Questões de Concurso Sobre português
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Assinale a alternativa cuja palavra destacada está corretamente identificada entre parênteses.
A alternativa em que todas as palavras devem ser acentuadas é
A alternativa cuja palavra está corretamente separada em sílabas é
A aternativa em que todas as palavras estão corretamente grafadas é
Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.
Texto 1
Dia e noite em frente ao monitor
um desfile de informação
sobre o teclado meus dedos escravizados
ombros cansados, olhos fixos
mente viajando sem notar
O som do cooler em minha mente
a estática a minha frente
ao meu redor nada muda
sensação de desconforto em meu coração
minha alma clama por liberdade.
Não há felicidade numa vida assim
mas algo em mim se satisfaz com isso
não sei o que é, mas preciso de tudo isso
muitos não acreditam, outros criticam, nem ligo
Rezo para que tais dias acabem
Mas também para que eu possa
continuar em contato com a tecnologia
da qual vivo e na qual me desenvolvo
já nem sei mais.
Sigo em frente, sentado nesta cadeira
seja em casa ou no escritório
sem saber se é o caminho certo
mas sei que é o meu caminho
sei que é o que faço de melhor.
(http://williamwmj. blogspot.com/2008/06/poesia-sobre-informtica.html)
O eu autor no poema se mostra contraditório: na mesma medida que se angustia com o tempo que passa diante do computador, também aponta a importância do trabalho tecnológico que desenvolve. Assinale a alternativa em que os versos transcritos do poema justificam a contradição enunciada na afirmação anterior.
As questão refere-se ao trecho reproduzido a seguir.
“Existe também o lado útil da ciência, ligado diretamente a aplicações
tecnológicas, em que novos materiais e novas tecnologias são postos a
serviço da criação de produtos e da melhoria da qualidade de vida das
pessoas. Mas dado que a preparação para a carreira é longa — depois da
graduação ainda tem a pós com bolsas bem baixas — sem a paixão fica
difícil ver a utilidade da ciência como a única motivação. [...]” [linhas 36 a
40]
Sobre a linguagem empregada no texto, o uso da primeira pessoa do singular, pelo autor, justifica-se,
As questão refere-se ao trecho reproduzido a seguir.
“Existe também o lado útil da ciência, ligado diretamente a aplicações
tecnológicas, em que novos materiais e novas tecnologias são postos a
serviço da criação de produtos e da melhoria da qualidade de vida das
pessoas. Mas dado que a preparação para a carreira é longa — depois da
graduação ainda tem a pós com bolsas bem baixas — sem a paixão fica
difícil ver a utilidade da ciência como a única motivação. [...]” [linhas 36 a
40]
O emprego da palavra também sinaliza
As questão refere-se ao trecho reproduzido a seguir.
“Existe também o lado útil da ciência, ligado diretamente a aplicações
tecnológicas, em que novos materiais e novas tecnologias são postos a
serviço da criação de produtos e da melhoria da qualidade de vida das
pessoas. Mas dado que a preparação para a carreira é longa — depois da
graduação ainda tem a pós com bolsas bem baixas — sem a paixão fica
difícil ver a utilidade da ciência como a única motivação. [...]” [linhas 36 a
40]
Sobre as conjunções mas e dado que, é correto afirmar que
TEXTO 1
A concepção de que língua e gramática são uma coisa só deriva do fato de, ingenuamente, se acreditar que a língua é constituída de um único componente: a gramática. Por essa ótica, saber uma língua equivale a saber sua gramática; ou, por outro lado, saber a gramática de uma língua equivale a dominar totalmente essa língua. É o que se revela, por exemplo, na fala das pessoas quando dizem que “alguém não sabe falar”. Na verdade, essas pessoas estão querendo dizer que esse alguém “não sabe falar de acordo com a gramática da suposta norma culta”. Para essas pessoas, língua e gramática se equivalem. Uma esgota totalmente a outra. Uma preenche inteiramente a outra. Nenhuma é mais que a outra. Na mesma linha de raciocínio, consolida-se a crença de que o estudo de uma língua é o estudo de sua gramática.
Ora, a língua, por ser uma atividade interativa, direcionada para a comunicação social, supõe outros componentes além da gramática, todos relevantes, cada um constitutivo à sua maneira e em interação com os outros. De maneira que uma língua é uma entidade complexa, um conjunto de subsistemas que se integram e se interdependem irremediavelmente.
Uma língua é constituída de dois componentes: um léxico – ou o conjunto de palavras, o vocabulário; e uma gramática – que inclui as regras para se construir palavras e sentenças da língua. Ocorre que esses dois componentes estão em íntima inter-relação; estão em permanente entrecruzamento; tanto que o componente da gramática inclui regras que especificam a criação de novas unidades do léxico ou sua adaptação às especificidades morfológicas da língua, pela mobilização de seu estoque de radicais, prefixos e sufixos.
Mas ocorre, ainda, que uma língua é mais que um sistema em potencial, em disponibilidade. Supõe um uso, supõe uma atualização concreta – datada e situada – em interações complexas que, necessariamente, compreendem: a composição de textos e uma situação de interação (que inclui normas sociais de atuação). Dessa forma, a língua apresenta mais de um componente, e seu uso está sujeito a diferentes tipos de regras e normas. Restringir-se, pois, à sua gramática é limitar-se a um de seus componentes apenas. É perder de vista sua totalidade e, portanto, falsear a compreensão de suas múltiplas determinações.
ANTUNES, Irandé. Muito além da gramática. São Paulo: Parábola, 2007, p.39-41. Adaptado
A apreensão das idéias defendidas no Texto 1 nos permite afirmar que sua autora:
"A Educação, direito de cada ume dever do Estado, será promovida e incentivada com a colaboração da família e da comunidade, __________ao pleno desenvolvimento da pessoa, ao seu compromisso com o repúdio a todas as formas de ___________ e __________" .
Assinale a alternativa cujas palavras completam correta e respectivamente os espaços do trecho anterior.
Considere a tira.
(Angeli, Folha de S.Paulo, 30.03.2013)
É correto afirmar que são descritos a partir do mesmo padrão lógico os personagens
As questões de 1 a 10 referem-se ao texto reproduzido a seguir.
Por que ser cientista?
Marcelo Gleiser
Essa é uma pergunta que escuto frequentemente, quando converso com jovens ainda
indecisos com relação a qual carreira seguir. Na verdade, o que vejo, e tenho certeza que
3 meus colegas confirmam isso, é que a maioria absoluta dos jovens não tem a menor ideia
do que significa ser um cientista ou como se constitui a carreira. Imagino que nem 5% da
população brasileira possa mencionar o nome de três (ou um?) cientistas brasileiros da
6 atualidade. A questão não é essa constatação, que é óbvia, mas o que podemos fazer para
mudar isso.
O primeiro obstáculo é o da invisibilidade. Se ninguém conhece um cientista, fora o que se
9 vê na TV ou no cinema, fica difícil contemplar a possibilidade de uma carreira em ciências.
Contraste isso com médicos, dentistas, professores e policiais, profissões que fazem parte
da vida dos jovens. Quando um jovem imagina um cientista, provavelmente pensa no
12 programa de TV "The Big Bang Theory", ou em uma foto do Einstein de língua de fora.
A solução é maior visibilidade: é ter cientistas visitando escolas públicas e particulares,
incluindo estudantes de pós-graduação que, na maioria absoluta, têm uma bolsa de
15 estudos do governo. Proponho que, como parte da bolsa, estudantes de mestrado e
doutorado devam fazer uma visita ao ano (ou mais se desejarem) a uma escola local para
conversar com as crianças sobre o seu trabalho de pesquisa e planos para suas carreiras.
18 Sugiro que seus orientadores façam o mesmo.
Sim, eu faço isso com muita frequência, tanto no Brasil quanto nos EUA. Pelo menos uma
visita ou palestra (às vezes via Skype) por mês. Não tira pedaço e é extremamente útil e
21 gratificante.
O segundo obstáculo é o estigma de nerd. Cientista é o cara bobão, o que não tem nenhum
amigo e por isso vira CDF. Grande bobagem. Tem cientista de todo jeito, e alguns são
24 nerds, como são alguns médicos, dentistas e policiais, e outros são "supercool", com suas
motocicletas, pranchas de surfe e sintetizadores. Tem nerd que é "cool". Tem cientista ateu
e religioso, flamenguista e corintiano, conservador e comunista. A comunidade é tão
27 variada quanto em qualquer outra profissão.
O terceiro obstáculo é o da motivação. Por que fazer ciência? Esse é o mais importante
deles, e o que requer mais cuidado. A primeira razão para se fazer ciência é ter uma paixão
30 declarada pela natureza, um desejo insaciável de desbravar os mistérios do mundo natural.
Essa visão, sem dúvida romântica, é essencial para muita gente: fazemos ciência porque
nenhuma outra profissão nos permite dedicar a vida a entender como funciona o mundo e
33 como nós humanos nos encaixamos no grande esquema cósmico. Mesmo que o que cada
um pode contribuir seja, na maioria dos casos, pouco, é o fazer parte desse processo de
busca que nos leva em frente.
36 Existe também o lado útil da ciência, ligado diretamente a aplicações tecnológicas, em que
novos materiais e novas tecnologias são postos a serviço da criação de produtos e da
melhoria da qualidade de vida das pessoas. Mas dado que a preparação para a carreira é
39 longa — depois da graduação ainda tem a pós com bolsas bem baixas — sem a paixão fica
difícil ver a utilidade da ciência como a única motivação. No meu caso, digo que faço
ciência porque não me consigo imaginar fazendo outra coisa que me faça tão feliz. Mesmo
42 com todas as barreiras da profissão, considero um privilégio poder pensar sobre o mundo.
E poder dividir com os outros o que vou aprendendo no caminho.
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser>. Acesso em: 15 out. 2013
O propósito comunicativo dominante no texto é
Leia o texto para responder às questões de números 15 a 17.
Férias na Ilha do Nanja
Meus amigos estão fazendo as malas, arrumando as malas nos seus carros, olhando o céu para verem que tempo faz, pensando nas suas estradas – barreiras, pedras soltas, fissuras* – sem falar em bandidos, milhões de bandidos entre as fissuras, as pedras soltas e as barreiras...
Meus amigos partem para as suas férias, cansados de tanto trabalho; de tanta luta com os motoristas da contramão; enfim, cansados, cansados de serem obrigados a viver numa grande cidade, isto que já está sendo a negação da própria vida.
E eu vou para a Ilha do Nanja.
Eu vou para a Ilha do Nanja para sair daqui. Passarei as férias lá, onde, à beira das lagoas verdes e azuis, o silêncio cresce como um bosque. Nem preciso fechar os olhos: já estou vendo os pescadores com suas barcas de sardinha, e a moça à janela a namorar um moço na outra janela de outra ilha.
(Cecília Meireles, O que se diz e o que se entende. Adaptado)
*fissuras: fendas, rachaduras
Ao descrever a Ilha do Nanja como um lugar onde, “à beira das lagoas verdes e azuis, o silêncio cresce como um bosque” (último parágrafo), a autora sugere que viajará para um lugar
Leia o texto para responder às questões de números 15 a 17.
Férias na Ilha do Nanja
Meus amigos estão fazendo as malas, arrumando as malas nos seus carros, olhando o céu para verem que tempo faz, pensando nas suas estradas – barreiras, pedras soltas, fissuras* – sem falar em bandidos, milhões de bandidos entre as fissuras, as pedras soltas e as barreiras...
Meus amigos partem para as suas férias, cansados de tanto trabalho; de tanta luta com os motoristas da contramão; enfim, cansados, cansados de serem obrigados a viver numa grande cidade, isto que já está sendo a negação da própria vida.
E eu vou para a Ilha do Nanja.
Eu vou para a Ilha do Nanja para sair daqui. Passarei as férias lá, onde, à beira das lagoas verdes e azuis, o silêncio cresce como um bosque. Nem preciso fechar os olhos: já estou vendo os pescadores com suas barcas de sardinha, e a moça à janela a namorar um moço na outra janela de outra ilha.
(Cecília Meireles, O que se diz e o que se entende. Adaptado)
*fissuras: fendas, rachaduras
De acordo com o texto, pode-se afirmar que, assim como seus amigos, a autora viaja para
Leia o texto para responder às questões de números 15 a 17.
Férias na Ilha do Nanja
Meus amigos estão fazendo as malas, arrumando as malas nos seus carros, olhando o céu para verem que tempo faz, pensando nas suas estradas – barreiras, pedras soltas, fissuras* – sem falar em bandidos, milhões de bandidos entre as fissuras, as pedras soltas e as barreiras...
Meus amigos partem para as suas férias, cansados de tanto trabalho; de tanta luta com os motoristas da contramão; enfim, cansados, cansados de serem obrigados a viver numa grande cidade, isto que já está sendo a negação da própria vida.
E eu vou para a Ilha do Nanja.
Eu vou para a Ilha do Nanja para sair daqui. Passarei as férias lá, onde, à beira das lagoas verdes e azuis, o silêncio cresce como um bosque. Nem preciso fechar os olhos: já estou vendo os pescadores com suas barcas de sardinha, e a moça à janela a namorar um moço na outra janela de outra ilha.
(Cecília Meireles, O que se diz e o que se entende. Adaptado)
*fissuras: fendas, rachaduras
No primeiro parágrafo, ao descrever a maneira como se preparam para suas férias, a autora mostra que seus amigos estão
Considere a charge, em que os juros são representados pelo símbolo de porcentagem, numa ponta da gangorra, e a inflação, pelo dragão, na outra ponta.
Para sua interpretação, não é necessário ter conhecimento de economia, basta atentar para a alternância entre juros e inflação sugerida pela gangorra.
(Alves, Folha de S.Paulo, 03.04.2013)
A charge sugere que
Leia o texto para responder às questões de números 09 a 11.
Médico alerta que uso de celular ao volante tem risco
Apesar dos inúmeros benefícios dos aplicativos, especialistas alertam para os riscos de se usar o celular ao volante.
“O motorista precisa de atenção, concentração, respostas motoras rápidas. Equipamentos como o celular prejudicam em muitos fatores”, diz Dirceu Rodrigues Alves Júnior, diretor da Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego).
Além do perigo, a prática é proibida pelo Código de Trânsito. Usar o celular rende multa de R$ 85,13 e 4 pontos na carteira de habilitação.
(André Monteiro, Folha de S.Paulo, 10.03.2013. Adaptado)
Observe a passagem do último parágrafo:
Além do perigo, a prática é proibida pelo Código de Trânsito. Usar o celular rende multa de R$ 85,13 e 4 pontos na carteira de habilitação.
Assinale a alternativa que apresenta uma afirmação condizente com as informações dessa passagem.
Leia o texto para responder às questões de números 09 a 11.
Médico alerta que uso de celular ao volante tem risco
Apesar dos inúmeros benefícios dos aplicativos, especialistas alertam para os riscos de se usar o celular ao volante.
“O motorista precisa de atenção, concentração, respostas motoras rápidas. Equipamentos como o celular prejudicam em muitos fatores”, diz Dirceu Rodrigues Alves Júnior, diretor da Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego).
Além do perigo, a prática é proibida pelo Código de Trânsito. Usar o celular rende multa de R$ 85,13 e 4 pontos na carteira de habilitação.
(André Monteiro, Folha de S.Paulo, 10.03.2013. Adaptado)
A partir das informações do segundo parágrafo, pode-se concluir que o uso do celular provoca, no motorista,
Texto II
Texto publicitário
Dizem que a vida é curta, mas não é verdade. A vida é longa para quem consegue viver pequenas felicidades. E essa tal felicidade anda por aí, disfarçada, como uma criança traquina brincando de esconde-esconde. Infelizmente às vezes não percebemos isso e passamos nossa existência colecionando nãos: a viagem que não fizemos, o presente que não demos, a festa à qual não fomos, o amor que não vivemos, o perfume que não sentimos. A vida é mais emocionante quando se é ator e não espectador, quando se é piloto e não passageiro, pássaro e não paisagem, cavaleiro e não montaria. E como ela é feita de instantes, não pode nem deve ser medida em anos ou meses, mas em minutos e segundos. Esta mensagem da Visa é um tributo ao tempo. Tanto àquele tempo que você soube aproveitar no passado quanto àquele tempo que você não vai desperdiçar no futuro. Porque a vida é agora.
(Revista Veja)
“Infelizmente às vezes não percebemos isso e passamos nossa existência colecionando nãos”; o sujeito “nós” das formas verbais sublinhadas é identificado como:
Texto II
Texto publicitário
Dizem que a vida é curta, mas não é verdade. A vida é longa para quem consegue viver pequenas felicidades. E essa tal felicidade anda por aí, disfarçada, como uma criança traquina brincando de esconde-esconde. Infelizmente às vezes não percebemos isso e passamos nossa existência colecionando nãos: a viagem que não fizemos, o presente que não demos, a festa à qual não fomos, o amor que não vivemos, o perfume que não sentimos. A vida é mais emocionante quando se é ator e não espectador, quando se é piloto e não passageiro, pássaro e não paisagem, cavaleiro e não montaria. E como ela é feita de instantes, não pode nem deve ser medida em anos ou meses, mas em minutos e segundos. Esta mensagem da Visa é um tributo ao tempo. Tanto àquele tempo que você soube aproveitar no passado quanto àquele tempo que você não vai desperdiçar no futuro. Porque a vida é agora.
(Revista Veja)
O texto do anúncio apresenta linguagem coloquial no seguinte segmento: