Questões de Concurso
Sobre regência em português
Foram encontradas 6.327 questões
Analise a frase abaixo:
............ professora chegou ............ 14:00 horas e de imediato dirigiu-se .................. alunos presentes.
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas da frase.
Dia da Menopausa: Veja dicas para lidar com os principais sintomas do climatério.
_____Entre os 45 e 55 anos de idade, é comum que as pessoas com útero vivenciem seu último ciclo menstrual, marcando o final da fase reprodutiva feminina. Essa ausência permanente de menstruação, por 12 meses consecutivos, é conhecida como menopausa.
_____Como forma de conscientizar e oferecer apoio às pessoas passando por esse período, o Dia Mundial da Menopausa é celebrado anualmente em 18 de outubro. Comumente, a menopausa é associada a sintomas como ondas de calor, alterações sexuais e de humor, mas especialistas explicam que, na verdade, essas queixas fazem parte do climatério — período de transição da fase reprodutiva para a fase de pós-menopausa.
_____Apesar das manifestações clínicas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) define o climatério como uma etapa biológica e não patológica. Mesmo não sendo considerado uma enfermidade, a ginecologista e obstetra Camila Cambiaghi ressalta que durante esse momento “as mulheres apresentam inúmeras necessidades de prevenção de doenças e de promoção de saúde, e os médicos devem estar atentos a uma série de condutas direcionadas à otimização da qualidade de vida”.
_____O climatério é provocado pela diminuição das funções ovarianas, associadas à produção dos hormônios estrogênio e progesterona. A menopausa é uma consequência desse processo, quando ocorre a falência total do ciclo e se encerra a menstruação. “Todas as mulheres nascem com uma reserva de folículos ovarianos, que são estimulados, desenvolvidos e atrofiados a cada ciclo menstrual, que acontecem durante aproximadamente 40 anos da vida fértil da mulher”, descreve o médico endocrinologista do Hospital Israelita Albert Einstein Lucas Moura.
_____Como a principal causa do climatério e da menopausa é a diminuição dos hormônios femininos, uma estratégia utilizada para driblar os sintomas desse período é a reposição hormonal, também conhecida como terapia hormonal.
_____Basicamente, a ideia é repor os hormônios que antes era produzidos pelo ovário, explica o endocrinologista. Essa reposição pode ser feita por diferentes métodos, como comprimidos, géis, adesivos ou implantes subcutâneos. “Cada um com suas diferentes apresentações, tipos de hormônios, doses e particularidades, que devem ser indicadas e discutidas individualmente com cada paciente, direcionados pelo histórico médico, queixas e características de cada uma”, explica o médico.
_____Segundo informações do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente, a terapia hormonal é indicada somente para mulheres que apresentem sintomas e não tenham contraindicações, sendo associada a acompanhamento médico.
Fonte: Dia da Menopausa: Veja dicas para lidar com os principais sintomas do climatério | CNN Brasil
Assinale a alternativa que apresente a justificativa para o emprego da crase no período: “Como forma de conscientizar e oferecer apoio às pessoas passando por esse período, o Dia Mundial da Menopausa é celebrado anualmente em 18 de outubro”.
Leia atentamente o texto a seguir para responder às questões de 01 a 10.
Cientistas encontram fóssil do maior animal que já viveu na Terra
01 ____ Há 30 milhões de anos, quando o deserto na costa do Peru ainda era coberto pelo
02 que se conhece hoje como Oceano Pacífico, um gigante habitava os litorais do país. Com
03 20 metros de comprimento, até 340 toneladas e uma cabeça desproporcionalmente
04 pequena, esse pode ter sido o maior animal que já viveu no planeta Terra.
05 ____ Há décadas um grupo internacional de cientistas investiga o deserto em busca de
06 fósseis, mas a grande surpresa só apareceu em 2010. “Assim que os colegas começaram
07 a desenterrar as vértebras, ficou claro que estávamos lidando com algo excepcional —
08 certamente um recorde”, afirmou o autor sênior do artigo publicado na Nature, Eli Amson,
09 do Museu Estadual de História Natural de Stuttgart, na Alemanha.
10 ____ Chamado de Perucetus colossus, nome científico para baleia colossal do Peru, o
11 animal pertencia à família dos Basilosauridae, os primeiros cetáceos (grupo de mamíferos
12 que também inclui os golfinhos) completamente aquáticos de que se tem notícia. O longo
13 comprimento não foi exatamente uma novidade, mas essa é a primeira evidência que
14 eram também tão pesados.
15 ____ O maior animal conhecido hoje é a baleia-azul, podendo ultrapassar 20 metros de
16 comprimento e 150 toneladas. Diferentemente desses graciosos gigantes, contudo, o P.
17 colossus tem vértebras muito maiores — além de serem as mais densas já descobertas
18 até hoje —, o que sugere que eles eram muito mais inchados que os cetáceos atuais, com
19 algo entre 85 e 340 toneladas.
20 ____ “Essa é uma adaptação típica de animais costeiros, o que dá essa aparência muito
21 mais inchada do que a das baleias atuais, mas também garante que eles consigam
22 controlar melhor a flutuabilidade e permanecer em águas mais superficiais”, diz Amson.
23 Essa é a primeira diferença entre ele e as baleias atuais, presentes em águas mais
24 profundas e distantes da costa.
25 ____ Apesar do tamanho descomunal, essa característica os torna nadadores pouco
26 ágeis e, por isso, uma alimentação baseada em peixes é pouco provavel. Segundo o autor,
27 existem algumas teorias sobre o padrão alimentar, mas “a minha favorita, embora muito
28 especulativa, é que era um animal necrófago, alimentando-se de carcaças subaquáticas
29 de algum outro gigante — uma visão que deve ter sido muito sombria”.
30 ____ Outra característica curiosa dos assustadores gigantes é a cabeça
31 inesperadamente miúda. Enquanto essa parte do corpo representa cerca de um terço da
32 massa das maiores baleias contemporâneas, a do P. colossus não chegava a 10% do
33 peso total do animal, uma informação que também precisará ser confirmada por estudos
34 futuros.
35 ____ Esse achado muda completamente o conhecimento atual sobre a evolução dos
36 cetáceos. Até agora, acreditava-se que o aparecimento dos primeiros gigantes dessa
37 família era um evento recente, de cerca de 5 milhões de anos atrás, mas essa investigação
38 mostra que eles são bem mais antigos e surgiram há pelo menos 30 milhões de anos. As
39 Vértebras encontradas estão em uma exibição temporária no Museu de Lima, na capital
40 peruana.
41 ____ Agora, o objetivo é continuar as escavações para encontrar fósseis mais completos,
42 que possibilitem um melhor estudo da cabeça, por exemplo, ou a descoberta de outros
43 animais do mesmo período. Para isso, o grupo organizou uma campanha de
44 financiamento coletivo objetivando obter 25 mil francos suíços, o equivalente a 136 mil
45 reais, para bancar a manutenção da pesquisa.
Disponível em https://veja.abril.com.br/ciencia/cientistas-encontram-fossil-do-maior-animal-que-ja-viveu-na-terra/ Acessado em 03/08/2023. Texto adaptado
Segundo a norma culta escrita, o autor do texto não observou a regência verbal em
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas no seguinte texto, observando a grafia, regência e acentuação das palavras.
_______água gelada não prende gordura no fígado?
Por dois motivos. O primeiro é a que a bebida nem passa por este órgão ao ser ingerida,________ o percurso natural é atravessar o esôfago e o estômago e ser absorvida pelas paredes do intestino delgado, de onde segue pela corrente sanguínea até chegar_______ rins. O segundo é que a gordura no fígado é resultante de fatores que nada ________ com a água, seja ela da temperatura que for.
Leia o texto e responda o que se pede no comando das questões:
ECO LÓGICO.
Se aos pássaros perguntares,
Quem polui os nossos ares,
Onde os pulmões se consomem,
o eco, lógico, responde:
...o homem...homem...homem...
E o húmus de nosso chão.
Que resta pro nosso pão
logo após uma queimada
o eco, lógico, responde:
...quase nada... quase nada...
O que era o Saara?
A Amazônia o que será?
Um futuro muito incerto?
O eco, lógico, responde:
...só deserto...só deserto.
O que resta desmatando,
O que sobra devastando
ao homem depredador?
O eco, lógico, responde:
..só a dor...a dor...a dor
Que precisa a natureza
pra manter sua beleza
e amainar a sua dor?
O eco, lógico, responde:
mais amor...amor...amor,
(Autor desconhecido)
Sobre a frase "Que precisa a natureza (...)', é correto afirmar que:
Leia o texto e responda o que se pede no comando das questões:
ECO LÓGICO.
Se aos pássaros perguntares,
Quem poluí os nossos ares,
Onde os pulmões se consomem,
o eco, lógico, responde:
... o homern ... homem ... homem ...
E o húmus de nosso chão.
Que resta pro nosso pão
logo após uma queimada
o eco, lógico, responde: ...
quase nada .. ,quase nada ...
O que era o Saara?
A Amazônia o que será?
Um futuro multo Incerto?
O eco, lógico, responde:
... só deserto ... só deserto.
O que resta desmatando.
O que sobra devastando
ao homem depredador?
O eco, lógico, responde:
... só a dor ... a dor ... a dor
Que precisa a natureza
pra manter sua beleza
e amainar a sua dor?
O eco, lógico, responde:
... mais amor ... amor ... amor.
(Autor desconhecido)
Sobre a frase ''Que precisa a natureza (...)'', é correto afirmar que:
Leia o texto e responda o que se pede no comando das questões:
IRACEMA VOOU (1998)
Chico Buarque
Iracema voou
Para América
Leva roupa de lã
E anda lépida
Vê um filme de quando em vez
Não domina o idioma inglês
Lava chão numa casa de chá
Tem saído ao luar
Com um mímico
Ambiciona estudar
Canto lírico
Não dá mole pia polícia
Se pude, vai ficando por lá
Tem saudade do Ceará
Mas não muita
Uns dias, afoita,
Me liga a cobrar.
- É Iracema da América.
Em: "Vê um filme de quando em vez”, o verbo "ver" só não poderia ser substituído, sem causar problema de regência, por:
Abelhas sem ferrão se revelam tesouro do Brasil para gastronomia, cosméticos e remédios
Funcionário público de 66 anos cria abelhas mandaguari e defende seu potencial ainda pouco conhecido, mas que começa a despertar mais interesse no país.
Luiz Lustosa retira a tampa de uma caixa de madeira, e a reação é quase imediata: de dentro de pequenas crateras de cera, brotam milhares de abelhas mandaguari, que voam, formando uma nuvem que o envolve. “Que maravilha!”, exclama o funcionário público, de 66 anos, que dedica seu tempo livre à reprodução de abelhas nativas, atividade que desperta cada vez mais interesse no Brasil por seu potencial na alta gastronomia e uso muito incipiente na indústria de cosméticos e no desenvolvimento de remédios. Lustosa veste apenas uma camiseta branca de manga comprida, jeans e um chapéu com uma rede que cobre seu rosto. A pouca proteção contra o enxame não é um descuido: as abelhas nativas, sem ferrão, convivem de forma harmônica com o homem e têm um potencial enorme na preservação ambiental.
Presidente do Instituto Abelha Nativa em Brasília, Lustosa se animou a trabalhar na reprodução de seis espécies quando percebeu, com outros pesquisadores, que elas estavam em extinção: “Mas não eram apenas as abelhas, e sim a natureza” em retrocesso. “Explicamos às crianças que as abelhas não picam. Elas são necessárias para o meio ambiente e a natureza e estão aqui para nos ajudar”, diz Lustosa no instituto, onde ministra oficinas de criação e de reprodução, além de vender favos e mel de abelhas nativas.
Potencial pouco explorado
As abelhas nativas se popularizam para além dos territórios indígenas e quilombos, onde seus benefícios foram aproveitados historicamente. Embora o interesse tenha crescido durante a pandemia, com mais adeptos da criação caseira como hobby, ou para contribuir com a preservação, as abelhas nativas são um tesouro pouco conhecido no país. “As abelhas possibilitam negócios com impacto positivo na sociedade, no meio ambiente e na agricultura”, resume Cristiano Menezes, especialista em meliponicultura da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Jataí, uruçu, mandaçaia, mandaguari... das 550 espécies sem ferrão identificadas em países tropicais e subtropicais, cerca de 250 foram encontradas no Brasil, diz Menezes. Nas fazendas, muitos apostam em favos de abelhas nativas para polinizar e aumentar a produção em cultivos de frutas vermelhas, peras e abacates, entre outros. Mas também começou a ser explorado o uso do seu mel - considerado mais saudável, devido à menor quantidade de açúcar e menor índice glicêmico - na cosmética e gastronomia. Com sabor e acidez diferente, dependendo da espécie, o mel dessas abelhas é mais cobiçado que o das abelhas com ferrão, que produzem até 30 vezes mais. [...]
Um mundo 'rico como o vinho'
As abelhas nativas foram, em boa parte, esquecidas na colonização das Américas. Atribui-se aos jesuítas a introdução de abelhas com ferrão procedentes da África. Elas eram apreciadas no começo do século XIX por produzirem uma cera mais espessa, necessária para a fabricação de velas. Diferentemente das africanas, que, muitas vezes, buscam alimento em restos de comida, ou em qualquer lugar onde encontrem açúcar, as nativas se alimentam apenas de frutos e de flores de árvores nativas. Por isso, para os criadores, plantar árvores é tão importante quanto reproduzir insetos. “Dependem de que a floresta esteja de pé. Por isso, os criadores de abelhas são agentes de preservação, têm esse interesse”, explica à AFP Jerônimo Villas-Bôas, ecologista e criador de abelhas nativas em São Paulo. Villas-Bôas ajuda comunidades tradicionais a melhorarem a cadeia produtiva do mel, para que esta se torne um negócio. [...]
G1. Olha que legal. Disponível em <https://g1.globo.com/olha-que-legal/noticia/2022/07/23/abelhas-sem-ferrao-se-revelam-tesouro-do-brasil-para-gastronomia-cosmeticos-e-remedios.ghtml>
Considere as seguintes sentenças, retiradas do texto:
I. “Funcionário público de 66 anos cria abelhas mandaguari”
II. “as abelhas nativas são um tesouro pouco conhecido no país.”
Em relação à regência, os verbos “criar” e “ser”, nas sentenças dadas, são, respectivamente:
“Doença do Chapeleiro Maluco”: conheça a condição que inspirou o personagem
Os sintomas envolvem ansiedade, apatia e mudanças de personalidade. Curiosamente, a doença afetava principalmente fabricantes de chapéus do século 18 e 19. Entenda por quê.
A expressão “louco como um chapeleiro” (em inglês, mad as a hatter) já existia bem antes de Lewis Carroll inventar o personagem Chapeleiro Maluco no livro Alice no País das Maravilhas. O ditado começa a surgir na Inglaterra na década de 1820, quarenta anos antes da publicação do romance que consagrou Carroll. O que o autor fez, então, foi personificá-lo no homem que convida Alice para tomar chá.
Mas de onde veio a associação entre loucura e fabricantes de chapéus? Uma hipótese diz que a palavra hatter não significava “chapeleiro”, mas seria uma derivação do verbo to hatter, que pode ser entendido como “perturbar”. Outras teorias buscam a etimologia da palavra em diferentes idiomas e expressões antigas. No entanto, é bem possível que o ditado faça referência aos chapeleiros ingleses do século 18 e 19 – que, não raro, apresentavam comportamentos estranhos.
Na Época, esses fabricantes utilizavam nitrato de mercúrio para juntar e tratar os pelos de animais que iriam no chapéu. Nesse processo, a pelagem era extraída de animais pequenos (principalmente coelhos) e agrupada para formar uma espécie de feltro. Uma substância laranja que continha nitrato de mercúrio era usada para deixar o produto mais macio. Depois, esse feltro era mergulhado em água quente e secado. A técnica ficou conhecida como carroting (derivado de “cenoura”), graças à cor do composto. Geralmente trabalhando em locais fechados, os fabricantes inalavam o vapor de mercúrio liberado no processo. E, com o tempo, o metal se acumulava no corpo dos chapeleiros.
Intoxicação por mercúrio
O uso do nitrato de mercúrio na indústria de chapéus começou na França do século 17, e depois foi adotado pelos ingleses. Mesmo que os riscos de contaminação por mercúrio já·fossem conhecidos, os fabricantes atuavam sem equipamentos de proteção. Não raro os chapeleiros apresentavam tremores, timidez, irritabilidade, fala arrastada, depressão, alucinações e mudanças comportamentais. Hoje sabemos que esses são sintomas de eretismo, síndrome neurológica causada pela intoxicação por mercúrio. Pela associação com os fabricantes de chapéus, a condição ficou conhecida como “doença do chapeleiro maluco”. [...]
Inspiração de Carroll
[...] Os primeiros diagnósticos de intoxicação por mercúrio em fabricantes de chapéus surgiram em 1860 – mesma década em que Alice no País das Maravilhas foi publicado. No entanto, não sabemos se o autor teve contato com essas informações. É possÌvel que Carroll até tenha conhecido um chapeleiro com sintomas de intoxicação, mas pesquisadores concordam que o personagem literário, em si, foi inspirado em um vendedor de móveis excêntrico chamado Theophilus Carter. [...] Ele tinha ideias e invenções bizarras, tal qual o personagem fictício. Num misto de inspirações e coincidências, nasceu o chapeleiro mais famoso da literatura.
“Doença do Chapeleiro Maluco”: conheça a condição que inspirou o personagem (adaptado). Revista Superinteressante. Disponível em: <https://super.abril.com.br/cultura/doenca-do-chapeleiro-maluco-conheca-a-condicao-que-inspirou-o-personagem>
Considere as seguintes sentenças, retiradas do texto:
I. “Os sintomas envolvem ansiedade, apatia e mudanças de personalidade.”
II. “Ele tinha ideias e invenções bizarras, tal qual o personagem fictício.”
Nas sentenças dadas, os verbos “envolver” e “ter” apresentam, respectivamente, as regências:
Arqueólogos encontram cemitério de civilização anterior ao Império Inca
As descobertas pertencem à civilização Wari, que viveu na região onde hoje é o Peru por volta do ano 500 até 1.000 d.C.
As culturas mesoamericanas e andinas costumam trazer um misto de fascinação e curiosidade. Elas não só tinham uma complexa organização social, mas também tecnologias que precedem a chegada dos europeus, como a escrita e sistemas de distribuição de água. Apesar dos Maias, Incas e Astecas serem as três civilizações pré-hispânicas mais famosas, eles não foram as únicas. Uma nova escavação no Peru, por exemplo, descobriu um cemitério de uma civilização ainda mais antiga do que os próprios Incas.
Localizado na região de Cajamarca, ao norte do país, uma equipe de arqueólogos peruanos e japoneses encontraram um sítio com restos humanos, câmaras funerárias, e outros objetos de cerâmica que datam de 800 até 1.000 anos d.C. Os Incas, por exemplo, foram surgir tempo depois, tendo vivido entre 1438 até 1533.
O lugar do sítio arqueológico encontrado nada mais é do que um cemitério pertencente ao povo Wari (ou Huari), uma antiga civilização andina. Pesquisas anteriores já mostraram, inclusive, que os Wari utilizavam estratégias de poder que fariam Maquiavel ficar com inveja: eles usavam a cerveja e outros alucinógenos para o controle político de povos vizinhos. Essa artimanha, entretanto, não era invencível. Sua influência foi significativa até por volta do ano 1.100 d.C, quando foram conquistados pelo florescente império Inca.
Coordenado pelo Projeto de Investigação Arqueológica (PIA) Terlen-La Bomba, a pesquisa revelou que o complexo funerário consiste em câmaras em dois níveis diferentes.
Em ambas, é possível encontrar objetos de oferendas pendurados nas paredes, como fragmentos de cerâmica e conchas de moluscos. No sítio, os pesquisadores também encontraram vasos cerimoniais e ornamentais, além de alguns instrumentos de sopro.
Para o arqueólogo da Universidade de Nanzan, no Japão, Shinya Watanabe, o centro cerimonial era multicultural, com pessoas de diversas origens vivendo por ali: “É uma grande descoberta porque os arqueólogos procuravam evidências da cultura Wari”, disse à Agência France-Presse. Para os pesquisadores, descobertas como essa são fundamentais para compreender a complexa relação entre os diferentes povos que habitavam a região. O próprio termo “povo” ou “civilização” Inca não é exatamente correto, já que o Império Inca era formado por uma mistura de vários outros povos da região.
Arqueólogos encontram cemitério de civilização anterior ao Império Inca (adaptado). Revista Superinteressante. Disponível em:
<https://super.abril.com.br/ciencia/arqueologosencontram-cemiterio-de-civilizacao-anterior- ao-imperio-inca>
Considere as seguintes sentenças, retiradas do texto:
I. “o complexo funerário consiste em câmaras em dois níveis diferentes.”
II. “eles usavam a cerveja e outros alucinógenos para o controle político de povos vizinhos.”
Nas sentenças dadas, os verbos “consistir” e “usar” apresentam, respectivamente, as regências:
Identifique a alternativa que apresenta o uso correto da regência verbal e nominal:
Margaret Crane: a designer que criou o teste caseiro de gravidez
Crane recebeu apenas um dólar pela criação – mas revolucionou a autonomia das mulheres sobre o próprio corpo.
A gonadotrofina coriônica humana pode ser assustadora. Não só pelo nome bizarro, mas porque esse é o hormônio que interrompe a menstruação e prepara o útero para receber o embrião. Em outras palavras, ele anuncia que a mulher está grávida. Mais conhecido como hCG, ele surge em altas concentrações no sangue da gestante, e vai parar no xixi. A detecção desse hormônio é a base dos testes de gravidez atuais – tanto o de sangue, em laboratório, quanto o de xixi, em casa. Esse último só surgiu nos anos 1970, graças a uma publicitária e designer sem qualquer formação científica. Aos 26 anos, Margaret Crane trabalhava na empresa Organon Pharmaceuticals. Ela foi contratada em 1967 para desenhar uma linha de cosméticos, mas se interessou por outro tema ao visitar o laboratório da farmacêutica. Crane notou uma grande fila de provetas apoiadas sob um espelho, e perguntou do que se tratava. Um cientista disse que aqueles eram testes de gravidez, e explicou como funcionavam.
Processo demorado
A mulher com suspeita de gravidez deveria ir a um consultório médico para coletar urina, que seria enviada a um laboratório especializado. O xixi era colocado em uma proveta com reagentes químicos que interagem com o hCG, formando um círculo roxo no fundo do recipiente. Os pesquisadores usavam espelhos para refletir e observar o fundo do tubo. Se o círculo estivesse ali, significava que havia hormônio e a mulher estava grávida. Caso contrário, nada de gestação. Só então o resultado era enviado de volta ao médico, que informava o status da paciente. Todo o processo demorava até duas semanas – um período desnecessariamente grande de espera pela informação que mudaria a vida da mulher. Além disso, o processo exigia que ela passasse por um médico, sem privacidade ao receber uma notícia sensível. Crane pensou em maneiras de tornar o método mais acessível – e caseiro. Seu desafio como designer era juntar o tubo e o espelho em um único recipiente. A solução foi usar uma caixinha transparente com um espelho no fundo e um tubo acoplado em cima. O reagente seria aplicado com um conta-gotas e a caixa permitiria ver o resultado no espelho, que sairia em poucos minutos. [...]
Predictor
Crane apresentou o protótipo aos seus chefes na farmacêutica, mas eles não gostaram da ideia. Achavam que o teste caseiro acabaria com os negócios da empresa e não seria bem recebido pelos médicos. Mas a proposta foi bem aceita na sede da Organon Pharmaceuticals, na Holanda. A Europa já tinha outros produtos de venda direta ao consumidor, e os executivos acreditaram que esse também funcionaria. Duas patentes do teste Predictor, como ficou chamado, foram registradas no nome de Margaret Crane em 1969. Só que o custo do pedido de patente era muito caro, e a jovem não conseguiria arcar sozinha. Então, ela renunciou os direitos de sua invenção por um dólar, para que a empresa pagasse o registro. E esse dólar foi tudo que ela recebeu. Crane já disse em entrevistas que não se arrepende da decisão, pois o projeto não sairia do papel sem a grana. Mas que ela não faria a negociação de novo sem um advogado ou representante.
Reconhecimento veio tarde
A partir dali os testes caseiros de gravidez só se modernizaram, até chegarem nas fitinhas e visores usados hoje. Só que a contribuição de Crane ficou apagada por muito tempo. Com exceção de alguns amigos e familiares próximos, ninguém sabia que ela havia sido a inventora do teste de gravidez. Foi só em 2012, quando o teste completou 35 anos, que Margaret se apresentou como inventora. O Instituto Smithsonian, o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos e o FDA (Food and Drug Administration) estavam em busca do primeiro protótipo do teste caseiro, para registrá-lo em seus arquivos. Por sorte, Crane ainda guardava o protótipo e um dos primeiros testes comercializados, junto com suas instruções em francês e inglês. Desde então, a inventora é reconhecida por sua criação. [...]
Revista Superinteressante. (Adaptado).
Disponível em: https://super.abril.com.br/historia/margaret-
crane-a-designer-que-criou-o-teste-caseiro-de-gravidez
Considere o excerto: “Esse último só surgiu nos anos 1970, graças a uma publicitária e designer sem qualquer formação científica.” Neste contexto, a palavra “graças” apresenta regência preposicionada. Seu(s) termo(s) regido(s) é (são):
Margaret Crane: a designer que criou o teste caseiro de gravidez
Crane recebeu apenas um dólar pela criação – mas revolucionou a autonomia das mulheres sobre o próprio corpo.
A gonadotrofina coriônica humana pode ser assustadora. Não só pelo nome bizarro, mas porque esse é o hormônio que interrompe a menstruação e prepara o útero para receber o embrião. Em outras palavras, ele anuncia que a mulher está grávida. Mais conhecido como hCG, ele surge em altas concentrações no sangue da gestante, e vai parar no xixi. A detecção desse hormônio é a base dos testes de gravidez atuais – tanto o de sangue, em laboratório, quanto o de xixi, em casa. Esse último só surgiu nos anos 1970, graças a uma publicitária e designer sem qualquer formação científica. Aos 26 anos, Margaret Crane trabalhava na empresa Organon Pharmaceuticals. Ela foi contratada em 1967 para desenhar uma linha de cosméticos, mas se interessou por outro tema ao visitar o laboratório da farmacêutica. Crane notou uma grande fila de provetas apoiadas sob um espelho, e perguntou do que se tratava. Um cientista disse que aqueles eram testes de gravidez, e explicou como funcionavam.
Processo demorado
A mulher com suspeita de gravidez deveria ir a um consultório médico para coletar urina, que seria enviada a um laboratório especializado. O xixi era colocado em uma proveta com reagentes químicos que interagem com o hCG, formando um círculo roxo no fundo do recipiente. Os pesquisadores usavam espelhos para refletir e observar o fundo do tubo. Se o círculo estivesse ali, significava que havia hormônio e a mulher estava grávida. Caso contrário, nada de gestação. Só então o resultado era enviado de volta ao médico, que informava o status da paciente. Todo o processo demorava até duas semanas – um período desnecessariamente grande de espera pela informação que mudaria a vida da mulher. Além disso, o processo exigia que ela passasse por um médico, sem privacidade ao receber uma notícia sensível. Crane pensou em maneiras de tornar o método mais acessível – e caseiro. Seu desafio como designer era juntar o tubo e o espelho em um único recipiente. A solução foi usar uma caixinha transparente com um espelho no fundo e um tubo acoplado em cima. O reagente seria aplicado com um conta-gotas e a caixa permitiria ver o resultado no espelho, que sairia em poucos minutos. [...]
Predictor
Crane apresentou o protótipo aos seus chefes na farmacêutica, mas eles não gostaram da ideia. Achavam que o teste caseiro acabaria com os negócios da empresa e não seria bem recebido pelos médicos. Mas a proposta foi bem aceita na sede da Organon Pharmaceuticals, na Holanda. A Europa já tinha outros produtos de venda direta ao consumidor, e os executivos acreditaram que esse também funcionaria. Duas patentes do teste Predictor, como ficou chamado, foram registradas no nome de Margaret Crane em 1969. Só que o custo do pedido de patente era muito caro, e a jovem não conseguiria arcar sozinha. Então, ela renunciou os direitos de sua invenção por um dólar, para que a empresa pagasse o registro. E esse dólar foi tudo que ela recebeu. Crane já disse em entrevistas que não se arrepende da decisão, pois o projeto não sairia do papel sem a grana. Mas que ela não faria a negociação de novo sem um advogado ou representante.
Reconhecimento veio tarde
A partir dali os testes caseiros de gravidez só se modernizaram, até chegarem nas fitinhas e visores usados hoje. Só que a contribuição de Crane ficou apagada por muito tempo. Com exceção de alguns amigos e familiares próximos, ninguém sabia que ela havia sido a inventora do teste de gravidez. Foi só em 2012, quando o teste completou 35 anos, que Margaret se apresentou como inventora. O Instituto Smithsonian, o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos e o FDA (Food and Drug Administration) estavam em busca do primeiro protótipo do teste caseiro, para registrá-lo em seus arquivos. Por sorte, Crane ainda guardava o protótipo e um dos primeiros testes comercializados, junto com suas instruções em francês e inglês. Desde então, a inventora é reconhecida por sua criação. [...]
Revista Superinteressante. (Adaptado).
Disponível em: https://super.abril.com.br/historia/margaret-
crane-a-designer-que-criou-o-teste-caseiro-de-gravidez
Considere as seguintes sentenças, retiradas do texto:
I. “Achavam que o teste caseiro acabaria com os negócios da empresa”
II. “Crane ainda guardava o protótipo e um dos primeiros testes comercializados” Em relação à regência verbal, nas sentenças dadas, os verbos “acabaria” e “guardava” são, respectivamente:
Leia com atenção o texto abaixo:
Ao caminhar pelas trilhas da floresta, percebi o quão essencial para nossa alma é o contato com a natureza. Cada árvore, cada flor, parecia sussurrar segredos milenares, despertando em mim um sentimento de paz profunda. Esse momento de introspecção era essencial para manter o equilíbrio em meio ao caos cotidiano.
Curioso de novas experiências, decidi adentrar uma caverna que se estendia na encosta da montanha. A escuridão era densa, mas a vontade de explorar era mais forte. A luz da lanterna revelava formações rochosas impressionantes, criadas ao longo de eras. Era um espetáculo natural que alimentava minha curiosidade insaciável.
Caminhar pelas trilhas da vida exige determinação e habilidade. Cada desafio que enfrentamos nos torna mais capazes para superar os obstáculos seguintes. Assim como na floresta, onde a vegetação densa nos exige atenção e cuidado, na jornada diária, cada passo bem dado nos leva mais perto de nossos objetivos.
O contato com a natureza oferece um benefício a saúde mental e física. Respirar o ar puro, ouvir o canto dos pássaros e sentir a brisa no rosto são pequenos prazeres que nos renovam. Assim, a cada trilha percorrida, a cada caverna explorada, sinto-me mais conectado com o universo que nos cerca, apreciando os benefícios que a vida nos oferece.
Há um trecho no texto que possui erro na regência nominal. Assinale a alternativa que aponte o trecho em equívoco:
Texto 02 - Era uma vez um professor...
Era uma vez um professor
Era uma vez um guerreiro,
esperançoso, sonhador,
transformador, conselheiro.
Era uma vez uma luz
que ilumina e conduz
a caminhada da vida.
Com livros e giz na mão
nos ensina a direção
na estrada a ser seguida.
...
Era uma vez um professor
que nasceu dessa mistura,
de terra, gente, suor
educação e cultura.
Era uma vez um país
que será bem mais feliz
e muito mais promissor
quando seu povo pensar
E enfim valorizar
e em valorizar
a luta do professor.
Autor: Bráulio Bessa (Adaptado) Acessado em 09 de mai 2023 em: http://www.ubuntunoticiasce.com.br/2019/10/cordel-de-braulio-bessa-era-uma-vez-um.html
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Texto 3
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15/10/2019. (Amarildo) https://www.agazeta.com.br/charge/na-charge-do-amarildo-o-professor-no-medico-1019
Analise as afirmativas a seguir:
I. Do excerto: "Com livros e giz na mão nos ensina a direção na estrada a ser seguida”, é correto afirmar que os termos destacados "Com livros e giz na mão" e "na estrada” exercem a função sintática de complemento nominal e adjunto adverbial, respectivamente.
Il. Do excerto: “Com livros e giz na mão nos ensina a direção na estrada a ser seguida", é correto afirmar que os termos destacados "nos" e “a direção” exercem as funções sintáticas de complemento indireto e complemento direto, respectivamente, cujo verbo apresenta bitransitividade.
Marque a alternativa CORRETA:
Analise a frase e assinale a opção correta, referente a classificação da palavra destacada:
“Juliana está triste.”
Julgue o item subsequente.
A sentença “Esses são os profissionais que ele tem
desprezo” está adequada conforme as normas de
concordância e regência.
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Leia o texto.
Eu considerei a glória de um pavão ostentando o esplendor de suas cores; é um luxo imperial. Mas andei lendo livros; e descobri que aquelas cores todas não existem na pena do pavão. Não há pigmentos. O que há são minúsculas bolhas d’água em que a luz se fragmenta, como em um prisma. O pavão é um arco-íris de plumas. Eu considerei que este é o luxo do grande artista, atingir o máximo de matizes com o mínimo de elementos. De água e luz ele faz seu esplendor; seu grande mistério é a simplicidade.
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Considerei, por fim, que assim é o amor, oh! minha amada; de tudo que ele suscita e esplende e estremece e delira em mim existem apenas meus olhos recebendo a luz de teu olhar. Ele me cobre de glórias e me faz magnífico.
(Rubem Braga)
Assinale a alternativa correta quanto à regência verbal.
Assinale a alternativa correta quanto à concordância, à regência e ao uso (presença ou ausência) do “acento” indicativo de crase.