Questões de Concurso
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Infolatria tecnofágica: a era do smartphone
A cibercultura e as realidades virtuais estão transformando radicalmente a nossa experiência psicossocial coletiva: a forma como vivemos, nos comportamos, nos sentimos, nos compreendemos e a própria realidade ao nosso redor.
Toda essa cultura cibernético-informacional é, de fato, incrivelmente cômoda, útil, funcional, sedutora, mas, ainda assim, afirmamos que mais informação circulando nas redes e mídias não significa de modo algum mais conhecimento assimilado, educação, cidadania; e que muito menos a tecnologia, por si, seja sinal seguro de mais esclarecimento, humanidade, erudição e desenvolvimento cultural. O que vale dizer que mais disponibilidade – de dados, conteúdos, twitters, posts, zaps e congêneres – não determina, por si só, qualquer tipo de evolução cognitiva e intelectual.
Outro mito muito propalado aos quatro ventos é o de que a tecnologia seria essencial e necessariamente benéfica às coletividades humanas. O que é – diga-se – uma balela. Pois nós – que pesquisamos a referida matéria há quase uma década – chegamos à dura conclusão de que as tecnologias sempre acabam servindo primeiro aos poderes hegemônicos já dominantes e, tardiamente, à sociedade de uma maneira mais ampla. Sim, pois os investidores que apostam nesses projetos só o fazem com vistas – é óbvio – ao retorno financeiro que eles possam proporcionar, e não num altruísmo improvável que não tem lugar no mundo materialista e venal que aí está. Mesmo porque vivemos numa realidade mercantilista, cuja lógica comercial rege grande parte das relações sociais humanas e assim molda a realidade factual, consuma o presente e vai plasmando também o próprio futuro.
Ipso facto, podemos afirmar que a cibercultura e o ciberespaço seguem as mesmas leis, operam no mesmo meio societal, sob o mesmo regime econômico, e, por isso mesmo, estão sujeitos às mesmas dinâmicas. E essa fixação – que hoje se observa em relação, por exemplo, aos smartphones, seu culto e massiva utilização – reflete exatamente essa exploração das massas por meio das tecnologias e da própria cultura que se cria em torno delas. Em pouquíssimas palavras, a pessoa paga uma verdadeira fortuna para comprar o aparelho, e ainda adquire um custo fixo considerável para o fornecimento de um serviço – frise-se – que é executado, em sua maioria, por máquinas e sequências algorítmicas. Sim, pois mais uma linha telefônica conectada à rede de qualquer operadora significa, na prática, apenas um comando de computador.
QUARESMA, Alexandre.
<http://sociologiacienciaevida.com.br/infolatria-tecnofagica-era-do-smartphone/> Acesso em 27/março/2018. [Adaptado]
Novo material plástico se biodegrada na água do oceano
Os plásticos, agora onipresentes no mundo moderno, tornaram-se uma ameaça crescente à saúde humana e ambiental. Em todo o planeta, as evidências de poluição plástica se estendem de sacolas de supermercado no fundo do mar a microplásticos em nossos suprimentos de alimentos e até em nosso sangue.
Buscando soluções para combater o aumento do lixo plástico, cientistas da Universidade da Califórnia em San Diego (EUA) desenvolveram novos materiais biodegradáveis projetados para substituir o plástico usado convencionalmente. Depois de provar que suas espumas de poliuretano se biodegradam em compostos terrestres, uma equipe interdisciplinar de cientistas mostraram que o material se biodegrada na água do mar. Os resultados foram publicados na revista Science of the Total Environment.
Os pesquisadores trabalham para resolver um problema de poluição plástica descrito como uma crise ambiental global. Em 2010, cientistas estimaram que 8 bilhões de quilos de plástico entram no oceano em um único ano, com uma escalada acentuada prevista para 2025. Ao entrar no oceano, o lixo plástico perturba os ecossistemas marinhos, migra para locais centrais e forma redemoinhos de lixo como a Grande Mancha de Lixo do Pacífico, que cobre uma área de mais de 1,6 milhão de quilômetros quadrados. Esses plásticos nunca se degradam, mas se fragmentam em partículas cada vez menores, tornando-se microplásticos que persistem no meio ambiente por séculos.
A equipe descobriu que uma variedade de organismos marinhos coloniza a espuma de poliuretano e biodegrada o material de volta aos seus produtos químicos iniciais, que são consumidos como nutrientes por esses microrganismos, no ambiente oceânico. Os dados do estudo sugerem que os microrganismos, uma mistura de bactérias e fungos, vivem em todo o ambiente marinho natural.
Novo material plástico se biodegrada na água do oceano (msn.com). Adaptado.
8 bilhões de quilos de plástico entram no oceano em um único ano.
Assinale a opção correta quanto às relações morfossintáticas estabelecidas.
A respeito de aspectos linguísticos do texto CB3A1, julgue o item que se segue.
Estariam mantidos os sentidos e a correção gramatical do
terceiro período do primeiro parágrafo caso se suprimisse a
preposição empregada no trecho “Adentrar em um salão”.
Texto para o item.
Internet: <cienciahoje.org.br>.
Com relação à correção gramatical e à coerência das substituições propostas para vocábulos e trechos destacados do texto, julgue o item.
“A contaminação por plástico” (linhas 19 e 20) por a
contaminação de plástico
Texto para o item.
Internet: <cienciahoje.org.br>.
No que se refere ao texto e a seus aspectos linguísticos, julgue o item.
O verbo “Pensar” (linha 1) é transitivo indireto e tem
como sinônimo o verbo imaginar.
I. A partícula “que” é uma conjunção integrante, pois introduz uma oração subordinada substantiva.
II. “informa” é verbo transitivo direto, portanto, a oração que lhe segue é uma oração subordinada substantiva objetiva direta.
III. “é proibido segurar ou mexer no aparelho celular” tem o sujeito inexistente “nós”, recuperado pelo verbo “mexer”.
Considerando os aspectos linguísticos e semânticos do texto, julgue o item.
A crase empregada em “contou à BBC” (linha 34) deve-se
à regência do verbo contar, que, no sentido utilizado no
texto, é transitivo indireto e requer a preposição “a”.
Para obter os insumos _______que se abastecem as pesquisas acadêmicas e industriais, cientistas recorrem _____ fauna, trazendo _____ luz inovações que muitas vezes comprometem o meio ambiente com técnicas predatórias, já que consistem ________ métodos de grande escala.
“Tenho pena que tenham esquecido em casa algumas das minhas preferidas. Talvez não tenha sido esquecimento, mas ciúmes: gostavam tanto delas que não queriam vê-las em nossas bocas. Há, definitivamente, todo um rol de palavras que nunca atravessaram o Atlântico”.
Texto II
Disponível em:<https://www.upa.unicamp.br/direitos-humanos-armandinho-na-upa>.Acesso em 05 fev. 2022.
Com base nos dois textos, preencha corretamente as lacunas do texto a seguir, considerando-se os aspectos morfológicos e sintáticos mencionados.
No Texto I, o advérbio “definitivamente” significa __________, de forma concludente; apresenta uma relação afirmativa. No Texto II, o verbo “ensinar” necessita de dois complementos para completar o sentido do enunciado. Do ponto de vista gramatical ele se classifica como __________. No Texto I, a oração “que nunca atravessaram o Atlântico” é introduzida por um pronome relativo e se refere a um termo antecedente, razão pela qual é chamada de oração __________. No Texto II, o termo “perigosos” é núcleo do predicado __________, ligado ao sujeito por um verbo de ligação.
A sequência que preenche corretamente as lacunas do texto é
I. A forma "e nem" poderia ser substituída, sem prejuízo de sentido, por somente "nem". II. O verbo "parecer" é transitivo indireto. IlI. A conjunção "mas" apresenta a ideia de que o mestre se opõe à fala do rapaz.
Assinale
“O aluno não veio mais assistir aula...
(http://4.bp.blogspot.com/-de1BUYtevkE/T20AWc3ouI/AAAAAAAAB4A/pr5uvnZ69b0/s1600/sujeito+unifesp.bmp). Acesso em 17/12/2018.
Texto para o item.
Internet: <callegariemarques.com.br> (com adaptações).
Com relação à correção gramatical e à coerência das substituições propostas para vocábulos e trechos destacados do texto, julgue o item.
“coladas ao esmalte natural” (linha 3) por coladas no
esmalte natural
Texto para o item.
Internet: <callegariemarques.com.br> (com adaptações).
Observados os mecanismos de coesão e coerência do texto, conclui-se que o emprego de preposição em “nome dado popularmente ao ‘laminado cerâmico’” (linhas 13 e 14) deve-se à regência do termo “popularmente” (linha 14).
No que concerne aos aspectos linguísticos do texto CB1A1, julgue o próximo item.
No quarto parágrafo do texto, o período “A governabilidade,
então, significa que o governo deve tomar decisões
amparadas em um processo que inclua a participação dos
diversos setores da sociedade” poderia ser reescrito da
seguinte forma, o que manteria a correção gramatical e os
sentidos textuais: A governabilidade, assim, significa que o
governo tomará decisões respaldadas em um processo
que prescinda da participação dos diversos setores da
sociedade.
Fabrício e a esposa _______ pedir café e pão na chapa _______ mesmo rapaz que geralmente _______ recebia na padaria.
Disponível em: https://www.otempo.com.br/charges/charge-o-tempo-13-09-2018-1.2030423.
I- O uso da forma verbal abreviada “tá”, em vez de “está” não constitui um erro, apesar de ser proferido por um médico, pois reflete o envolvimento dos personagens no processo interacional; além disso, justifica-se em razão do propósito comunicativo do gênero textual – a charge.
II- Em “assistindo a todos os programas”, a relação de regência revela o uso da linguagem exigido pela gramática normativa, de modo que, na frase como um todo, verifica-se uma incompatibilidade entre este uso e o emprego da forma verbal auxiliar.
III- Considerando que a frase “eu prometo” é proferida pelos vários candidatos que se apresentam nos debates e programas eleitorais, a estrutura “nós prometemos” é que seria adequada.
É CORRETO o que se afirma apenas em:
Leia a frase:
Falta-lhe um cérebro.
Assinale a opção CORRETA.