmativas abaixo:
I. 'exposto' = ex-pos-to = trissílaba.
II. 'atribuídas' é polissílaba, assim como 'juízes'.
III. excessivo = ex-ces-si-vo= polissílaba.
IV. 'choque' e 'órgãos são dissílabas, assim como 'pneu'.
V. 'periféricos' e fisiológicas' são palavras polissílabas, assim como 'subscrito'.
VI. 'estresse' e 'dissipar' são trissílabas, assim como 'invicto' e 'convicção'.
Estão corretas:
Alternativas
Q3179711 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

O que acontece quando o corpo é exposto a temperaturas extremas

Quando o corpo está em estresse térmico, ou seja, é exposto a temperaturas extremas, ele passa por uma série  de adaptações fisiológicas para regular a temperatura interna.

No caso da exposição ao calor, primeira reação do organismo é dissipar calor através do suor e da dilatação dos vasos sanguíneos periféricos para liberar calor para o ambiente.

No entanto, em temperaturas muito altas, especialmente quando também está úmido, o mecanismo de resfriamento do suor pode se tornar ineficaz, levando ao super-aquecimento corporal, insolação e possíveis  danos aos órgãos.

"Quando estamos expostos a temperaturas mais elevadas, ocorrem adaptações no nosso corpo. A frequência  cardíaca aumenta como um mecanismo compensatório, assim como a pressão arterial", explica Lucas Albanaz,  clínico geral, coordenador da clínica médica do Hospital Santa Lúcia, de Brasília, e mestre em ciências médicas. 

Outro risco, alerta o médico, é a desidratação devido ao aumento da sudorese.

A depender da temperatura, complementa o médico Alexander Daudt, os sinais vão de câimbra (por falta de eletrólitos, eliminados no suor), a sede intensa e fadiga.

"Outros sintomas mais graves, como tontura, náuseas ou vômitos também podem aparecer. Se a pessoa não conseguir aliviar esse calor, o quadro pode evoluir para choque térmico, com confusão mental, convulsões, e seguindo para a falência de múltiplos órgãos e óbito", explica ele, que é coordenador do Núcleo de Medicina de  Estilo de Vida do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre.

De acordo com o relatório do The Lancet, nos últimos 20 anos o aumento da mortalidade relacionado com o  calor excessivo em pessoas com mais de 65 anos aumentou em 53,7%.

Apenas na Europa, em 2022, ocorreram 61.672 mortes atribuíveis ao calor entre 30 de maio e 4 de setembro de 2022, segundo uma análise recente publicada na Nature Medicine.

Os riscos são maiores para pessoas com comorbidades, pessoas idosas, especialmente aquelas com saúde fragilizada, crianças (por ainda estarem com o organismo em formação), trabalhadores que precisam se expor  ao sol (como vendedores ambulantes), e aqueles que fazem uso de medicações que por algum motivo os tornem mais vulneráveis ao calor.

"É o caso de pacientes que tomam remédios diuréticos, por exemplo. Eles naturalmente já perdem mais água, e precisam de cuidado extra com hidratação", aponta Daudt.

(https://www.bbc.com/portuguese/articles/cw02gy1jeelo adaptado)
Os trechos abaixo apresentam orientações de como se proteger do calor intenso. Em um deles o emprego da vírgula está INCORRETO, identificado na alternativa:
Alternativas
Q3179710 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

O que acontece quando o corpo é exposto a temperaturas extremas

Quando o corpo está em estresse térmico, ou seja, é exposto a temperaturas extremas, ele passa por uma série  de adaptações fisiológicas para regular a temperatura interna.

No caso da exposição ao calor, primeira reação do organismo é dissipar calor através do suor e da dilatação dos vasos sanguíneos periféricos para liberar calor para o ambiente.

No entanto, em temperaturas muito altas, especialmente quando também está úmido, o mecanismo de resfriamento do suor pode se tornar ineficaz, levando ao super-aquecimento corporal, insolação e possíveis  danos aos órgãos.

"Quando estamos expostos a temperaturas mais elevadas, ocorrem adaptações no nosso corpo. A frequência  cardíaca aumenta como um mecanismo compensatório, assim como a pressão arterial", explica Lucas Albanaz,  clínico geral, coordenador da clínica médica do Hospital Santa Lúcia, de Brasília, e mestre em ciências médicas. 

Outro risco, alerta o médico, é a desidratação devido ao aumento da sudorese.

A depender da temperatura, complementa o médico Alexander Daudt, os sinais vão de câimbra (por falta de eletrólitos, eliminados no suor), a sede intensa e fadiga.

"Outros sintomas mais graves, como tontura, náuseas ou vômitos também podem aparecer. Se a pessoa não conseguir aliviar esse calor, o quadro pode evoluir para choque térmico, com confusão mental, convulsões, e seguindo para a falência de múltiplos órgãos e óbito", explica ele, que é coordenador do Núcleo de Medicina de  Estilo de Vida do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre.

De acordo com o relatório do The Lancet, nos últimos 20 anos o aumento da mortalidade relacionado com o  calor excessivo em pessoas com mais de 65 anos aumentou em 53,7%.

Apenas na Europa, em 2022, ocorreram 61.672 mortes atribuíveis ao calor entre 30 de maio e 4 de setembro de 2022, segundo uma análise recente publicada na Nature Medicine.

Os riscos são maiores para pessoas com comorbidades, pessoas idosas, especialmente aquelas com saúde fragilizada, crianças (por ainda estarem com o organismo em formação), trabalhadores que precisam se expor  ao sol (como vendedores ambulantes), e aqueles que fazem uso de medicações que por algum motivo os tornem mais vulneráveis ao calor.

"É o caso de pacientes que tomam remédios diuréticos, por exemplo. Eles naturalmente já perdem mais água, e precisam de cuidado extra com hidratação", aponta Daudt.

(https://www.bbc.com/portuguese/articles/cw02gy1jeelo adaptado)
Em relação as informações do texto é INCORRETO afirmar que:
Alternativas
Q3179709 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

O que acontece quando o corpo é exposto a temperaturas extremas

Quando o corpo está em estresse térmico, ou seja, é exposto a temperaturas extremas, ele passa por uma série  de adaptações fisiológicas para regular a temperatura interna.

No caso da exposição ao calor, primeira reação do organismo é dissipar calor através do suor e da dilatação dos vasos sanguíneos periféricos para liberar calor para o ambiente.

No entanto, em temperaturas muito altas, especialmente quando também está úmido, o mecanismo de resfriamento do suor pode se tornar ineficaz, levando ao super-aquecimento corporal, insolação e possíveis  danos aos órgãos.

"Quando estamos expostos a temperaturas mais elevadas, ocorrem adaptações no nosso corpo. A frequência  cardíaca aumenta como um mecanismo compensatório, assim como a pressão arterial", explica Lucas Albanaz,  clínico geral, coordenador da clínica médica do Hospital Santa Lúcia, de Brasília, e mestre em ciências médicas. 

Outro risco, alerta o médico, é a desidratação devido ao aumento da sudorese.

A depender da temperatura, complementa o médico Alexander Daudt, os sinais vão de câimbra (por falta de eletrólitos, eliminados no suor), a sede intensa e fadiga.

"Outros sintomas mais graves, como tontura, náuseas ou vômitos também podem aparecer. Se a pessoa não conseguir aliviar esse calor, o quadro pode evoluir para choque térmico, com confusão mental, convulsões, e seguindo para a falência de múltiplos órgãos e óbito", explica ele, que é coordenador do Núcleo de Medicina de  Estilo de Vida do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre.

De acordo com o relatório do The Lancet, nos últimos 20 anos o aumento da mortalidade relacionado com o  calor excessivo em pessoas com mais de 65 anos aumentou em 53,7%.

Apenas na Europa, em 2022, ocorreram 61.672 mortes atribuíveis ao calor entre 30 de maio e 4 de setembro de 2022, segundo uma análise recente publicada na Nature Medicine.

Os riscos são maiores para pessoas com comorbidades, pessoas idosas, especialmente aquelas com saúde fragilizada, crianças (por ainda estarem com o organismo em formação), trabalhadores que precisam se expor  ao sol (como vendedores ambulantes), e aqueles que fazem uso de medicações que por algum motivo os tornem mais vulneráveis ao calor.

"É o caso de pacientes que tomam remédios diuréticos, por exemplo. Eles naturalmente já perdem mais água, e precisam de cuidado extra com hidratação", aponta Daudt.

(https://www.bbc.com/portuguese/articles/cw02gy1jeelo adaptado)
Em relação às regras de acentuação e às classes gramaticais, marque com V(verdadeiro) ou com F(falso) para as  afirmativas abaixo:
(__) Tem o mesmo plural que 'adaptações', o substantivo 'cidadão'.
(__) Em 'saúde fragilizada' , 'fragilizada' é um substantivo no feminino, assim como 'fragilidade'.
(__)  'térmicos' e 'diuréticos' são proparoxítonas.
(__) 'saúde' é paroxítona , assim como 'macio'.
(__) 'remédios' tem a mesma regra de acentuação que 'diárias'.
(__) 'reação' tem o mesmo plural que 'alemão'.
A alternativa que preenche os espaços CORRETAMENTE é:
Alternativas
Respostas
261: B
262: C
263: D
264: D
265: C
266: D
267: D
268: B
269: B
270: A
271: A
272: B
273: D
274: C
275: C
276: D
277: A
278: A
279: A
280: B