Questões de Concurso Sobre português

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Q2891412 Português

MICHAEL STIVELMAN


Empresário, 84 anos. É presidente do banco Cédula. Sobrevivente do Holocausto, escreveu os livros A marca dos genocídios e A marcha.


“Eu não só vi o Holocausto: eu o vivi. E sobrevivi para contar. Fui um dos poucos de uma família de 79 pessoas. Foi em julho de 1941 que os soldados alemães chegaram ao nosso povoado: Secureni, que ficava na então Bessarábia (hoje território da Ucrânia). Não demorou a vir pelos altofalantes a ordem para que todos os judeus se reunissem na manhã seguinte, na praça próxima ao cemitério judaico. Devíamos levar nossos pertences e mantimentos. Quem não obedecesse seria fuzilado. Começou ali nossa marcha de 1.500 quilômetros – que fizemos sujos, doentes e famintos. Marchar longas distâncias era uma das formas que os nazistas usavam para exterminar os judeus. Aprendemos a aceitar a morte, de tão corriqueira.

Como sobrevivi? Graças aos valentes do povo ucraniano, que correram risco para salvar inocentes. Já em outubro daquele ano, na Ucrânia, minha mãe perdeu as forças em decorrência do tifo, uma doença comum durante a guerra. Conseguimos nos esconder numa vala. Com medo de que fôssemos descobertos, ela me pediu para abandoná-la. A decisão era complicada – me salvar, abandonando-a, ou ficar e correr o risco de ser capturado e morto. Eu fiquei. Ao anoitecer, vimos luzes em um povoado. Batemos numa porta, que foi aberta por uma mulher e sua filha, as duas cristãs. Comovidas com nossa história, elas nos acolheram e ficamos escondidos.

Em setembro de 1941, eu, minha mãe e meu pai passávamos perto de uma floresta. Lembro ainda das trincheiras cavadas e do cheiro de corpos em decomposição. Soldados convocavam homens mais velhos para ajudar na limpeza da estrada. Era mentira. Meu pai foi. Estava magro, com semblante abatido – lembro ainda que conversou alguns minutos com minha mãe. Beijou-me várias vezes e pediu que cuidasse dela. Nunca mais o vi. Foi fuzilado e jogado numa vala comum. Em 1944, depois de o Exército russo libertar os judeus, voltei ao lugar onde ele tinha morrido. Era primavera e tudo florescia na floresta – mas eu só me lembrava do dia cinza de anos atrás. Disse então um kadish, a prece milenar dos órfãos e enlutados judeus, com três anos de atraso.

Mas este não é um depoimento só de tristeza. Hitler quis construir um império de 1.000 anos. Não durou nem 15. Eu pude reconstruir minha vida no Brasil, esta terra abençoada. Minha história é prova de que é possível seguir em frente, mesmo que tenha lembranças tão terríveis como a do Holocausto. Como se faz isso? Vivendo um dia de cada vez, apoiando-se no amor que sentimos por nossa família. Não me esqueci do que passei. Ainda tenho pesadelos. Mas isso não encerrou minha vida. Encontrei o amor, tive meus filhos e reencontrei a alegria. Vim para o Brasil com minha mãe, quando eu tinha 20 anos. Parte de minha família já tinha se estabelecido no Recife e no Rio de Janeiro desde 1906. Escolhi o Rio. Quando cheguei, trabalhei como vendedor ambulante, batendo de porta em porta. Ainda me lembro da primeira venda: um cordão de ouro com uma medalha e um relógio. A dívida era registrada num cartão, com a data da cobrança.

Passei 50 anos sem falar nesse assunto. Hoje, penso que tenho obrigação de divulgar as atrocidades cometidas pelos nazistas contra os judeus, ciganos e outros povos. Histórias como a que vivi são uma bandeira para lutarmos por um mundo que respeite as diferenças.”

Adaptado de http://revistaepoca.globo.com/Vida-util/noticia/2012/01/vivi- depois-do-holocausto.html

Em “Minha história é prova...” o termo destacado exerce função de

Alternativas
Q2891375 Português

MICHAEL STIVELMAN


Empresário, 84 anos. É presidente do banco Cédula. Sobrevivente do Holocausto, escreveu os livros A marca dos genocídios e A marcha.


“Eu não só vi o Holocausto: eu o vivi. E sobrevivi para contar. Fui um dos poucos de uma família de 79 pessoas. Foi em julho de 1941 que os soldados alemães chegaram ao nosso povoado: Secureni, que ficava na então Bessarábia (hoje território da Ucrânia). Não demorou a vir pelos altofalantes a ordem para que todos os judeus se reunissem na manhã seguinte, na praça próxima ao cemitério judaico. Devíamos levar nossos pertences e mantimentos. Quem não obedecesse seria fuzilado. Começou ali nossa marcha de 1.500 quilômetros – que fizemos sujos, doentes e famintos. Marchar longas distâncias era uma das formas que os nazistas usavam para exterminar os judeus. Aprendemos a aceitar a morte, de tão corriqueira.

Como sobrevivi? Graças aos valentes do povo ucraniano, que correram risco para salvar inocentes. Já em outubro daquele ano, na Ucrânia, minha mãe perdeu as forças em decorrência do tifo, uma doença comum durante a guerra. Conseguimos nos esconder numa vala. Com medo de que fôssemos descobertos, ela me pediu para abandoná-la. A decisão era complicada – me salvar, abandonando-a, ou ficar e correr o risco de ser capturado e morto. Eu fiquei. Ao anoitecer, vimos luzes em um povoado. Batemos numa porta, que foi aberta por uma mulher e sua filha, as duas cristãs. Comovidas com nossa história, elas nos acolheram e ficamos escondidos.

Em setembro de 1941, eu, minha mãe e meu pai passávamos perto de uma floresta. Lembro ainda das trincheiras cavadas e do cheiro de corpos em decomposição. Soldados convocavam homens mais velhos para ajudar na limpeza da estrada. Era mentira. Meu pai foi. Estava magro, com semblante abatido – lembro ainda que conversou alguns minutos com minha mãe. Beijou-me várias vezes e pediu que cuidasse dela. Nunca mais o vi. Foi fuzilado e jogado numa vala comum. Em 1944, depois de o Exército russo libertar os judeus, voltei ao lugar onde ele tinha morrido. Era primavera e tudo florescia na floresta – mas eu só me lembrava do dia cinza de anos atrás. Disse então um kadish, a prece milenar dos órfãos e enlutados judeus, com três anos de atraso.

Mas este não é um depoimento só de tristeza. Hitler quis construir um império de 1.000 anos. Não durou nem 15. Eu pude reconstruir minha vida no Brasil, esta terra abençoada. Minha história é prova de que é possível seguir em frente, mesmo que tenha lembranças tão terríveis como a do Holocausto. Como se faz isso? Vivendo um dia de cada vez, apoiando-se no amor que sentimos por nossa família. Não me esqueci do que passei. Ainda tenho pesadelos. Mas isso não encerrou minha vida. Encontrei o amor, tive meus filhos e reencontrei a alegria. Vim para o Brasil com minha mãe, quando eu tinha 20 anos. Parte de minha família já tinha se estabelecido no Recife e no Rio de Janeiro desde 1906. Escolhi o Rio. Quando cheguei, trabalhei como vendedor ambulante, batendo de porta em porta. Ainda me lembro da primeira venda: um cordão de ouro com uma medalha e um relógio. A dívida era registrada num cartão, com a data da cobrança.

Passei 50 anos sem falar nesse assunto. Hoje, penso que tenho obrigação de divulgar as atrocidades cometidas pelos nazistas contra os judeus, ciganos e outros povos. Histórias como a que vivi são uma bandeira para lutarmos por um mundo que respeite as diferenças.”

Adaptado de http://revistaepoca.globo.com/Vida-util/noticia/2012/01/vivi- depois-do-holocausto.html

Considerando as normas gramaticais, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Q2891372 Português

MICHAEL STIVELMAN


Empresário, 84 anos. É presidente do banco Cédula. Sobrevivente do Holocausto, escreveu os livros A marca dos genocídios e A marcha.


“Eu não só vi o Holocausto: eu o vivi. E sobrevivi para contar. Fui um dos poucos de uma família de 79 pessoas. Foi em julho de 1941 que os soldados alemães chegaram ao nosso povoado: Secureni, que ficava na então Bessarábia (hoje território da Ucrânia). Não demorou a vir pelos altofalantes a ordem para que todos os judeus se reunissem na manhã seguinte, na praça próxima ao cemitério judaico. Devíamos levar nossos pertences e mantimentos. Quem não obedecesse seria fuzilado. Começou ali nossa marcha de 1.500 quilômetros – que fizemos sujos, doentes e famintos. Marchar longas distâncias era uma das formas que os nazistas usavam para exterminar os judeus. Aprendemos a aceitar a morte, de tão corriqueira.

Como sobrevivi? Graças aos valentes do povo ucraniano, que correram risco para salvar inocentes. Já em outubro daquele ano, na Ucrânia, minha mãe perdeu as forças em decorrência do tifo, uma doença comum durante a guerra. Conseguimos nos esconder numa vala. Com medo de que fôssemos descobertos, ela me pediu para abandoná-la. A decisão era complicada – me salvar, abandonando-a, ou ficar e correr o risco de ser capturado e morto. Eu fiquei. Ao anoitecer, vimos luzes em um povoado. Batemos numa porta, que foi aberta por uma mulher e sua filha, as duas cristãs. Comovidas com nossa história, elas nos acolheram e ficamos escondidos.

Em setembro de 1941, eu, minha mãe e meu pai passávamos perto de uma floresta. Lembro ainda das trincheiras cavadas e do cheiro de corpos em decomposição. Soldados convocavam homens mais velhos para ajudar na limpeza da estrada. Era mentira. Meu pai foi. Estava magro, com semblante abatido – lembro ainda que conversou alguns minutos com minha mãe. Beijou-me várias vezes e pediu que cuidasse dela. Nunca mais o vi. Foi fuzilado e jogado numa vala comum. Em 1944, depois de o Exército russo libertar os judeus, voltei ao lugar onde ele tinha morrido. Era primavera e tudo florescia na floresta – mas eu só me lembrava do dia cinza de anos atrás. Disse então um kadish, a prece milenar dos órfãos e enlutados judeus, com três anos de atraso.

Mas este não é um depoimento só de tristeza. Hitler quis construir um império de 1.000 anos. Não durou nem 15. Eu pude reconstruir minha vida no Brasil, esta terra abençoada. Minha história é prova de que é possível seguir em frente, mesmo que tenha lembranças tão terríveis como a do Holocausto. Como se faz isso? Vivendo um dia de cada vez, apoiando-se no amor que sentimos por nossa família. Não me esqueci do que passei. Ainda tenho pesadelos. Mas isso não encerrou minha vida. Encontrei o amor, tive meus filhos e reencontrei a alegria. Vim para o Brasil com minha mãe, quando eu tinha 20 anos. Parte de minha família já tinha se estabelecido no Recife e no Rio de Janeiro desde 1906. Escolhi o Rio. Quando cheguei, trabalhei como vendedor ambulante, batendo de porta em porta. Ainda me lembro da primeira venda: um cordão de ouro com uma medalha e um relógio. A dívida era registrada num cartão, com a data da cobrança.

Passei 50 anos sem falar nesse assunto. Hoje, penso que tenho obrigação de divulgar as atrocidades cometidas pelos nazistas contra os judeus, ciganos e outros povos. Histórias como a que vivi são uma bandeira para lutarmos por um mundo que respeite as diferenças.”

Adaptado de http://revistaepoca.globo.com/Vida-util/noticia/2012/01/vivi- depois-do-holocausto.html

É característica do gênero apresentado a marcação cronológica. Assinale a alternativa que NÃO apresenta uma marcação cronológica.

Alternativas
Q2891196 Português

O futuro segundo os brasileiros


Em 2050, o homem já vai ter chegado a Marte, e

comprar pacotes turísticos para o espaço será corri-

queiro. Em casa e no trabalho, vamos interagir regu-

larmente com máquinas e robôs, que também deve-

5 rão tomar o lugar das pessoas em algumas funções

de atendimento ao público, e, nas ruas, os carros te-

rão um sistema de direção automatizada. Apesar dis-

so, os implantes corporais de dispositivos eletrônicos

não serão comuns, assim como o uso de membros e

10 outros órgãos cibernéticos. Na opinião dos brasilei

ros, este é o futuro que nos aguarda, revela pesquisa

da empresa de consultoria OThink, que ouviu cerca

de mil pessoas em todo o país entre setembro e ou-

tubro do ano passado. [...]

15 De acordo com o levantamento, para quase me

tade das pessoas ouvidas (47%) um homem terá

pisado em Marte até 2050. Ainda nesse ano, 49%

acham que será normal comprar pacotes turísticos

para o espaço. Em ambos os casos, os homens es-

20 tão um pouco mais confiantes do que as mulheres,

tendência que se repete quando levadas em conta a

escolaridade e a classe social.

As respostas demonstram que a maioria da

população tem acompanhado com interesse esses

25 temas – avalia Wagner Pereira, gerente de inteli

gência Estratégica da OThink. – E isso também é

um sinal de que aumentou o acesso a esse tipo de

informação pelos brasileiros. [...]

– Nossa vida está cada vez mais automatizada

30 e isso ajuda o brasileiro a vislumbrar que as coisas

vão manter esse ritmo de inovação nos próximos

anos – comenta Pereira. – Hoje, o Brasil tem

quase 80 milhões de internautas e a revolução que a

internet produziu no nosso modo de viver, como esse

35 acesso maior à informação, contribui muito para esta

visão otimista do futuro.

Já a resistência do brasileiro quando o tema é

modificar o corpo humano é natural, analisa o exe-

cutivo. De acordo com o levantamento, apenas 28%

40 dos ouvidos creem que a evolução da tecnologia vai

levar ao desenvolvimento e uso de partes do corpo

artificiais que funcionarão melhor do que as naturais,

enquanto 40% acham que usaremos implantes ele-

trônicos para fins de identificação, informações sobre

45 histórico médico e realização de pagamentos, por

exemplo.

– Esse preconceito não é exclusividade dos

brasileiros – considera Pereira. – Muitos grupos

não gostam desse tipo de inovação. Romper a barrei-

50 ra entre o artificial e o natural, a tecnologia e o corpo,

ainda é um tabu para muitas pessoas. [...]


BAIMA, Cesar. O futuro segundo os brasileiros. O Globo,

14 fev. 2012. 1o Caderno, Seção Ciência, p. 30. Adaptado.

O conjunto de palavras paroxítonas que deve receber acentuação é o seguinte:
Alternativas
Q2891193 Português

O futuro segundo os brasileiros


Em 2050, o homem já vai ter chegado a Marte, e

comprar pacotes turísticos para o espaço será corri-

queiro. Em casa e no trabalho, vamos interagir regu-

larmente com máquinas e robôs, que também deve-

5 rão tomar o lugar das pessoas em algumas funções

de atendimento ao público, e, nas ruas, os carros te-

rão um sistema de direção automatizada. Apesar dis-

so, os implantes corporais de dispositivos eletrônicos

não serão comuns, assim como o uso de membros e

10 outros órgãos cibernéticos. Na opinião dos brasilei

ros, este é o futuro que nos aguarda, revela pesquisa

da empresa de consultoria OThink, que ouviu cerca

de mil pessoas em todo o país entre setembro e ou-

tubro do ano passado. [...]

15 De acordo com o levantamento, para quase me

tade das pessoas ouvidas (47%) um homem terá

pisado em Marte até 2050. Ainda nesse ano, 49%

acham que será normal comprar pacotes turísticos

para o espaço. Em ambos os casos, os homens es-

20 tão um pouco mais confiantes do que as mulheres,

tendência que se repete quando levadas em conta a

escolaridade e a classe social.

As respostas demonstram que a maioria da

população tem acompanhado com interesse esses

25 temas – avalia Wagner Pereira, gerente de inteli

gência Estratégica da OThink. – E isso também é

um sinal de que aumentou o acesso a esse tipo de

informação pelos brasileiros. [...]

– Nossa vida está cada vez mais automatizada

30 e isso ajuda o brasileiro a vislumbrar que as coisas

vão manter esse ritmo de inovação nos próximos

anos – comenta Pereira. – Hoje, o Brasil tem

quase 80 milhões de internautas e a revolução que a

internet produziu no nosso modo de viver, como esse

35 acesso maior à informação, contribui muito para esta

visão otimista do futuro.

Já a resistência do brasileiro quando o tema é

modificar o corpo humano é natural, analisa o exe-

cutivo. De acordo com o levantamento, apenas 28%

40 dos ouvidos creem que a evolução da tecnologia vai

levar ao desenvolvimento e uso de partes do corpo

artificiais que funcionarão melhor do que as naturais,

enquanto 40% acham que usaremos implantes ele-

trônicos para fins de identificação, informações sobre

45 histórico médico e realização de pagamentos, por

exemplo.

– Esse preconceito não é exclusividade dos

brasileiros – considera Pereira. – Muitos grupos

não gostam desse tipo de inovação. Romper a barrei-

50 ra entre o artificial e o natural, a tecnologia e o corpo,

ainda é um tabu para muitas pessoas. [...]


BAIMA, Cesar. O futuro segundo os brasileiros. O Globo,

14 fev. 2012. 1o Caderno, Seção Ciência, p. 30. Adaptado.

A palavra segundo é empregada com a mesma classe gramatical e com o mesmo sentido da que se emprega no título do texto em:

Alternativas
Q2891182 Português

O futuro segundo os brasileiros


Em 2050, o homem já vai ter chegado a Marte, e

comprar pacotes turísticos para o espaço será corri-

queiro. Em casa e no trabalho, vamos interagir regu-

larmente com máquinas e robôs, que também deve-

5 rão tomar o lugar das pessoas em algumas funções

de atendimento ao público, e, nas ruas, os carros te-

rão um sistema de direção automatizada. Apesar dis-

so, os implantes corporais de dispositivos eletrônicos

não serão comuns, assim como o uso de membros e

10 outros órgãos cibernéticos. Na opinião dos brasilei

ros, este é o futuro que nos aguarda, revela pesquisa

da empresa de consultoria OThink, que ouviu cerca

de mil pessoas em todo o país entre setembro e ou-

tubro do ano passado. [...]

15 De acordo com o levantamento, para quase me

tade das pessoas ouvidas (47%) um homem terá

pisado em Marte até 2050. Ainda nesse ano, 49%

acham que será normal comprar pacotes turísticos

para o espaço. Em ambos os casos, os homens es-

20 tão um pouco mais confiantes do que as mulheres,

tendência que se repete quando levadas em conta a

escolaridade e a classe social.

As respostas demonstram que a maioria da

população tem acompanhado com interesse esses

25 temas – avalia Wagner Pereira, gerente de inteli

gência Estratégica da OThink. – E isso também é

um sinal de que aumentou o acesso a esse tipo de

informação pelos brasileiros. [...]

– Nossa vida está cada vez mais automatizada

30 e isso ajuda o brasileiro a vislumbrar que as coisas

vão manter esse ritmo de inovação nos próximos

anos – comenta Pereira. – Hoje, o Brasil tem

quase 80 milhões de internautas e a revolução que a

internet produziu no nosso modo de viver, como esse

35 acesso maior à informação, contribui muito para esta

visão otimista do futuro.

Já a resistência do brasileiro quando o tema é

modificar o corpo humano é natural, analisa o exe-

cutivo. De acordo com o levantamento, apenas 28%

40 dos ouvidos creem que a evolução da tecnologia vai

levar ao desenvolvimento e uso de partes do corpo

artificiais que funcionarão melhor do que as naturais,

enquanto 40% acham que usaremos implantes ele-

trônicos para fins de identificação, informações sobre

45 histórico médico e realização de pagamentos, por

exemplo.

– Esse preconceito não é exclusividade dos

brasileiros – considera Pereira. – Muitos grupos

não gostam desse tipo de inovação. Romper a barrei-

50 ra entre o artificial e o natural, a tecnologia e o corpo,

ainda é um tabu para muitas pessoas. [...]


BAIMA, Cesar. O futuro segundo os brasileiros. O Globo,

14 fev. 2012. 1o Caderno, Seção Ciência, p. 30. Adaptado.

No texto, cibernéticos (l. 10) significa

Alternativas
Q2891181 Português

O futuro segundo os brasileiros


Em 2050, o homem já vai ter chegado a Marte, e

comprar pacotes turísticos para o espaço será corri-

queiro. Em casa e no trabalho, vamos interagir regu-

larmente com máquinas e robôs, que também deve-

5 rão tomar o lugar das pessoas em algumas funções

de atendimento ao público, e, nas ruas, os carros te-

rão um sistema de direção automatizada. Apesar dis-

so, os implantes corporais de dispositivos eletrônicos

não serão comuns, assim como o uso de membros e

10 outros órgãos cibernéticos. Na opinião dos brasilei

ros, este é o futuro que nos aguarda, revela pesquisa

da empresa de consultoria OThink, que ouviu cerca

de mil pessoas em todo o país entre setembro e ou-

tubro do ano passado. [...]

15 De acordo com o levantamento, para quase me

tade das pessoas ouvidas (47%) um homem terá

pisado em Marte até 2050. Ainda nesse ano, 49%

acham que será normal comprar pacotes turísticos

para o espaço. Em ambos os casos, os homens es-

20 tão um pouco mais confiantes do que as mulheres,

tendência que se repete quando levadas em conta a

escolaridade e a classe social.

As respostas demonstram que a maioria da

população tem acompanhado com interesse esses

25 temas – avalia Wagner Pereira, gerente de inteli

gência Estratégica da OThink. – E isso também é

um sinal de que aumentou o acesso a esse tipo de

informação pelos brasileiros. [...]

– Nossa vida está cada vez mais automatizada

30 e isso ajuda o brasileiro a vislumbrar que as coisas

vão manter esse ritmo de inovação nos próximos

anos – comenta Pereira. – Hoje, o Brasil tem

quase 80 milhões de internautas e a revolução que a

internet produziu no nosso modo de viver, como esse

35 acesso maior à informação, contribui muito para esta

visão otimista do futuro.

Já a resistência do brasileiro quando o tema é

modificar o corpo humano é natural, analisa o exe-

cutivo. De acordo com o levantamento, apenas 28%

40 dos ouvidos creem que a evolução da tecnologia vai

levar ao desenvolvimento e uso de partes do corpo

artificiais que funcionarão melhor do que as naturais,

enquanto 40% acham que usaremos implantes ele-

trônicos para fins de identificação, informações sobre

45 histórico médico e realização de pagamentos, por

exemplo.

– Esse preconceito não é exclusividade dos

brasileiros – considera Pereira. – Muitos grupos

não gostam desse tipo de inovação. Romper a barrei-

50 ra entre o artificial e o natural, a tecnologia e o corpo,

ainda é um tabu para muitas pessoas. [...]


BAIMA, Cesar. O futuro segundo os brasileiros. O Globo,

14 fev. 2012. 1o Caderno, Seção Ciência, p. 30. Adaptado.

A frase redigida de acordo com a norma-padrão é:
Alternativas
Q2891180 Português

O futuro segundo os brasileiros


Em 2050, o homem já vai ter chegado a Marte, e

comprar pacotes turísticos para o espaço será corri-

queiro. Em casa e no trabalho, vamos interagir regu-

larmente com máquinas e robôs, que também deve-

5 rão tomar o lugar das pessoas em algumas funções

de atendimento ao público, e, nas ruas, os carros te-

rão um sistema de direção automatizada. Apesar dis-

so, os implantes corporais de dispositivos eletrônicos

não serão comuns, assim como o uso de membros e

10 outros órgãos cibernéticos. Na opinião dos brasilei

ros, este é o futuro que nos aguarda, revela pesquisa

da empresa de consultoria OThink, que ouviu cerca

de mil pessoas em todo o país entre setembro e ou-

tubro do ano passado. [...]

15 De acordo com o levantamento, para quase me

tade das pessoas ouvidas (47%) um homem terá

pisado em Marte até 2050. Ainda nesse ano, 49%

acham que será normal comprar pacotes turísticos

para o espaço. Em ambos os casos, os homens es-

20 tão um pouco mais confiantes do que as mulheres,

tendência que se repete quando levadas em conta a

escolaridade e a classe social.

As respostas demonstram que a maioria da

população tem acompanhado com interesse esses

25 temas – avalia Wagner Pereira, gerente de inteli

gência Estratégica da OThink. – E isso também é

um sinal de que aumentou o acesso a esse tipo de

informação pelos brasileiros. [...]

– Nossa vida está cada vez mais automatizada

30 e isso ajuda o brasileiro a vislumbrar que as coisas

vão manter esse ritmo de inovação nos próximos

anos – comenta Pereira. – Hoje, o Brasil tem

quase 80 milhões de internautas e a revolução que a

internet produziu no nosso modo de viver, como esse

35 acesso maior à informação, contribui muito para esta

visão otimista do futuro.

Já a resistência do brasileiro quando o tema é

modificar o corpo humano é natural, analisa o exe-

cutivo. De acordo com o levantamento, apenas 28%

40 dos ouvidos creem que a evolução da tecnologia vai

levar ao desenvolvimento e uso de partes do corpo

artificiais que funcionarão melhor do que as naturais,

enquanto 40% acham que usaremos implantes ele-

trônicos para fins de identificação, informações sobre

45 histórico médico e realização de pagamentos, por

exemplo.

– Esse preconceito não é exclusividade dos

brasileiros – considera Pereira. – Muitos grupos

não gostam desse tipo de inovação. Romper a barrei-

50 ra entre o artificial e o natural, a tecnologia e o corpo,

ainda é um tabu para muitas pessoas. [...]


BAIMA, Cesar. O futuro segundo os brasileiros. O Globo,

14 fev. 2012. 1o Caderno, Seção Ciência, p. 30. Adaptado.

A concordância está de acordo com a norma-padrão em:

Alternativas
Q2891179 Português

O futuro segundo os brasileiros


Em 2050, o homem já vai ter chegado a Marte, e

comprar pacotes turísticos para o espaço será corri-

queiro. Em casa e no trabalho, vamos interagir regu-

larmente com máquinas e robôs, que também deve-

5 rão tomar o lugar das pessoas em algumas funções

de atendimento ao público, e, nas ruas, os carros te-

rão um sistema de direção automatizada. Apesar dis-

so, os implantes corporais de dispositivos eletrônicos

não serão comuns, assim como o uso de membros e

10 outros órgãos cibernéticos. Na opinião dos brasilei

ros, este é o futuro que nos aguarda, revela pesquisa

da empresa de consultoria OThink, que ouviu cerca

de mil pessoas em todo o país entre setembro e ou-

tubro do ano passado. [...]

15 De acordo com o levantamento, para quase me

tade das pessoas ouvidas (47%) um homem terá

pisado em Marte até 2050. Ainda nesse ano, 49%

acham que será normal comprar pacotes turísticos

para o espaço. Em ambos os casos, os homens es-

20 tão um pouco mais confiantes do que as mulheres,

tendência que se repete quando levadas em conta a

escolaridade e a classe social.

As respostas demonstram que a maioria da

população tem acompanhado com interesse esses

25 temas – avalia Wagner Pereira, gerente de inteli

gência Estratégica da OThink. – E isso também é

um sinal de que aumentou o acesso a esse tipo de

informação pelos brasileiros. [...]

– Nossa vida está cada vez mais automatizada

30 e isso ajuda o brasileiro a vislumbrar que as coisas

vão manter esse ritmo de inovação nos próximos

anos – comenta Pereira. – Hoje, o Brasil tem

quase 80 milhões de internautas e a revolução que a

internet produziu no nosso modo de viver, como esse

35 acesso maior à informação, contribui muito para esta

visão otimista do futuro.

Já a resistência do brasileiro quando o tema é

modificar o corpo humano é natural, analisa o exe-

cutivo. De acordo com o levantamento, apenas 28%

40 dos ouvidos creem que a evolução da tecnologia vai

levar ao desenvolvimento e uso de partes do corpo

artificiais que funcionarão melhor do que as naturais,

enquanto 40% acham que usaremos implantes ele-

trônicos para fins de identificação, informações sobre

45 histórico médico e realização de pagamentos, por

exemplo.

– Esse preconceito não é exclusividade dos

brasileiros – considera Pereira. – Muitos grupos

não gostam desse tipo de inovação. Romper a barrei-

50 ra entre o artificial e o natural, a tecnologia e o corpo,

ainda é um tabu para muitas pessoas. [...]


BAIMA, Cesar. O futuro segundo os brasileiros. O Globo,

14 fev. 2012. 1o Caderno, Seção Ciência, p. 30. Adaptado.

Na frase “Os brasileiros encaram o futuro com otimismo”, que forma verbal substitui encaram, mantendo-se grafada corretamente?

Alternativas
Q2891178 Português

O futuro segundo os brasileiros


Em 2050, o homem já vai ter chegado a Marte, e

comprar pacotes turísticos para o espaço será corri-

queiro. Em casa e no trabalho, vamos interagir regu-

larmente com máquinas e robôs, que também deve-

5 rão tomar o lugar das pessoas em algumas funções

de atendimento ao público, e, nas ruas, os carros te-

rão um sistema de direção automatizada. Apesar dis-

so, os implantes corporais de dispositivos eletrônicos

não serão comuns, assim como o uso de membros e

10 outros órgãos cibernéticos. Na opinião dos brasilei

ros, este é o futuro que nos aguarda, revela pesquisa

da empresa de consultoria OThink, que ouviu cerca

de mil pessoas em todo o país entre setembro e ou-

tubro do ano passado. [...]

15 De acordo com o levantamento, para quase me

tade das pessoas ouvidas (47%) um homem terá

pisado em Marte até 2050. Ainda nesse ano, 49%

acham que será normal comprar pacotes turísticos

para o espaço. Em ambos os casos, os homens es-

20 tão um pouco mais confiantes do que as mulheres,

tendência que se repete quando levadas em conta a

escolaridade e a classe social.

As respostas demonstram que a maioria da

população tem acompanhado com interesse esses

25 temas – avalia Wagner Pereira, gerente de inteli

gência Estratégica da OThink. – E isso também é

um sinal de que aumentou o acesso a esse tipo de

informação pelos brasileiros. [...]

– Nossa vida está cada vez mais automatizada

30 e isso ajuda o brasileiro a vislumbrar que as coisas

vão manter esse ritmo de inovação nos próximos

anos – comenta Pereira. – Hoje, o Brasil tem

quase 80 milhões de internautas e a revolução que a

internet produziu no nosso modo de viver, como esse

35 acesso maior à informação, contribui muito para esta

visão otimista do futuro.

Já a resistência do brasileiro quando o tema é

modificar o corpo humano é natural, analisa o exe-

cutivo. De acordo com o levantamento, apenas 28%

40 dos ouvidos creem que a evolução da tecnologia vai

levar ao desenvolvimento e uso de partes do corpo

artificiais que funcionarão melhor do que as naturais,

enquanto 40% acham que usaremos implantes ele-

trônicos para fins de identificação, informações sobre

45 histórico médico e realização de pagamentos, por

exemplo.

– Esse preconceito não é exclusividade dos

brasileiros – considera Pereira. – Muitos grupos

não gostam desse tipo de inovação. Romper a barrei-

50 ra entre o artificial e o natural, a tecnologia e o corpo,

ainda é um tabu para muitas pessoas. [...]


BAIMA, Cesar. O futuro segundo os brasileiros. O Globo,

14 fev. 2012. 1o Caderno, Seção Ciência, p. 30. Adaptado.

O trecho “Em ambos os casos” (l. 19) se refere a

Alternativas
Q2891140 Português

Imagem associada para resolução da questão



Predominam no texto I e no texto II respectivamente



Alternativas
Q2891139 Português
De acordo com a passagem “após a suspensão, pela Petrobras, do fornecimento de gás natural” linhas 44 e 45 deduz-se que a Petrobras
Alternativas
Q2891137 Português
A expressão “em vez de” linha 38 revela idéia de
Alternativas
Q2891136 Português
Do mesmo modo que em “À época” linha 34 o sinal de crase está empregado corretamente em
Alternativas
Q2891133 Português
Está empregada no sentido metafórico a palavra
Alternativas
Q2891131 Português

São palavras acentuadas pelo mesmo motivo exceto

Alternativas
Q2891130 Português
Como revisar → “revisão” linha 25 a correspondência entre as grafias está correta em
Alternativas
Q2891128 Português
Assinale a alternativa cuja frase melhor resume o conteúdo principal do texto.
Alternativas
Respostas
11361: A
11362: B
11363: C
11364: A
11365: B
11366: B
11367: E
11368: C
11369: C
11370: E
11371: A
11372: C
11373: A
11374: B
11375: D
11376: C
11377: D
11378: D
11379: B
11380: A