Questões de Concurso Sobre regência em português

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Q1729965 Português
Leia o poema de João Cabral de Melo Neto

O ferrageiro de Carmona

Um ferrageiro de Carmona,
que me informava de um balcão:
“Aquilo? É de ferro fundido,
foi a fôrma que fez, não a mão.

Só trabalho em ferro forjado
que é quando se trabalha ferro;
então corpo a corpo com ele;
domo-o, dobro-o, até onde quero.

O ferro fundido é sem luta,
é só derramá-lo na fôrma.
Não há nele a queda de braço
e o cara a cara de uma forja.

Existe grande diferença
do ferro forjado ao fundido;
é uma distância tão enorme
que não pode medir-se a gritos.

Conhece a Giralda em Sevilha?
De certo subiu lá em cima.
Reparou nas flores de ferro
dos quatro jarros das esquinas?

Pois aquilo é ferro forjado.
Flores criadas numa outra língua.
Nada têm das flores de fôrma
moldadas pelas das campinas.

Dou-lhe aqui a humilde receita
ao senhor que dizem ser poeta: O ferro não deve fundir-se, nem a voz ter diarreia.

Forjar: domar o ferro à força,
não até uma flor já sabida,
mas ao que pode até ser flor…
se flor parece a quem o diga.
Considere as frases segundo a norma culta.
1. Gostei da peça de arte a que me referi. 2. Lembro-me sempre que todos os ferrageiros possuem a arte na alma. 3. Sobrou ainda, naquele concurso realizado muitas vagas a serem preenchidas. 4. Prefiro isto àquilo. 5. Para quem a felicidade está proibido?
Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1729920 Português
Analise as orações abaixo e assinale a alternativa CORRETA, quanto à regência verbal: I - O famoso empresário perdoou as ofensas. II - Todos os passageiros perdoaram o comissário de bordo. II - Todos os passageiros perdoaram as ofensas ao comissário de bordo.
Alternativas
Q1729916 Português
Assinale a alternativa CORRETA quanto a transitoriedade verbal:
Alternativas
Q1729907 Português
Assinale a alternativa em que ocorre incorreção quanto à regência.
Alternativas
Q1729844 Português
   Sentia falta de Tebas e, embora a cidade nova abrigasse tantas maravilhas, queria voltar pra casa, sentir o vento morno do deserto, que sopra sobre a cidade. Sentia falta da orientação tranquila de Suten-Anu, que sempre lhe passava firmeza em suas decisões. Sentia falta até da hostilidade com a qual havia crescido, por lhe ser familiar, o que significava que as pessoas notavam sua presença. Mas, mais que tudo, fazia-lhe falta até a ignorância que tinha quando ainda em Tebas, sua crença de que alguém como Shabaka pudesse sentir-se atraído por ela, pudesse querer dela, possivelmente o mesmo que ela ansiava por ele...
    Entretanto, com o desenrolar dos acontecimentos, pouco antes da data de voltar pra casa, o faraó insistiu que ficasse até os culpados serem encontrados.
   Respirou fundo e olhou o jardim à sua volta. Havia um perfume exótico no ar, mas não sabia de onde provinha.
   Embora tivesse sempre apreciado a solidão, pela primeira vez sentiu-se completamente sozinha.

(BURNS, Nataniel. Princesa do Egito – Um Mistério no Antigo Egito. Babelcube Inc. 2015)
A frase inicial do texto:
“Sentia falta de Tebas”
Alternativas
Q1729433 Português
Assinale a alternativa correta, segundo o padrão culto de língua:
Alternativas
Q1729426 Português
Assinale a alternativa correta, segundo o padrão culto da Língua Portuguesa:
Alternativas
Q1729373 Português
Assinale a alternativa INCORRETA
Alternativas
Q1729331 Português
Assinale a alternativa correta:
Alternativas
Q1729243 Português
Com base na regência do verbo “compromete” (linha 17), assinale a alternativa incorreta:
Alternativas
Q1728913 Português
Acerca da regência verbal, é correto afirmar que o verbo “explicar” destacado no período acima, no contexto em que está inserido, é considerado:
Alternativas
Q1728339 Português

INSTRUÇÃO: A questão diz respeito ao Texto. Leia-o atentamente antes de respondê-la.




No contexto em que está inserido, o verbo “têm” possui a seguinte regência:
Alternativas
Q1728171 Português

“Com fibrilação atrial, uma forma de arritmia, o ritmo normal do coração está fora de sincronia.”.


Acerca da regência verbal do verbo destacado, é correto afirmar que, no contexto em que está inserido, se trata de um:

Alternativas
Q1727631 Português
Assinale a alternativa CORRETA na qual a regência está de acordo com a norma culta:
Alternativas
Q1727247 Português

A questão diz respeito ao texto. Leia-o atentamente antes de respondê-la. 


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No trecho abaixo, adaptado do texto, conclui-se que há um erro de:


“No Brasil, mais de uma pessoa sofrem de ESPT.”

Alternativas
Q1727161 Português
Leia a crônica de Carlos Drummond de Andrade.


Brasileiro Cem-Milhões


Telefonei para a maternidade indagando se havia nascido o bebê no 100.000.000, e não souberam informar-me:

— De zero hora até este momento nasceram oito, mas nenhum foi etiquetado com esse número.

É uma falha do nosso registro civil: as crianças não recebem números ao nascer. Dão-lhes apenas um nome, às vezes surrealista, que o acompanhará por toda a vida como pesadelo, quando a numeração pura e simples viria garantir identidade insofismável, poupando ainda o vexame de carregar certos antropônimos. Centenas de milhares nascem João ou José, mais o homem ou a mulher 25.786.439 seria uma única pessoa viva, muito mais fácil de cadastrar no Imposto de Renda e nos mil outros fichários com que é policiada a nossa existência.

Passei por baixo do viaduto, onde costumam nascer filhos do vento, e reinava uma paz de latas enferrujadas e grama sem problemas. Ninguém nascera ali depois da meia-noite. O dia 21 de agosto, marcado para o advento do brasileiro cem-milhões, transcorria sem que sinal algum, na terra ou no ar, registrasse o acontecimento.

Costumo acreditar nos bancos, principalmente nos oficiais, e se o Banco Nacional da Habitação, através do Serfhau, garantiu que nessa segunda-feira o Brasil atingiria a cifra redonda de 100 milhões de habitantes, é porque uma parturiente adrede orientada estaria de plantão para perfazer esse número.

Verdade seja que o IBGE, pelo Centro Brasileiro de Estudos Demográficos, julgou prematura a declaração, e só para o trimestre de outubro/dezembro nos promete o brasileiro em questão. Não ponho em dúvida sua autoridade técnica, mas um banco é um banco, ainda mais se agência governamental, e a esta hora deve ter recolhido nosso centésimo milionésimo compatrício em berço especial da casa própria, botando-lhe à cabeceira um cofre de caderneta de poupança.

É que me custa admitir o nascimento desse garoto, ou garota, sem o amparo de nossas leis sociais, condenado a ser menos que número – uma dessas crianças mendicantes, que não conhecerão as almofadas da felicidade. Não queria que a televisão lhe desse um carnê e uma viagem à Grécia, nem era preciso que Manchete lhe dedicasse 10 páginas coloridas, sob o patrocínio do melhor leite em pó. Mas gostaria que viesse ao mundo com um mínimo de garantia contra as compulsões da miséria e da injustiça, e de algum modo representasse situação idêntica de milhões de outras crianças que recebessem – estou pedindo muito? – não somente o dom da vida, mas oportunidades de vivê-la.

Seria vaidade irrisória proclamar-se ele, o 100.000.000o brasileiro, membro eufórico da geração dos 100 milhões, e saber-se apenas mais um marginalizado, que só por artifício de média ganha sua fatia no bolo do Produto Nacional Bruto.

Não desejo o herói do monumento nem mártir anônimo. Prefiro vê-lo como um ser capaz de fazer alguma coisa de normal numa sociedade razoavelmente suportável, em que a vida não seja obrigação estúpida, sem pausa para fruir a graça das coisas naturais e o que lhes acrescentou a imaginação humana.

Olho para esse brasileiro cem-milhões, nascido ontem ou por nascer daqui a algumas semanas, como se ele fosse meu neto… bisneto, talvez. Pois quando me dei conta de mim, isto aí era um país de 20 milhões de pessoas, diluídas num território quase só mistério, que aos poucos se foi desbravando, mantendo ainda bolsões de sombra. Vi crescer a terra e lutarem os homens, entre desajustes e sofrimentos. Os maiorais que dirigiam o processo lá se foram todos. Vieram outros e outros, e encontro nesta geração um novo rosto de vida que se interroga. Há muita ingenuidade, também muita coragem, e os problemas se multiplicam com o crescimento desordenado. Somos mais ricos… e também mais pobres.

Meu querido e desconhecido irmão no 100.000.000, onde quer que estejas nascendo, fica de olho no futuro, presta atenção nas coisas para que não façam de ti subproduto de consumo, e boa viagem pelo século XXI adentro.
Escolha a palavra adequada (entre parenteses) de forma a completar corretamente as frases abaixo.
Naquele viaduto, (via-se/viam-se) crianças brincando com latas enferrujadas. Já (devem/deve) fazer mais de três meses que o bairro não é monitorado. Se (houvesse/houvessem) melhores condições de trabalho, (poderia/ poderiam) existir melhores resultados. Os professores olharam (os/aos) alunos e não se curvaram (às/as) ameaças de greve. A enfermeira procedeu (ao/o) exame e informou (ao/o) paciente (sobre o/o) procedimento.


Assinale a alternativa que apresenta, sequencialmente, as palavras corretas.

Alternativas
Q1727037 Português
Assinale a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1727036 Português
Assinale a alternativa INCORRETA quanto a regência verbal:
Alternativas
Q1727002 Português
INSTRUÇÃO: As questões de nº 21 a nº 28 dizem respeito ao Texto. Leia-o atentamente antes de respondê-la. 

(TEXTO)
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Assinale a alternativa que apresenta o termo retirado do trecho abaixo responsável por exigir a preposição sublinhada, devido à sua regência:

“A tendência de queda na taxa de fecundidade está levando à redução[...] (linhas 2 a 4)

Alternativas
Q1726998 Português
INSTRUÇÃO: As questões de nº 21 a nº 28 dizem respeito ao Texto. Leia-o atentamente antes de respondê-la. 

(TEXTO)
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Considerando a correta regência e concordância do Texto, assinale a alternativa em que a opção de substituição do termo mantém a correção gramatical:
Alternativas
Respostas
1821: C
1822: B
1823: A
1824: A
1825: D
1826: D
1827: D
1828: A
1829: D
1830: A
1831: C
1832: B
1833: A
1834: B
1835: A
1836: A
1837: C
1838: A
1839: D
1840: B