Questões de Concurso Sobre português

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Q3162611 Português
As frases abaixo mostram dois vocábulos possíveis no contexto em que estão inseridos. Assinale a frase em que o primeiro deles é o mais adequado à situação comunicativa.
Alternativas
Q3162610 Português
As frases abaixo foram construídas com base na coordenação com a conjunção E. Assinale a frase que mostra possibilidade de ambiguidade.
Alternativas
Q3162564 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

O sono dos bichos

O sono tem um papel vital para a saúde, e não só dos seres humanos: os outros animais também precisam dormir! Mas nem todos dormem como nós... Enquanto humanos − e os macacos − têm um sono "pesado", que envolve desconexão total dos estímulos externos, as aves, por exemplo, conseguem dormir com um olho aberto e outro fechado. Elas mantêm metade do cérebro em alerta para vigiar o ambiente à sua volta! Já os tubarões entram em estado de repouso sem que atinjam um sono profundo, o que permite que eles nadem mesmo enquanto descansam.

A duração do sono entre os grupos de animais também varia e ainda é pouco compreendida pela ciência. Girafas descansam poucas horas por dia, enquanto os bichos-preguiça fazem jus ao nome e podem dormir até 18 horas diariamente! Essas adaptações ajudam cada espécie a equilibrar o descanso e a segurança no seu ambiente natural.


(https://chc.org.br/artigo/mundo-de-curiosidades-361/ adaptado)
"Essas adaptações ajudam cada espécie a equilibrar o descanso e a segurança no seu ambiente natural."
Considerando a ordem alfabética dos vocábulos presentes no trecho, assinale a alternativa que apresenta os vocábulos na sequência correta:
Alternativas
Q3162563 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

O sono dos bichos

O sono tem um papel vital para a saúde, e não só dos seres humanos: os outros animais também precisam dormir! Mas nem todos dormem como nós... Enquanto humanos − e os macacos − têm um sono "pesado", que envolve desconexão total dos estímulos externos, as aves, por exemplo, conseguem dormir com um olho aberto e outro fechado. Elas mantêm metade do cérebro em alerta para vigiar o ambiente à sua volta! Já os tubarões entram em estado de repouso sem que atinjam um sono profundo, o que permite que eles nadem mesmo enquanto descansam.

A duração do sono entre os grupos de animais também varia e ainda é pouco compreendida pela ciência. Girafas descansam poucas horas por dia, enquanto os bichos-preguiça fazem jus ao nome e podem dormir até 18 horas diariamente! Essas adaptações ajudam cada espécie a equilibrar o descanso e a segurança no seu ambiente natural.


(https://chc.org.br/artigo/mundo-de-curiosidades-361/ adaptado)
Analise as afirmativas a seguir sobre as ideias contidas no texto e marque com (V)verdadeiro ou com (F) falso:

(__)Tanto os seres humanos como os outros animais precisam dormir para manter a saúde.
(__)As aves dormem de forma diferente em relação aos macacos e aos seres humanos.
(__)A quantidade de tempo que os animais dormem é muito diversa entre as espécies.
(__)Somente os cientistas conseguem compreender a duração do sono dos grupos de animais.

A sequência que preenche os espaços corretamente é:
Alternativas
Q3162562 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

O sono dos bichos

O sono tem um papel vital para a saúde, e não só dos seres humanos: os outros animais também precisam dormir! Mas nem todos dormem como nós... Enquanto humanos − e os macacos − têm um sono "pesado", que envolve desconexão total dos estímulos externos, as aves, por exemplo, conseguem dormir com um olho aberto e outro fechado. Elas mantêm metade do cérebro em alerta para vigiar o ambiente à sua volta! Já os tubarões entram em estado de repouso sem que atinjam um sono profundo, o que permite que eles nadem mesmo enquanto descansam.

A duração do sono entre os grupos de animais também varia e ainda é pouco compreendida pela ciência. Girafas descansam poucas horas por dia, enquanto os bichos-preguiça fazem jus ao nome e podem dormir até 18 horas diariamente! Essas adaptações ajudam cada espécie a equilibrar o descanso e a segurança no seu ambiente natural.


(https://chc.org.br/artigo/mundo-de-curiosidades-361/ adaptado)
"A duração do sono entre os grupos de animais também varia e ainda é pouco compreendida pela ciência. Girafas descansam poucas horas por dia, enquanto os bichos-preguiça fazem jus ao nome e podem dormir até 18 horas diariamente."
Identifique a alternativa ERRADA, em relação à acentuação e à ortografia dos vocábulos do trecho acima: 
Alternativas
Q3162561 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

O sono dos bichos

O sono tem um papel vital para a saúde, e não só dos seres humanos: os outros animais também precisam dormir! Mas nem todos dormem como nós... Enquanto humanos − e os macacos − têm um sono "pesado", que envolve desconexão total dos estímulos externos, as aves, por exemplo, conseguem dormir com um olho aberto e outro fechado. Elas mantêm metade do cérebro em alerta para vigiar o ambiente à sua volta! Já os tubarões entram em estado de repouso sem que atinjam um sono profundo, o que permite que eles nadem mesmo enquanto descansam.

A duração do sono entre os grupos de animais também varia e ainda é pouco compreendida pela ciência. Girafas descansam poucas horas por dia, enquanto os bichos-preguiça fazem jus ao nome e podem dormir até 18 horas diariamente! Essas adaptações ajudam cada espécie a equilibrar o descanso e a segurança no seu ambiente natural.


(https://chc.org.br/artigo/mundo-de-curiosidades-361/ adaptado)
"Elas mantêm metade do cérebro em alerta para vigiar o ambiente à sua volta! Já os tubarões entram em estado de repouso sem que atinjam um sono profundo, o que permite que eles nadem mesmo enquanto descansam."
Em relação à concordância verbal e nominal do trecho, identifique a afirmação CORRETA:
Alternativas
Q3162560 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

O sono dos bichos

O sono tem um papel vital para a saúde, e não só dos seres humanos: os outros animais também precisam dormir! Mas nem todos dormem como nós... Enquanto humanos − e os macacos − têm um sono "pesado", que envolve desconexão total dos estímulos externos, as aves, por exemplo, conseguem dormir com um olho aberto e outro fechado. Elas mantêm metade do cérebro em alerta para vigiar o ambiente à sua volta! Já os tubarões entram em estado de repouso sem que atinjam um sono profundo, o que permite que eles nadem mesmo enquanto descansam.

A duração do sono entre os grupos de animais também varia e ainda é pouco compreendida pela ciência. Girafas descansam poucas horas por dia, enquanto os bichos-preguiça fazem jus ao nome e podem dormir até 18 horas diariamente! Essas adaptações ajudam cada espécie a equilibrar o descanso e a segurança no seu ambiente natural.


(https://chc.org.br/artigo/mundo-de-curiosidades-361/ adaptado)
"O sono tem um papel vital para a saúde, e não só dos seres humanos: os outros animais também precisam dormir! Mas nem todos dormem como nós... Enquanto humanos − e os macacos − têm um sono "pesado", que envolve desconexão total dos estímulos externos, as aves, por exemplo, conseguem dormir com um olho aberto e outro fechado."
Analise as palavras retiradas do trecho:

I.A palavra 'papel' tem o aumentativo em 'papelão' e o diminutivo em 'papelzinho'.
II.O coletivo de 'aves' é 'bando'.
III.As palavras 'sono', 'animais' e 'macacos' são substantivos comuns.
IV.As palavras 'vital' e 'humanos' são substantivos simples.
V.As palavras 'extremos', 'aberto' e 'fechado' são adjetivos.

As afirmativas corretas são:
Alternativas
Q3162499 Português
A destruição das florestas representa uma grande ameaça..... biodiversidade em todo o mundo. Entre 2001 e 2011, o mundo perdeu 437 milhões de hectares de cobertura arbórea.
No geral, quase dois terços das florestas tropicais do mundo foram degradadas ou destruídas, segundo uma estimativa.
Na América Latina e no Caribe, as populações de animais diminuíram 95% nos últimos 50 anos, devido ..... intenso desmatamento e..... expansão agrícola.
Quando as florestas são devidamente protegidas, a biodiversidade prospera. Na floresta nublada equatoriana de Los Cedros, os macacos guincham, e cerca de 400 espécies de aves grasnam. Mas nem sempre foi assim.
A vida selvagem de Los Cedros foi gravemente ameaçada pelas atividades de mineração e pelo desmatamento.
Em 2021, um juiz decidiu que o desmatamento da floresta para...... mineração violava os direitos constitucionais da natureza de Los Cedros — um movimento jurídico crescente que reconhece o direito inerente do mundo natural ao mesmo grau de proteção oferecido...... pessoas físicas e jurídicas.

(https://www.bbc.com/portuguese/articles/cp873ge33z3o-adaptados para esta questão)

Em relação ao emprego do sinal indicativo de crase, a alternativa que apresenta vocábulos que preenchem os espaços corretamente é: 
Alternativas
Q3162497 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Por que o mar é salgado se é alimentado principalmente por rios de água doce?

Por que o mar é salgado?

À primeira vista pode parecer estranho, principalmente quando consideramos que a água que chega ao oceano vem de rios e córregos, que são de água doce. A resposta a esta pergunta nos leva a estudar complexos processos naturais que moldaram o nosso planeta durante milhões de anos.

A água doce que chega ao oceano não é totalmente livre de sais e minerais. Estes se dissolvem nas rochas terrestres, processo que começa com a chuva, que contém pequenas quantidades de dióxido de carbono do ar, gerando um ácido fraco.

Quando esta chuva cai sobre as rochas, o ácido dissolve pequenas partículas de minerais e sais, que são transportados por rios e riachos, levando-os finalmente ao oceano.

Porém, não notamos sabor salgado em rios, córregos e lagos. Isso ocorre porque a água doce, sendo constantemente renovada pela chuva, dilui as quantidades de sais dissolvidos. O volume de água doce é muito maior que o de minerais dissolvidos.

Quando a água doce dos rios flui para o oceano, ela carrega consigo esses minerais. Mas o oceano, ao contrário dos lagos e rios, é um sistema cumulativo.

O sal e os minerais não são facilmente removidos e se acumulam com o tempo. Além disso, existe outro processo fundamental que adiciona minerais ao oceano: as fontes hidrotermais no fundo do mar.


(https://www.bbc.com/portuguese/articles/c70889eyk4no)
"O sal e os minerais não são facilmente removidos e se acumulam com o tempo."
No trecho, o verbo 'ser' encontra-se no plural para concordar com o sujeito composto 'o sal e os minerais'. Nos enunciados abaixo, a concordância verbal também está adequada, EXCETO:
Alternativas
Ano: 2025 Banca: MARANATHA Assessoria Órgão: Prefeitura de Careaçu - MG Provas: MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Assistente Social | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Contador | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Educador Físico | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Enfermeiro | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Fisioterapeuta | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Farmacêutico | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Fonoaudiólogo | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Médico Clínico Geral | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Médico Pediatra | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Médico Veterinário | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Pedagoga | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Professor | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Professor de Educação Física | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Professor de Inglês | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Professor de Música | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Psicólogo 20 HS | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Nutricionista | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Terapeuta Ocupacional |
Q3162384 Português

Qual é a figura de linguagem que embasa a parte narrativa da tirinha abaixo? 


Imagem associada para resolução da questão



LEITE, Will. Anésia #767. Disponível em: http://www.willtirando.com.br/anesia767/. Acesso em: 05 jan. 2025.  

Alternativas
Ano: 2025 Banca: MARANATHA Assessoria Órgão: Prefeitura de Careaçu - MG Provas: MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Assistente Social | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Contador | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Educador Físico | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Enfermeiro | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Fisioterapeuta | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Farmacêutico | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Fonoaudiólogo | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Médico Clínico Geral | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Médico Pediatra | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Médico Veterinário | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Pedagoga | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Professor | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Professor de Educação Física | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Professor de Inglês | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Professor de Música | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Psicólogo 20 HS | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Nutricionista | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Terapeuta Ocupacional |
Q3162383 Português
A QUESTÃO SE REFERE AO TEXTO A SEGUIR.


Sobre pizzas e vacas

Comer é uma atividade social que vai muito além de saciar o apetite e tem provocado observações nem sempre sólidas sobre o caráter dos povos

Jaime Pinsky — Historiador e escritor, professor titular aposentado da Unicamp | 05/01/2025


   Fim de ano é aquele período em que a roupa começa a encolher, dizia minha mãe, rindo de suas amigas ao ouvi-las reclamar que não era justo existir um mês em que se come muito (dezembro), seguido de outro (janeiro, férias escolares) em que se coloca roupa de banho e os quilos adquiridos se revelam de modo inequívoco. Comer é uma atividade social que vai muito além de saciar o apetite e tem provocado observações nem sempre sólidas sobre o caráter dos povos. A cultura da pizza, comida encarregada de resolver o problema de grande parte dos habitantes deste planeta, é um exemplo de como uma generalização superficial pode estar equivocada. Claro, pois a pizza, ao que tudo indica, não é a melhor representação gastronômica da Itália, mesmo porque sua origem está na Índia ou no Oriente Médio, já que é nessas regiões do planeta em que o pão tem esse formato, redondo e chato, provável inspiração dos inventores da pizza.

   O mais fascinante, contudo, é a hipótese de um sociólogo brasileiro, já falecido, Gabriel Bolaffi, para o qual a pizza era um produto consumido apenas no sul da península, e sua expansão pela Itália toda teve a ver com a invasão dos americanos durante a Segunda Guerra Mundial. Os soldados ianques, à medida que avançavam para o norte, solicitavam aqueles discos práticos e saborosos, mas que não eram produzidos em outras regiões. Como os soldados tinham apetite, dólares e armas, donos de bares e pequenos restaurantes trataram de preparar as próprias pizzas, para alegria dos americanos. Assim, graças aos soldados estrangeiros, a pizza deixou de ser uma comida regional e tornou-se um verdadeiro símbolo nacional. Com a volta dos exércitos vencedores ao continente americano, a pizza tornou-se uma necessidade gastronômica também nos Estados Unidos, devidamente adaptada ao duvidoso gosto dos "gringos", que a devoram em pé, na rua, sem o uso de talheres, acompanhada de refrigerante em vez de vinho e preparada com queijo com sabor de plástico... Mas, de qualquer forma, baseada naquela encontrada pelos soldados em solo italiano.

   O fato é que "comidas típicas" não são tão típicas assim, mas, por se apresentarem como tal, representam com dignidade, maior ou menor, seus supostos criadores. As famosas alheiras portuguesas, por exemplo, foram criadas por necessidade, não por prazer, alegria ou fome. Conta-se que o governo português, aliado da Igreja, desconfiava das pessoas que não comiam linguiça — provável indício de que mantinham clandestinamente práticas judaicas ou muçulmanas. Portugal, é importante ressaltar, estava preocupado em fazer uma espécie de "limpeza religiosa", acabando com resquícios não cristãos na sua população (século 16). E o governo morria de medo de avanços econômicos que pudessem ameaçar a estrutura de poder arcaica existente. Os judeus consumiam as alheiras e ostentavam fileiras de carne de aves e legumes temperados com alho para mostrar sua suposta adesão ao cristianismo quando, na verdade, não passavam de cristãos novos mal resolvidos, que tinham nojo da carne de porco, mas fingiam comê-la para não serem executados nas fogueiras da Inquisição e do retrógrado governo lusitano após terríveis torturas. Assim teria surgido essa linguiça sem carne de porco…

   Vindo para o nosso continente, vale a pena recordar a história que o jornalista Ariel Palacios nos conta sobre a carne de vaca, símbolo gastronômico dos nossos vizinhos, em seu delicioso livro “Os argentinos”. Para início de conversa, Ariel nos lembra que a vaca não é argentina, nem sequer americana, mas foi trazida para a Argentina, via Brasil, várias décadas após a chegada de Cabral. Durante anos, os bovinos passearam sossegados entre os Andes e o Atlântico, sem que suas virtudes alimentícias fossem percebidas. Só então a vaca se tornaria um verdadeiro símbolo nacional. Segundo Palacios, os argentinos estão dispostos até a discutir se Pelé foi melhor do que Maradona, mas não admitem colocar em questão a superioridade de suas vacas. Para dizer a verdade, e que me perdoem os ótimos criadores que temos no Brasil, muitos brasileiros, como eu, concordam com eles.

PINSKY, Jaime. Sobre pizzas e vacas. Correio Braziliense, 05 de janeiro de 2025.
Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2025/01/7026305-sobrepizzas-e-vacas.html. Acesso em: 05 jan. 2025. Adaptado.
Em qual dos trechos a seguir a palavra ou a expressão sublinhada NÃO veicula uma opinião do autor do texto?  
Alternativas
Ano: 2025 Banca: MARANATHA Assessoria Órgão: Prefeitura de Careaçu - MG Provas: MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Assistente Social | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Contador | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Educador Físico | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Enfermeiro | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Fisioterapeuta | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Farmacêutico | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Fonoaudiólogo | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Médico Clínico Geral | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Médico Pediatra | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Médico Veterinário | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Pedagoga | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Professor | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Professor de Educação Física | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Professor de Inglês | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Professor de Música | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Psicólogo 20 HS | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Nutricionista | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Terapeuta Ocupacional |
Q3162382 Português
A QUESTÃO SE REFERE AO TEXTO A SEGUIR.


Sobre pizzas e vacas

Comer é uma atividade social que vai muito além de saciar o apetite e tem provocado observações nem sempre sólidas sobre o caráter dos povos

Jaime Pinsky — Historiador e escritor, professor titular aposentado da Unicamp | 05/01/2025


   Fim de ano é aquele período em que a roupa começa a encolher, dizia minha mãe, rindo de suas amigas ao ouvi-las reclamar que não era justo existir um mês em que se come muito (dezembro), seguido de outro (janeiro, férias escolares) em que se coloca roupa de banho e os quilos adquiridos se revelam de modo inequívoco. Comer é uma atividade social que vai muito além de saciar o apetite e tem provocado observações nem sempre sólidas sobre o caráter dos povos. A cultura da pizza, comida encarregada de resolver o problema de grande parte dos habitantes deste planeta, é um exemplo de como uma generalização superficial pode estar equivocada. Claro, pois a pizza, ao que tudo indica, não é a melhor representação gastronômica da Itália, mesmo porque sua origem está na Índia ou no Oriente Médio, já que é nessas regiões do planeta em que o pão tem esse formato, redondo e chato, provável inspiração dos inventores da pizza.

   O mais fascinante, contudo, é a hipótese de um sociólogo brasileiro, já falecido, Gabriel Bolaffi, para o qual a pizza era um produto consumido apenas no sul da península, e sua expansão pela Itália toda teve a ver com a invasão dos americanos durante a Segunda Guerra Mundial. Os soldados ianques, à medida que avançavam para o norte, solicitavam aqueles discos práticos e saborosos, mas que não eram produzidos em outras regiões. Como os soldados tinham apetite, dólares e armas, donos de bares e pequenos restaurantes trataram de preparar as próprias pizzas, para alegria dos americanos. Assim, graças aos soldados estrangeiros, a pizza deixou de ser uma comida regional e tornou-se um verdadeiro símbolo nacional. Com a volta dos exércitos vencedores ao continente americano, a pizza tornou-se uma necessidade gastronômica também nos Estados Unidos, devidamente adaptada ao duvidoso gosto dos "gringos", que a devoram em pé, na rua, sem o uso de talheres, acompanhada de refrigerante em vez de vinho e preparada com queijo com sabor de plástico... Mas, de qualquer forma, baseada naquela encontrada pelos soldados em solo italiano.

   O fato é que "comidas típicas" não são tão típicas assim, mas, por se apresentarem como tal, representam com dignidade, maior ou menor, seus supostos criadores. As famosas alheiras portuguesas, por exemplo, foram criadas por necessidade, não por prazer, alegria ou fome. Conta-se que o governo português, aliado da Igreja, desconfiava das pessoas que não comiam linguiça — provável indício de que mantinham clandestinamente práticas judaicas ou muçulmanas. Portugal, é importante ressaltar, estava preocupado em fazer uma espécie de "limpeza religiosa", acabando com resquícios não cristãos na sua população (século 16). E o governo morria de medo de avanços econômicos que pudessem ameaçar a estrutura de poder arcaica existente. Os judeus consumiam as alheiras e ostentavam fileiras de carne de aves e legumes temperados com alho para mostrar sua suposta adesão ao cristianismo quando, na verdade, não passavam de cristãos novos mal resolvidos, que tinham nojo da carne de porco, mas fingiam comê-la para não serem executados nas fogueiras da Inquisição e do retrógrado governo lusitano após terríveis torturas. Assim teria surgido essa linguiça sem carne de porco…

   Vindo para o nosso continente, vale a pena recordar a história que o jornalista Ariel Palacios nos conta sobre a carne de vaca, símbolo gastronômico dos nossos vizinhos, em seu delicioso livro “Os argentinos”. Para início de conversa, Ariel nos lembra que a vaca não é argentina, nem sequer americana, mas foi trazida para a Argentina, via Brasil, várias décadas após a chegada de Cabral. Durante anos, os bovinos passearam sossegados entre os Andes e o Atlântico, sem que suas virtudes alimentícias fossem percebidas. Só então a vaca se tornaria um verdadeiro símbolo nacional. Segundo Palacios, os argentinos estão dispostos até a discutir se Pelé foi melhor do que Maradona, mas não admitem colocar em questão a superioridade de suas vacas. Para dizer a verdade, e que me perdoem os ótimos criadores que temos no Brasil, muitos brasileiros, como eu, concordam com eles.

PINSKY, Jaime. Sobre pizzas e vacas. Correio Braziliense, 05 de janeiro de 2025.
Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2025/01/7026305-sobrepizzas-e-vacas.html. Acesso em: 05 jan. 2025. Adaptado.
Observe as vírgulas sinalizadas nos excertos a seguir.
I. Vindo para o nosso continente, vale a pena recordar a história que o jornalista Ariel Palacios nos conta sobre a carne de vaca[,] símbolo gastronômico dos nossos vizinhos[,] em seu delicioso livro “Os argentinos”.
II. Segundo Palacios, os argentinos estão dispostos até a discutir se Pelé foi melhor do que Maradona[,] mas não admitem colocar em questão a superioridade de suas vacas.
Assinale a alternativa que apresenta a justificativa correta para o uso das vírgulas destacadas em cada um dos excertos.
Alternativas
Ano: 2025 Banca: MARANATHA Assessoria Órgão: Prefeitura de Careaçu - MG Provas: MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Assistente Social | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Contador | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Educador Físico | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Enfermeiro | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Fisioterapeuta | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Farmacêutico | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Fonoaudiólogo | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Médico Clínico Geral | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Médico Pediatra | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Médico Veterinário | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Pedagoga | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Professor | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Professor de Educação Física | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Professor de Inglês | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Professor de Música | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Psicólogo 20 HS | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Nutricionista | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Terapeuta Ocupacional |
Q3162381 Português
A QUESTÃO SE REFERE AO TEXTO A SEGUIR.


Sobre pizzas e vacas

Comer é uma atividade social que vai muito além de saciar o apetite e tem provocado observações nem sempre sólidas sobre o caráter dos povos

Jaime Pinsky — Historiador e escritor, professor titular aposentado da Unicamp | 05/01/2025


   Fim de ano é aquele período em que a roupa começa a encolher, dizia minha mãe, rindo de suas amigas ao ouvi-las reclamar que não era justo existir um mês em que se come muito (dezembro), seguido de outro (janeiro, férias escolares) em que se coloca roupa de banho e os quilos adquiridos se revelam de modo inequívoco. Comer é uma atividade social que vai muito além de saciar o apetite e tem provocado observações nem sempre sólidas sobre o caráter dos povos. A cultura da pizza, comida encarregada de resolver o problema de grande parte dos habitantes deste planeta, é um exemplo de como uma generalização superficial pode estar equivocada. Claro, pois a pizza, ao que tudo indica, não é a melhor representação gastronômica da Itália, mesmo porque sua origem está na Índia ou no Oriente Médio, já que é nessas regiões do planeta em que o pão tem esse formato, redondo e chato, provável inspiração dos inventores da pizza.

   O mais fascinante, contudo, é a hipótese de um sociólogo brasileiro, já falecido, Gabriel Bolaffi, para o qual a pizza era um produto consumido apenas no sul da península, e sua expansão pela Itália toda teve a ver com a invasão dos americanos durante a Segunda Guerra Mundial. Os soldados ianques, à medida que avançavam para o norte, solicitavam aqueles discos práticos e saborosos, mas que não eram produzidos em outras regiões. Como os soldados tinham apetite, dólares e armas, donos de bares e pequenos restaurantes trataram de preparar as próprias pizzas, para alegria dos americanos. Assim, graças aos soldados estrangeiros, a pizza deixou de ser uma comida regional e tornou-se um verdadeiro símbolo nacional. Com a volta dos exércitos vencedores ao continente americano, a pizza tornou-se uma necessidade gastronômica também nos Estados Unidos, devidamente adaptada ao duvidoso gosto dos "gringos", que a devoram em pé, na rua, sem o uso de talheres, acompanhada de refrigerante em vez de vinho e preparada com queijo com sabor de plástico... Mas, de qualquer forma, baseada naquela encontrada pelos soldados em solo italiano.

   O fato é que "comidas típicas" não são tão típicas assim, mas, por se apresentarem como tal, representam com dignidade, maior ou menor, seus supostos criadores. As famosas alheiras portuguesas, por exemplo, foram criadas por necessidade, não por prazer, alegria ou fome. Conta-se que o governo português, aliado da Igreja, desconfiava das pessoas que não comiam linguiça — provável indício de que mantinham clandestinamente práticas judaicas ou muçulmanas. Portugal, é importante ressaltar, estava preocupado em fazer uma espécie de "limpeza religiosa", acabando com resquícios não cristãos na sua população (século 16). E o governo morria de medo de avanços econômicos que pudessem ameaçar a estrutura de poder arcaica existente. Os judeus consumiam as alheiras e ostentavam fileiras de carne de aves e legumes temperados com alho para mostrar sua suposta adesão ao cristianismo quando, na verdade, não passavam de cristãos novos mal resolvidos, que tinham nojo da carne de porco, mas fingiam comê-la para não serem executados nas fogueiras da Inquisição e do retrógrado governo lusitano após terríveis torturas. Assim teria surgido essa linguiça sem carne de porco…

   Vindo para o nosso continente, vale a pena recordar a história que o jornalista Ariel Palacios nos conta sobre a carne de vaca, símbolo gastronômico dos nossos vizinhos, em seu delicioso livro “Os argentinos”. Para início de conversa, Ariel nos lembra que a vaca não é argentina, nem sequer americana, mas foi trazida para a Argentina, via Brasil, várias décadas após a chegada de Cabral. Durante anos, os bovinos passearam sossegados entre os Andes e o Atlântico, sem que suas virtudes alimentícias fossem percebidas. Só então a vaca se tornaria um verdadeiro símbolo nacional. Segundo Palacios, os argentinos estão dispostos até a discutir se Pelé foi melhor do que Maradona, mas não admitem colocar em questão a superioridade de suas vacas. Para dizer a verdade, e que me perdoem os ótimos criadores que temos no Brasil, muitos brasileiros, como eu, concordam com eles.

PINSKY, Jaime. Sobre pizzas e vacas. Correio Braziliense, 05 de janeiro de 2025.
Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2025/01/7026305-sobrepizzas-e-vacas.html. Acesso em: 05 jan. 2025. Adaptado.
Quais foram as principais estratégias argumentativas adotadas pelo articulista para explicitar os dados sobre pratos típicos dos países citados? 
Alternativas
Ano: 2025 Banca: MARANATHA Assessoria Órgão: Prefeitura de Careaçu - MG Provas: MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Assistente Social | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Contador | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Educador Físico | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Enfermeiro | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Fisioterapeuta | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Farmacêutico | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Fonoaudiólogo | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Médico Clínico Geral | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Médico Pediatra | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Médico Veterinário | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Pedagoga | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Professor | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Professor de Educação Física | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Professor de Inglês | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Professor de Música | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Psicólogo 20 HS | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Nutricionista | MARANATHA Assessoria - 2025 - Prefeitura de Careaçu - MG - Terapeuta Ocupacional |
Q3162380 Português
A QUESTÃO SE REFERE AO TEXTO A SEGUIR.


Sobre pizzas e vacas

Comer é uma atividade social que vai muito além de saciar o apetite e tem provocado observações nem sempre sólidas sobre o caráter dos povos

Jaime Pinsky — Historiador e escritor, professor titular aposentado da Unicamp | 05/01/2025


   Fim de ano é aquele período em que a roupa começa a encolher, dizia minha mãe, rindo de suas amigas ao ouvi-las reclamar que não era justo existir um mês em que se come muito (dezembro), seguido de outro (janeiro, férias escolares) em que se coloca roupa de banho e os quilos adquiridos se revelam de modo inequívoco. Comer é uma atividade social que vai muito além de saciar o apetite e tem provocado observações nem sempre sólidas sobre o caráter dos povos. A cultura da pizza, comida encarregada de resolver o problema de grande parte dos habitantes deste planeta, é um exemplo de como uma generalização superficial pode estar equivocada. Claro, pois a pizza, ao que tudo indica, não é a melhor representação gastronômica da Itália, mesmo porque sua origem está na Índia ou no Oriente Médio, já que é nessas regiões do planeta em que o pão tem esse formato, redondo e chato, provável inspiração dos inventores da pizza.

   O mais fascinante, contudo, é a hipótese de um sociólogo brasileiro, já falecido, Gabriel Bolaffi, para o qual a pizza era um produto consumido apenas no sul da península, e sua expansão pela Itália toda teve a ver com a invasão dos americanos durante a Segunda Guerra Mundial. Os soldados ianques, à medida que avançavam para o norte, solicitavam aqueles discos práticos e saborosos, mas que não eram produzidos em outras regiões. Como os soldados tinham apetite, dólares e armas, donos de bares e pequenos restaurantes trataram de preparar as próprias pizzas, para alegria dos americanos. Assim, graças aos soldados estrangeiros, a pizza deixou de ser uma comida regional e tornou-se um verdadeiro símbolo nacional. Com a volta dos exércitos vencedores ao continente americano, a pizza tornou-se uma necessidade gastronômica também nos Estados Unidos, devidamente adaptada ao duvidoso gosto dos "gringos", que a devoram em pé, na rua, sem o uso de talheres, acompanhada de refrigerante em vez de vinho e preparada com queijo com sabor de plástico... Mas, de qualquer forma, baseada naquela encontrada pelos soldados em solo italiano.

   O fato é que "comidas típicas" não são tão típicas assim, mas, por se apresentarem como tal, representam com dignidade, maior ou menor, seus supostos criadores. As famosas alheiras portuguesas, por exemplo, foram criadas por necessidade, não por prazer, alegria ou fome. Conta-se que o governo português, aliado da Igreja, desconfiava das pessoas que não comiam linguiça — provável indício de que mantinham clandestinamente práticas judaicas ou muçulmanas. Portugal, é importante ressaltar, estava preocupado em fazer uma espécie de "limpeza religiosa", acabando com resquícios não cristãos na sua população (século 16). E o governo morria de medo de avanços econômicos que pudessem ameaçar a estrutura de poder arcaica existente. Os judeus consumiam as alheiras e ostentavam fileiras de carne de aves e legumes temperados com alho para mostrar sua suposta adesão ao cristianismo quando, na verdade, não passavam de cristãos novos mal resolvidos, que tinham nojo da carne de porco, mas fingiam comê-la para não serem executados nas fogueiras da Inquisição e do retrógrado governo lusitano após terríveis torturas. Assim teria surgido essa linguiça sem carne de porco…

   Vindo para o nosso continente, vale a pena recordar a história que o jornalista Ariel Palacios nos conta sobre a carne de vaca, símbolo gastronômico dos nossos vizinhos, em seu delicioso livro “Os argentinos”. Para início de conversa, Ariel nos lembra que a vaca não é argentina, nem sequer americana, mas foi trazida para a Argentina, via Brasil, várias décadas após a chegada de Cabral. Durante anos, os bovinos passearam sossegados entre os Andes e o Atlântico, sem que suas virtudes alimentícias fossem percebidas. Só então a vaca se tornaria um verdadeiro símbolo nacional. Segundo Palacios, os argentinos estão dispostos até a discutir se Pelé foi melhor do que Maradona, mas não admitem colocar em questão a superioridade de suas vacas. Para dizer a verdade, e que me perdoem os ótimos criadores que temos no Brasil, muitos brasileiros, como eu, concordam com eles.

PINSKY, Jaime. Sobre pizzas e vacas. Correio Braziliense, 05 de janeiro de 2025.
Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2025/01/7026305-sobrepizzas-e-vacas.html. Acesso em: 05 jan. 2025. Adaptado.
Segundo as informações do texto, 
Alternativas
Q3162306 Português
TEXTO PARA A QUESTÃO.

Cuidar da saúde bucal pode ajudar a manter a saúde na terceira idade

    O envelhecimento é uma jornada única, marcada por aprendizados, mudanças e adaptações. E, nessa caminhada, preservar a saúde deve ser uma prioridade. Entre tantos aspectos relacionados ao bem-estar na maturidade, a saúde bucal ocupa uma posição central. Contudo, essa conexão nem sempre recebe a atenção necessária, mesmo sendo decisiva para a qualidade de vida e a longevidade.
    Diariamente, no consultório, é possível observar os impactos da saúde da boca — ou da falta dela — no organismo em sua totalidade. Descuidar dessa área pode desencadear um efeito cascata, com prejuízos que vão muito além do sorriso.
    Estudos recentes, realizados no Japão e publicados na revista científica The Lancet, avaliaram 13 aspectos relacionados à saúde bucal, como perda dentária, capacidade mastigatória e problemas periodontais, observando associações significativas com taxas de mortalidade e incapacidade funcional.
    De acordo com os dados, melhorar o desempenho mastigatório poderia evitar até 23,1% dos casos de incapacidade funcional e 16,47% das mortes. Tais números revelam o impacto crítico de questões bucais na saúde geral, especialmente em idosos.
    Eles servem de alerta para o Brasil. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde Bucal (SB Brasil), cerca de 14,4% da população adulta é completamente desdentada, e 70% dos idosos necessitam de algum tipo de prótese dentária. Esses índices refletem, em parte, práticas do passado, quando a extração dentária era amplamente utilizada como solução para problemas odontológicos. Hoje, com os avanços da odontologia, sabemos que preservar os dentes naturais sempre que possível é essencial para a saúde física e também para a autoestima.
    Mas por que a saúde bucal é tão importante no envelhecimento? A resposta está na interconexão entre a boca e o restante do corpo. Bactérias provenientes de uma gengivite ou periodontite podem entrar na corrente sanguínea, alcançando órgãos vitais e desencadeando infecções graves, como endocardite. Isso é especialmente perigoso em idosos, cujo sistema imunológico, naturalmente mais fragilizado, tem respostas mais lentas e menos eficazes.
    Além disso, a perda de dentes ou o uso de próteses mal ajustadas impactam diretamente a dieta e a nutrição. Sem dentes funcionais, muitos pacientes deixam de consumir alimentos importantes, como carnes, grãos e vegetais crus, optando por dietas mais pobres, de mais fácil mastigação. Esse desequilíbrio alimentar compromete o organismo de maneira global, prejudicando, inclusive, o sistema imunológico e a saúde cardiovascular.
    A saúde bucal também afeta o bem-estar emocional e social. Dificuldades para mastigar, falar ou sorrir podem afetar a interação com outras pessoas, levando ao isolamento social, à ansiedade e até à depressão. Por isso, cuidar da boca é garantir uma vida plena em todos os sentidos.

Fonte: https://www.agazeta.com.br/artigos/cuidar-da-saude-bucalpode-ajudar-a-manter-a-saude-na-terceira-idade-1224 (adaptad
No trecho “Descuidar dessa área pode desencadear um efeito cascata”, a palavra “descuidar” é classificada como:
Alternativas
Q3162305 Português
TEXTO PARA A QUESTÃO.

Cuidar da saúde bucal pode ajudar a manter a saúde na terceira idade

    O envelhecimento é uma jornada única, marcada por aprendizados, mudanças e adaptações. E, nessa caminhada, preservar a saúde deve ser uma prioridade. Entre tantos aspectos relacionados ao bem-estar na maturidade, a saúde bucal ocupa uma posição central. Contudo, essa conexão nem sempre recebe a atenção necessária, mesmo sendo decisiva para a qualidade de vida e a longevidade.
    Diariamente, no consultório, é possível observar os impactos da saúde da boca — ou da falta dela — no organismo em sua totalidade. Descuidar dessa área pode desencadear um efeito cascata, com prejuízos que vão muito além do sorriso.
    Estudos recentes, realizados no Japão e publicados na revista científica The Lancet, avaliaram 13 aspectos relacionados à saúde bucal, como perda dentária, capacidade mastigatória e problemas periodontais, observando associações significativas com taxas de mortalidade e incapacidade funcional.
    De acordo com os dados, melhorar o desempenho mastigatório poderia evitar até 23,1% dos casos de incapacidade funcional e 16,47% das mortes. Tais números revelam o impacto crítico de questões bucais na saúde geral, especialmente em idosos.
    Eles servem de alerta para o Brasil. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde Bucal (SB Brasil), cerca de 14,4% da população adulta é completamente desdentada, e 70% dos idosos necessitam de algum tipo de prótese dentária. Esses índices refletem, em parte, práticas do passado, quando a extração dentária era amplamente utilizada como solução para problemas odontológicos. Hoje, com os avanços da odontologia, sabemos que preservar os dentes naturais sempre que possível é essencial para a saúde física e também para a autoestima.
    Mas por que a saúde bucal é tão importante no envelhecimento? A resposta está na interconexão entre a boca e o restante do corpo. Bactérias provenientes de uma gengivite ou periodontite podem entrar na corrente sanguínea, alcançando órgãos vitais e desencadeando infecções graves, como endocardite. Isso é especialmente perigoso em idosos, cujo sistema imunológico, naturalmente mais fragilizado, tem respostas mais lentas e menos eficazes.
    Além disso, a perda de dentes ou o uso de próteses mal ajustadas impactam diretamente a dieta e a nutrição. Sem dentes funcionais, muitos pacientes deixam de consumir alimentos importantes, como carnes, grãos e vegetais crus, optando por dietas mais pobres, de mais fácil mastigação. Esse desequilíbrio alimentar compromete o organismo de maneira global, prejudicando, inclusive, o sistema imunológico e a saúde cardiovascular.
    A saúde bucal também afeta o bem-estar emocional e social. Dificuldades para mastigar, falar ou sorrir podem afetar a interação com outras pessoas, levando ao isolamento social, à ansiedade e até à depressão. Por isso, cuidar da boca é garantir uma vida plena em todos os sentidos.

Fonte: https://www.agazeta.com.br/artigos/cuidar-da-saude-bucalpode-ajudar-a-manter-a-saude-na-terceira-idade-1224 (adaptad
No trecho “Sem dentes funcionais, muitos pacientes deixam de consumir alimentos importantes”, analise as assertivas abaixo sobre as palavras destacadas:

I. O termo “Sem” é um artigo indefinido, introduzindo o complemento “dentes funcionais”.
II. A palavra “funcionais” é um adjetivo, concordando com o substantivo “dentes”.
III. O verbo “deixam” está no presente do indicativo, flexionado na terceira pessoa do plural.

Das assertivas, pode-se afirmar que:
Alternativas
Q3162304 Português
TEXTO PARA A QUESTÃO.

Cuidar da saúde bucal pode ajudar a manter a saúde na terceira idade

    O envelhecimento é uma jornada única, marcada por aprendizados, mudanças e adaptações. E, nessa caminhada, preservar a saúde deve ser uma prioridade. Entre tantos aspectos relacionados ao bem-estar na maturidade, a saúde bucal ocupa uma posição central. Contudo, essa conexão nem sempre recebe a atenção necessária, mesmo sendo decisiva para a qualidade de vida e a longevidade.
    Diariamente, no consultório, é possível observar os impactos da saúde da boca — ou da falta dela — no organismo em sua totalidade. Descuidar dessa área pode desencadear um efeito cascata, com prejuízos que vão muito além do sorriso.
    Estudos recentes, realizados no Japão e publicados na revista científica The Lancet, avaliaram 13 aspectos relacionados à saúde bucal, como perda dentária, capacidade mastigatória e problemas periodontais, observando associações significativas com taxas de mortalidade e incapacidade funcional.
    De acordo com os dados, melhorar o desempenho mastigatório poderia evitar até 23,1% dos casos de incapacidade funcional e 16,47% das mortes. Tais números revelam o impacto crítico de questões bucais na saúde geral, especialmente em idosos.
    Eles servem de alerta para o Brasil. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde Bucal (SB Brasil), cerca de 14,4% da população adulta é completamente desdentada, e 70% dos idosos necessitam de algum tipo de prótese dentária. Esses índices refletem, em parte, práticas do passado, quando a extração dentária era amplamente utilizada como solução para problemas odontológicos. Hoje, com os avanços da odontologia, sabemos que preservar os dentes naturais sempre que possível é essencial para a saúde física e também para a autoestima.
    Mas por que a saúde bucal é tão importante no envelhecimento? A resposta está na interconexão entre a boca e o restante do corpo. Bactérias provenientes de uma gengivite ou periodontite podem entrar na corrente sanguínea, alcançando órgãos vitais e desencadeando infecções graves, como endocardite. Isso é especialmente perigoso em idosos, cujo sistema imunológico, naturalmente mais fragilizado, tem respostas mais lentas e menos eficazes.
    Além disso, a perda de dentes ou o uso de próteses mal ajustadas impactam diretamente a dieta e a nutrição. Sem dentes funcionais, muitos pacientes deixam de consumir alimentos importantes, como carnes, grãos e vegetais crus, optando por dietas mais pobres, de mais fácil mastigação. Esse desequilíbrio alimentar compromete o organismo de maneira global, prejudicando, inclusive, o sistema imunológico e a saúde cardiovascular.
    A saúde bucal também afeta o bem-estar emocional e social. Dificuldades para mastigar, falar ou sorrir podem afetar a interação com outras pessoas, levando ao isolamento social, à ansiedade e até à depressão. Por isso, cuidar da boca é garantir uma vida plena em todos os sentidos.

Fonte: https://www.agazeta.com.br/artigos/cuidar-da-saude-bucalpode-ajudar-a-manter-a-saude-na-terceira-idade-1224 (adaptad
No trecho “Entre tantos aspectos relacionados ao bem-estar na maturidade, a saúde bucal ocupa uma posição central”, o termo “tantos” é classificado como: 
Alternativas
Q3162303 Português
TEXTO PARA A QUESTÃO.

Cuidar da saúde bucal pode ajudar a manter a saúde na terceira idade

    O envelhecimento é uma jornada única, marcada por aprendizados, mudanças e adaptações. E, nessa caminhada, preservar a saúde deve ser uma prioridade. Entre tantos aspectos relacionados ao bem-estar na maturidade, a saúde bucal ocupa uma posição central. Contudo, essa conexão nem sempre recebe a atenção necessária, mesmo sendo decisiva para a qualidade de vida e a longevidade.
    Diariamente, no consultório, é possível observar os impactos da saúde da boca — ou da falta dela — no organismo em sua totalidade. Descuidar dessa área pode desencadear um efeito cascata, com prejuízos que vão muito além do sorriso.
    Estudos recentes, realizados no Japão e publicados na revista científica The Lancet, avaliaram 13 aspectos relacionados à saúde bucal, como perda dentária, capacidade mastigatória e problemas periodontais, observando associações significativas com taxas de mortalidade e incapacidade funcional.
    De acordo com os dados, melhorar o desempenho mastigatório poderia evitar até 23,1% dos casos de incapacidade funcional e 16,47% das mortes. Tais números revelam o impacto crítico de questões bucais na saúde geral, especialmente em idosos.
    Eles servem de alerta para o Brasil. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde Bucal (SB Brasil), cerca de 14,4% da população adulta é completamente desdentada, e 70% dos idosos necessitam de algum tipo de prótese dentária. Esses índices refletem, em parte, práticas do passado, quando a extração dentária era amplamente utilizada como solução para problemas odontológicos. Hoje, com os avanços da odontologia, sabemos que preservar os dentes naturais sempre que possível é essencial para a saúde física e também para a autoestima.
    Mas por que a saúde bucal é tão importante no envelhecimento? A resposta está na interconexão entre a boca e o restante do corpo. Bactérias provenientes de uma gengivite ou periodontite podem entrar na corrente sanguínea, alcançando órgãos vitais e desencadeando infecções graves, como endocardite. Isso é especialmente perigoso em idosos, cujo sistema imunológico, naturalmente mais fragilizado, tem respostas mais lentas e menos eficazes.
    Além disso, a perda de dentes ou o uso de próteses mal ajustadas impactam diretamente a dieta e a nutrição. Sem dentes funcionais, muitos pacientes deixam de consumir alimentos importantes, como carnes, grãos e vegetais crus, optando por dietas mais pobres, de mais fácil mastigação. Esse desequilíbrio alimentar compromete o organismo de maneira global, prejudicando, inclusive, o sistema imunológico e a saúde cardiovascular.
    A saúde bucal também afeta o bem-estar emocional e social. Dificuldades para mastigar, falar ou sorrir podem afetar a interação com outras pessoas, levando ao isolamento social, à ansiedade e até à depressão. Por isso, cuidar da boca é garantir uma vida plena em todos os sentidos.

Fonte: https://www.agazeta.com.br/artigos/cuidar-da-saude-bucalpode-ajudar-a-manter-a-saude-na-terceira-idade-1224 (adaptad
No termo “desdentada”, a formação da palavra ocorre por:
Alternativas
Q3162302 Português
TEXTO PARA A QUESTÃO.

Cuidar da saúde bucal pode ajudar a manter a saúde na terceira idade

    O envelhecimento é uma jornada única, marcada por aprendizados, mudanças e adaptações. E, nessa caminhada, preservar a saúde deve ser uma prioridade. Entre tantos aspectos relacionados ao bem-estar na maturidade, a saúde bucal ocupa uma posição central. Contudo, essa conexão nem sempre recebe a atenção necessária, mesmo sendo decisiva para a qualidade de vida e a longevidade.
    Diariamente, no consultório, é possível observar os impactos da saúde da boca — ou da falta dela — no organismo em sua totalidade. Descuidar dessa área pode desencadear um efeito cascata, com prejuízos que vão muito além do sorriso.
    Estudos recentes, realizados no Japão e publicados na revista científica The Lancet, avaliaram 13 aspectos relacionados à saúde bucal, como perda dentária, capacidade mastigatória e problemas periodontais, observando associações significativas com taxas de mortalidade e incapacidade funcional.
    De acordo com os dados, melhorar o desempenho mastigatório poderia evitar até 23,1% dos casos de incapacidade funcional e 16,47% das mortes. Tais números revelam o impacto crítico de questões bucais na saúde geral, especialmente em idosos.
    Eles servem de alerta para o Brasil. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde Bucal (SB Brasil), cerca de 14,4% da população adulta é completamente desdentada, e 70% dos idosos necessitam de algum tipo de prótese dentária. Esses índices refletem, em parte, práticas do passado, quando a extração dentária era amplamente utilizada como solução para problemas odontológicos. Hoje, com os avanços da odontologia, sabemos que preservar os dentes naturais sempre que possível é essencial para a saúde física e também para a autoestima.
    Mas por que a saúde bucal é tão importante no envelhecimento? A resposta está na interconexão entre a boca e o restante do corpo. Bactérias provenientes de uma gengivite ou periodontite podem entrar na corrente sanguínea, alcançando órgãos vitais e desencadeando infecções graves, como endocardite. Isso é especialmente perigoso em idosos, cujo sistema imunológico, naturalmente mais fragilizado, tem respostas mais lentas e menos eficazes.
    Além disso, a perda de dentes ou o uso de próteses mal ajustadas impactam diretamente a dieta e a nutrição. Sem dentes funcionais, muitos pacientes deixam de consumir alimentos importantes, como carnes, grãos e vegetais crus, optando por dietas mais pobres, de mais fácil mastigação. Esse desequilíbrio alimentar compromete o organismo de maneira global, prejudicando, inclusive, o sistema imunológico e a saúde cardiovascular.
    A saúde bucal também afeta o bem-estar emocional e social. Dificuldades para mastigar, falar ou sorrir podem afetar a interação com outras pessoas, levando ao isolamento social, à ansiedade e até à depressão. Por isso, cuidar da boca é garantir uma vida plena em todos os sentidos.

Fonte: https://www.agazeta.com.br/artigos/cuidar-da-saude-bucalpode-ajudar-a-manter-a-saude-na-terceira-idade-1224 (adaptad
No trecho “Esse desequilíbrio alimentar compromete o organismo de maneira global...”, o termo “desequilíbrio” pode ser substituído, sem alterar o sentido, por:
Alternativas
Q3162301 Português
TEXTO PARA A QUESTÃO.

Cuidar da saúde bucal pode ajudar a manter a saúde na terceira idade

    O envelhecimento é uma jornada única, marcada por aprendizados, mudanças e adaptações. E, nessa caminhada, preservar a saúde deve ser uma prioridade. Entre tantos aspectos relacionados ao bem-estar na maturidade, a saúde bucal ocupa uma posição central. Contudo, essa conexão nem sempre recebe a atenção necessária, mesmo sendo decisiva para a qualidade de vida e a longevidade.
    Diariamente, no consultório, é possível observar os impactos da saúde da boca — ou da falta dela — no organismo em sua totalidade. Descuidar dessa área pode desencadear um efeito cascata, com prejuízos que vão muito além do sorriso.
    Estudos recentes, realizados no Japão e publicados na revista científica The Lancet, avaliaram 13 aspectos relacionados à saúde bucal, como perda dentária, capacidade mastigatória e problemas periodontais, observando associações significativas com taxas de mortalidade e incapacidade funcional.
    De acordo com os dados, melhorar o desempenho mastigatório poderia evitar até 23,1% dos casos de incapacidade funcional e 16,47% das mortes. Tais números revelam o impacto crítico de questões bucais na saúde geral, especialmente em idosos.
    Eles servem de alerta para o Brasil. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde Bucal (SB Brasil), cerca de 14,4% da população adulta é completamente desdentada, e 70% dos idosos necessitam de algum tipo de prótese dentária. Esses índices refletem, em parte, práticas do passado, quando a extração dentária era amplamente utilizada como solução para problemas odontológicos. Hoje, com os avanços da odontologia, sabemos que preservar os dentes naturais sempre que possível é essencial para a saúde física e também para a autoestima.
    Mas por que a saúde bucal é tão importante no envelhecimento? A resposta está na interconexão entre a boca e o restante do corpo. Bactérias provenientes de uma gengivite ou periodontite podem entrar na corrente sanguínea, alcançando órgãos vitais e desencadeando infecções graves, como endocardite. Isso é especialmente perigoso em idosos, cujo sistema imunológico, naturalmente mais fragilizado, tem respostas mais lentas e menos eficazes.
    Além disso, a perda de dentes ou o uso de próteses mal ajustadas impactam diretamente a dieta e a nutrição. Sem dentes funcionais, muitos pacientes deixam de consumir alimentos importantes, como carnes, grãos e vegetais crus, optando por dietas mais pobres, de mais fácil mastigação. Esse desequilíbrio alimentar compromete o organismo de maneira global, prejudicando, inclusive, o sistema imunológico e a saúde cardiovascular.
    A saúde bucal também afeta o bem-estar emocional e social. Dificuldades para mastigar, falar ou sorrir podem afetar a interação com outras pessoas, levando ao isolamento social, à ansiedade e até à depressão. Por isso, cuidar da boca é garantir uma vida plena em todos os sentidos.

Fonte: https://www.agazeta.com.br/artigos/cuidar-da-saude-bucalpode-ajudar-a-manter-a-saude-na-terceira-idade-1224 (adaptad
No trecho “Descuidar dessa área pode desencadear um efeito cascata, com prejuízos que vão muito além do sorriso”, subentende-se que:
Alternativas
Respostas
1121: C
1122: A
1123: E
1124: B
1125: A
1126: B
1127: A
1128: B
1129: D
1130: C
1131: B
1132: A
1133: B
1134: D
1135: A
1136: B
1137: C
1138: A
1139: D
1140: B