Questões de Português - Regência para Concurso

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Q2269298 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Por que tantos adultos tomam remédio para tratar TDAH?



Apesar do aumento da consciência em relação ao TDAH nas últimas duas décadas, a realidade é que muitas pessoas, especialmente mulheres e indivíduos de grupos étnicos minoritários, não recebem diagnóstico de TDAH durante a infância.

Ao contrário da depressão ou ansiedade, diagnosticar o TDAH em fase adulta é uma tarefa complexa. O processo de diagnóstico, seja em crianças ou não, requer, em primeiro lugar, a identificação de traços que se assemelham ao TDAH. Esses traços precisam ser graves e persistentes o suficiente para impactar negativamente a capacidade de a pessoa ter uma vida saudável e funcional.

Um indivíduo comum pode apresentar alguns sintomas que lembram o TDAH, o que torna desafiador distinguir entre características semelhantes ao TDAH - como esquecer chaves, manter uma mesa desorganizada ou ter a mente vagando durante tarefas monótonas - e um transtorno médico que requer diagnóstico.

Uma vez que não existe um teste objetivo para diagnosticar o TDAH, os médicos frequentemente realizam entrevistas estruturadas com os pacientes, coletam informações de familiares por meio de escalas de avaliação e analisam registros clínicos para chegar a um diagnóstico preciso.

Os desafios no diagnóstico também são notados por profissionais de saúde mental, incluindo psiquiatras, devido às semelhanças do TDAH com outras condições. Curiosamente, a dificuldade de concentração é o segundo sintoma mais comum em todos os distúrbios psiquiátricos.

A complexidade é ainda maior porque o TDAH é um fator de risco para várias condições com as quais compartilha características. Por exemplo, a constante exposição a feedbacks negativos pode levar adultos com TDAH a desenvolverem sintomas secundários de depressão e ansiedade.

O diagnóstico preciso exige um profissional de saúde habilidoso e bem treinado, disposto a investir o tempo necessário para coletar minuciosamente o histórico do paciente. Considerando as circunstâncias da pandemia, embora haja alguns fatores evidentes, ainda não está claro o quanto eles têm contribuído para o aumento nas prescrições de estimulantes.

No ano de 2021, os EUA ainda estavam no ápice da pandemia. As pessoas enfrentavam perdas de emprego, desafios financeiros e as complexidades do trabalho remoto, enquanto equilibravam responsabilidades como a educação online de seus filhos. Insegurança e incerteza eram sentimentos generalizados, com muitas famílias lamentando a perda de entes queridos.

A pandemia impactou a todos, mas as evidências sugerem que as mulheres foram afetadas de maneira mais intensa. Isso possivelmente levou a um aumento proporcional na busca por tratamentos estimulantes para auxiliar na adaptação às exigências do cotidiano.

Adicionalmente, com restrições em espaços recreativos presenciais, as pessoas passaram a investir mais tempo nas plataformas digitais. Em 2021, o conceito de "neurodiversidade" ganhou força nas discussões online sobre justiça social. Esse termo, que não possui conotação médica, aborda a vasta gama de processos cerebrais que diferem do padrão convencional.

Na mesma época, a hashtag #ADHD se tornou uma tendência relevante no TikTok, com relatos divertidos sobre perdas de objetos, procrastinação e características do TDAH. Entretanto, mesmo com a proliferação de conteúdo online relacionado ao TDAH, uma pesquisa conduzida no Canadá classificou os vídeos do TikTok com a hashtag #ADHD em categorias baseadas em precisão e utilidade. O achado foi notável: a maioria dos vídeos era imprecisa. Somente 21% das postagens ofereciam informações corretas e úteis.

Dessa forma, em meio à comunidade online em crescimento, muitas pessoas recentemente diagnosticadas com TDAH não estão, de fato, sofrendo desta condição. Pesquisas mostram que outros confundiram TDAH com transtornos surpreendentemente comuns, como leves problemas de atenção que não atingem o nível de gravidade para serem considerados TDAH.



https://www.bbc.com/portuguese/articles/c3g8d5pj08go. Adaptado.

O processo de diagnóstico, seja em crianças ou não, 'requer', em primeiro lugar, a identificação de traços que se assemelham ao TDAH.

Em relação ao verbo destacado, é CORRETO afirmar que, nesta frase, trata-se de verbo:
Alternativas
Q2267482 Português
Pode-se observar uma regência verbal inadequada, segundo a norma padrão da língua portuguesa, na seguinte frase: 
Alternativas
Q2264542 Português
Assinale o enunciado que não apresenta nenhum erro de regência nominal ou verbal.
Alternativas
Q2264326 Português
APP de namoro é só para jovem?


     Existe a crença de que os idosos têm a tendência de se isolar e de resistir a novidades – sejam avanços tecnológicos, fazer amizades ou viver relações amorosas. Para especialistas, essa visão é ultrapassada. A sociedade envelhece e está cada vez mais conectada, especialmente após a pandemia. Segundo a Confederação Nacional dos Lojistas (CNDL/SPC Brasil), 68% dos idosos acessavam a internet em 2018 e, em 2021, o índice subiu para 97%.
     As redes sociais se tornaram ferramentas muito usadas para lidar com a solidão – e com os idosos não é diferente. Eles também estão se adaptando às transformações, inclusive por meio de aplicativos de relacionamento, o que é positivo para a saúde mental e o bem-estar.
     É o caso de Ivone, 82 anos, que tem três filhos, seis netos e um bisneto. Em 2019, ela começou a usar apps de namoro. “Decidi entrar no Tinder, que me abriu as portas novamente. Conheci pessoas, fiz amigos, tive um namoro muito bom de um ano.
     Ivone acredita que ainda há estigmas sobre relacionamentos na terceira idade, mas não se deixa afetar por isso. “As pessoas dizem que quem tem mais idade não pode isso e aquilo. Não é verdade. Posso tudo, sou feliz, a gente tem de ser feliz. Meu sentimento é o mesmo de quando tinha 40 anos, não tem diferença”, conta.
     Segundo a socióloga Silvana Maria Bitencourt, professora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), a sociedade não quer falar sobre envelhecimento porque remete à ideia de morte. “A gente se prepara para viver e não para envelhecer. Nos preocupamos muito com a aparência. A sociedade precisa entender que as pessoas mais velhas querem ser felizes. Quando a pessoa vai atrás de um relacionamento na terceira idade, é porque ela se aceita e aceita os outros. Ela está buscando a felicidade”, destaca.

(Sofia Lungui. https://www.estadao.com.br/saude/app-de-namoro-e-so- -para-jovem-eles-tambem-buscam-o-match-depois-dos-60-continuo- -beijando/?utm_source=estadao:mail Adaptado)
Considere as passagens do texto.

•  Existe a crença de que os idosos têm a tendência de se isolar e de resistir a novidades... (1º parágrafo) •  ... a sociedade não quer falar sobre envelhecimento porque remete à ideia de morte. (último parágrafo)

Assinale a alternativa em que os trechos destacados estão reescritos respeitando a norma-padrão de regência e o emprego do sinal indicativo de crase.
Alternativas
Q2263336 Português
 A crase é usada no trecho: O culpado, disseram, cedera à monomania do assassínio e do roubo porque o verbo ceder exige a preposição a (transitivo indireto). Assinale a alternativa em que a regra de uso da crase NÃO corresponda à regência verbal. 
Alternativas
Respostas
456: D
457: A
458: E
459: D
460: C