Questões de Concurso Sobre significação contextual de palavras e expressões. sinônimos e antônimos. em português

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Q1930589 Português
Texto 2 para a questão.

Por
Redação
Data de Publicação
27/04/2020
Editorial
Notícias

Como sou um otimista incorrigível —embora os fatos, muitas vezes, me desmintam—, creio que, após a pandemia, nossa sociedade em particular e o mundo em geral irão emergir mais conscientes da nossa fragilidade. E isso nos encaminhará para um tipo de sociedade mais solidária, respeitosa e cidadã.
O ser humano, quando em contato com o perigo, volta-se para seu interior e, ensimesmado, passa a refletir o quanto o outro lhe é importante e tem valor; e, nesse sentido, o quanto a alteridade precisa ser preservada. Passado o perigo, refazemos nossos laços e buscamos nos aproximar daqueles que se distanciaram, seja por questões físicas, seja por questões, digamos, ideológicas.

Paulo Martins
Professor livre-docente de letras clássicas e vice-diretor da FFLCH-USP
(Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - Universidade de São Paulo); autor de 'Imagem e Poder' (Edusp), entre outros

Disponível em: https://www.fflch.usp.br/2196. Acesso em 09 de maio de 2022.
Em qual alternativa o termo sublinhado NÃO tem o mesmo significado do termo que se encontra em parênteses?
Alternativas
Q1930260 Português
A arte

A arte acompanha o ser humano desde sempre. Defini-la, contudo, é tarefa difícil. Sobre ela não existe um conceito universalmente pacífico. Os clássicos buscavam entendê-la. Aristóteles a conceitua como disposição permanente para produzir coisas de um modo racional. Platão, por sua vez, como capacidade de fazer algo por meio da inteligência, através de um aprendizado. A arte para ele tem na capacidade criadora do ser humano seu sentido geral.

O Renascimento proporcionou mudança na mentalidade conceitual da arte ao separá-la dos ofícios e das ciências. À época a poesia, por exemplo, passou a ser considerada arte ao invés de um tipo de filosofia ou mesmo profecia. A partir daí nota-se inclusive uma melhora na percepção e na situação social do artista, pois os nobres e os ricos europeus aguçaram seus interesses pela beleza. A arte consagra-se como um objeto de consumo estético da nobreza e das altas classes sociais.

O romantismo culminou no século 19 com a ideia de que a arte surge espontaneamente do indivíduo, pois a obra artística emerge do interior do artista e de sua própria linguagem natural. Valoriza-se a sensibilidade e a fantasia. Arthur Schopenhauer afirmou que a arte é uma via de escape do estado de infelicidade do próprio homem, já que a arte é a reconciliação entre a vontade e a consciência, entre o objeto e o sujeito, alcançando um estado de contemplação, de felicidade. Finalmente, a arte fala o idioma da intuição, não o da reflexão. É ela uma forma de liberar-se da vontade, de ir além do eu.

O esteticismo de finais do século 19 é uma reação ao materialismo advindo com a Revolução Industrial. Charles Baudelaire aponta vir a beleza da paixão e, como cada indivíduo tem sua própria paixão, também tem seu próprio conceito de beleza. Para ele o artista é o herói da modernidade, cuja qualidade principal é a melancolia, que é o anseio pela beleza ideal.

No Brasil, entre 11 e 18 de fevereiro de 1922, artistas propuseram uma nova visão de arte à luz de uma estética inovadora inspirada na vanguarda europeia, evento esse que, embora nascido em São Paulo, ficou nacionalmente conhecido como a Semana da Arte Moderna: uma manifestação artística cultural que reuniu apresentações de danças, esculturas, músicas, poesias e recitais. Uma ação que impactou e transformou a arte modernista brasileira. Tratou-se, não há dúvidas, de uma emancipação estética patrocinada por artistas, escritores, músicos e pintores.

Se para São Tomás de Aquino a arte é o reto ordenamento da razão, para Pablo Picasso, a arte é a mentira que nos ajuda a ver a verdade. Ambos estarão certos. Quiçá, por isso, se aceita o conceito de arte englobar todas as criações realizadas pelo ser humano para expressar sua visão mais sensível acerca do mundo, seja real ou imaginário. Através da arte o ser humano expressa ideias, emoções, percepções e sensações. Em consequência, a arte liberta e emancipa.

A arte engloba arquitetura, cinema, dança, desenho, escultura, fotografia, literatura, música, pintura, poesia. Hoje em dia, em pleno século 21, até mesmo a televisão, a moda, a publicidade e os videojogos são por muitos considerados como manifestações artísticas. Segundo René Huyghe, a arte e o homem são indissociáveis. Não há arte sem homem, muito menos homem sem arte. O ser isolado ou a civilização que não chega à arte estão ameaçados por uma secreta asfixia espiritual, por uma turbação moral. Para a Unesco, a arte é chave para formar gerações capazes de reinventar o mundo herdado. Ela reforça a vitalidade das identidades culturais e promove a relação com outras comunidades.

A arte é a capacidade humana de criação. É a expressão ou aplicação de habilidades criativas e a imaginação para criar obras que são apreciadas principalmente por sua beleza, intelecto ou poder emocional. Seus resultados são obtidos por distintos meios. A arte de cozinhar, de pintar quadros, de grafitar, as artes plásticas, a arte de compor (poemas e partituras musicais), a gravura, a impressão de livros e, até mesmo, atrelados a um conceito mais severo, meios hoje em dia causadores de grande repulsa social, como a caça e a guerra, podem ser considerados como arte. O ser humano e a arte estão rigorosamente conectados. A arte liberta. E, atualmente, a arte de viver cada vez mais se faz indispensável para a emancipação humana.

Renato Zerbini Ribeiro Leão. Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/opini ao/2020/01/26/internas_opiniao,823467/artigo-aarte.shtml (Adaptado)
Analisando as estruturas linguísticas do texto, a passagem destacada no excerto “Platão, por sua vez, como capacidade de fazer algo por meio da inteligência, através de um aprendizado.” (1º parágrafo) assume um valor semântico de: 
Alternativas
Q1930108 Português
Considere atentamente a crônica a seguir, escrita por Rachel de Queiroz, para responder a próxima questão.

“Mais um filme italiano que conquista o coração da plateia brasileira, esse despretensioso e lírico ‘Viver em paz’. A história da aldeia humilde, agasalhada num pico de morro, sem eletricidade, sem progresso, sem automóveis, que só pedia aos outros o direito de continuar vivendo na sua calma secular e na sua secular pobreza. Viver em paz: talvez seja esse o mais belo título que possa hoje ocorrer a quem batiza uma obra de arte. No meio da guerra, do medo e da miséria, viver em paz. No meio da discórdia, do desentendimento e da fraude, viver em paz. Outras idades sonharam glória, técnica e riqueza; conforto, poder, ciência. Mas a nossa idade apenas sonha com paz. Dentro dos apartamentos minúsculos da grande cidade, o direito de acordar cedo, tomar sua condução, procurar o seu trabalho e dar conta dele, e ao fim do dia voltar sossegadamente para casa, a fim de comer e repousar: isso é paz. No campo, plantar sua raiz de mandioca, colhê-la, transformá-la em farinha; ver nascer o cordeiro, e depois vê- -lo crescer, curá-lo de doenças, tosquiá-lo da sua lã e vender essa lã; possuir alguns palmos de terra a que chame sua, e a ela escravizar-se, ou deixá-la folgar e folgar com a terra, não lhe pedindo mais que o abrigo e a água: e assim viver em paz. Direito de nascer, direito de ser menino, de ficar homem, e amar e gerar filhos, direito de morrer no meio dos filhos e netos, com os cabelos brancos e a pele engelhada, aceitando o fim, porque é chegada realmente a hora do fim; morrer na obscuridade e na pobreza ― mas morrer como viveu: em paz. Este o sonho do mundo de hoje. Dão-lhe tudo: máquinas como nunca houve, progresso jamais sonhado, oportunidades de glória que fariam empalidecer de inveja qualquer herói de Homero; riqueza, poder, mulheres, lutas políticas, ciência, arte, tudo está ao seu alcance, é só estender a mão. Porém os moços não pensam mais em glória nem em heroísmos; o que desejam é fugir do sangue derramado, o que querem é dar um princípio e um fim humanos a suas vidas mutiladas”.
(Viver em paz, por Rachel de Queiroz, com adaptações).
No trecho “com os cabelos brancos e a pele engelhada”, marque a alternativa que indica um possível sinônimo de “engelhada”.
Alternativas
Q1928808 Português

Use o parágrafo, abaixo, para responder à questão.


No que se refere aos estudos sobre o conceito de campo, Michel Paty observa que o fato de Einstein não compartilhar de uma "visão eletromagnética do mundo" pode ter sido importante para a crítica que vai operar na construção da teoria da relatividade. Na verdade, Einstein considerava que tanto a teoria eletromagnética quanto a mecânica clássica não eram absolutas e definitivas. A conclusão de Paty é clara: "a insatisfação com referência à teoria eletromagnética de então foi o ponto de partida do raciocínio de Einstein". Gostaríamos, no entanto, de nossa parte, de observar que na medida em que as equações exprimissem domínios bem estabelecidos de fenômenos da natureza, elas seriam um ponto de partida sólido para as futuras reformulações teóricas, como Einstein deixa claro em suas Notas autobiográficas em relação à transição da mecânica newtoniana à relatividade geral.


Fonte adaptada:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678- 31662005000400013#:~:text=No%20que%20se%20refere%20aos,constru%C 3%A7%C3%A3o%20da%20teoria%20da%20relatividade

A expressão “No que se refere a” assume sentido e estrutura equivalente a:
Alternativas
Q1928806 Português

Use o texto para responder à questão.

Vieses Ideológicos O vocábulo ideologia é um dos mais complexos em ciências sociais. Foi criado e apresentado por Destutt de Tracy em seu livro Eléments d’Idéologie, publicado em 1801. Tracy tinha a pretensão de elaborar uma ciência da gênese das ideias. Porém, no decorrer do tempo, o vocábulo adquiriu significados os mais diversos, particularmente, no contexto do pensamento sociológico. Aparece na literatura como expressão das ideias de uma época ou como o conjunto da elaboração teórica dos pensadores de um dado período histórico (Augusto Comte); como preconceitos ou pré-noções subjetivas (Emile Durkeim); como expressão de sistemas de crenças (Vilfredo Pareto) ou como falsa consciência das condições materiais de existência e de domínio entre as classes sociais (Karl Marx). Além desses significados, o conceito também adquiriu o sentido de representação da sociedade, base de orientação de programas políticos e, não raras as vezes, é tomado como sinônimo de cosmovisão (visão de mundo). O debate em torno do conceito, portanto, não é trivial. Ao mencionarmos a expressão vieses ideológicos, pressupomos a ideologia como uma forma de justificação de valores, que pode fundamentar não só posições sociais, mas, sobretudo, discursos. Nesse caso, a ideia reporta-se a outra – à impossibilidade da plena neutralidade -, condição que cabe inclusive ao discurso científico.

Fonte:

https://repositorio.enap.gov.br/bitstream/1/2260/1/1.%20Apostila%20- %20M%C3%B3dulo%201%20- %20Administra%C3%A7%C3%A3o%20P%C3%BAblica.pdf 

No relato textual, lê-se que o termo ideologia “é tomado como sinônimo de cosmovisão”, logo, é correto afirmar que o termo é tomado como:
Alternativas
Q1928451 Português
O pensamento abaixo que mostra a presença de palavras sublinhadas de sentido oposto, é:
Alternativas
Q1928247 Português
Leia atentamente o texto a seguir, escrito por Paulo Mendes Campos, para responder as próximas questões. 

“Homem perfeitamente infeliz tem saúde de ferro; seus males físicos são apenas dois: dor de cabeça (não toma comprimido porque ataca o coração) e azia (não toma bicarbonato porque vicia o organismo). Banho frio por princípio, mesmo no inverno, e meia hora de ginástica diária. O homem perfeitamente infeliz julga-se ameaçado: ao norte, pela queda do cabelo; ao sul, pela desvalorização da moeda; a leste, pelo acúmulo de matéria graxa; a oeste, pela depravação dos costumes. Não empresta dinheiro; não deve nada a ninguém; toma notas minuciosas de todas as suas despesas; nunca pagou nada para os outros; e tem manifesto orgulho disso tudo. Iniciar oração com o pronome oblíquo é para ele um crime contra o idioma pátrio, embora seja esta toda a sua ciência a respeito de gramática. A força de vontade do homem perfeitamente infeliz é tremenda: deixou de fumar há onze anos, três meses, cinco dias. Racista, embora só o confesse aos mais íntimos; admite vagamente todas as religiões; não pratica nenhum culto, mas considera o catolicismo um freio. Acha-se (e infelizmente é verdade) insubstituível em seu trabalho; sem ele, o escritório não anda. Ver televisão é o seu recreio mental mais importante; resolver problemas de palavras cruzadas desenvolve o raciocínio e enriquece o vocabulário – uma de suas teses preferidas. O homem perfeitamente infeliz sabe o que é enfiteuse e pignoratício. O homem perfeitamente infeliz ama os seus de um amor incômodo ou francamente insuportável. Sua glória é poder afirmar, diante de alguém em desgraça: ‘Bem que eu te avisei!’. E o mal profundo do homem perfeitamente infeliz é julgar-se um homem perfeitamente feliz”. (A arte de ser infeliz, por Paulo Mendes Campos, com adaptações).
Na oração “Ver televisão é o seu recreio mental mais importante”, o termo “recreio” carrega o sentido de:
Alternativas
Q1928245 Português
Leia atentamente o texto a seguir, escrito por Paulo Mendes Campos, para responder as próximas questões. 

“Homem perfeitamente infeliz tem saúde de ferro; seus males físicos são apenas dois: dor de cabeça (não toma comprimido porque ataca o coração) e azia (não toma bicarbonato porque vicia o organismo). Banho frio por princípio, mesmo no inverno, e meia hora de ginástica diária. O homem perfeitamente infeliz julga-se ameaçado: ao norte, pela queda do cabelo; ao sul, pela desvalorização da moeda; a leste, pelo acúmulo de matéria graxa; a oeste, pela depravação dos costumes. Não empresta dinheiro; não deve nada a ninguém; toma notas minuciosas de todas as suas despesas; nunca pagou nada para os outros; e tem manifesto orgulho disso tudo. Iniciar oração com o pronome oblíquo é para ele um crime contra o idioma pátrio, embora seja esta toda a sua ciência a respeito de gramática. A força de vontade do homem perfeitamente infeliz é tremenda: deixou de fumar há onze anos, três meses, cinco dias. Racista, embora só o confesse aos mais íntimos; admite vagamente todas as religiões; não pratica nenhum culto, mas considera o catolicismo um freio. Acha-se (e infelizmente é verdade) insubstituível em seu trabalho; sem ele, o escritório não anda. Ver televisão é o seu recreio mental mais importante; resolver problemas de palavras cruzadas desenvolve o raciocínio e enriquece o vocabulário – uma de suas teses preferidas. O homem perfeitamente infeliz sabe o que é enfiteuse e pignoratício. O homem perfeitamente infeliz ama os seus de um amor incômodo ou francamente insuportável. Sua glória é poder afirmar, diante de alguém em desgraça: ‘Bem que eu te avisei!’. E o mal profundo do homem perfeitamente infeliz é julgar-se um homem perfeitamente feliz”. (A arte de ser infeliz, por Paulo Mendes Campos, com adaptações).
Em dado momento do texto, o seu autor afirma que “a força de vontade do homem perfeitamente infeliz é tremenda”. Marque a alternativa que NÃO indica um possível sinônimo de “tremenda”. 
Alternativas
Q1928218 Português
Texto 01- Meu testamento

    Um dia um médico determinará que meu cérebro, em um processo inexorável, parou de funcionar e que, de maneira essencial, minha vida parou. Quando isso acontecer, não tente introduzir vida artificial em meu corpo usando uma sofisticada e complexa máquina.
    Em vez disso, dê minha visão ao homem que nunca viu o nascer do sol, o rosto de um bebê ou o amor nos olhos da pessoa amada. Dê meu coração a uma pessoa cujo próprio coração não causou nada além de intermináveis dias de dor. Dê meus rins a quem depende de uma máquina para existir de semana em semana. Pegue meu sangue, meus ossos, todos os músculos e nervos do meu corpo e encontre uma maneira de fazer uma criança aleijada andar.
Explore cada canto do meu cérebro. Pegue minhas células, se necessário, e deixe-as crescer para que, um dia, um menino mudo possa gritar quando seu time marcar um gol e uma garota surda ouvir o som da chuva contra sua janela.
   Queime o que resta de mim e espalhe as cinzas aos ventos para ajudar as flores a crescer.
  Se você realmente quer enterrar alguma coisa, que sejam minhas falhas, minhas fraquezas e todo preconceito contra meu semelhante.
     Devolva meus pecados a quem os inventou. Entregue minha alma a Deus.
   Se você quiser se lembrar de mim, faça-o com uma ação ou palavra amável para alguém que precisa de você. Se você fizer tudo o que eu pedi, viverei para sempre”.

(Adaptado do texto “Para lembrar de mim” (To remembre me) Robert
N. Test. disponível em https://thingsthatmadeanimpression.wordpress.
com/2013/02/02/ to-remember-me-by-robert-n-test/)
Observe esse fragmento e assinale a alternativa que traz o antônimo para a palavra destacada entre aspas duplas: ‘Um dia um médico determinará que meu cérebro, em um processo “inexorável”, parou de funcionar.’
Alternativas
Q1928217 Português
Texto 01- Meu testamento

    Um dia um médico determinará que meu cérebro, em um processo inexorável, parou de funcionar e que, de maneira essencial, minha vida parou. Quando isso acontecer, não tente introduzir vida artificial em meu corpo usando uma sofisticada e complexa máquina.
    Em vez disso, dê minha visão ao homem que nunca viu o nascer do sol, o rosto de um bebê ou o amor nos olhos da pessoa amada. Dê meu coração a uma pessoa cujo próprio coração não causou nada além de intermináveis dias de dor. Dê meus rins a quem depende de uma máquina para existir de semana em semana. Pegue meu sangue, meus ossos, todos os músculos e nervos do meu corpo e encontre uma maneira de fazer uma criança aleijada andar.
Explore cada canto do meu cérebro. Pegue minhas células, se necessário, e deixe-as crescer para que, um dia, um menino mudo possa gritar quando seu time marcar um gol e uma garota surda ouvir o som da chuva contra sua janela.
   Queime o que resta de mim e espalhe as cinzas aos ventos para ajudar as flores a crescer.
  Se você realmente quer enterrar alguma coisa, que sejam minhas falhas, minhas fraquezas e todo preconceito contra meu semelhante.
     Devolva meus pecados a quem os inventou. Entregue minha alma a Deus.
   Se você quiser se lembrar de mim, faça-o com uma ação ou palavra amável para alguém que precisa de você. Se você fizer tudo o que eu pedi, viverei para sempre”.

(Adaptado do texto “Para lembrar de mim” (To remembre me) Robert
N. Test. disponível em https://thingsthatmadeanimpression.wordpress.
com/2013/02/02/ to-remember-me-by-robert-n-test/)
Leia o fragmento do texto e aponte para a expressão que seja sinônima à marcada entre aspas duplas.
“Em vez disso”, dê minha visão ao homem que nunca viu o nascer do sol, o rosto de um bebê ou o amor nos olhos da pessoa amada.
“Em vez disso” é sinônimo de:
I. “No lugar disso”
II. “Invés que”
III. “Igual a isso”


Estão corretas as afirmativas:
Alternativas
Q1928188 Português

Texto 01- Dia das Mães: pouca reivindicação e muito consumismo.

A data perdeu sua origem reivindicativa para se tornar um negócio com grande carga sentimental. (David Bernal)


   Um colar feito com macarrões coloridos, uma moldura enfeitada com pregadores de roupa ou um cinzeiro com migalhas de pão. Quando éramos pequenos fazer o presente do Dia das Mães era todo um acontecimento. O importante não era o valor material, mas o amor e o entusiasmo com que fazíamos na escola. Depois, quando crescemos, puxamos o cartão de crédito, enviamos flores, ligamos com um “amo você” ou – se a distância permite – um almoço com um aperto de mão.
    Ao contrário do Dia dos Pais ou do Dia dos Namorados, datas um pouco controversas, todo mundo comemora o Dia das Mães. O que poucos sabem é __________ (I- o porquê / o por quê) de ele ser comemorado, já que sobre essa data existem algumas falsas crenças.
   O primeiro erro que as pessoas cometem é pensar que o planeta inteiro comemora no mesmo dia. Países tão diversos quanto Espanha, Romênia, Lituânia, África do Sul e Hungria comemoram no primeiro domingo de maio. Mas outros, como Estados Unidos, China, Cuba, Nova Zelândia e Brasil, no segundo. Do outro lado estão a Argentina e a Bielorrússia, que só homenageiam as mães em outubro.
   O segundo mito é a crença de que se trata de uma celebração religiosa. A Igreja comemora em 8 de dezembro, coincidindo com a festa da Imaculada Conceição. E na Espanha, por exemplo, foi assim até que em 1965 __________ (II- houveram / houve) mudança.
   Os primeiros sinais desta festa são encontrados na Antiguidade. No Egito todos os anos era celebrada a deusa Ísis, mãe de todos os faraós, e na Grécia clássica o mesmo era feito com Rea, mãe dos deuses Júpiter, Netuno e Plutão. Os romanos herdaram essa tradição e na primavera reverenciavam por três dias a deusa Cibele em um festival chamado Hilária.
   Mas para encontrar sua verdadeira origem, devemos voltar ao século XVII na Inglaterra, __________ (III- aonde/ onde) um evento chamado Domingo das Mães que começou com a oferta de flores das crianças para suas mães na saída da Missa, acabou como um dia de folga no trabalho.
   Em 1870, nos EUA, a poeta e ativista Julia Ward Howe escreveu a Proclamação do Dia das Mães. “Levantem-se, mulheres de hoje!”, exclamou. Embora a verdadeira mãe dessa festa, como a conhecemos hoje, foi Anna Reeves Jarvis, uma dona de casa que em 12 de maio de 1907 organizou um Dia das Mães para comemorar a morte da sua, ocorrida dois anos antes, e reconhecer seu inestimável trabalho. Mas não só isso: começou uma campanha para que o resto do país também __________ (IV- comemora-se/ comemorasse). E funcionou, pois, em 1914, o presidente Woodrow Wilson definiu a data no segundo domingo de maio. A ideia se espalhou para o resto do mundo. Até hoje.
   Com esta origem tão difusa e dispersa não é de estranhar que seu caráter reivindicativo tenha se perdido ao longo do caminho para se tornar uma (outra) desculpa para que os comércios vendam.


[Texto adaptado de BERNAL, David. Jornal El País (Brasil). Disponível em https://brasil.elpais.com/brasil/2016/05/01/estilo/1462053874_986350.htm]

Leia o excerto e assinale o antônimo da palavra destacada entre aspas duplas, ‘(...) foi Anna Reeves Jarvis, uma dona de casa que em 12 de maio de 1907 organizou um Dia das Mães para comemorar a morte da sua, ocorrida dois anos antes, e reconhecer seu “inestimável” trabalho’.
Alternativas
Q1927703 Português

Texto para o item.



Internet:<www.gazetadopovo.com.br>(com adaptações).

Em relação à ortografia e ao significado das palavras no texto, julgue o item.


Na linha 14, a palavra “evidência” poderia ser substituída, sem alteração do sentido do texto, por dúvida.

Alternativas
Q1927701 Português

Texto para o item.



Internet:<www.gazetadopovo.com.br>(com adaptações).

Em relação à ortografia e ao significado das palavras no texto, julgue o item.


A palavra “doenças” (linha 2) é sinônima de enfermidades.

Alternativas
Q1927162 Português
A frase abaixo que contém o maior número de vocábulos do campo semântico da Economia é:
Alternativas
Q1926785 Português
O termo “jângal”, que intitula o poema de Ricardo Aleixo, consiste na transcrição da palavra inglesa jungle, que significa floresta, selva. 
No contexto do poema, a palavra “jângal” apresenta um antônimo, representado pelo termo 
Alternativas
Q1926674 Português

Acerca da correção gramatical e da coerência das substituições propostas para vocábulos e trechos destacados do texto, julgue o item.


“e sim” (linha 28) por mas

Alternativas
Q1926673 Português

Acerca da correção gramatical e da coerência das substituições propostas para vocábulos e trechos destacados do texto, julgue o item.


“antes de tudo” (linha 14) por primeiramente

Alternativas
Q1926672 Português

Acerca da correção gramatical e da coerência das substituições propostas para vocábulos e trechos destacados do texto, julgue o item.


“compreender a” (linha 8) por compreensão da

Alternativas
Q1926671 Português

Acerca da correção gramatical e da coerência das substituições propostas para vocábulos e trechos destacados do texto, julgue o item.


“no comportamento das pessoas” (linha 2) por comportamentais 

Alternativas
Q1926569 Português

Leia com atenção o texto abaixo e responda à questão.


Morcegos imitam zumbido de vespas para afastar predadores


Cientistas afirmam ter descoberto o primeiro caso documentado de mimetismo entre mamíferos e insetos. No mundo animal, cada um desenvolve sua estratégia de sobrevivência. Em muitos casos, uma boa pedida é se disfarçar de uma espécie perigosa ou impalatável para afastar seus predadores.

(Disponível Em: http://super.abril.com.br/ciencia/. Acesso em: 22/05/22)


Os termos: “mimetismo”, “estratégia” e “impalatável”, destacados do texto, podem ser substituídos, respectivamente, sem perda de significação apropriada para o contexto, por qual conjunto de palavras? 

Alternativas
Respostas
4101: D
4102: B
4103: C
4104: A
4105: B
4106: D
4107: E
4108: E
4109: D
4110: A
4111: A
4112: E
4113: C
4114: C
4115: B
4116: C
4117: C
4118: C
4119: C
4120: D