Questões de Concurso Sobre português

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Q2893426 Português

No mesmo Manual da Unicamp lê-se a seguinte frase: "As solicitações de necropsias devem ser acompanhadas de uma requisição assinada pelo médico solicitante". Qual das outras frases abaixo também está de acordo com a norma padrão do português escrito?

Alternativas
Q2893419 Português

O “Manual para utilização dos serviços do Laboratório de Anatomia” do Hospital de Clínicas da Universidade de Campinas (Unicamp) traz as recomendações e informações a seguir:


Os pacientes que falecerem por morte violenta serão encaminhados diretamente ao Instituto Médico Legal, já que as necropsias nestes casos são obrigatórias e com abordagem especial, médico-legal. Pacientes com morte natural internados por pelo menos 24 horas no complexo hospitalar HC/Unicamp só serão submetidos a necropsia caso haja interesse dos médicos que o acompanhavam e com o consentimento, por escrito, dos familiares ou responsáveis legais.

Segundo a Resolução Normativa n° 1601/2000 do Conselho Federal de Medicina:

- Em caso de morte fetal, deve haver atestado de óbito para fetos com 20 ou mais semanas gestacionais, ou que tenham peso corporal igual ou superior a 500 gramas ou medirem 25 cm ou mais. A solicitação da necropsia deve ser sempre acompanhada da autorização dos responsáveis.

- Os fetos com menos de 500 gramas são encaminhados diretamente para exame, com o pedido do médico; são registrados junto às peças de patologia cirúrgica, sem a obrigatoriedade da emissão de um atestado de óbito.

Todos os casos excepcionais deverão ser analisados pelo médico responsável pelo plantão de necropsia.


Assinale a alternativa que descreve uma ação INCORRETA, segundo o Manual.

Alternativas
Q2893415 Português

"A velhice desacelera o crescimento das unhas, que finalmente se detém na morte". Qual das alternativas abaixo apresenta um termo que pode substituir corretamente a palavra "que" sem exigir alterações no restante da frase?

Alternativas
Q2893411 Português

Com base no texto a seguir, responda as questões 01 a 05.


Mitos e sinais das unhas

A unha, objeto de numerosas crenças, torna-se uma fonte de informações médicas e médico-legais


Em meio a um deserto de areia e rochas, foram descobertas no Egito, em 1964, as tumbas de dois irmãos que viveram na V dinastia do antigo Império, em 2.400 a.C. Segundo as inscrições nas paredes, ambos eram encarregados das manicures do faraó. A descoberta comprova como, desde a mais remota Antigüidade, as unhas têm sido objeto de cuidados especiais. Presentes em rituais e diversas crenças ancestrais, as unhas também foram utilizadas em poções de amor ou receitas miraculosas, capazes de livrar os doentes de seus tormentos. As fórmulas à base de unhas não constituem uma terapia comprovada. Na medicina atual, no entanto, médicos e legistas continuam recorrendo às unhas, em busca de sinais do corpo.

A composição das unhas é próxima à dos pêlos e cabelos, mas há várias diferenças. Enquanto o cabelo sofre os caprichos de um ciclo evolutivo – os fios crescem, caem e perdem cor –, a unha está submetida a um monótono crescimento. Seu surgimento se dá ao final do quarto mês da vida intra-uterina e, após o nascimento, a unha da mão cresce cerca de 1 mm a cada dez dias e a do pé, a metade disso. A velhice desacelera o crescimento, que finalmente se detém na morte, contrariando algumas idéias infundadas segundo as quais o tecido continua a crescer após a morte.

Todos os vertebrados superiores têm unhas. Nos pássaros e carnívoros, elas tornam-se garras, e nos ungulados como, por exemplo, os ruminantes, transformam-se em cascos. Apenas os homens e os primatas possuem unhas planas. Este apêndice desempenha várias funções. Ele protege a extremidade vulnerável dos dedos contra os choques e o frio e permite uma apreensão precisa dos objetos pequenos. A unha, considerada uma ferramenta, agarra, arranha, belisca mas, principalmente, assegura uma sensibilidade tátil. Quando pegamos um objeto, a unha detecta as informações táteis que permitem aos dedos ajustar sua pressão à natureza do objeto em questão. Na ausência da unha, dizemos que o dedo está cego. Um gesto simples como abotoar a roupa pode tornar-se tão desajeitado sem esse tecido que o resultado fica comprometido. Em tradições hoje abandonadas, as parteiras na Itália e na França afiavam a unha de um dos dedos polegares e a usavam para cortar o cordão dos recém-nascidos.

Do exame das unhas e de suas lesões, os médicos extraem hoje algumas informações confiáveis. Por exemplo, contrariando uma idéia disseminada, as manchas brancas não estão vinculadas à falta de cálcio, mas, às vezes, a uma carência de zinco. As manchas amarelas são freqüentes nas pessoas que fumam muito, mas também naquelas que seguem um longo tratamento antibiótico com ciclinas. Algumas unhas apresentam faixas negras como códigos de barras, que surgem em decorrência, por exemplo, de disfunções hormonais, da ingestão de certos medicamentos ou da presença de tumores da matriz ungueal. Também a forma e a textura das unhas fornecem indicações. Unhas convexas e sem brilho encontram-se às vezes em pessoas acometidas por uma doença cardíaca ou pulmonar crônica grave. Costuma-se dizer que unhas secas e frágeis resultam de falta de vitaminas A, B ou E ou de uma carência de cálcio, mas a suplementação, muitas vezes proposta, nem sempre é eficaz. Mas sabemos tratar as unhas côncavas, que assinalam um eventual déficit de ferro na criança.

O estudo das unhas é ainda uma fonte de informações em medicina legal e, mais especificamente, criminal. Vestígios de sangue ou terra sob as unhas constituem indícios, da mesma forma que os arranhões que elas podem deixar. E a análise toxicológica das unhas pode revelar os sinais produzidos pelo envenenamento por arsênico: faixas brancas transversais em todas as unhas.

Essa área do conhecimento é rica em promessas. Os resultados poderão ser empregados na luta contra o doping, em que o exame das unhas fornece informações importantes. Pesquisadores britânicos desenvolveram uma técnica baseada na análise da extremidade livre das unhas dos dedos do pé, que poderia evidenciar, antes de uma competição, traços de produtos ilícitos dopantes, como a testosterona e a preguenolona, mais de um ano após seu emprego (a renovação de uma unha do dedo do pé ocorre entre 12 e 18 meses).

A onicologia – a ciência das unhas – passou a ser uma realidade científica com crescentes possibilidades terapêuticas, tornando indispensável a inserção da semiologia das unhas no ensino e na prática médicos.


(Adaptado de: Scientific American Brasil, ano 2, n. 17, out. 2003, p. 34–37.)

Avalie as afirmativas a seguir:


1. Sangue ou terra sob as unhas podem causar doenças graves.

2. Após a morte, pêlos e cabelos continuam a crescer.

3. Unhas côncavas assinalam um eventual déficit de ferro nas crianças.

4. Há uma idéia falsa, bastante disseminada, de que manchas brancas nas unhas podem indicar carência de zinco.


Qual(Quais) das afirmativas acima corresponde(m) a informações dadas pelo texto?

Alternativas
Q2893400 Português

Com base no texto a seguir, responda as questões 01 a 05.


Mitos e sinais das unhas

A unha, objeto de numerosas crenças, torna-se uma fonte de informações médicas e médico-legais


Em meio a um deserto de areia e rochas, foram descobertas no Egito, em 1964, as tumbas de dois irmãos que viveram na V dinastia do antigo Império, em 2.400 a.C. Segundo as inscrições nas paredes, ambos eram encarregados das manicures do faraó. A descoberta comprova como, desde a mais remota Antigüidade, as unhas têm sido objeto de cuidados especiais. Presentes em rituais e diversas crenças ancestrais, as unhas também foram utilizadas em poções de amor ou receitas miraculosas, capazes de livrar os doentes de seus tormentos. As fórmulas à base de unhas não constituem uma terapia comprovada. Na medicina atual, no entanto, médicos e legistas continuam recorrendo às unhas, em busca de sinais do corpo.

A composição das unhas é próxima à dos pêlos e cabelos, mas há várias diferenças. Enquanto o cabelo sofre os caprichos de um ciclo evolutivo – os fios crescem, caem e perdem cor –, a unha está submetida a um monótono crescimento. Seu surgimento se dá ao final do quarto mês da vida intra-uterina e, após o nascimento, a unha da mão cresce cerca de 1 mm a cada dez dias e a do pé, a metade disso. A velhice desacelera o crescimento, que finalmente se detém na morte, contrariando algumas idéias infundadas segundo as quais o tecido continua a crescer após a morte.

Todos os vertebrados superiores têm unhas. Nos pássaros e carnívoros, elas tornam-se garras, e nos ungulados como, por exemplo, os ruminantes, transformam-se em cascos. Apenas os homens e os primatas possuem unhas planas. Este apêndice desempenha várias funções. Ele protege a extremidade vulnerável dos dedos contra os choques e o frio e permite uma apreensão precisa dos objetos pequenos. A unha, considerada uma ferramenta, agarra, arranha, belisca mas, principalmente, assegura uma sensibilidade tátil. Quando pegamos um objeto, a unha detecta as informações táteis que permitem aos dedos ajustar sua pressão à natureza do objeto em questão. Na ausência da unha, dizemos que o dedo está cego. Um gesto simples como abotoar a roupa pode tornar-se tão desajeitado sem esse tecido que o resultado fica comprometido. Em tradições hoje abandonadas, as parteiras na Itália e na França afiavam a unha de um dos dedos polegares e a usavam para cortar o cordão dos recém-nascidos.

Do exame das unhas e de suas lesões, os médicos extraem hoje algumas informações confiáveis. Por exemplo, contrariando uma idéia disseminada, as manchas brancas não estão vinculadas à falta de cálcio, mas, às vezes, a uma carência de zinco. As manchas amarelas são freqüentes nas pessoas que fumam muito, mas também naquelas que seguem um longo tratamento antibiótico com ciclinas. Algumas unhas apresentam faixas negras como códigos de barras, que surgem em decorrência, por exemplo, de disfunções hormonais, da ingestão de certos medicamentos ou da presença de tumores da matriz ungueal. Também a forma e a textura das unhas fornecem indicações. Unhas convexas e sem brilho encontram-se às vezes em pessoas acometidas por uma doença cardíaca ou pulmonar crônica grave. Costuma-se dizer que unhas secas e frágeis resultam de falta de vitaminas A, B ou E ou de uma carência de cálcio, mas a suplementação, muitas vezes proposta, nem sempre é eficaz. Mas sabemos tratar as unhas côncavas, que assinalam um eventual déficit de ferro na criança.

O estudo das unhas é ainda uma fonte de informações em medicina legal e, mais especificamente, criminal. Vestígios de sangue ou terra sob as unhas constituem indícios, da mesma forma que os arranhões que elas podem deixar. E a análise toxicológica das unhas pode revelar os sinais produzidos pelo envenenamento por arsênico: faixas brancas transversais em todas as unhas.

Essa área do conhecimento é rica em promessas. Os resultados poderão ser empregados na luta contra o doping, em que o exame das unhas fornece informações importantes. Pesquisadores britânicos desenvolveram uma técnica baseada na análise da extremidade livre das unhas dos dedos do pé, que poderia evidenciar, antes de uma competição, traços de produtos ilícitos dopantes, como a testosterona e a preguenolona, mais de um ano após seu emprego (a renovação de uma unha do dedo do pé ocorre entre 12 e 18 meses).

A onicologia – a ciência das unhas – passou a ser uma realidade científica com crescentes possibilidades terapêuticas, tornando indispensável a inserção da semiologia das unhas no ensino e na prática médicos.


(Adaptado de: Scientific American Brasil, ano 2, n. 17, out. 2003, p. 34–37.)

Assinale a alternativa que está de acordo com o texto.

Alternativas
Q2893391 Português

Com base no texto a seguir, responda as questões 01 a 05.


Mitos e sinais das unhas

A unha, objeto de numerosas crenças, torna-se uma fonte de informações médicas e médico-legais


Em meio a um deserto de areia e rochas, foram descobertas no Egito, em 1964, as tumbas de dois irmãos que viveram na V dinastia do antigo Império, em 2.400 a.C. Segundo as inscrições nas paredes, ambos eram encarregados das manicures do faraó. A descoberta comprova como, desde a mais remota Antigüidade, as unhas têm sido objeto de cuidados especiais. Presentes em rituais e diversas crenças ancestrais, as unhas também foram utilizadas em poções de amor ou receitas miraculosas, capazes de livrar os doentes de seus tormentos. As fórmulas à base de unhas não constituem uma terapia comprovada. Na medicina atual, no entanto, médicos e legistas continuam recorrendo às unhas, em busca de sinais do corpo.

A composição das unhas é próxima à dos pêlos e cabelos, mas há várias diferenças. Enquanto o cabelo sofre os caprichos de um ciclo evolutivo – os fios crescem, caem e perdem cor –, a unha está submetida a um monótono crescimento. Seu surgimento se dá ao final do quarto mês da vida intra-uterina e, após o nascimento, a unha da mão cresce cerca de 1 mm a cada dez dias e a do pé, a metade disso. A velhice desacelera o crescimento, que finalmente se detém na morte, contrariando algumas idéias infundadas segundo as quais o tecido continua a crescer após a morte.

Todos os vertebrados superiores têm unhas. Nos pássaros e carnívoros, elas tornam-se garras, e nos ungulados como, por exemplo, os ruminantes, transformam-se em cascos. Apenas os homens e os primatas possuem unhas planas. Este apêndice desempenha várias funções. Ele protege a extremidade vulnerável dos dedos contra os choques e o frio e permite uma apreensão precisa dos objetos pequenos. A unha, considerada uma ferramenta, agarra, arranha, belisca mas, principalmente, assegura uma sensibilidade tátil. Quando pegamos um objeto, a unha detecta as informações táteis que permitem aos dedos ajustar sua pressão à natureza do objeto em questão. Na ausência da unha, dizemos que o dedo está cego. Um gesto simples como abotoar a roupa pode tornar-se tão desajeitado sem esse tecido que o resultado fica comprometido. Em tradições hoje abandonadas, as parteiras na Itália e na França afiavam a unha de um dos dedos polegares e a usavam para cortar o cordão dos recém-nascidos.

Do exame das unhas e de suas lesões, os médicos extraem hoje algumas informações confiáveis. Por exemplo, contrariando uma idéia disseminada, as manchas brancas não estão vinculadas à falta de cálcio, mas, às vezes, a uma carência de zinco. As manchas amarelas são freqüentes nas pessoas que fumam muito, mas também naquelas que seguem um longo tratamento antibiótico com ciclinas. Algumas unhas apresentam faixas negras como códigos de barras, que surgem em decorrência, por exemplo, de disfunções hormonais, da ingestão de certos medicamentos ou da presença de tumores da matriz ungueal. Também a forma e a textura das unhas fornecem indicações. Unhas convexas e sem brilho encontram-se às vezes em pessoas acometidas por uma doença cardíaca ou pulmonar crônica grave. Costuma-se dizer que unhas secas e frágeis resultam de falta de vitaminas A, B ou E ou de uma carência de cálcio, mas a suplementação, muitas vezes proposta, nem sempre é eficaz. Mas sabemos tratar as unhas côncavas, que assinalam um eventual déficit de ferro na criança.

O estudo das unhas é ainda uma fonte de informações em medicina legal e, mais especificamente, criminal. Vestígios de sangue ou terra sob as unhas constituem indícios, da mesma forma que os arranhões que elas podem deixar. E a análise toxicológica das unhas pode revelar os sinais produzidos pelo envenenamento por arsênico: faixas brancas transversais em todas as unhas.

Essa área do conhecimento é rica em promessas. Os resultados poderão ser empregados na luta contra o doping, em que o exame das unhas fornece informações importantes. Pesquisadores britânicos desenvolveram uma técnica baseada na análise da extremidade livre das unhas dos dedos do pé, que poderia evidenciar, antes de uma competição, traços de produtos ilícitos dopantes, como a testosterona e a preguenolona, mais de um ano após seu emprego (a renovação de uma unha do dedo do pé ocorre entre 12 e 18 meses).

A onicologia – a ciência das unhas – passou a ser uma realidade científica com crescentes possibilidades terapêuticas, tornando indispensável a inserção da semiologia das unhas no ensino e na prática médicos.


(Adaptado de: Scientific American Brasil, ano 2, n. 17, out. 2003, p. 34–37.)

Sobre o sexto parágrafo, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Q2893351 Português

Com base no texto a seguir, responda as questões 01 a 05.


Mitos e sinais das unhas

A unha, objeto de numerosas crenças, torna-se uma fonte de informações médicas e médico-legais


Em meio a um deserto de areia e rochas, foram descobertas no Egito, em 1964, as tumbas de dois irmãos que viveram na V dinastia do antigo Império, em 2.400 a.C. Segundo as inscrições nas paredes, ambos eram encarregados das manicures do faraó. A descoberta comprova como, desde a mais remota Antigüidade, as unhas têm sido objeto de cuidados especiais. Presentes em rituais e diversas crenças ancestrais, as unhas também foram utilizadas em poções de amor ou receitas miraculosas, capazes de livrar os doentes de seus tormentos. As fórmulas à base de unhas não constituem uma terapia comprovada. Na medicina atual, no entanto, médicos e legistas continuam recorrendo às unhas, em busca de sinais do corpo.

A composição das unhas é próxima à dos pêlos e cabelos, mas há várias diferenças. Enquanto o cabelo sofre os caprichos de um ciclo evolutivo – os fios crescem, caem e perdem cor –, a unha está submetida a um monótono crescimento. Seu surgimento se dá ao final do quarto mês da vida intra-uterina e, após o nascimento, a unha da mão cresce cerca de 1 mm a cada dez dias e a do pé, a metade disso. A velhice desacelera o crescimento, que finalmente se detém na morte, contrariando algumas idéias infundadas segundo as quais o tecido continua a crescer após a morte.

Todos os vertebrados superiores têm unhas. Nos pássaros e carnívoros, elas tornam-se garras, e nos ungulados como, por exemplo, os ruminantes, transformam-se em cascos. Apenas os homens e os primatas possuem unhas planas. Este apêndice desempenha várias funções. Ele protege a extremidade vulnerável dos dedos contra os choques e o frio e permite uma apreensão precisa dos objetos pequenos. A unha, considerada uma ferramenta, agarra, arranha, belisca mas, principalmente, assegura uma sensibilidade tátil. Quando pegamos um objeto, a unha detecta as informações táteis que permitem aos dedos ajustar sua pressão à natureza do objeto em questão. Na ausência da unha, dizemos que o dedo está cego. Um gesto simples como abotoar a roupa pode tornar-se tão desajeitado sem esse tecido que o resultado fica comprometido. Em tradições hoje abandonadas, as parteiras na Itália e na França afiavam a unha de um dos dedos polegares e a usavam para cortar o cordão dos recém-nascidos.

Do exame das unhas e de suas lesões, os médicos extraem hoje algumas informações confiáveis. Por exemplo, contrariando uma idéia disseminada, as manchas brancas não estão vinculadas à falta de cálcio, mas, às vezes, a uma carência de zinco. As manchas amarelas são freqüentes nas pessoas que fumam muito, mas também naquelas que seguem um longo tratamento antibiótico com ciclinas. Algumas unhas apresentam faixas negras como códigos de barras, que surgem em decorrência, por exemplo, de disfunções hormonais, da ingestão de certos medicamentos ou da presença de tumores da matriz ungueal. Também a forma e a textura das unhas fornecem indicações. Unhas convexas e sem brilho encontram-se às vezes em pessoas acometidas por uma doença cardíaca ou pulmonar crônica grave. Costuma-se dizer que unhas secas e frágeis resultam de falta de vitaminas A, B ou E ou de uma carência de cálcio, mas a suplementação, muitas vezes proposta, nem sempre é eficaz. Mas sabemos tratar as unhas côncavas, que assinalam um eventual déficit de ferro na criança.

O estudo das unhas é ainda uma fonte de informações em medicina legal e, mais especificamente, criminal. Vestígios de sangue ou terra sob as unhas constituem indícios, da mesma forma que os arranhões que elas podem deixar. E a análise toxicológica das unhas pode revelar os sinais produzidos pelo envenenamento por arsênico: faixas brancas transversais em todas as unhas.

Essa área do conhecimento é rica em promessas. Os resultados poderão ser empregados na luta contra o doping, em que o exame das unhas fornece informações importantes. Pesquisadores britânicos desenvolveram uma técnica baseada na análise da extremidade livre das unhas dos dedos do pé, que poderia evidenciar, antes de uma competição, traços de produtos ilícitos dopantes, como a testosterona e a preguenolona, mais de um ano após seu emprego (a renovação de uma unha do dedo do pé ocorre entre 12 e 18 meses).

A onicologia – a ciência das unhas – passou a ser uma realidade científica com crescentes possibilidades terapêuticas, tornando indispensável a inserção da semiologia das unhas no ensino e na prática médicos.


(Adaptado de: Scientific American Brasil, ano 2, n. 17, out. 2003, p. 34–37.)

Quanto ao texto, é correto afirmar:

Alternativas
Q2892911 Português

As questões 9 e 10 são baseadas no trecho de letra de canção abaixo.


Papo de Psicólogo (Pedro Mariano)



Não é papo de psicólogo,

Eu só quero entender,

Se um grande amor termina a gente se preocupa em saber

por que

O que que deu errado, onde que desandou, pra onde foi a

alma e a alegria daquele amor


(...)


Deita, pensa no amanhã

Pensa, se deita em meu divã


Mas não é papo de psicólogo,

Eu só quero entender,

Se um grande amor termina a gente se preocupa em saber

porque


(...)

(Disponível em http://www.vogaiume.com.br/)

Sobre os versos como um todo e partes deles, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Q2892882 Português

Leia o texto a seguir para responder às questões 1 e 2.


1 O primeiro avião comercial a testar biocombustível

decolou no domingo, 24 de fevereiro, do aeroporto de

Heathrow, em Londres, com destino a Amsterdã, na

Holanda. O Boeing 747 voou utilizando bioquerosene feito a

5 partir de óleos de coco e babaçu da Amazônia. O avião, que

não possuía passageiros a bordo, teve um de seus quatro

motores abastecidos apenas com o novo combustível.

Hoje o combustível representa de 30% a 50% dos

custos das companhias aéreas, e a aviação contribui com

10 cerca de 2% das emissões globais de dióxido de carbono.

A expectativa do Painel Inter-governamental de Mudanças

Climáticas da ONU é de que esse volume cresça para 3%

até 2050.

A companhia aérea diz que o uso de biocombustível

15 ajuda no corte das emissões de gases causadores do

efeito estufa. Ambientalistas, por outro lado, acreditam

que a iniciativa do bioquerosene não pode ser vista como

uma solução para reduzir as mudanças climáticas, pois a

produção de alimentos seria afetada com a utilização de

20 plantações para gerar combustível.


Babaçu e coco da Amazônia abastecem primeiro vôo com

biocombustível. Internet: http://www.ecopress.org.br.

Acesso em 10/3/2008 (com adaptações).

Acerca das idéias apresentadas no texto, assinale a opção correta.

Alternativas
Q2892728 Português

Texto para as questões 9 e 10


O Brasil, ao adensar presença econômica na América do Sul por meios múltiplos — da internacionalização das empresas aos investimentos produtivos e à exportação de produtos com valor agregado, todos fatores nucleares ao entendimento da celebrada folga cambial e redução de vulnerabilidade externa —, não esperava colher apenas louros e palmas dos vizinhos. Há tensões no front. Há choques de interesses, valores e idéias.


José Flávio Sombra Saraiva. Uma política à altura dos desafios.

In: Folha de S.Paulo, 15/12/2007, p. 3 (com adaptações).

Ainda considerando o texto como referência inicial, assinale a opção correta.

Alternativas
Q2892727 Português

Texto para as questões 9 e 10


O Brasil, ao adensar presença econômica na América do Sul por meios múltiplos — da internacionalização das empresas aos investimentos produtivos e à exportação de produtos com valor agregado, todos fatores nucleares ao entendimento da celebrada folga cambial e redução de vulnerabilidade externa —, não esperava colher apenas louros e palmas dos vizinhos. Há tensões no front. Há choques de interesses, valores e idéias.


José Flávio Sombra Saraiva. Uma política à altura dos desafios.

In: Folha de S.Paulo, 15/12/2007, p. 3 (com adaptações).

Tomando o texto como referência inicial, assinale a opção correta no que concerne ao papel do Brasil na América do Sul.

Alternativas
Q2892726 Português

Texto para as questões de 1 a 8


1 Imagino o artista num anfiteatro

Onde o tempo é a grande estrela

Vejo o tempo obrar a sua arte

4 Tendo o mesmo artista como tela


Modelando o artista ao seu feitio

O tempo, com seu lápis impreciso

7 Põe-lhe rugas ao redor da boca

Como contrapesos de um sorriso

Já vestindo a pele do artista


10 O tempo arrebata-lhe a garganta

O velho cantor subindo ao palco

Apenas abre a voz, e o tempo canta


13 Dança o tempo sem cessar, montando

O dorso de exausto bailarino

Trêmulo, o ator recita um drama

16 Que ainda está por ser escrito


No anfiteatro, sob o céu de estrelas

Um concerto eu imagino

19 Onde, num relance, o tempo alcance a glória

E o artista, o infinito.

Chico Buarque de Holanda. Paratodos.

SONOPRESS, BMG, Ariola Discos Ltda.

De acordo com o contexto, em "E o artista, o infinito" (v. 20), a vírgula marca a elipse do verbo

Alternativas
Q2892725 Português

Texto para as questões de 1 a 8


1 Imagino o artista num anfiteatro

Onde o tempo é a grande estrela

Vejo o tempo obrar a sua arte

4 Tendo o mesmo artista como tela


Modelando o artista ao seu feitio

O tempo, com seu lápis impreciso

7 Põe-lhe rugas ao redor da boca

Como contrapesos de um sorriso

Já vestindo a pele do artista


10 O tempo arrebata-lhe a garganta

O velho cantor subindo ao palco

Apenas abre a voz, e o tempo canta


13 Dança o tempo sem cessar, montando

O dorso de exausto bailarino

Trêmulo, o ator recita um drama

16 Que ainda está por ser escrito


No anfiteatro, sob o céu de estrelas

Um concerto eu imagino

19 Onde, num relance, o tempo alcance a glória

E o artista, o infinito.

Chico Buarque de Holanda. Paratodos.

SONOPRESS, BMG, Ariola Discos Ltda.

O termo em destaque, em "Que ainda está por ser escrito" (v.16), classifica-se como

Alternativas
Q2892724 Português

Texto para as questões de 1 a 8


1 Imagino o artista num anfiteatro

Onde o tempo é a grande estrela

Vejo o tempo obrar a sua arte

4 Tendo o mesmo artista como tela


Modelando o artista ao seu feitio

O tempo, com seu lápis impreciso

7 Põe-lhe rugas ao redor da boca

Como contrapesos de um sorriso

Já vestindo a pele do artista


10 O tempo arrebata-lhe a garganta

O velho cantor subindo ao palco

Apenas abre a voz, e o tempo canta


13 Dança o tempo sem cessar, montando

O dorso de exausto bailarino

Trêmulo, o ator recita um drama

16 Que ainda está por ser escrito


No anfiteatro, sob o céu de estrelas

Um concerto eu imagino

19 Onde, num relance, o tempo alcance a glória

E o artista, o infinito.

Chico Buarque de Holanda. Paratodos.

SONOPRESS, BMG, Ariola Discos Ltda.

O autor empregou o pronome relativo "Onde" (v.19) para se referir à palavra "concerto" (v.18). Assinale a opção em que o pronome relativo "onde" foi usado de acordo com a escrita culta padrão.

Alternativas
Q2892723 Português

Texto para as questões de 1 a 8


1 Imagino o artista num anfiteatro

Onde o tempo é a grande estrela

Vejo o tempo obrar a sua arte

4 Tendo o mesmo artista como tela


Modelando o artista ao seu feitio

O tempo, com seu lápis impreciso

7 Põe-lhe rugas ao redor da boca

Como contrapesos de um sorriso

Já vestindo a pele do artista


10 O tempo arrebata-lhe a garganta

O velho cantor subindo ao palco

Apenas abre a voz, e o tempo canta


13 Dança o tempo sem cessar, montando

O dorso de exausto bailarino

Trêmulo, o ator recita um drama

16 Que ainda está por ser escrito


No anfiteatro, sob o céu de estrelas

Um concerto eu imagino

19 Onde, num relance, o tempo alcance a glória

E o artista, o infinito.

Chico Buarque de Holanda. Paratodos.

SONOPRESS, BMG, Ariola Discos Ltda.

Na segunda estrofe, o pronome "lhe" em "Põe-lhe rugas ao redor da boca" está empregado em referência a

Alternativas
Q2892722 Português

Texto para as questões de 1 a 8


1 Imagino o artista num anfiteatro

Onde o tempo é a grande estrela

Vejo o tempo obrar a sua arte

4 Tendo o mesmo artista como tela


Modelando o artista ao seu feitio

O tempo, com seu lápis impreciso

7 Põe-lhe rugas ao redor da boca

Como contrapesos de um sorriso

Já vestindo a pele do artista


10 O tempo arrebata-lhe a garganta

O velho cantor subindo ao palco

Apenas abre a voz, e o tempo canta


13 Dança o tempo sem cessar, montando

O dorso de exausto bailarino

Trêmulo, o ator recita um drama

16 Que ainda está por ser escrito


No anfiteatro, sob o céu de estrelas

Um concerto eu imagino

19 Onde, num relance, o tempo alcance a glória

E o artista, o infinito.

Chico Buarque de Holanda. Paratodos.

SONOPRESS, BMG, Ariola Discos Ltda.

Assinale a opção em que o verbo arrebatar apresenta o mesmo sentido que ocorre em "O tempo arrebata-lhe a garganta" (v.10).

Alternativas
Q2892721 Português

Texto para as questões de 1 a 8


1 Imagino o artista num anfiteatro

Onde o tempo é a grande estrela

Vejo o tempo obrar a sua arte

4 Tendo o mesmo artista como tela


Modelando o artista ao seu feitio

O tempo, com seu lápis impreciso

7 Põe-lhe rugas ao redor da boca

Como contrapesos de um sorriso

Já vestindo a pele do artista


10 O tempo arrebata-lhe a garganta

O velho cantor subindo ao palco

Apenas abre a voz, e o tempo canta


13 Dança o tempo sem cessar, montando

O dorso de exausto bailarino

Trêmulo, o ator recita um drama

16 Que ainda está por ser escrito


No anfiteatro, sob o céu de estrelas

Um concerto eu imagino

19 Onde, num relance, o tempo alcance a glória

E o artista, o infinito.

Chico Buarque de Holanda. Paratodos.

SONOPRESS, BMG, Ariola Discos Ltda.

O processo de formação da palavra "anfiteatro" (v.1 e 17) é denominado

Alternativas
Q2892720 Português

Texto para as questões de 1 a 8


1 Imagino o artista num anfiteatro

Onde o tempo é a grande estrela

Vejo o tempo obrar a sua arte

4 Tendo o mesmo artista como tela


Modelando o artista ao seu feitio

O tempo, com seu lápis impreciso

7 Põe-lhe rugas ao redor da boca

Como contrapesos de um sorriso

Já vestindo a pele do artista


10 O tempo arrebata-lhe a garganta

O velho cantor subindo ao palco

Apenas abre a voz, e o tempo canta


13 Dança o tempo sem cessar, montando

O dorso de exausto bailarino

Trêmulo, o ator recita um drama

16 Que ainda está por ser escrito


No anfiteatro, sob o céu de estrelas

Um concerto eu imagino

19 Onde, num relance, o tempo alcance a glória

E o artista, o infinito.

Chico Buarque de Holanda. Paratodos.

SONOPRESS, BMG, Ariola Discos Ltda.

Assinale a opção em que o pronome "lhe" não tem o mesmo sentido que em: "O tempo arrebata-lhe a garganta" (v.10).

Alternativas
Q2892560 Português

Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.


Uma definição de felicidade


Todas as profissões têm sua visão do que é felicidade. Já li um economista defini-la como ganhar 20 000 dólares por ano, nem mais nem menos. Para os monges budistas, felicidade é a busca do desapego. Autores de livros de autoajuda definem felicidade como “estar bem consigo mesmo”, “fazer o que se gosta” ou “ter coragem de sonhar alto”. O conceito de felicidade que uso em meu dia a dia é difícil de explicar num artigo curto. Eu o aprendi nos livros de Edward De Bono, Mihaly Csikszentmihalyi e de outros nessa linha. A ideia é mais ou menos esta: todos nós temos desejos, ambições e desafios que podem ser definidos como o mundo que você quer abraçar. Ser rico, ser famoso, acabar com a miséria do mundo, casar-se com um príncipe encantado, jogar futebol, e assim por diante. Até aí, tudo bem. Imagine seus desejos como um balão inflável e que você está dentro dele. Você sempre poderá ser mais ou menos ambicioso inflando ou desinflando esse balão enorme que será seu mundo possível. É o mundo que você ainda não sabe dominar. Agora imagine um outro balão inflável dentro do seu mundo possível, e portanto bem menor, que representa a sua base. É o mundo que você já domina, que maneja de olhos fechados, graças aos seus conhecimentos, seu QI emocional e sua experiência. Felicidade nessa analogia seria a distância entre esses dois balões – o balão que você pretende dominar e o que você domina. Se a distância entre os dois balões for excessiva, você ficará frustrado, ansioso, mal-humorado e estressado. Se a distância for mínima, você ficará tranquilo, calmo, mas logo entediado e sem espaço para crescer. Ser feliz é achar a distância certa entre o que se tem e o que se quer ter.

O primeiro passo é definir corretamente o tamanho de seu sonho, o tamanho de sua ambição. Essa história de que tudo é possível se você somente almejar alto é pura balela. Todos nós temos limitações e devemos sonhar de acordo com elas. Querer ser presidente da República é um sonho que você pode almejar quando virar governador ou senador, mas não no início da carreira. O segundo passo é saber exatamente seu nível de competências, sem arrogância nem enganos, tão comuns entre os intelectuais. O terceiro é encontrar o ponto de equilíbrio entre esses dois mundos. Saber administrar a distância entre seus desejos e suas competências é o grande segredo da vida. Escolha uma distância nem exagerada demais, nem tacanha demais. Se sua ambição não for acompanhada da devida competência, você se frustrará. Esse é o erro de todos os jovens idealistas que querem mudar o mundo com o que aprenderam no primeiro ano de faculdade. Curiosamente, à medida que a distância entre seus sonhos e suas competências diminui pelo seu próprio sucesso, surge frustração, e não felicidade.

Quantos gerentes depois de promovidos sofrem de famosa “fossa do bem-sucedido”, tão conhecida por administradores de recursos humanos? Quantos executivos bem-sucedidos são infelizes justamente porque “chegaram lá”? Pessoas pouco ambiciosas que procuram um emprego garantido logo ficam entediadas, estacionadas, frustradas e não terão a prometida felicidade. Essa definição explica por que a felicidade é tão efêmera. Ela é um processo, e não um lugar onde finalmente se faz nada. Fazer nada no paraíso não traz felicidade, apesar de ser o sonho de tantos brasileiros. Felicidade é uma desconfortável tensão entre suas ambições e competências. Se você estiver estressado, tente primeiro esvaziar seu balão de ambições para algo mais realista. Delegue, abra mão de algumas atribuições, diga não. Ou então encha mais seu balão de competências estudando,observando e aprendendo com os outros, todos os dias. Os velhos acham que é um fracasso abrir mão do espaço conquistado. Por isso, recusam ceder poder ou atribuições e acabam infelizes. Reduzir suas ambições à medida que você envelhece não é nenhuma derrota pessoal. Felicidade não é um estado alcançável, um nirvana, mas uma distância contínua. É chegar lá, e não estar lá como muitos erroneamente pensam. Seja ambicioso dentro dos limites, estude e observe sempre, amplie seus sonhos quando puder, reduza suas ambições quando as circunstâncias exigirem. Mantenha sempre uma meta a alcançar em todas as etapas da vida e você será muito feliz.



Stephen Kanitz, Revista Veja, 22 de junho de 2005

Em “Quantos executivos bem-sucedidos são infelizes justamente porque 'chegaram lá'?”, o termo entre aspas pode ser substituído, sem alteração de sentido, por:

Alternativas
Q2892473 Português

Assinale a opção em que o fragmento de texto apresenta pontuação correta.

Alternativas
Respostas
11281: E
11282: B
11283: E
11284: B
11285: B
11286: A
11287: D
11288: E
11289: A
11290: A
11291: B
11292: B
11293: D
11294: C
11295: A
11296: A
11297: C
11298: C
11299: C
11300: C