Questões de Português para Concurso

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Q2798530 Português

Para responder às questões de 1 a 5, leia o texto abaixo.

Por que os alunos abandonam as bibliotecas conforme crescem?


BIA REIS


Levantamento do Todos pela Educação mostra que porcentual de alunos que nunca ou quase nunca utiliza a biblioteca escolar salta de 18,5% para 35,1% do 5º para o 9º ano do ensino fundamental


O hábito da leitura é um prazer a ser descoberto e conquistado – e não melhor fase para adquiri-lo do que a infância e a adolescência. Parte das crianças tem o privilégio de ter pais leitores, livros em casa e muito estímulo. Mas, infelizmente, essa não é a realidade de todas. Por isso as bibliotecas escolares e comunitárias são tão importantes.

Apesar da importância, nem todas as escolas conseguem fazer um bom uso desse equipamento – que não é apenas uma sala com livros e deve dialogar com o projeto pedagógico da instituição. Levantamento feito pelo movimento Todos pela Educação para o Observatório do Plano Nacional de Educação (PNE), com dados da Prova Brasil 2011, mostram que o porcentual de alunos da rede pública que nunca ou quase nunca utilizam a biblioteca de sua escola salta de 18,5% para 35,1% do 5o para o 9o ano do ensino fundamental no País. Em contrapartida, o número de estudantes que sempre ou quase sempre usa a biblioteca despenca de 57,4% para 29,9%, entre as mesmas séries.

Outro dado também chama a atenção: o porcentual de professores que leva seus alunos para a biblioteca para “momentos de leitura literária e estudos em geral”. A taxa cai de 40,1% entre professores do 5o ano para 23% entre os do 9o.

Alejandra Meraz Velasco, gerente técnica do Todos pela Educação e responsável pela coordenação do Observatório do PNE, afirma que a biblioteca costuma ser mais utilizada como recurso pedagógico no fundamental 1 e, nesse período, as escolas não estão conseguindo desenvolver a capacidade de pesquisa e de leitura autônoma dos alunos.

Para Alejandra, a estrutura das duas etapas de ensino é diferente e também pode explicar, em parte, a questão. “No fundamental 1 há um professor regente (ou polivalente), que utiliza recursos mais lúdicos para ensinar. No fundamental 2, a estrutura já é mais parecida com o ensino médio, e o professor fica mais limitado à sua disciplina”, afirma.

Integrante do Movimento Brasil Literário (MBL), a coordenadora da rede de bibliotecas públicas da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte, Fabíola Farias, também chama a atenção para o papel do professor. “Na educação infantil e no ensino fundamental, o aluno é levado pelo professor à biblioteca para desenvolver uma série de projetos. Mas, quando não há uma ação propositiva em torno do livro e da leitura literária, o estudante não assimila e depois abandona a biblioteca.”

O desafio tanto das bibliotecas escolares como das comunitárias, afirma Fabíola, é mostrar às crianças e aos adolescentes que nesses espaços estão parte da produção escrita da humanidade.

Castigo. O levantamento do Todos pela Educação retrata ainda que 3% dos professores do 9o ano do fundamental costumam mandar para a biblioteca os alunos que atrapalham as aulas, contra 1% do 5o ano. O porcentual não é alto, mas deveria ser menor ainda. Para Alejandra, a mensagem é contraditória. “Faz o aluno associar a biblioteca à uma experiência desagradável”. “O próprio professor muitas vezes não compreende o espaço da biblioteca, não tem o valor da leitura constituído”, diz Fabíola.


(Disponível em estadao.com.br)

A respeito da concordância verbal em "O desafio [...] é mostrar às crianças e aos adolescentes que nesses espaços estão parte da produção escrita da humanidade.", pode-se afirmar corretamente que:

Alternativas
Q2798527 Português

Para responder às questões de 1 a 5, leia o texto abaixo.

Por que os alunos abandonam as bibliotecas conforme crescem?


BIA REIS


Levantamento do Todos pela Educação mostra que porcentual de alunos que nunca ou quase nunca utiliza a biblioteca escolar salta de 18,5% para 35,1% do 5º para o 9º ano do ensino fundamental


O hábito da leitura é um prazer a ser descoberto e conquistado – e não melhor fase para adquiri-lo do que a infância e a adolescência. Parte das crianças tem o privilégio de ter pais leitores, livros em casa e muito estímulo. Mas, infelizmente, essa não é a realidade de todas. Por isso as bibliotecas escolares e comunitárias são tão importantes.

Apesar da importância, nem todas as escolas conseguem fazer um bom uso desse equipamento – que não é apenas uma sala com livros e deve dialogar com o projeto pedagógico da instituição. Levantamento feito pelo movimento Todos pela Educação para o Observatório do Plano Nacional de Educação (PNE), com dados da Prova Brasil 2011, mostram que o porcentual de alunos da rede pública que nunca ou quase nunca utilizam a biblioteca de sua escola salta de 18,5% para 35,1% do 5o para o 9o ano do ensino fundamental no País. Em contrapartida, o número de estudantes que sempre ou quase sempre usa a biblioteca despenca de 57,4% para 29,9%, entre as mesmas séries.

Outro dado também chama a atenção: o porcentual de professores que leva seus alunos para a biblioteca para “momentos de leitura literária e estudos em geral”. A taxa cai de 40,1% entre professores do 5o ano para 23% entre os do 9o.

Alejandra Meraz Velasco, gerente técnica do Todos pela Educação e responsável pela coordenação do Observatório do PNE, afirma que a biblioteca costuma ser mais utilizada como recurso pedagógico no fundamental 1 e, nesse período, as escolas não estão conseguindo desenvolver a capacidade de pesquisa e de leitura autônoma dos alunos.

Para Alejandra, a estrutura das duas etapas de ensino é diferente e também pode explicar, em parte, a questão. “No fundamental 1 há um professor regente (ou polivalente), que utiliza recursos mais lúdicos para ensinar. No fundamental 2, a estrutura já é mais parecida com o ensino médio, e o professor fica mais limitado à sua disciplina”, afirma.

Integrante do Movimento Brasil Literário (MBL), a coordenadora da rede de bibliotecas públicas da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte, Fabíola Farias, também chama a atenção para o papel do professor. “Na educação infantil e no ensino fundamental, o aluno é levado pelo professor à biblioteca para desenvolver uma série de projetos. Mas, quando não há uma ação propositiva em torno do livro e da leitura literária, o estudante não assimila e depois abandona a biblioteca.”

O desafio tanto das bibliotecas escolares como das comunitárias, afirma Fabíola, é mostrar às crianças e aos adolescentes que nesses espaços estão parte da produção escrita da humanidade.

Castigo. O levantamento do Todos pela Educação retrata ainda que 3% dos professores do 9o ano do fundamental costumam mandar para a biblioteca os alunos que atrapalham as aulas, contra 1% do 5o ano. O porcentual não é alto, mas deveria ser menor ainda. Para Alejandra, a mensagem é contraditória. “Faz o aluno associar a biblioteca à uma experiência desagradável”. “O próprio professor muitas vezes não compreende o espaço da biblioteca, não tem o valor da leitura constituído”, diz Fabíola.


(Disponível em estadao.com.br)

Observe as quatro ocorrências do sinal indicativo de crase listadas abaixo, todas retiradas do texto.


I. o professor fica mais limitado à sua disciplina

II. o aluno é levado pelo professor à biblioteca

III. mostrar às crianças e aos adolescentes que nesses espaços estão parte da produção escrita da humanidade

IV. Faz o aluno associar a biblioteca à uma experiência desagradável


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Q2798518 Português

Para responder às questões de 1 a 5, leia o texto abaixo.

Por que os alunos abandonam as bibliotecas conforme crescem?


BIA REIS


Levantamento do Todos pela Educação mostra que porcentual de alunos que nunca ou quase nunca utiliza a biblioteca escolar salta de 18,5% para 35,1% do 5º para o 9º ano do ensino fundamental


O hábito da leitura é um prazer a ser descoberto e conquistado – e não melhor fase para adquiri-lo do que a infância e a adolescência. Parte das crianças tem o privilégio de ter pais leitores, livros em casa e muito estímulo. Mas, infelizmente, essa não é a realidade de todas. Por isso as bibliotecas escolares e comunitárias são tão importantes.

Apesar da importância, nem todas as escolas conseguem fazer um bom uso desse equipamento – que não é apenas uma sala com livros e deve dialogar com o projeto pedagógico da instituição. Levantamento feito pelo movimento Todos pela Educação para o Observatório do Plano Nacional de Educação (PNE), com dados da Prova Brasil 2011, mostram que o porcentual de alunos da rede pública que nunca ou quase nunca utilizam a biblioteca de sua escola salta de 18,5% para 35,1% do 5o para o 9o ano do ensino fundamental no País. Em contrapartida, o número de estudantes que sempre ou quase sempre usa a biblioteca despenca de 57,4% para 29,9%, entre as mesmas séries.

Outro dado também chama a atenção: o porcentual de professores que leva seus alunos para a biblioteca para “momentos de leitura literária e estudos em geral”. A taxa cai de 40,1% entre professores do 5o ano para 23% entre os do 9o.

Alejandra Meraz Velasco, gerente técnica do Todos pela Educação e responsável pela coordenação do Observatório do PNE, afirma que a biblioteca costuma ser mais utilizada como recurso pedagógico no fundamental 1 e, nesse período, as escolas não estão conseguindo desenvolver a capacidade de pesquisa e de leitura autônoma dos alunos.

Para Alejandra, a estrutura das duas etapas de ensino é diferente e também pode explicar, em parte, a questão. “No fundamental 1 há um professor regente (ou polivalente), que utiliza recursos mais lúdicos para ensinar. No fundamental 2, a estrutura já é mais parecida com o ensino médio, e o professor fica mais limitado à sua disciplina”, afirma.

Integrante do Movimento Brasil Literário (MBL), a coordenadora da rede de bibliotecas públicas da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte, Fabíola Farias, também chama a atenção para o papel do professor. “Na educação infantil e no ensino fundamental, o aluno é levado pelo professor à biblioteca para desenvolver uma série de projetos. Mas, quando não há uma ação propositiva em torno do livro e da leitura literária, o estudante não assimila e depois abandona a biblioteca.”

O desafio tanto das bibliotecas escolares como das comunitárias, afirma Fabíola, é mostrar às crianças e aos adolescentes que nesses espaços estão parte da produção escrita da humanidade.

Castigo. O levantamento do Todos pela Educação retrata ainda que 3% dos professores do 9o ano do fundamental costumam mandar para a biblioteca os alunos que atrapalham as aulas, contra 1% do 5o ano. O porcentual não é alto, mas deveria ser menor ainda. Para Alejandra, a mensagem é contraditória. “Faz o aluno associar a biblioteca à uma experiência desagradável”. “O próprio professor muitas vezes não compreende o espaço da biblioteca, não tem o valor da leitura constituído”, diz Fabíola.


(Disponível em estadao.com.br)

Releia esta passagem do texto:


“Levantamento feito pelo movimento Todos pela Educação para o Observatório do Plano Nacional de Educação (PNE), com dados da Prova Brasil 2011, mostram que o porcentual de alunos da rede pública que nunca ou quase nunca utilizam a biblioteca de sua escola salta de 18,5% para 35,1% do 5o para o 9o ano do ensino fundamental no País.”


Agora, assinale a alternativa que contenha análises corretas.

Alternativas
Q2798512 Português

Para responder às questões de 1 a 5, leia o texto abaixo.

Por que os alunos abandonam as bibliotecas conforme crescem?


BIA REIS


Levantamento do Todos pela Educação mostra que porcentual de alunos que nunca ou quase nunca utiliza a biblioteca escolar salta de 18,5% para 35,1% do 5º para o 9º ano do ensino fundamental


O hábito da leitura é um prazer a ser descoberto e conquistado – e não melhor fase para adquiri-lo do que a infância e a adolescência. Parte das crianças tem o privilégio de ter pais leitores, livros em casa e muito estímulo. Mas, infelizmente, essa não é a realidade de todas. Por isso as bibliotecas escolares e comunitárias são tão importantes.

Apesar da importância, nem todas as escolas conseguem fazer um bom uso desse equipamento – que não é apenas uma sala com livros e deve dialogar com o projeto pedagógico da instituição. Levantamento feito pelo movimento Todos pela Educação para o Observatório do Plano Nacional de Educação (PNE), com dados da Prova Brasil 2011, mostram que o porcentual de alunos da rede pública que nunca ou quase nunca utilizam a biblioteca de sua escola salta de 18,5% para 35,1% do 5o para o 9o ano do ensino fundamental no País. Em contrapartida, o número de estudantes que sempre ou quase sempre usa a biblioteca despenca de 57,4% para 29,9%, entre as mesmas séries.

Outro dado também chama a atenção: o porcentual de professores que leva seus alunos para a biblioteca para “momentos de leitura literária e estudos em geral”. A taxa cai de 40,1% entre professores do 5o ano para 23% entre os do 9o.

Alejandra Meraz Velasco, gerente técnica do Todos pela Educação e responsável pela coordenação do Observatório do PNE, afirma que a biblioteca costuma ser mais utilizada como recurso pedagógico no fundamental 1 e, nesse período, as escolas não estão conseguindo desenvolver a capacidade de pesquisa e de leitura autônoma dos alunos.

Para Alejandra, a estrutura das duas etapas de ensino é diferente e também pode explicar, em parte, a questão. “No fundamental 1 há um professor regente (ou polivalente), que utiliza recursos mais lúdicos para ensinar. No fundamental 2, a estrutura já é mais parecida com o ensino médio, e o professor fica mais limitado à sua disciplina”, afirma.

Integrante do Movimento Brasil Literário (MBL), a coordenadora da rede de bibliotecas públicas da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte, Fabíola Farias, também chama a atenção para o papel do professor. “Na educação infantil e no ensino fundamental, o aluno é levado pelo professor à biblioteca para desenvolver uma série de projetos. Mas, quando não há uma ação propositiva em torno do livro e da leitura literária, o estudante não assimila e depois abandona a biblioteca.”

O desafio tanto das bibliotecas escolares como das comunitárias, afirma Fabíola, é mostrar às crianças e aos adolescentes que nesses espaços estão parte da produção escrita da humanidade.

Castigo. O levantamento do Todos pela Educação retrata ainda que 3% dos professores do 9o ano do fundamental costumam mandar para a biblioteca os alunos que atrapalham as aulas, contra 1% do 5o ano. O porcentual não é alto, mas deveria ser menor ainda. Para Alejandra, a mensagem é contraditória. “Faz o aluno associar a biblioteca à uma experiência desagradável”. “O próprio professor muitas vezes não compreende o espaço da biblioteca, não tem o valor da leitura constituído”, diz Fabíola.


(Disponível em estadao.com.br)

A respeito do trecho "Parte das crianças tem o privilégio de ter pais leitores, livros em casa e muito estímulo.", analise as afirmações.


I. Seria obrigatório que se usasse o acento circunflexo sobre o "e" da forma "tem".

II. A forma verbal "tem" apresenta-se no singular, mas a concordância verbal também seria mantida com o uso da forma plural "têm".

III. A expressão "parte das crianças" justifica a possibilidade de se usar, corretamente, "tem" ou "têm".

IV. Há problema na grafia da palavra "privilégio".

V. O uso do acento em "estímulo" justifica-se pela mesma razão de "edícula".


Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Q2798271 Português

Texto para responder às questões de 01 a 14.


Uma velhinha


___Quem me dera um pouco de poesia, esta manhã, de simplicidade, ao menos para descrever a velhinha do Westfália! É uma velhinha dos seus setenta anos, que chega todos os dias ao Westfália (dez e meia, onze horas), e tudo daquele momento em diante começa a girar em torno dela. Tudo é para ela. Quem nunca antes a viu, chama o garçom e pergunta quem ela é. Saberá, então, que se trata de uma velhinha “de muito valor”, professora de inglês, francês e alemão, mas “uma grande criadora de casos”.

___Não é preciso perguntar de que espécie de casos, porque, um minuto depois, já a velhinha abre sua mala de James Bond, de onde retira, para começar, um copo de prata, em seguida, um guardanapo, com o qual começa a limpar o copo de prata, meticulosamente, por dentro e por fora. Volta à mala e sai lá de dentro com uma faca, um garfo e uma colher, também de prata. Por último o prato, a única peça que não é de prata. Enquanto asseia as “armas” com que vai comer, chama o garçom e manda que leve os talheres e a louça da casa. Um gesto soberbo de repulsa.

___O garçom (brasileiro) tenta dizer alguma coisa amável, mas ela repele, por considerar (tinha razão) a pronúncia defeituosa. E diz, em francês, que é uma pena aquele homem tentar dizer todo dia a mesma coisa e nunca acertar. Olha-nos e sorri, absolutamente certa de que seu espetáculo está agradando. Pede um filet recomenda que seja mais bem do que malpassado. Recomenda pressa, enquanto bebe dois copos de água mineral. Vem o filet e ela, num resmungo, manda voltar, porque está cru. Vai o filet, volta o filet e ela o devolve mais uma vez alegando que está assado demais. Vem um novo filet e ela resolve aceitar, mas, antes, faz com os ombros um protesto de resignação.

___Pela descrição, vocês irão supor que essa velhinha é insuportável. Uma chata. Mas não. É um encanto. Podia ser avó da Grace Kelly. Uma mulher que luta o tempo inteiro pelos seus gostos. Não negocia sua comodidade, seu conforto. Não confia nas louças e nos talheres daquele restaurante de aparência limpíssima. Paciência, traz de sua casa, lavados por ela, a louça, os talheres e o copo de prata. Um dia o garçom lhe dirá um palavrão? Não acredito. A velhinha tão bela e frágil por fora, magrinha como ela é, se a gente abrir, vai ver tem um homem dentro. Um homem solitário, que sabe o que quer e não cede “isso” de sua magnífica solidão.


(MARIA, Antônio. “Com Vocês, Antônio Maria”. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1964, p. 262.)

“Volta à mala e sai lá de dentro com uma faca..." (§ 2)


No fragmento acima, o acento indicativo da crase é de emprego obrigatório, pelas normas da língua culta. Das alterações feitas na redação do fragmento, é facultativo empregar o acento indicativo da crase em:

Alternativas
Respostas
1481: D
1482: E
1483: A
1484: C
1485: A