Questões de Concurso Sobre português

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Q2915936 Português

Sobre o texto 1, é correto afirmar, exceto:

Alternativas
Q2915916 Português

Texto I, para responder às questões de 1 a 3.


1 De acordo com o especialista em Ciências Sociais

Anderson Moraes de Castro e Silva, autor de Nos braços da

lei: o uso da violência negociada no interior das prisões, o

4 crime é uma criação social que varia de acordo com a

sociedade e o tempo.

Segundo ele, no Brasil colonial, a moral cristã tinha

7 um papel fundamental na tipificação das condutas delituosas.

As penas eram duras e permitiam o que hoje seria

considerado como verdadeiras aberrações, como a morte

10 pelo fogo, mutilações e queimaduras. “Naquele contexto,

inexistia uma ideia de proporcionalidade entre o delito e

sua punição. Heresias e blasfêmias podiam ser punidas com

13 maior rigor do que estupros, por exemplo”, revela.

Com a vinda da família real, em 1808, o crescimento

abrupto do índice de criminalidade escrava esteve associado

16 à necessidade de mão de obra gratuita para os

empreendimentos de urbanização da Corte. Em 1824, a

Constituição Imperial aboliu formalmente as penas cruéis,

19 bem como estabeleceu que as cadeias deviam ser seguras,

bem arejadas.

A partir de 1891, com a República, teoricamente

22 todos se tornaram iguais perante a lei, uma vez que não se

admitiam mais os privilégios de nascimento ou adquiridos. A

pena de prisão é legalmente instituída como o modelo

25 punitivo central do sistema de justiça criminal brasileiro.

Da colônia aos dias de hoje, porém, algumas

características dos punidos permanecem iguais: pobres,

28 negros, pouco escolarizados e cada vez mais jovens. “Assim,

a história da criminalidade brasileira, se vista pelo ângulo

daqueles que são formalmente punidos, é uma história de

31 domínio, segregação e exclusão social de um segmento

específico da sociedade”, diz Castro e Silva.

Silva critica o sistema prisional brasileiro. “Punimos,

34 preferencialmente, o ladrão e o pequeno comerciante de

drogas. Em um país onde a corrupção é endêmica, corruptos

e corruptores raramente são condenados à pena de prisão.”

37 Por outro lado, diz Silva, “Uma vez encarcerado, o indivíduo

estará submetido a condições inumanas de existência. Celas

superlotadas, insalubres e quentes. Caso não tenha

40 familiares que possam sustentá-lo na prisão, uma vez que

nem sempre o Estado fornece produtos básicos, como

sabonete e papel higiênico, o coordenado será duplamente

43 punido pelas prisões brasileiras."

Uma série de intervenções e de experiências

bem-sucedidas mostra que é possível modificar essa

46 realidade no país. A solução não é rápida e não existe

fórmula mágica. Mas é preciso agir rapidamente, antes que a

imagem de cordialidade peculiar ao Brasil se transforme em

49 uma mancha vermelha de sangue e ódio.


Internet: <www.indicadorjuridico.com.br>(com adaptações).

A respeito do texto I, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Q2915863 Português

Assinale a alternativa em que as três palavras são acentuadas graficamente pela mesma razão.

Alternativas
Q2915861 Português

Sobre o emprego das aspas nos termos “nossos” e “deles” em “[...] só é proibido matar os ‘nossos’ inocentes, [...] não os inocentes ‘deles’.” (17º§), é correto afirmar que foram usadas com a finalidade de

Alternativas
Q2915859 Português

Em “[...] esses conflitos, que resultaram muitas vezes em guerras religiosas, [...]” (9º§), o verbo flexionado no mesmo tempo e modo que o destacado está em:

Alternativas
Q2915857 Português

Em “[...] com nosso pensamento inventamos os valores que constituem a nossa humanidade, [...]” (2º§), o verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o destacado está empregado em:

Alternativas
Q2915856 Português

A expressão “esse fenômeno”, que inicia o 12º§, refere-se

Alternativas
Ano: 2012 Banca: FEPESE Órgão: UFFS Prova: FEPESE - 2012 - UFFS - Revisor de Texto |
Q2915852 Português

Leia o excerto extraído do texto de Verissimo e o comentário abaixo. Em seguida, identifique as afirmativas como verdadeiras ( V ) e falsas ( F ).

“Todo escritor convive com um terror permanente: o do erro de revisão.

” Para evitar “o terror permanente do escritor”, ou seja, para revisar com segurança, o revisor deve levar em conta alguns fatores:

( ) o tipo e o nível de linguagem em que o texto está escrito.

( ) a adequação da linguagem ao objetivo do texto e ao leitor.

( ) a adequação dos conhecimentos veiculados pelo texto ao nível de conhecimentos de base do leitor a quem ele se destina, de modo que seja mantido o equilíbrio entre o “dado” e o “novo”.

( ) a presença da linguagem plurissignificativa no texto literário.

( ) a variação linguística, a complexidade, a preponderância de conotação que caracterizam o texto técnico.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Q2915851 Português

Observe o emprego dos sinais de pontuação usados nos seguintes trechos.


I. “[...] uma das expressões mais irracionais da intolerância religiosa: o terrorismo islâmico, [...]” (13º§)

II. “[...] na opinião dos promotores de tais atentados - que matam sobretudo inocentes - [...]” (17º§)


De acordo com o contexto, eles foram usados para


Alternativas
Q2915849 Português

A palavra “que” destacada no período “[...] porque é o único animal que se pergunta por que nasceu, [...]” (4º§) desempenha uma função morfossintática DIFERENTE em

Alternativas
Q2915843 Português

Segundo o articulista, a agressão e a guerra representam

Alternativas
Q2915833 Português

As palavras destacadas em “Pode ser que me engane, mas a impressão que tenho é de que o homem, por ser essencialmente os seus valores, tem que afirmá-los perante o outro e obter dele sua aceitação. Se o outro não os aceita, sente-se negado em sua própria existência. Daí por que, a tendência, em certos casos, é levá-lo a aceitá-los por bem ou por mal.” (7º§) referem-se, respectivamente, a

Alternativas
Q2915824 Português

Releia os seguintes trechos do texto.


I. “É que, por serem inventados, variam de uma comunidade humana para outra, gerando muitas vezes conflitos insuperáveis.” (6º§)

II. “As diversas concepções filosóficas, religiosas, estéticas e políticas podem levar os homens a divergências insuperáveis e até mesmo a conflitos mortais.” (6º§)


Entre eles, revela-se uma relação semântica de


Alternativas
Q2915813 Português

A variação de costumes, de crenças, de comportamentos e, sobretudo, de valores é apontada pelo articulista como

Alternativas
Q2915799 Português

No trecho “O homem deixou de viver na natureza para viver na cidade que foi criada por ele.” (5º§), a forma verbal resultante da transposição da frase anterior para voz ativa é

Alternativas
Q2915795 Português

Em “Isso, no plano material.” (4º§), a palavra destacada retoma o(a)

Alternativas
Q2915791 Português

Releia o seguinte trecho do artigo, no qual a relação lógico-discursiva estabelecida pelas informações está implícita: “Se somos seres culturais, se pensamos e com nosso pensamento inventamos os valores que constituem a nossa humanidade, diferimos dos outros animais, que se atêm a sua animalidade e agem conforme suas necessidades vitais imediatas.” (2º§). Assinale a alternativa em que a palavra destacada explicita adequadamente essa relação de sentido.

Alternativas
Q2915651 Português

Texto


Fora de foco


Deve‐se ao desenvolvimento de remédios e terapias, a partir de experimentos científicos em laboratórios com o uso de animais, parcela considerável do exponencial aumento da expectativa e da qualidade de vida em todo o mundo. É extensa a lista de doenças que, tidas como incuráveis até o início do século passado e que levavam à morte prematura ou provocavam sequelas irreversíveis, hoje podem ser combatidas com quase absoluta perspectiva de cura.

Embora, por óbvio, o homem ainda seja vítima de diversos tipos de moléstias para as quais a medicina ainda não encontrou lenitivos, a descoberta em alta escala de novos medicamentos, particularmente no último século, legou à Humanidade doses substanciais de fármacos, de tal forma que se tornou impensável viver sem eles à disposição em hospitais, clínicas e farmácias.

A legítima busca do homem por descobertas que o desassombrem do fantasma de doenças que podem ser combatidas com remédios e, em última instância, pelo aumento da expectativa de vida está na base da discussão sobre o emprego de animais em experimentos científicos. Usá‐los ou não é um falso dilema, a começar pelo fato de que, se não todos, mas grande parte daqueles que combatem o emprego de cobaias em laboratórios em algum momento já se beneficiou da prescrição de medicamentos que não teriam sido desenvolvidos sem os experimentos nas salas de pesquisa.

É inegável que a opção pelo emprego de animais no desenvolvimento de fármacos implica uma discussão ética. Mas a questão não é se o homem deve ou não recorrer a cobaias; cientistas de todo o mundo, inclusive de países com pesquisas e indústria farmacêutica mais avançadas que o Brasil, são unânimes em considerar que a ciência ainda não pode prescindir totalmente dos testes com organismos vivos, em razão da impossibilidade de se reproduzir em laboratório toda a complexidade das cadeias de células. A discussão que cabe é em relação à escala do uso de animais, ou seja, até que ponto eles podem ser substituídos por meios de pesquisas artificiais, e que protocolo seguir para que, a eles recorrendo, lhes seja garantido o pressuposto da redução (ou mesmo eliminação) do sofrimento físico.


(O Globo, 21/11/2013)

Nas alternativas abaixo foram colocadas algumas palavras do texto acompanhadas de definições do dicionário. Assinale a alternativa em que a definição dada não corresponde ao termo selecionado.

Alternativas
Q2915650 Português

Texto


Fora de foco


Deve‐se ao desenvolvimento de remédios e terapias, a partir de experimentos científicos em laboratórios com o uso de animais, parcela considerável do exponencial aumento da expectativa e da qualidade de vida em todo o mundo. É extensa a lista de doenças que, tidas como incuráveis até o início do século passado e que levavam à morte prematura ou provocavam sequelas irreversíveis, hoje podem ser combatidas com quase absoluta perspectiva de cura.

Embora, por óbvio, o homem ainda seja vítima de diversos tipos de moléstias para as quais a medicina ainda não encontrou lenitivos, a descoberta em alta escala de novos medicamentos, particularmente no último século, legou à Humanidade doses substanciais de fármacos, de tal forma que se tornou impensável viver sem eles à disposição em hospitais, clínicas e farmácias.

A legítima busca do homem por descobertas que o desassombrem do fantasma de doenças que podem ser combatidas com remédios e, em última instância, pelo aumento da expectativa de vida está na base da discussão sobre o emprego de animais em experimentos científicos. Usá‐los ou não é um falso dilema, a começar pelo fato de que, se não todos, mas grande parte daqueles que combatem o emprego de cobaias em laboratórios em algum momento já se beneficiou da prescrição de medicamentos que não teriam sido desenvolvidos sem os experimentos nas salas de pesquisa.

É inegável que a opção pelo emprego de animais no desenvolvimento de fármacos implica uma discussão ética. Mas a questão não é se o homem deve ou não recorrer a cobaias; cientistas de todo o mundo, inclusive de países com pesquisas e indústria farmacêutica mais avançadas que o Brasil, são unânimes em considerar que a ciência ainda não pode prescindir totalmente dos testes com organismos vivos, em razão da impossibilidade de se reproduzir em laboratório toda a complexidade das cadeias de células. A discussão que cabe é em relação à escala do uso de animais, ou seja, até que ponto eles podem ser substituídos por meios de pesquisas artificiais, e que protocolo seguir para que, a eles recorrendo, lhes seja garantido o pressuposto da redução (ou mesmo eliminação) do sofrimento físico.


(O Globo, 21/11/2013)

“Deve‐se ao desenvolvimento de remédios e terapias...” ; o outro segmento do texto em que o vocábulo se apresenta o mesmo valor que no caso destacado é

Alternativas
Q2915648 Português

Texto


Fora de foco


Deve‐se ao desenvolvimento de remédios e terapias, a partir de experimentos científicos em laboratórios com o uso de animais, parcela considerável do exponencial aumento da expectativa e da qualidade de vida em todo o mundo. É extensa a lista de doenças que, tidas como incuráveis até o início do século passado e que levavam à morte prematura ou provocavam sequelas irreversíveis, hoje podem ser combatidas com quase absoluta perspectiva de cura.

Embora, por óbvio, o homem ainda seja vítima de diversos tipos de moléstias para as quais a medicina ainda não encontrou lenitivos, a descoberta em alta escala de novos medicamentos, particularmente no último século, legou à Humanidade doses substanciais de fármacos, de tal forma que se tornou impensável viver sem eles à disposição em hospitais, clínicas e farmácias.

A legítima busca do homem por descobertas que o desassombrem do fantasma de doenças que podem ser combatidas com remédios e, em última instância, pelo aumento da expectativa de vida está na base da discussão sobre o emprego de animais em experimentos científicos. Usá‐los ou não é um falso dilema, a começar pelo fato de que, se não todos, mas grande parte daqueles que combatem o emprego de cobaias em laboratórios em algum momento já se beneficiou da prescrição de medicamentos que não teriam sido desenvolvidos sem os experimentos nas salas de pesquisa.

É inegável que a opção pelo emprego de animais no desenvolvimento de fármacos implica uma discussão ética. Mas a questão não é se o homem deve ou não recorrer a cobaias; cientistas de todo o mundo, inclusive de países com pesquisas e indústria farmacêutica mais avançadas que o Brasil, são unânimes em considerar que a ciência ainda não pode prescindir totalmente dos testes com organismos vivos, em razão da impossibilidade de se reproduzir em laboratório toda a complexidade das cadeias de células. A discussão que cabe é em relação à escala do uso de animais, ou seja, até que ponto eles podem ser substituídos por meios de pesquisas artificiais, e que protocolo seguir para que, a eles recorrendo, lhes seja garantido o pressuposto da redução (ou mesmo eliminação) do sofrimento físico.


(O Globo, 21/11/2013)

O texto lido é, quanto ao gênero textual, classificado como

Alternativas
Respostas
10621: B
10622: E
10623: E
10624: B
10625: E
10626: E
10627: E
10628: A
10629: E
10630: A
10631: C
10632: B
10633: B
10634: A
10635: B
10636: D
10637: C
10638: C
10639: E
10640: D