Questões de Concurso Sobre português
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As questões de 01 a 10 referem-se ao texto reproduzido abaixo.
SOBRE SER FELIZ E SUAS RECEITAS
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Marcia Tiburi
Você costuma usar receitas para cozinhar? Talvez você já tenha usado e descoberto que não basta seguir o que está escrito. Há algum mistério na execução do que vemos nas revistas e nos jornais, pois nem todas as pessoas interpretam, do mesmo modo, as indicações. A compreensão é o que prejudica a execução da tarefa. Os chefs incorporam as receitas ou as criam como um cientista cria seu método de pesquisa ou um artista cria seu estilo.
O que ocorre entre a receita e sua realização é um conflito entre teoria e prática. Decepcionar-se é fácil e perder tempo também quando não conhecemos o método e o significado dos ingredientes. Mas toda frustração, mesmo com um guia para fazer bolo, tem seu ensinamento.
Sobretudo quando se trata de uma receita para ser feliz. Ser feliz seria como realizar a receita sem falhas. Todas as sociedades em todos os tempos apostaram na possibilidade de uma imagem da felicidade com legenda, na qual o que é ser feliz estivesse bem explicadinho. Pingos nos ii da felicidade como confeitos em um bolo é tudo o que queríamos da vida. Que a felicidade viesse num pacote e, lá de dentro, não precisássemos nem acionar um botão, nem ligar o fogão.
Ser feliz poderia parecer ou ser fácil. No senso comum, o território das nossas crenças mais imediatas, que é partilhado por todos em ações e falas, ser feliz é uma promessa sempre revalidada. Guimarães Rosa, o lúcido escritor de Grande Sertão: Veredas, dizia, ao contrário, que “viver é muito perigoso”. Aristóteles, que também defendia a felicidade, foi autor da bela frase: “o ser se diz de diversos modos”, que podemos interpretar como “a vida pode ser vivida de diversas maneiras”. A felicidade não tem um único rosto.
Immanuel Kant, no século das Luzes, dizia que só podemos almejar a felicidade, tornarmonos dignos dela, mas não podemos possuí-la. Com isso, ele colocava a felicidade no lugar dos ideais que só podemos imaginar e supor, esperar que nos orientem, mas jamais realizar. Uma receita para ser feliz seria, nessa perspectiva, um absurdo.
Se a pergunta pela felicidade, com a complexa resposta que ela exige, já não serve por seus tons abstratos, podemos ficar com a questão bem mais prática do bem viver. Da vida, nada parece mais fácil do que simplesmente vivê-la: contemplar o que há, amar quem vive perto de nós, alegrar-se com as conquistas, aceitar as frustrações inevitáveis, lutar pelo próprio desejo, transformar o que nos desagrada buscando o melhor modo possível de pensar e agir. O modo mais ético e mais justo de se viver é o que todos, em princípio, queremos. Um desejo básico que nos une e que, ao ser construído, carrega a promessa paradisíaca da felicidade comum, do bem-estar geral. Se procurarmos conselhos e fórmulas para o bem viver, não será difícil fazer uma lista de tons e cores que podemos imprimir aos nossos gestos e nossos atos. E, ainda que o receituário seja impreciso, é válido.
O meio tom entre inteligência e emoção, entre razão e sensibilidade é a mais inexata das promessas e a mais complexa das conquistas que um ser humano pode almejar para si mesmo. Vale também como uma receita, a receita de um manjar desconhecido. Ela só existe porque podemos fazer do melhor modo possível, usando-a como inspiração. Cada um só precisa saber que cada manjar é diferente do outro. Cada um tem que aprender a realizar, com método próprio, sua própria alquimia. Somos seres gregários: sua receita servirá de inspiração a outros.
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Disponível em: <http://www.marciatiburi.com.br>. Acesso em: 07 jun. 2016. [Adaptado].
No texto, é proposto
TEXTO 2
Estamos na sociedade da informação. Somos autênticos informívoros, necessitamos de informação para sobreviver, como necessitamos de alimento, calor ou contato social. Nas ciências da comunicação, considera-se que informação é tudo aquilo que reduz a incerteza de um sistema. Nesse sentido, todos nós nos alimentamos de informação, que nos permite não apenas prever, como também controlar os acontecimentos de nosso meio. Previsão e controle são duas das funções fundamentais da aprendizagem, inclusive nos organismos mais simples.
Na vida social, a informação é ainda mais essencial porque os fenômenos que nos rodeiam são complexos e cambiantes e, portanto, ainda mais incertos do que os que afetam os outros seres vivos. A incerteza é ainda maior na sociedade atual, como consequência da descentração do conhecimento e dos vertiginosos ritmos de mudança em todos os setores da vida.
Um traço característico de nossa cultura da aprendizagem é que, em vez de ter que buscar ativamente a informação com que alimentar nossa ânsia de previsão e controle, estamos sendo abarrotados, superalimentados de informação, na maioria das vezes em formato fast food. Sofremos uma certa obesidade informativa, consequência de uma dieta pouco equilibrada.
Juan Ignácio Pozo. Aprendizes e mestres. Excerto adaptado.
Assinale a alternativa que está em conformidade com as normas da concordância verbal que regulam o uso culto da língua portuguesa.
Texto para as questões de 1 a 6.
A imagem abaixo foi extraída de um celular smartphone aberto em um grupo fictício de uma rede social que utiliza mensagens para dar as boas‐vindas aos novos funcionários admitidos em um processo seletivo do Sesc
Edital n.º 4/2018 – Seleção de Pessoal – Sesc‐DF.
Considere que seja enviada pelo administrador do grupo fictício a seguinte mensagem com as regras sobre postagens e participação no grupo.
Assinale a alternativa que apresenta as palavras que devem ser empregadas corretamente para substituir os números no texto.
Texto para as questões de 1 a 6.
A imagem abaixo foi extraída de um celular smartphone aberto em um grupo fictício de uma rede social que utiliza mensagens para dar as boas‐vindas aos novos funcionários admitidos em um processo seletivo do Sesc
Edital n.º 4/2018 – Seleção de Pessoal – Sesc‐DF.
Considerando que João seja uma das pessoas que fazem parte do grupo que receberá a mensagem de texto e que ele precise responder ao grupo, assinale a alternativa que apresenta a frase que João deveria digitar, sem erros gramaticais.
Texto para as questões de 1 a 6.
A imagem abaixo foi extraída de um celular smartphone aberto em um grupo fictício de uma rede social que utiliza mensagens para dar as boas‐vindas aos novos funcionários admitidos em um processo seletivo do Sesc
Edital n.º 4/2018 – Seleção de Pessoal – Sesc‐DF.
Das frases reescritas do texto, assinale a alternativa que apresenta pontuação correta.
Texto para as questões de 1 a 6.
A imagem abaixo foi extraída de um celular smartphone aberto em um grupo fictício de uma rede social que utiliza mensagens para dar as boas‐vindas aos novos funcionários admitidos em um processo seletivo do Sesc
Edital n.º 4/2018 – Seleção de Pessoal – Sesc‐DF.
Assinale a alternativa correta a respeito dos significados das palavras utilizadas no texto.
Texto para as questões de 1 a 6.
A imagem abaixo foi extraída de um celular smartphone aberto em um grupo fictício de uma rede social que utiliza mensagens para dar as boas‐vindas aos novos funcionários admitidos em um processo seletivo do Sesc
Edital n.º 4/2018 – Seleção de Pessoal – Sesc‐DF.
Quanto à ortografia, assinale a alternativa que apresenta a palavra com separação silábica correta.
Leia o texto a seguir e, com base nele, responda às questões de 01 a 20.
É Páscoa! Conheça a história de escravos que penaram pelo chocolate
§ 1 A Páscoa, como todos sabemos, é o dia em que celebramos o surgimento do primeiro espécime ovíparo de coelho que metaboliza cenoura em chocolate. E como o coelho escolheu as crianças para serem, com ele, protagonistas desta data, recontarei aqui uma historieta.
§ 2 Uma ação de fiscalização de trabalhadores do governo federal libertou, há alguns anos, 150 pessoas em Placas (PA), dentre elas mais de 30 crianças. Atuavam na colheita do cacau.
§ 3 O grupo estava sujeito a condições humilhantes de habitação, alimentação e higiene. De acordo com o Ministério do Trabalho no estado, a maior parte das crianças estava doente, com leishmaniose ou úlcera de Bauru. Elas eram levadas ao trabalho para aumentar a remuneração, se sujeitando a todo tipo de situação.
§ 4 Uma das crianças havia perdido a visão ao cair de cara em um toco de árvore.
§ 5 Eles já começavam o serviço devendo aos empregadores por terem que pagar equipamentos de trabalho e bens de necessidade básica. De acordo com as informações colhidas pelos fiscais, quem não cumpria as determinações dos patrões era ameaçado de morte.
§ 6 Parte da indústria de alimentação – que ajuda o Coelho na sua tarefa pascal e compra não só cacau, mas também outras matérias-primas de setores que vêm sendo envolvidos em trabalho escravo e trabalho infantil contemporâneo – não demonstra lá muita energia para garantir o controle e a transparência de suas cadeias produtivas. Dentro e fora do Brasil.
§ 7 Há muitas formas de se controlar a qualidade da própria cadeia produtiva, tanto que em alguns setores isso já acontece. Tivemos avanços consideráveis na produção de soja, de algodão, de frutas até da pecuária bovina – recordista histórica em número de casos de trabalho escravo. Mas adotar esse comportamento significa investir uma boa grana para mudar processos. E quem quer investir grana em algo que quase ninguém se importa?
§ 8 Afinal de contas, o que é realmente fundamental para você: que uma criança não tenha perdido um olho na colheita de cacau para fazer um ovo de chocolate ou que o ovo não venha com um brinquedinho repetido?
§ 9 O consumidor não pode ser culpado porque ele não tem informação, claro. Mas, convenhamos: para que sair da ignorância? É um lugar tão quentinho, não é mesmo?
§ 10 Mudança é possível até porque ninguém quer ficar sem chocolate, que é bom. E ninguém quer gerar desemprego na indústria ou na agricultura. Tanto que temos experiências de cultivo inclusivo de cacau orgânico, feito por pequenos produtores, como aqueles do Projeto de Desenvolvimento Sustentável “Esperança'', em Anapu – pelo qual viveu e morreu a irmã Dorothy Stang.
§ 11 Mas mudança mata. Dorothy, como sabemos, suicidou-se com seis tiros, no corpo e na cabeça, em um local ermo, apenas para incriminar honestos fazendeiros da região avessos à mudança.
§ 12 Não me lembro quando deixei de ter fé no divino. Mas ainda guardo um pouco de fé no mundano, talvez por teimosia de gostar de gente, talvez só de birra com o meteoro que um dia virá dar reset no planeta. Então, me pergunto: se houvesse valores morais envolvidos na Páscoa, como liberdade e renascimento, a reflexão sobre o mundo estaria no centro do dia de hoje? Reflexão, não culpa – pois culpa é algo pegajoso e fedorento que não leva a lugar algum.
§13 Mas como não há, então viva o coelho.
(SAKAMOTO, Leonardo. É Páscoa! Conheça a história de escravos que penaram pelo chocolate. Disponível em: <http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2016/03/27/e-pascoa-conheca-a-historia-de-escravos-que-penaram-pelo-chocolate>. Acesso em: 04 abr. 2016. Adaptado.)
O objetivo comunicativo do texto é:
Leia o texto a seguir.
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O terrorismo sempre fascinou Albert Camus, que, além de uma obra de teatro sobre o tema, dedicou bom número de páginas de seu ensaio sobre o absurdo, O Mito de Sísifo, a refletir sobre esse insensato costume dos seres humanos de achar que assassinando os adversários políticos ou religiosos se resolvem os problemas. A verdade é que salvo casos excepcionais, em que o extermínio de um sátrapa atenuou ou pôs fim a um regime despótico – os dedos de uma das mãos dão e sobram para contá-los – esses crimes costumam piorar as coisas que querem melhorar, multiplicando as repressões, perseguições e abusos. Mas é verdade que, em alguns raríssimos casos, como o dos narodniki russos citados por Camus, que pagavam com sua vida a morte dos que eles matavam pela “causa”, havia, em alguns dos terroristas que se sacrificavam atentando contra um verdugo ou um explorador, certa grandeza moral.
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Disponível em: < https://brasil.elpais.com/brasil/2017/08/19/opinion/1503153835_678637.html>. Acesso em: 19/08/17. (Excerto).
l
O vocábulo que pode assumir diferentes funções, de acordo com o contexto de ocorrência. Assinale a alternativa que apresenta a análise adequada da ocorrência destacada do texto.
Leia as frases abaixo para responder às questões de 8 a 10.
I. Margarete simpatiza muito com Alexandre.
II. A pesquisa científica foi realizada há doze anos.
III. Débora namorava secretamente com Ricardo.
Ainda em relação às frases, a
Leia as frases abaixo para responder às questões de 8 a 10.
I. Margarete simpatiza muito com Alexandre.
II. A pesquisa científica foi realizada há doze anos.
III. Débora namorava secretamente com Ricardo.
Ao reescrever as frases, elas estariam corretas em:
Leia as frases abaixo para responder às questões de 8 a 10.
I. Margarete simpatiza muito com Alexandre.
II. A pesquisa científica foi realizada há doze anos.
III. Débora namorava secretamente com Ricardo.
É correto o que se afirma em
Leia o texto abaixo para responder às questões de 1 a 7.
O eterno impulso de criar
O que inspira os seres humanos a deixarem sua marca no mundo? A busca por imortalidade? O temor de ser esquecido?
Seja qual for a resposta, esse impulso já existia há dezenas de milhares de anos, conforme atestam pinturas rupestres na ilha Sulawesi, na Indonésia. Uma nova pesquisa, cujos detalhes foram publicados na "Nature", sugere que essas pinturas têm pelo menos 39.900 anos.
Anteriormente, pensava-se que a arte rupestre surgira há no máximo 10 mil anos, porém os pesquisadores usaram uma técnica de datação com urânio para analisar as pinturas de 12 mãos humanas e duas representações figurativas de animais. Conforme explicou o Times, as novas datas "desafiam a antiga opinião" de que a Europa Ocidental era o centro de criatividade naquela época.
Independentemente da origem, a expressão criativa é um elemento central na experiência humana, e três designers de joias recentemente entrevistados pelo Times encamparam a missão de atualizar uma antiga tradição artística.
Amedeo Scognamiglio e Wilfredo Rosado estão transformando uma forma de arte que existe há séculos: esculpir imagens para camafeus em conchas, corais e pedras vulcânicas do Mediterrâneo.
Essa forma de arte antigamente era usada "para representar deuses romanos, animais exóticos, buquês florais ou a aristocracia nobre europeia", observou o Times. Hoje em dia, Scognamiglio vende suas criações, como anéis, colares e fivelas de cintos, em suas lojas em Nova York e Tóquio.
[...]
Para muitos artistas e escritores, a arte de criar não só envolve alma, como também aspectos práticos como prazos a cumprir e perseverança. Conforme escreveu recentemente o colunista David Brooks, do Times, o pensamento imaginativo frequentemente é resultado de rotina e disciplina.
Maya Angelou, por exemplo, que sempre acorda às 6h, fica escrevendo em seu escritório doméstico das 7h até pelo menos a hora do almoço. John Cheever e Anthony Trollope também seguiam rotinas para escrever, citou Brooks. Esses criadores "pensam como artistas, porém trabalham como contadores", comparou ele.
"As pessoas que levam uma vida minuciosa e rotineira são mal consideradas em nossa cultura", comentou Brooks. "No entanto, a vida é paradoxal."
Sem dúvida. A poesia pode vir à mente em instantes fugazes. Mas às vezes a inspiração precisa ter um prazo.
Tess Felder
The New York Times/Folha de S.Paulo, 28/10/2014
“Às vezes a inspiração precisa ter um prazo”, conclui o texto. Assinale a alternativa em que há o uso correto do acento grave indicador de crase, como na frase citada.
Leia o texto abaixo para responder às questões de 1 a 7.
O eterno impulso de criar
O que inspira os seres humanos a deixarem sua marca no mundo? A busca por imortalidade? O temor de ser esquecido?
Seja qual for a resposta, esse impulso já existia há dezenas de milhares de anos, conforme atestam pinturas rupestres na ilha Sulawesi, na Indonésia. Uma nova pesquisa, cujos detalhes foram publicados na "Nature", sugere que essas pinturas têm pelo menos 39.900 anos.
Anteriormente, pensava-se que a arte rupestre surgira há no máximo 10 mil anos, porém os pesquisadores usaram uma técnica de datação com urânio para analisar as pinturas de 12 mãos humanas e duas representações figurativas de animais. Conforme explicou o Times, as novas datas "desafiam a antiga opinião" de que a Europa Ocidental era o centro de criatividade naquela época.
Independentemente da origem, a expressão criativa é um elemento central na experiência humana, e três designers de joias recentemente entrevistados pelo Times encamparam a missão de atualizar uma antiga tradição artística.
Amedeo Scognamiglio e Wilfredo Rosado estão transformando uma forma de arte que existe há séculos: esculpir imagens para camafeus em conchas, corais e pedras vulcânicas do Mediterrâneo.
Essa forma de arte antigamente era usada "para representar deuses romanos, animais exóticos, buquês florais ou a aristocracia nobre europeia", observou o Times. Hoje em dia, Scognamiglio vende suas criações, como anéis, colares e fivelas de cintos, em suas lojas em Nova York e Tóquio.
[...]
Para muitos artistas e escritores, a arte de criar não só envolve alma, como também aspectos práticos como prazos a cumprir e perseverança. Conforme escreveu recentemente o colunista David Brooks, do Times, o pensamento imaginativo frequentemente é resultado de rotina e disciplina.
Maya Angelou, por exemplo, que sempre acorda às 6h, fica escrevendo em seu escritório doméstico das 7h até pelo menos a hora do almoço. John Cheever e Anthony Trollope também seguiam rotinas para escrever, citou Brooks. Esses criadores "pensam como artistas, porém trabalham como contadores", comparou ele.
"As pessoas que levam uma vida minuciosa e rotineira são mal consideradas em nossa cultura", comentou Brooks. "No entanto, a vida é paradoxal."
Sem dúvida. A poesia pode vir à mente em instantes fugazes. Mas às vezes a inspiração precisa ter um prazo.
Tess Felder
The New York Times/Folha de S.Paulo, 28/10/2014
Um dos artistas citados pela reportagem afirma que a vida é paradoxal. Se a vida não fosse paradoxal, e fosse exatamente o contrário disto, ela seria
Leia o texto abaixo para responder às questões de 1 a 7.
O eterno impulso de criar
O que inspira os seres humanos a deixarem sua marca no mundo? A busca por imortalidade? O temor de ser esquecido?
Seja qual for a resposta, esse impulso já existia há dezenas de milhares de anos, conforme atestam pinturas rupestres na ilha Sulawesi, na Indonésia. Uma nova pesquisa, cujos detalhes foram publicados na "Nature", sugere que essas pinturas têm pelo menos 39.900 anos.
Anteriormente, pensava-se que a arte rupestre surgira há no máximo 10 mil anos, porém os pesquisadores usaram uma técnica de datação com urânio para analisar as pinturas de 12 mãos humanas e duas representações figurativas de animais. Conforme explicou o Times, as novas datas "desafiam a antiga opinião" de que a Europa Ocidental era o centro de criatividade naquela época.
Independentemente da origem, a expressão criativa é um elemento central na experiência humana, e três designers de joias recentemente entrevistados pelo Times encamparam a missão de atualizar uma antiga tradição artística.
Amedeo Scognamiglio e Wilfredo Rosado estão transformando uma forma de arte que existe há séculos: esculpir imagens para camafeus em conchas, corais e pedras vulcânicas do Mediterrâneo.
Essa forma de arte antigamente era usada "para representar deuses romanos, animais exóticos, buquês florais ou a aristocracia nobre europeia", observou o Times. Hoje em dia, Scognamiglio vende suas criações, como anéis, colares e fivelas de cintos, em suas lojas em Nova York e Tóquio.
[...]
Para muitos artistas e escritores, a arte de criar não só envolve alma, como também aspectos práticos como prazos a cumprir e perseverança. Conforme escreveu recentemente o colunista David Brooks, do Times, o pensamento imaginativo frequentemente é resultado de rotina e disciplina.
Maya Angelou, por exemplo, que sempre acorda às 6h, fica escrevendo em seu escritório doméstico das 7h até pelo menos a hora do almoço. John Cheever e Anthony Trollope também seguiam rotinas para escrever, citou Brooks. Esses criadores "pensam como artistas, porém trabalham como contadores", comparou ele.
"As pessoas que levam uma vida minuciosa e rotineira são mal consideradas em nossa cultura", comentou Brooks. "No entanto, a vida é paradoxal."
Sem dúvida. A poesia pode vir à mente em instantes fugazes. Mas às vezes a inspiração precisa ter um prazo.
Tess Felder
The New York Times/Folha de S.Paulo, 28/10/2014
Ao fim do texto, a autora afirma que a poesia pode vir à mente em instantes fugazes. Se trocássemos o termo destacado por um sinônimo teríamos:
Leia o texto abaixo para responder às questões de 1 a 7.
O eterno impulso de criar
O que inspira os seres humanos a deixarem sua marca no mundo? A busca por imortalidade? O temor de ser esquecido?
Seja qual for a resposta, esse impulso já existia há dezenas de milhares de anos, conforme atestam pinturas rupestres na ilha Sulawesi, na Indonésia. Uma nova pesquisa, cujos detalhes foram publicados na "Nature", sugere que essas pinturas têm pelo menos 39.900 anos.
Anteriormente, pensava-se que a arte rupestre surgira há no máximo 10 mil anos, porém os pesquisadores usaram uma técnica de datação com urânio para analisar as pinturas de 12 mãos humanas e duas representações figurativas de animais. Conforme explicou o Times, as novas datas "desafiam a antiga opinião" de que a Europa Ocidental era o centro de criatividade naquela época.
Independentemente da origem, a expressão criativa é um elemento central na experiência humana, e três designers de joias recentemente entrevistados pelo Times encamparam a missão de atualizar uma antiga tradição artística.
Amedeo Scognamiglio e Wilfredo Rosado estão transformando uma forma de arte que existe há séculos: esculpir imagens para camafeus em conchas, corais e pedras vulcânicas do Mediterrâneo.
Essa forma de arte antigamente era usada "para representar deuses romanos, animais exóticos, buquês florais ou a aristocracia nobre europeia", observou o Times. Hoje em dia, Scognamiglio vende suas criações, como anéis, colares e fivelas de cintos, em suas lojas em Nova York e Tóquio.
[...]
Para muitos artistas e escritores, a arte de criar não só envolve alma, como também aspectos práticos como prazos a cumprir e perseverança. Conforme escreveu recentemente o colunista David Brooks, do Times, o pensamento imaginativo frequentemente é resultado de rotina e disciplina.
Maya Angelou, por exemplo, que sempre acorda às 6h, fica escrevendo em seu escritório doméstico das 7h até pelo menos a hora do almoço. John Cheever e Anthony Trollope também seguiam rotinas para escrever, citou Brooks. Esses criadores "pensam como artistas, porém trabalham como contadores", comparou ele.
"As pessoas que levam uma vida minuciosa e rotineira são mal consideradas em nossa cultura", comentou Brooks. "No entanto, a vida é paradoxal."
Sem dúvida. A poesia pode vir à mente em instantes fugazes. Mas às vezes a inspiração precisa ter um prazo.
Tess Felder
The New York Times/Folha de S.Paulo, 28/10/2014
O texto afirma em determinado momento que esses criadores “pensam como artistas, porém trabalham como contadores”. O termo destacado é uma
Leia o texto abaixo para responder às questões de 1 a 7.
O eterno impulso de criar
O que inspira os seres humanos a deixarem sua marca no mundo? A busca por imortalidade? O temor de ser esquecido?
Seja qual for a resposta, esse impulso já existia há dezenas de milhares de anos, conforme atestam pinturas rupestres na ilha Sulawesi, na Indonésia. Uma nova pesquisa, cujos detalhes foram publicados na "Nature", sugere que essas pinturas têm pelo menos 39.900 anos.
Anteriormente, pensava-se que a arte rupestre surgira há no máximo 10 mil anos, porém os pesquisadores usaram uma técnica de datação com urânio para analisar as pinturas de 12 mãos humanas e duas representações figurativas de animais. Conforme explicou o Times, as novas datas "desafiam a antiga opinião" de que a Europa Ocidental era o centro de criatividade naquela época.
Independentemente da origem, a expressão criativa é um elemento central na experiência humana, e três designers de joias recentemente entrevistados pelo Times encamparam a missão de atualizar uma antiga tradição artística.
Amedeo Scognamiglio e Wilfredo Rosado estão transformando uma forma de arte que existe há séculos: esculpir imagens para camafeus em conchas, corais e pedras vulcânicas do Mediterrâneo.
Essa forma de arte antigamente era usada "para representar deuses romanos, animais exóticos, buquês florais ou a aristocracia nobre europeia", observou o Times. Hoje em dia, Scognamiglio vende suas criações, como anéis, colares e fivelas de cintos, em suas lojas em Nova York e Tóquio.
[...]
Para muitos artistas e escritores, a arte de criar não só envolve alma, como também aspectos práticos como prazos a cumprir e perseverança. Conforme escreveu recentemente o colunista David Brooks, do Times, o pensamento imaginativo frequentemente é resultado de rotina e disciplina.
Maya Angelou, por exemplo, que sempre acorda às 6h, fica escrevendo em seu escritório doméstico das 7h até pelo menos a hora do almoço. John Cheever e Anthony Trollope também seguiam rotinas para escrever, citou Brooks. Esses criadores "pensam como artistas, porém trabalham como contadores", comparou ele.
"As pessoas que levam uma vida minuciosa e rotineira são mal consideradas em nossa cultura", comentou Brooks. "No entanto, a vida é paradoxal."
Sem dúvida. A poesia pode vir à mente em instantes fugazes. Mas às vezes a inspiração precisa ter um prazo.
Tess Felder
The New York Times/Folha de S.Paulo, 28/10/2014
Ao defender a tese de que o ato criativo não é algo que envolve somente a inspiração, a autora do texto sugere que, para muitos artistas,
Leia o texto abaixo para responder às questões de 1 a 7.
O eterno impulso de criar
O que inspira os seres humanos a deixarem sua marca no mundo? A busca por imortalidade? O temor de ser esquecido?
Seja qual for a resposta, esse impulso já existia há dezenas de milhares de anos, conforme atestam pinturas rupestres na ilha Sulawesi, na Indonésia. Uma nova pesquisa, cujos detalhes foram publicados na "Nature", sugere que essas pinturas têm pelo menos 39.900 anos.
Anteriormente, pensava-se que a arte rupestre surgira há no máximo 10 mil anos, porém os pesquisadores usaram uma técnica de datação com urânio para analisar as pinturas de 12 mãos humanas e duas representações figurativas de animais. Conforme explicou o Times, as novas datas "desafiam a antiga opinião" de que a Europa Ocidental era o centro de criatividade naquela época.
Independentemente da origem, a expressão criativa é um elemento central na experiência humana, e três designers de joias recentemente entrevistados pelo Times encamparam a missão de atualizar uma antiga tradição artística.
Amedeo Scognamiglio e Wilfredo Rosado estão transformando uma forma de arte que existe há séculos: esculpir imagens para camafeus em conchas, corais e pedras vulcânicas do Mediterrâneo.
Essa forma de arte antigamente era usada "para representar deuses romanos, animais exóticos, buquês florais ou a aristocracia nobre europeia", observou o Times. Hoje em dia, Scognamiglio vende suas criações, como anéis, colares e fivelas de cintos, em suas lojas em Nova York e Tóquio.
[...]
Para muitos artistas e escritores, a arte de criar não só envolve alma, como também aspectos práticos como prazos a cumprir e perseverança. Conforme escreveu recentemente o colunista David Brooks, do Times, o pensamento imaginativo frequentemente é resultado de rotina e disciplina.
Maya Angelou, por exemplo, que sempre acorda às 6h, fica escrevendo em seu escritório doméstico das 7h até pelo menos a hora do almoço. John Cheever e Anthony Trollope também seguiam rotinas para escrever, citou Brooks. Esses criadores "pensam como artistas, porém trabalham como contadores", comparou ele.
"As pessoas que levam uma vida minuciosa e rotineira são mal consideradas em nossa cultura", comentou Brooks. "No entanto, a vida é paradoxal."
Sem dúvida. A poesia pode vir à mente em instantes fugazes. Mas às vezes a inspiração precisa ter um prazo.
Tess Felder
The New York Times/Folha de S.Paulo, 28/10/2014
Quando a autora se refere à manifestação artística como um ponto central na experiência humana. A experiência de artistas contemporâneos entrevistados pela reportagem mostra que
Leia o texto 2 para responder à questão 05.
Texto 2.
Para ser grande, sê inteiro
Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
5Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.
Fernando Pessoa
Disponível em: <http://www.poemasefrases.com.br/2012/09/poemas-curtos-de-fernando pessoa.html>. Acesso em: 06 abr. 2017.
Considerando as reflexões propostas pelo articulista do discurso e os elementos linguísticos que compõem o poema, é correto afirmar que
Leia os cartazes apresentados nas figuras 1, 2, 3 e 4.
Figura 1
Figura 2
Figura 3
Figura 4
Sobre as figuras 1, 2, 3 e 4, analise as assertivas e identifique com V as verdadeiras e com F as falsas.
( ) No aviso da rodovia apresentado na figura 1, o dígrafo correto é OM e a grafia correta da palavra é LOMBADA, porque, conforme os padrões normativos da língua portuguesa, antes de P e B, escreve-se M.
( ) No anúncio apresentado na figura 2, o uso do acento gráfico, nas duas ocorrências, está correto. Essas palavras são paroxítonas e todas as palavras paroxítonas, na língua portuguesa, são acentuadas.
( ) Na figura 3, o anúncio apresenta falta de clareza e coesão textuais. Não há suporte gramatical quanto à ortografia e à concordância, a exemplo de “VENDE-SE BISICELETAS”, cuja forma correta é VENDEM-SE BICICLETAS.
( ) No aviso apresentado na figura 4, a ocorrência ou não da crase antes do pronome possessivo é facultativa; portanto, está gramaticalmente coerente. Nele ocorre mudança de sentido ao utilizar a palavra PELICULOSIDADE e, na linha 04, o uso da vírgula é necessário para separar a locução adverbial.
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é