Questões de Concurso Sobre português

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Q2895353 Português

A geração de pais- avôs

Espremidos entre a infância dos filhos e a própria velhice

chegando, homens de 50 ou 60 anos com filhos pequenos

têm um grande desafio pela frente: envelhecer sem deixar

de ser jovem


Isabel Clemente


Eles tiveram filhos depois – ou bem depois – dos 45. Sentiam-se jovens. Não tinham dúvida a respeito disso, mas quando viram os filhos crescendo, vacilaram. O tempo começou a passar mais rápido. Voltaram a malhar para recuperar o vigor físico. Estão mais vaidosos. De uma hora para outra, incorporaram hábitos alimentares mais saudáveis. Precisam ter saúde, cabelos, músculos. Beber menos, dormir mais. Prometeram aos filhos viver muito. E em nome dessa promessa, desejam a eternidade. Como todos nós.

[...]Vencer a morte é um desejo humano, ainda que inconsciente. Uma utopia que nos move atrás de qualidade de vida, de cura para doenças, de antídotos para o sofrimento, de vitaminas para a beleza. São armas capazes de retardar o envelhecimento, nunca detê-lo. Envelhecer é um processo. A boa notícia é que a juventude é um estado de espírito que podemos cultivar.

Pesquei especialmente para vocês, que estão se achando velhos, que têm medo de morrer antes que o filho cresça, tenha título de eleitor ou dirija um carro, a melhor definição que conheço sobre juventude. Eu a encontrei no texto “Youth Mode: um estudo sobre a liberdade”, da Box1824, uma agência paulista especializada no tema jovens e em estratégias para se comunicar com eles.

“Juventude não é liberdade no sentido político. É uma emancipação do tédio, do previsível, da tradição. É atingir um potencial máximo: a habilidade de ser a pessoa que você quer ser. Trata-se da liberdade de escolher como se relacionar; de experimentar coisas novas; de cometer erros. A juventude entende que toda liberdade tem limites e que ser adaptável é a única maneira de ser livre”.

Não estou sugerindo que você vista as roupas do seu filho adulto de 20 anos para brincar com sua criança de quatro, nem que cometa desatinos dos quais vá se arrepender depois. O recado é “adapte-se”. Pare de fumar ou beber tanto. Pratique algum esporte, ainda que seja empinar pipas. Dê-se ao luxo de sentar no chão, por cinco minutos que seja, ao lado daquela criança para brincar de boneca. E tire partido dos sorrisos. Você, que a essa altura já deve ter assistido ao filme de animação Monstros S.A., sabe que as gargalhadas das crianças liberam muito mais energia do que os gritos e os choros. Para terminar, antes de reclamar de novo de alguma coisa, respire fundo. Respirar fundo também é um ótimo antídoto para a velhice como predisposição da alma.

A essência do comportamento jovem é ter curiosidade em relação à vida, e não perder tempo pensando no fim. De preferência, não ser tedioso e, finalmente, ser aquilo que você gostaria de ser. Tem fase melhor da vida para alcançar este objetivo do que a meia idade? Talvez hoje, mais do que nunca, vocês tenham a paz e o discernimento necessários para experimentar algo novo ou tomar decisões que mudem para melhor o rumo de suas vidas. É uma hipótese. Dêemse o benefício da dúvida. Nossa cultura está repleta de interesses cruzados entre as gerações. Talvez, com o fim da cerimônia e a relativização de certas tradições, estejamos inaugurando uma era propensa à maior comunicação entre pessoas de idades tão diferentes. Sinta-se ungido pela sorte de recomeçar. Quando seu filho crescer, ele irá entender - mais cedo ou mais tarde - que a vida de cada um carrega histórias únicas, e que buscar uma escala de valores sobre as vantagens e as desvantagens de ser filho de um pai “velho” é um exercício inútil.

“Por muito tempo, a idade esteve amarrada a uma série de expectativas sociais. Mas quando o jovem da geração Boomerang retorna para o ninho vazio e a aposentadoria fica mais distante a cada dia, o vínculo entre idade e expectativas sociais começa a se desfazer”, diz outro trecho do estudo da Box1824. Cabe a cada um, portanto, reconstruir os laços com a juventude. E te digo que a presença de uma criança em casa é um ótimo começo.

Ser pai de criança pequena agora é o seu predicado. As pessoas irão enxergá-lo também sob essa nova lógica. Pode ser que você não tenha mais paciência para “certas coisas”. Considere a algazarra excessiva, o barulho, desnecessário. Mas o pacote é esse do jeito que está aí, aguardando para ser desembrulhado. Não inventaram nenhuma fórmula melhor para viver do que usufruir um dia depois do outro. E quando você faz tudo isso no “modo jovem”, você não se torna imortal, mas, parafraseando as mentes criativas da Box1824, você fica infinito.


Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e- blogs/isabel-clemente/ noticia/2014/03/geracao-de-bpais- avosb.htm

Assinale a alternativa correta, considerando as regras formais de colocação pronominal, quanto ao que se afirma.

Alternativas
Q2895352 Português

A geração de pais- avôs

Espremidos entre a infância dos filhos e a própria velhice

chegando, homens de 50 ou 60 anos com filhos pequenos

têm um grande desafio pela frente: envelhecer sem deixar

de ser jovem


Isabel Clemente


Eles tiveram filhos depois – ou bem depois – dos 45. Sentiam-se jovens. Não tinham dúvida a respeito disso, mas quando viram os filhos crescendo, vacilaram. O tempo começou a passar mais rápido. Voltaram a malhar para recuperar o vigor físico. Estão mais vaidosos. De uma hora para outra, incorporaram hábitos alimentares mais saudáveis. Precisam ter saúde, cabelos, músculos. Beber menos, dormir mais. Prometeram aos filhos viver muito. E em nome dessa promessa, desejam a eternidade. Como todos nós.

[...]Vencer a morte é um desejo humano, ainda que inconsciente. Uma utopia que nos move atrás de qualidade de vida, de cura para doenças, de antídotos para o sofrimento, de vitaminas para a beleza. São armas capazes de retardar o envelhecimento, nunca detê-lo. Envelhecer é um processo. A boa notícia é que a juventude é um estado de espírito que podemos cultivar.

Pesquei especialmente para vocês, que estão se achando velhos, que têm medo de morrer antes que o filho cresça, tenha título de eleitor ou dirija um carro, a melhor definição que conheço sobre juventude. Eu a encontrei no texto “Youth Mode: um estudo sobre a liberdade”, da Box1824, uma agência paulista especializada no tema jovens e em estratégias para se comunicar com eles.

“Juventude não é liberdade no sentido político. É uma emancipação do tédio, do previsível, da tradição. É atingir um potencial máximo: a habilidade de ser a pessoa que você quer ser. Trata-se da liberdade de escolher como se relacionar; de experimentar coisas novas; de cometer erros. A juventude entende que toda liberdade tem limites e que ser adaptável é a única maneira de ser livre”.

Não estou sugerindo que você vista as roupas do seu filho adulto de 20 anos para brincar com sua criança de quatro, nem que cometa desatinos dos quais vá se arrepender depois. O recado é “adapte-se”. Pare de fumar ou beber tanto. Pratique algum esporte, ainda que seja empinar pipas. Dê-se ao luxo de sentar no chão, por cinco minutos que seja, ao lado daquela criança para brincar de boneca. E tire partido dos sorrisos. Você, que a essa altura já deve ter assistido ao filme de animação Monstros S.A., sabe que as gargalhadas das crianças liberam muito mais energia do que os gritos e os choros. Para terminar, antes de reclamar de novo de alguma coisa, respire fundo. Respirar fundo também é um ótimo antídoto para a velhice como predisposição da alma.

A essência do comportamento jovem é ter curiosidade em relação à vida, e não perder tempo pensando no fim. De preferência, não ser tedioso e, finalmente, ser aquilo que você gostaria de ser. Tem fase melhor da vida para alcançar este objetivo do que a meia idade? Talvez hoje, mais do que nunca, vocês tenham a paz e o discernimento necessários para experimentar algo novo ou tomar decisões que mudem para melhor o rumo de suas vidas. É uma hipótese. Dêemse o benefício da dúvida. Nossa cultura está repleta de interesses cruzados entre as gerações. Talvez, com o fim da cerimônia e a relativização de certas tradições, estejamos inaugurando uma era propensa à maior comunicação entre pessoas de idades tão diferentes. Sinta-se ungido pela sorte de recomeçar. Quando seu filho crescer, ele irá entender - mais cedo ou mais tarde - que a vida de cada um carrega histórias únicas, e que buscar uma escala de valores sobre as vantagens e as desvantagens de ser filho de um pai “velho” é um exercício inútil.

“Por muito tempo, a idade esteve amarrada a uma série de expectativas sociais. Mas quando o jovem da geração Boomerang retorna para o ninho vazio e a aposentadoria fica mais distante a cada dia, o vínculo entre idade e expectativas sociais começa a se desfazer”, diz outro trecho do estudo da Box1824. Cabe a cada um, portanto, reconstruir os laços com a juventude. E te digo que a presença de uma criança em casa é um ótimo começo.

Ser pai de criança pequena agora é o seu predicado. As pessoas irão enxergá-lo também sob essa nova lógica. Pode ser que você não tenha mais paciência para “certas coisas”. Considere a algazarra excessiva, o barulho, desnecessário. Mas o pacote é esse do jeito que está aí, aguardando para ser desembrulhado. Não inventaram nenhuma fórmula melhor para viver do que usufruir um dia depois do outro. E quando você faz tudo isso no “modo jovem”, você não se torna imortal, mas, parafraseando as mentes criativas da Box1824, você fica infinito.


Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e- blogs/isabel-clemente/ noticia/2014/03/geracao-de-bpais- avosb.htm

Em “Cabe a cada um, portanto, reconstruir os laços com a juventude.”, as vírgulas

Alternativas
Q2895052 Português

Texto II


Texto publicitário


Dizem que a vida é curta, mas não é verdade. A vida é longa para quem consegue viver pequenas felicidades. E essa tal felicidade anda por aí, disfarçada, como uma criança traquina brincando de esconde-esconde. Infelizmente às vezes não percebemos isso e passamos nossa existência colecionando nãos: a viagem que não fizemos, o presente que não demos, a festa à qual não fomos, o amor que não vivemos, o perfume que não sentimos. A vida é mais emocionante quando se é ator e não espectador, quando se é piloto e não passageiro, pássaro e não paisagem, cavaleiro e não montaria. E como ela é feita de instantes, não pode nem deve ser medida em anos ou meses, mas em minutos e segundos. Esta mensagem da Visa é um tributo ao tempo. Tanto àquele tempo que você soube aproveitar no passado quanto àquele tempo que você não vai desperdiçar no futuro. Porque a vida é agora.


(Revista Veja)

Por tratar-se de um texto publicitário de um cartão de crédito, o objeto do texto é:

Alternativas
Q2894881 Português

Para responder às questões de 1 a 3, leia a crônica abaixo, de Mário Prata.


A máquina "moderna"


Ouve só. A gente esvaziando a casa da tia neste carnaval. Móvel, roupa de cama, louça, quadro, livro. Aquela confusão, quando ouço dois dos meus filhos me chamarem.


- Mãe!

- Faaala.

- A gente achou uma coisa incrível. Se ninguém quiser, pode ficar para a gente? Hein?

- Depende. Que é? (Os dois falavam juntos, animadíssimos)

- Ééé... uma máquina, mãe.

- É só uma máquina meio velha.

- É, mas funciona, está ótima!


Minha filha interrompeu o irmão mais novo, dando uma explicação melhor.


- Deixa que eu falo: é assim, é uma máquina, tipo um... teclado de computador, sabe só o teclado? Só o lugar que escreve?

- Sei.

- Então. Essa máquina tem assim, tipo... uma impressora, ligada nesse teclado, mas assim, ligada direto. Sem fio. Bem, a gente vai, digita, digita...


Ela ia se animando, os olhos brilhando

- ... e a máquina imprime direto na folha de papel que a gente coloca ali mesmo!

É muuuito legal! Direto, na mesma hora, eu juro!


Eu não sabia o que falar. Eu juro que não sabia o que falar diante de uma explicação dessas, de menina de 12 anos, sobre uma máquina de escrever. Era isso mesmo?


- ... entendeu mãe?... zupt, a gente escreve e imprime, a gente até vê a impressão tipo na hora, e não precisa essa coisa chata de entrar no computador, ligar, esperar hóóóras, entrar no word, de escrever olhando na tela, mandar para a impressora, esse monte de máquina, de ter que ter até estabilizador, comprar cartucho caro, de nada, mãe! É muuuito legal, e nem precisa de colocar na tomada! Funciona sem energia e escreve direto na folha da impressora!


- Nossa, filha...

- ... só tem duas coisas: não dá para trocar a fonte nem aumentar a letra, mas não tem problema. Vem, que a gente vai te mostrar. Vem...


Eu parei e olhei, pasma, a máquina velha. Eles davam pulinhos de alegria.


- Mãe. Será que alguém da família vai querer? Hein? Ah, a gente vai ficar torcendo, torcendo para ninguém querer para a gente poder levar lá para casa, isso é o máximo! O máximo!


Bem, enquanto estou aqui, neste 'teclado', estou ouvindo o plec-plec da tal máquina, que, claro, ninguém da família quis, mas que aqui em casa já deu até briga, de tanto que já foi usada.


Está no meio da sala de estar, em lugar nobre, rodeada de folhas e folhas de textos 'impressos na hora' por eles. Incrível, eles dizem, plec-plec-plec, muito legal, plec-plec-plec.


Eu e o Zé estamos até pensando em comprar outras, uma para cada filho. Mas, pensa bem se não é incrível mesmo para os dias de hoje: sai direto, do teclado para o papel, e sem tomada!

Considere as afirmações abaixo.


I. As crianças viram vantagens na máquina de escrever em relação ao computador.

II. Trata-se de um texto narrativo.

III. O texto estabelece um interlocutor a quem o narrador se dirige.


Está correto o que se afirma em

Alternativas
Q2894876 Português

A geração de pais- avôs

Espremidos entre a infância dos filhos e a própria velhice

chegando, homens de 50 ou 60 anos com filhos pequenos

têm um grande desafio pela frente: envelhecer sem deixar

de ser jovem


Isabel Clemente


Eles tiveram filhos depois – ou bem depois – dos 45. Sentiam-se jovens. Não tinham dúvida a respeito disso, mas quando viram os filhos crescendo, vacilaram. O tempo começou a passar mais rápido. Voltaram a malhar para recuperar o vigor físico. Estão mais vaidosos. De uma hora para outra, incorporaram hábitos alimentares mais saudáveis. Precisam ter saúde, cabelos, músculos. Beber menos, dormir mais. Prometeram aos filhos viver muito. E em nome dessa promessa, desejam a eternidade. Como todos nós.

[...]Vencer a morte é um desejo humano, ainda que inconsciente. Uma utopia que nos move atrás de qualidade de vida, de cura para doenças, de antídotos para o sofrimento, de vitaminas para a beleza. São armas capazes de retardar o envelhecimento, nunca detê-lo. Envelhecer é um processo. A boa notícia é que a juventude é um estado de espírito que podemos cultivar.

Pesquei especialmente para vocês, que estão se achando velhos, que têm medo de morrer antes que o filho cresça, tenha título de eleitor ou dirija um carro, a melhor definição que conheço sobre juventude. Eu a encontrei no texto “Youth Mode: um estudo sobre a liberdade”, da Box1824, uma agência paulista especializada no tema jovens e em estratégias para se comunicar com eles.

“Juventude não é liberdade no sentido político. É uma emancipação do tédio, do previsível, da tradição. É atingir um potencial máximo: a habilidade de ser a pessoa que você quer ser. Trata-se da liberdade de escolher como se relacionar; de experimentar coisas novas; de cometer erros. A juventude entende que toda liberdade tem limites e que ser adaptável é a única maneira de ser livre”.

Não estou sugerindo que você vista as roupas do seu filho adulto de 20 anos para brincar com sua criança de quatro, nem que cometa desatinos dos quais vá se arrepender depois. O recado é “adapte-se”. Pare de fumar ou beber tanto. Pratique algum esporte, ainda que seja empinar pipas. Dê-se ao luxo de sentar no chão, por cinco minutos que seja, ao lado daquela criança para brincar de boneca. E tire partido dos sorrisos. Você, que a essa altura já deve ter assistido ao filme de animação Monstros S.A., sabe que as gargalhadas das crianças liberam muito mais energia do que os gritos e os choros. Para terminar, antes de reclamar de novo de alguma coisa, respire fundo. Respirar fundo também é um ótimo antídoto para a velhice como predisposição da alma.

A essência do comportamento jovem é ter curiosidade em relação à vida, e não perder tempo pensando no fim. De preferência, não ser tedioso e, finalmente, ser aquilo que você gostaria de ser. Tem fase melhor da vida para alcançar este objetivo do que a meia idade? Talvez hoje, mais do que nunca, vocês tenham a paz e o discernimento necessários para experimentar algo novo ou tomar decisões que mudem para melhor o rumo de suas vidas. É uma hipótese. Dêemse o benefício da dúvida. Nossa cultura está repleta de interesses cruzados entre as gerações. Talvez, com o fim da cerimônia e a relativização de certas tradições, estejamos inaugurando uma era propensa à maior comunicação entre pessoas de idades tão diferentes. Sinta-se ungido pela sorte de recomeçar. Quando seu filho crescer, ele irá entender - mais cedo ou mais tarde - que a vida de cada um carrega histórias únicas, e que buscar uma escala de valores sobre as vantagens e as desvantagens de ser filho de um pai “velho” é um exercício inútil.

“Por muito tempo, a idade esteve amarrada a uma série de expectativas sociais. Mas quando o jovem da geração Boomerang retorna para o ninho vazio e a aposentadoria fica mais distante a cada dia, o vínculo entre idade e expectativas sociais começa a se desfazer”, diz outro trecho do estudo da Box1824. Cabe a cada um, portanto, reconstruir os laços com a juventude. E te digo que a presença de uma criança em casa é um ótimo começo.

Ser pai de criança pequena agora é o seu predicado. As pessoas irão enxergá-lo também sob essa nova lógica. Pode ser que você não tenha mais paciência para “certas coisas”. Considere a algazarra excessiva, o barulho, desnecessário. Mas o pacote é esse do jeito que está aí, aguardando para ser desembrulhado. Não inventaram nenhuma fórmula melhor para viver do que usufruir um dia depois do outro. E quando você faz tudo isso no “modo jovem”, você não se torna imortal, mas, parafraseando as mentes criativas da Box1824, você fica infinito.


Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e- blogs/isabel-clemente/ noticia/2014/03/geracao-de-bpais- avosb.htm

De acordo com o texto,

Alternativas
Q2894872 Português

Leia o texto: O que nunca aconteceu antes, de Luis Fernando Verissimo, para responder às questões de 07 a 10:


Deve haver poucas coisas mais aterrorizantes do que uma tsunami, a onda gigante causada por um maremoto. A visão de uma parede de água vindo na direção da praia é um pesadelo comum da Humanidade, mesmo de quem nunca esteve perto do mar. Li que ter que fugir de ondas gigantescas e estar nu no meio de uma multidão são as angústias mais recorrentes nos maus sonhos de todo mundo, interpretações à vontade. O terror da grande onda talvez tenha a ver com a nossa origem oceânica: ficou nas nossas células o medo secreto de que, cedo ou tarde, o mar arrependido virá nos pegar de volta.

Um dado que eu não sabia, e que aumenta o terror: a velocidade da tsunami é quase igual à de um jato. Foi, em parte, por isso que as ondas atingiram as costas de surpresa, sem aviso, e que houve tantas mortes. (...)

Assinale a alternativa cujas palavras são acentuadas devido à mesma regra:

Alternativas
Q2894865 Português

Leia o texto: O que nunca aconteceu antes, de Luis Fernando Verissimo, para responder às questões de 07 a 10:


Deve haver poucas coisas mais aterrorizantes do que uma tsunami, a onda gigante causada por um maremoto. A visão de uma parede de água vindo na direção da praia é um pesadelo comum da Humanidade, mesmo de quem nunca esteve perto do mar. Li que ter que fugir de ondas gigantescas e estar nu no meio de uma multidão são as angústias mais recorrentes nos maus sonhos de todo mundo, interpretações à vontade. O terror da grande onda talvez tenha a ver com a nossa origem oceânica: ficou nas nossas células o medo secreto de que, cedo ou tarde, o mar arrependido virá nos pegar de volta.

Um dado que eu não sabia, e que aumenta o terror: a velocidade da tsunami é quase igual à de um jato. Foi, em parte, por isso que as ondas atingiram as costas de surpresa, sem aviso, e que houve tantas mortes. (...)

Estão no mesmo tempo, modo e pessoa verbal de: “ Ficou nas nossas células o medo” , o verbo/locução presente na alternativa:

Alternativas
Q2894863 Português

Leia o texto: O que nunca aconteceu antes, de Luis Fernando Verissimo, para responder às questões de 07 a 10:


Deve haver poucas coisas mais aterrorizantes do que uma tsunami, a onda gigante causada por um maremoto. A visão de uma parede de água vindo na direção da praia é um pesadelo comum da Humanidade, mesmo de quem nunca esteve perto do mar. Li que ter que fugir de ondas gigantescas e estar nu no meio de uma multidão são as angústias mais recorrentes nos maus sonhos de todo mundo, interpretações à vontade. O terror da grande onda talvez tenha a ver com a nossa origem oceânica: ficou nas nossas células o medo secreto de que, cedo ou tarde, o mar arrependido virá nos pegar de volta.

Um dado que eu não sabia, e que aumenta o terror: a velocidade da tsunami é quase igual à de um jato. Foi, em parte, por isso que as ondas atingiram as costas de surpresa, sem aviso, e que houve tantas mortes. (...)

Observe o uso do acento grave nos excertos retirados do texto:


I – “ Interpretações à vontade” .

II – “ A velocidade da tsunami é quase igual à de um jato” .


Assinale a alternativa que analisa corretamente o uso do acento grave indicativo de crase:

Alternativas
Q2894862 Português

Leia o texto: O que nunca aconteceu antes, de Luis Fernando Verissimo, para responder às questões de 07 a 10:


Deve haver poucas coisas mais aterrorizantes do que uma tsunami, a onda gigante causada por um maremoto. A visão de uma parede de água vindo na direção da praia é um pesadelo comum da Humanidade, mesmo de quem nunca esteve perto do mar. Li que ter que fugir de ondas gigantescas e estar nu no meio de uma multidão são as angústias mais recorrentes nos maus sonhos de todo mundo, interpretações à vontade. O terror da grande onda talvez tenha a ver com a nossa origem oceânica: ficou nas nossas células o medo secreto de que, cedo ou tarde, o mar arrependido virá nos pegar de volta.

Um dado que eu não sabia, e que aumenta o terror: a velocidade da tsunami é quase igual à de um jato. Foi, em parte, por isso que as ondas atingiram as costas de surpresa, sem aviso, e que houve tantas mortes. (...)

Observe a concordância da locução verbal logo no início do parágrafo do texto de Verissimo. Com relação às regras de concordância verbal estabelecidas pela norma padrão, está CORRETO dizer que:

Alternativas
Q2894859 Português

Leia o texto “ Cigarra, Formiga & Cia” , de José Paulo Paes, para responder às questões de 1 a 6.


Cansadas dos seus papéis fabulares, a cigarra e a formiga resolveram associar-se para reagir contra a estereotipia a que haviam sido condenadas.

Deixando de parte atividades mais lucrativas, a formiga empresou a cigarra. Gravou-lhe o canto em discos e saiu a vendê-los de porta em porta. A aura de mecenas a redimiu para sempre do antigo labéu de utilitarista sem entranhas.

Graças ao mecenato da formiga, a cigarra passou a ter comida e moradia no inverno. Já ninguém a poderia acusar de imprevidência boêmia.

O desfecho desta refábula não é róseo. A formiga foi expulsa do formigueiro por lhe haver traído as tradições de pragmatismo à outrance e a cigarra teve de suportar os olhares de desprezo com que o comum das cigarras costuma fulminar a comercialização da arte.


[PAES, José Paulo Paes. Socráticas , BETA, pg. 490]

Observe a função sintática do termo sublinhado no excerto: “ Gravou-lhe o canto em discos” . Assinale a alternativa cujo pronome apresenta a mesma função sintática do termo destacado no trecho dado:

Alternativas
Q2894855 Português

Leia o texto “ Cigarra, Formiga & Cia” , de José Paulo Paes, para responder às questões de 1 a 6.


Cansadas dos seus papéis fabulares, a cigarra e a formiga resolveram associar-se para reagir contra a estereotipia a que haviam sido condenadas.

Deixando de parte atividades mais lucrativas, a formiga empresou a cigarra. Gravou-lhe o canto em discos e saiu a vendê-los de porta em porta. A aura de mecenas a redimiu para sempre do antigo labéu de utilitarista sem entranhas.

Graças ao mecenato da formiga, a cigarra passou a ter comida e moradia no inverno. Já ninguém a poderia acusar de imprevidência boêmia.

O desfecho desta refábula não é róseo. A formiga foi expulsa do formigueiro por lhe haver traído as tradições de pragmatismo à outrance e a cigarra teve de suportar os olhares de desprezo com que o comum das cigarras costuma fulminar a comercialização da arte.


[PAES, José Paulo Paes. Socráticas , BETA, pg. 490]

Releia: “ O desfecho desta refábula não é róseo.” Este trecho apresenta um exemplo de linguagem figurada, isto é, conotativa, da qual se depreende a seguinte figura de linguagem:

Alternativas
Q2894853 Português

Leia o texto “ Cigarra, Formiga & Cia” , de José Paulo Paes, para responder às questões de 1 a 6.


Cansadas dos seus papéis fabulares, a cigarra e a formiga resolveram associar-se para reagir contra a estereotipia a que haviam sido condenadas.

Deixando de parte atividades mais lucrativas, a formiga empresou a cigarra. Gravou-lhe o canto em discos e saiu a vendê-los de porta em porta. A aura de mecenas a redimiu para sempre do antigo labéu de utilitarista sem entranhas.

Graças ao mecenato da formiga, a cigarra passou a ter comida e moradia no inverno. Já ninguém a poderia acusar de imprevidência boêmia.

O desfecho desta refábula não é róseo. A formiga foi expulsa do formigueiro por lhe haver traído as tradições de pragmatismo à outrance e a cigarra teve de suportar os olhares de desprezo com que o comum das cigarras costuma fulminar a comercialização da arte.


[PAES, José Paulo Paes. Socráticas , BETA, pg. 490]

Ao afirmar que o termo “ estereotipia” pode ser entendido como “ preconceito” , no texto, fala-se no seguinte processo semântico:

Alternativas
Q2894852 Português

Leia o texto “ Cigarra, Formiga & Cia” , de José Paulo Paes, para responder às questões de 1 a 6.


Cansadas dos seus papéis fabulares, a cigarra e a formiga resolveram associar-se para reagir contra a estereotipia a que haviam sido condenadas.

Deixando de parte atividades mais lucrativas, a formiga empresou a cigarra. Gravou-lhe o canto em discos e saiu a vendê-los de porta em porta. A aura de mecenas a redimiu para sempre do antigo labéu de utilitarista sem entranhas.

Graças ao mecenato da formiga, a cigarra passou a ter comida e moradia no inverno. Já ninguém a poderia acusar de imprevidência boêmia.

O desfecho desta refábula não é róseo. A formiga foi expulsa do formigueiro por lhe haver traído as tradições de pragmatismo à outrance e a cigarra teve de suportar os olhares de desprezo com que o comum das cigarras costuma fulminar a comercialização da arte.


[PAES, José Paulo Paes. Socráticas , BETA, pg. 490]

Ao ler a fábula atentamente, depreende-se que ela faz um(a):

Alternativas
Q2894849 Português

Leia o texto “ Cigarra, Formiga & Cia” , de José Paulo Paes, para responder às questões de 1 a 6.


Cansadas dos seus papéis fabulares, a cigarra e a formiga resolveram associar-se para reagir contra a estereotipia a que haviam sido condenadas.

Deixando de parte atividades mais lucrativas, a formiga empresou a cigarra. Gravou-lhe o canto em discos e saiu a vendê-los de porta em porta. A aura de mecenas a redimiu para sempre do antigo labéu de utilitarista sem entranhas.

Graças ao mecenato da formiga, a cigarra passou a ter comida e moradia no inverno. Já ninguém a poderia acusar de imprevidência boêmia.

O desfecho desta refábula não é róseo. A formiga foi expulsa do formigueiro por lhe haver traído as tradições de pragmatismo à outrance e a cigarra teve de suportar os olhares de desprezo com que o comum das cigarras costuma fulminar a comercialização da arte.


[PAES, José Paulo Paes. Socráticas , BETA, pg. 490]

O texto dialoga com uma famosa fábula de Esopo, apresentando com ela o seguinte tipo de intertextualidade:

Alternativas
Q2894845 Português

Leia o texto “ Cigarra, Formiga & Cia” , de José Paulo Paes, para responder às questões de 1 a 6.


Cansadas dos seus papéis fabulares, a cigarra e a formiga resolveram associar-se para reagir contra a estereotipia a que haviam sido condenadas.

Deixando de parte atividades mais lucrativas, a formiga empresou a cigarra. Gravou-lhe o canto em discos e saiu a vendê-los de porta em porta. A aura de mecenas a redimiu para sempre do antigo labéu de utilitarista sem entranhas.

Graças ao mecenato da formiga, a cigarra passou a ter comida e moradia no inverno. Já ninguém a poderia acusar de imprevidência boêmia.

O desfecho desta refábula não é róseo. A formiga foi expulsa do formigueiro por lhe haver traído as tradições de pragmatismo à outrance e a cigarra teve de suportar os olhares de desprezo com que o comum das cigarras costuma fulminar a comercialização da arte.


[PAES, José Paulo Paes. Socráticas , BETA, pg. 490]

O texto pertence à tipologia:

Alternativas
Q2894759 Português
Com relação ao gênero textual, predominam no texto I e no texto II, respectivamente,
Alternativas
Q2894758 Português
Do mesmo modo que “prestados”, linha 56, a concordância nominal está correta em
Alternativas
Q2894757 Português
A expressão “em torno de”, linha 46, denota idéia de
Alternativas
Q2894756 Português
A sigla “INPC”, linha 46, significa
Alternativas
Q2894755 Português
Caso houvesse uma substituição do objeto direto do verbo “transferirem”, linha 42, a frase correta seria
Alternativas
Respostas
11101: A
11102: C
11103: C
11104: C
11105: E
11106: A
11107: C
11108: C
11109: D
11110: C
11111: B
11112: D
11113: B
11114: C
11115: A
11116: C
11117: D
11118: A
11119: D
11120: C